Brasil impõe autoridade na Amazonia!!!

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Sargento Barnes
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Brasil impõe autoridade na Amazonia!!!

#1 Mensagem por Sargento Barnes » Sex Set 16, 2005 1:37 pm

Antes de lerem, saibam que a amazonia absorve gases que contribuem para o efeito estufa, todavia isso é lenda porque o que a selva absorve ela devolve mais tarde. O verdadeiro pulmão do mundo são as algas cianofíceas (algas marinhas)

Abraços!!!






Brasil começa a impor autoridade em áreas
onde nunca houve lei (http://www.defesanet.com.br)



No mês passado, as autoridades ambientais do Brasil anunciaram que as queimadas na Amazônia diminuíram. O desflorestamento este ano é a metade do que foi no ano anterior.

Essas notícias mostram que quando o governo brasileiro reúne vontade política para proteger a Amazônia, pode fazê-lo.

Grandes áreas da selva continuam desaparecendo, principalmente incendiadas por agricultores de soja e criadores de gado em busca de terra.

No ano passado houve o pior desflorestamento da Amazônia em uma década. A saúde da Amazônia é uma preocupação global porque a floresta absorve gases do efeito estufa, o que diminui o aquecimento global.

O desmatamento significa que a Amazônia poderia eventualmente tornar-se pequena demais para produzir a chuva de que necessita para sobreviver.

O desflorestamento também é fatal para milhões de agricultores amazônicos que tentam ganhar a vida cultivando pequenas áreas de terra ou coletando produtos silvestres.

Invasores de terra se apossam de propriedades valiosas perto de estradas que serão asfaltadas, queimando aldeias para expulsar os moradores.

Centenas de líderes que tentaram defender os agricultores foram assassinados, e virtualmente nenhum dos assassinos foi preso.

Infelizmente, parte do motivo pelo qual agricultores e pecuaristas derrubaram menos floresta este ano é que os preços da soja e da carne caíram e a moeda brasileira está mais forte. Por isso as exportações são menos rentáveis.

Mas a dedicação do governo em proteger a Amazônia também foi importante. Liderado por Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente que já foi uma pobre coletora de borracha na Amazônia, o Brasil começa a impor sua autoridade em áreas da floresta onde nunca houve lei.

No estado do Pará, em fevereiro, pistoleiros mataram Dorothy Stang, uma missionária americana que trabalhava com os agricultores pobres há 30 anos.

Depois do assassinato, o governo enviou 2 mil tropas federais para a região e anunciou a proibição da extração de madeira em milhões de hectares do território amazônico.

O governo também começou a aplicar suas leis. Está começando a exigir documentação real em alegações de propriedade de terra.

Em junho a polícia prendeu dezenas de membros de um bando de desmatadores ilegais.

Finalmente, por novos sistemas de imagens por satélite, as autoridades brasileiras podem localizar as queimadas enquanto estão ocorrendo, e teoricamente fazer detenções.

O regime da lei ainda é estranho na Amazônia. Mas está se tornando um pouco menos



).




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J.Ricardo
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#2 Mensagem por J.Ricardo » Sex Out 21, 2005 5:16 pm

21/10/2005 - 09h45
Dano na Amazônia é maior que o contabilizado, diz estudo
CLAUDIO ANGELO
da Folha de S.Paulo

O primeiro mapa feito por imagens de satélite do tamanho do estrago causado pela atividade madeireira na Amazônia acaba de ser publicado por um grupo dos EUA e do Brasil. A má notícia é que, se os cientistas estiverem certos, o dano provocado pelo homem à floresta é o dobro do que se contabilizava até agora.

A boa é que o governo brasileiro pode ter à mão, finalmente, um sistema para detectar pressões que até agora eram "invisíveis" aos olhos dos satélites --de novo, se os cientistas estiverem certos.

O estudo, coordenado por Greg Asner, da Universidade Stanford (EUA), revela que a exploração de madeira entre 1999 e 2002 subtraiu de 12 mil a 19,8 mil quilômetros quadrados de cobertura florestal por ano em cinco Estados: Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia e Roraima. Essa cifra é uma espécie de "caixa dois" da devastação, não-contabilizado pelas estatísticas oficiais de desmatamento. Segundo os autores, ela representaria de 60% a 123% do que se desmatou anualmente nesse período.

"Nós mostramos que há uma fonte enorme de perturbação para a qual os cientistas não estavam atentando", disse Asner à Folha.

No entanto, antes mesmo de sair publicado, na edição de hoje da revista científica "Science" (http://www.sciencemag.org), o estudo já provocou reação no Brasil. Duas instituições que até então viviam às turras em torno da interpretação de dados de satélite do desmatamento, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), divulgaram ontem uma nota técnica conjunta apontando "várias inconsistências" no trabalho.

