SGT GUERRA escreveu:tulio escreveu:Mas Guerra, QUE munição 84? Só se for a do Carl Gustav, pois o AT4 é descartável... Sei que sabes...
Agora, FAL? Ferrolho basculante?? Carregador de 20 tiros??? Se te entendi, ou estás me gozando ou...perdeste de vez as esperanças, calma aí, índio véio, que vou mobilizar o meu lobby e teremos um AN94 made in brazil novinho pra ti...rssssssss
Sério, sobre cadeia logística a gente fala qualquer dia, vou te contar da inveja que os alemães tinham dos russos, na 2.ªGM, dia desses...
Abração
O AT-4 (sabia que ele pode ser regarregado até 3 vezes? Essa é a vantagem de ser pobre, voce aprende a tirar leite de pedra rs rs) para fins de suprimento é considerado como munição, e ele segue a cadeia logistica junto com os diversos tipos de munição do canhão 84 até a companhia.
O que eu quero dizer é que se voce considerar a variedade de munição só no calibre 84, essa ideia de padronizar o calibre do fuzil para melhorar o suprimento perde a logica. Sobre o FAL. Se levarmos em conta a parte tecnica da arma, voce esta certo. Se levarmos em conta os 5 tipos de operações ofensivas, mais as 5 defensivas e todas suas formas de manobras; se levarmos em conta as ações comuns nessas operações (reconhecimentos, segurança etc), mais as operações complementares (junção, interdição etc), mais as operações com caracteristicas especiais (aeromovel, aerotransportada, area edificada ou fortificada etc) e mais os diversos ambientes especiais (montanha, selva etc) é simplesmente impossivel determinar qual o fuzil ideal para o EB. Na maioria dessas situações eu não escolheria o FAL, mas se pergarmos um grupo de combate e colocarmos no terreno mais comum do território nacional, com todo equipamento padrão do EB, dentro de qualquer formação prevista, funcionando como um sistema de armas, eu não vejo porque não usar um fuzil 7,62 com carregador de 20 tiros.
É tudo uma questão de formação. Quem é policial ou trabalha na area de segurança como você tem uma mentalidade totalmente diferente da nossa. Para vocês cada homem funciona como uma unidade independente. Já no EB, a ideia do homem armado com um fuzil, selecionando alvos e controlando seus fogos em tese não existe.
Bom, Guerra, primeiro quero pedir desculpas pela demora em deixar mais clara minha visão deste teu post. Li muito, conversei muto e tenho agora algo para dizer:
![Question :?:](./images/smilies/icon_question.gif)
se a logística não é um fator impeditivo à multiplicidade de calibres, hás de convir comigo que o EB poderia muito bem utilizar TRÊS: 7,62 x 39 para ambientes como o da Amazônia - lá não precisa de burst como o do AN94, eis que é brabo usar colete por aquelas bandas; 5,56 x 45 para combates mais próximos, tipo MOUT e 7,62 x 51 para áreas abertas, como o Pampa Gaúcho e também em ações de montanha.. Agora, pergunto-te: qual Exército do mundo usa isso
em dotação normal, eis que há fuzis que têm versões
nos três calibres, invalidando portanto o argumento da complicação do treinamento dos recrutas?
![Idea :idea:](./images/smilies/icon_idea.gif)
Sabes uma das coisas que Guderian mais lamentava sobre o Exército Vermelho em relação ao material? é que os russos ou se deslocavam em tanques ou em caminhões, estes de um único modelo, em geral, o que
simplificava sobremaneira o esforço logístico - palavras dele - ao contrário da infinidade de tipos de VTRs então usadas pela Wehrmacht.
PS.: aí, Guerra, este não tem o intuito de te questionar como Profissional ou como conhecedor de assuntos de Defesa, eis que tua capacidade está mais do que comprovada na matéria, apenas gosto de debater com quem
sabe, assim, não te embrabeças com este índio véio, tá tri?
Abração