Segundo Carlos Souza Jr., pesquisador do Imazon que desenvolveu uma metodologia própria para detectar via satélite o corte seletivo, o grupo de Asner provavelmente superestimou a área de exploração. Souza Jr. e o grupo do Inpe, liderado por Gilberto Câmara, também dizem acreditar que o estudo da "Science" tenha confundido afloramentos de rocha em reservas indígenas do sul do Pará com a "assinatura" da exploração de madeira nas imagens.

Embora admita que haja incertezas, Asner afirma que a metodologia foi avaliada por um grupo independente e se mostrou sólida.

Visão aguçada

O que o americano fez foi desenvolver um sistema computacional que refina imagens do satélite Landsat, principal fonte de informação sobre desmatamento.

É com base no Landsat que funciona o Prodes, sistema do Inpe que fornece todos os anos a taxa de desmatamento oficial. No biênio 2001-02, por exemplo, a estimativa do Prodes foi de que 23 mil quilômetros quadrados de floresta sumiram na região.

Acontece que o Prodes foi feito para detectar mudanças na cobertura florestal --de mata para pasto, por exemplo. Portanto, não capta a atividade madeireira. Além disso, o sistema é "míope" para impactos em áreas pequenas, como clareiras abertas no mato para empilhar toras.

A tecnologia de processamento de imagens desenvolvida por Asner e batizada de Clas (Sistema Carnegie de Análise de Landsat) usa informações de outros satélites como "óculos" para a miopia do Landsat. Além disso, ela permite ao computador reconhecer as "assinaturas" da exploração de madeira, como marcas de trator.

Cruzando os dados do satélite com levantamentos de campo, o grupo estimou que 27 milhões de metros cúbicos de madeira tenham sido extraídos nos cinco Estados só em 2002 --algo próximo de estimativa anterior do Imazon. "Isso mostra que a avaliação do alto pode ser eficiente", diz José Natalino Silva, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), co-autor do estudo.

Souza Jr. pede calma. "Eles estimaram 50 milhões de metros cúbicos de madeira extraída em 1999. A impressão é que há uma superestimativa. Talvez a exploração de anos anteriores esteja contaminando o resultado." O cientista do Imazon deve publicar em breve no periódico "Remote Sensing of the Environment" um estudo que estima a área da exploração de madeira também usando dados de satélite. Ele não diz quanto, mas afirma que seus resultados indicam uma "devastação oculta" mais modesta.

Outro ponto polêmico é o total de emissões de carbono pela exploração de madeira. Asner e colegas estimam que ela seja de 100 milhões de toneladas ao ano -metade de tudo o que o Brasil emite por queimadas e desflorestamento. "Esse valor se baseia em extrapolações irrealistas", dizem Inpe e Imazon na nota, ressaltando que a extração seletiva, embora emita carbono num primeiro momento, absorve-o depois, quando a floresta se regenera.




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#3 Mensagem por rodrigo » Sex Out 21, 2005 7:54 pm

No estado do Pará, em fevereiro, pistoleiros mataram Dorothy Stang, uma missionária americana que trabalhava com os agricultores pobres há 30 anos.

Depois do assassinato, o governo enviou 2 mil tropas federais para a região e anunciou a proibição da extração de madeira em milhões de hectares do território amazônico.
Palhaçada ilegal. A PF desvendou o crime em 10 dias.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#4 Mensagem por César » Sex Out 21, 2005 11:04 pm

Desvirtuando um pouco o tópico, mas vocês viram a seca que está atingindo o Amazonas?

O Amazonas em seca! :shock: O último lugar do planeta onde eu esperaria encontrar uma estiagem... O mundo está acabando mesmo.

Vocês sabem qual foi o apoio total das Forças Armadas na ajuda dessa crise? Na TV, eu só vi o vôo de alguns Cougar do 4 BAvEx.

Abraços

César




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#5 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Out 23, 2005 2:17 am

Entupiram a Amazônia de helicópteros e C-130. Até os KC-137 participam da brincadeira. Mobilização bastante razoável.

Só como exemplo, na BAAF só havia 1 C-130 em prontidão. Tirando as aeronaves que estavam em manutenção, as outras estavam em operação pelo país. Grande parte lá no Norte.




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#6 Mensagem por Guerra » Qui Out 27, 2005 9:14 pm

César escreveu:Desvirtuando um pouco o tópico, mas vocês viram a seca que está atingindo o Amazonas?

O Amazonas em seca! :shock: O último lugar do planeta onde eu esperaria encontrar uma estiagem... O mundo está acabando mesmo.

Vocês sabem qual foi o apoio total das Forças Armadas na ajuda dessa crise? Na TV, eu só vi o vôo de alguns Cougar do 4 BAvEx.

Abraços

César


Secas na amazonia sao comuns nessa epoca e alguns rios em determinadas regioes simplesmente desaparecem.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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