Qual o Melhor Caça de Ataque na América Latina ?
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The Baaz escreveu:Einsamkeit escreveu:Seve ser algum boi de itu. ou da fazenda da fab.
Se forem vacas da FAB elas devem ser geneticamente modificadas para ao invés de dar leite dar o iogurte direto
É o boi bandido!
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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O melhor caça de ataque da Al, é aquele que estiver em perfeitos condições operacionais, com tripulações bem treinadas e moral elevado,, que em casa de emergencia tenha pronta resposta, que não abortem missoes por defeitos só descobertos depois da decolagem, e não aqueles que são servem para fazer numeros nos parques, parados por falta de manutenção, falta de peças de reposição, como como ocorre EM TODAS AS FA DA AL, EM TODAS,
- rodrigo
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Esse tópico está utópico! Como vamos comparar uma futura modernização nossa com caças que já estão em serviço há muitos anos em outras forças, encontram-se integrados com armamento e táticas, com dezenas de pilotos habilitados??? Só podemos comparar na época em que tivermos o AMX-M, e com os caças que os vizinhos tiverem no momento. Senão fica confuso, seria como dizer que o futuro automóvel movido à hidrogênio é mais econômico do que o carro que usamos hoje.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Lauro Melo
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rodrigo escreveu:Esse tópico está utópico! Como vamos comparar uma futura modernização nossa com caças que já estão em serviço há muitos anos em outras forças, encontram-se integrados com armamento e táticas, com dezenas de pilotos habilitados??? Só podemos comparar na época em que tivermos o AMX-M, e com os caças que os vizinhos tiverem no momento. Senão fica confuso, seria como dizer que o futuro automóvel movido à hidrogênio é mais econômico do que o carro que usamos hoje.
Fala Meu Amigo,
E o verão vem para estes lados de novo ?
Bom a Red Flag é a melhor e mais realista exercício de combate aéreo do mundo.
Os seus resultado são tão "reais" e complexos quanto uma Guerra.
Simplesmente o melhor entre os melhores da USAF.
O site http://www.alide.com.br esta trazendo um ótima reportagem sobre a participação doa AMX na Red Flag 1998 / 3.
Mas a parte 3 deve ser mais ou menos ( bem resumido ) isto ai :
AMX – F-16 AM Belgas – F-16 AM Holandeses – CF-18 Canadá -
Os AMX brasileiros também mostraram sua capacidade nas manobras Red Flag, em Nellis nos EUA. Em agosto de 1998, seis AMX do primeiro lote e 22 pilotos voaram 52 saídas de ataque em 18 missões nas duas últimas semanas da operação. Os AMX atuaram junto com os F-5E Tiger III chilenos, F-16A/B MLU belgas e holandeses, CF-18 canadenses e caça americanos. Singapura participou com os CH-47D Chinooks para CSAR. Os AMX acertaram mais de 75% dos alvos contra uma média de 60% dos outros participantes, penetrando defesas em terra e no ar. Nenhum AMX foi "derrubado" e ainda conseguiram duas vitórias contra os caças inimigos que tentaram intercepta-los a baixa altitude. Os pilotos aprenderam táticas como "dog legs", "action point" e "cross viper" que agora são usadas extensivamente.
São os AMX do 1º Lote, sendo que os do 2º e 3º são mais modernos.
Abraços,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- rodrigo
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Claro!Fala Meu Amigo,
E o verão vem para estes lados de novo ?
Fico muito surpreso e contente com o resultado dos AMX em exercícios, mas temos que aceitar que é uma aeronave subutilizada. Devemos muito ainda à capacidade de nossos pilotos. Mas vou insistir em um ponto crucial: Chile, Argentina, Peru, Venezuela e Equador possuem caças muitos superiores aos nossos. Isso é uma realidade. Concordo com você que temos um conjunto fantástico, principalmente quando somado aos R-99, mas a nossa principal plataforma de combate, F-5Br será um caça extremamente limitado em alcance, carga e velocidade. Esses quesitos são cruciais para um país que tem uma área praticamente igual a todo o resto do continete junto. Isso sem contar que nossos caças teriam que se desdobrar em vários tipos de missões diferentes, como ataque ao solo, ataque anti-navio, reconhecimento, interceptação e apoio cerrado, tudo isso sem nenhum armamento inteligente.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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- Lauro Melo
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rodrigo escreveu:Claro!Fala Meu Amigo,
E o verão vem para estes lados de novo ?
Fico muito surpreso e contente com o resultado dos AMX em exercícios, mas temos que aceitar que é uma aeronave subutilizada. Devemos muito ainda à capacidade de nossos pilotos. Mas vou insistir em um ponto crucial: Chile, Argentina, Peru, Venezuela e Equador possuem caças muitos superiores aos nossos. Isso é uma realidade. Concordo com você que temos um conjunto fantástico, principalmente quando somado aos R-99, mas a nossa principal plataforma de combate, F-5Br será um caça extremamente limitado em alcance, carga e velocidade. Esses quesitos são cruciais para um país que tem uma área praticamente igual a todo o resto do continete junto. Isso sem contar que nossos caças teriam que se desdobrar em vários tipos de missões diferentes, como ataque ao solo, ataque anti-navio, reconhecimento, interceptação e apoio cerrado, tudo isso sem nenhum armamento inteligente.
Valeu então meu amigo.
Estamos aqui.
Minha maior crítica a FAB é o F-X e a falta de armamentos.
Isto eu acho péssimo. Um grande defeito.
Mas veja :
Argentina tem A-4 AR extremamente limitado em alcance, carga e velocidade. Mirage III não conta.
Peru : Mig-29 extremamente limitado em alcance não pode realizar ataque.
Mirage 2000 ( RDM ) : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
Venezuela : F-16 A não esta modernizado nem deve ficar. Pior que o F-5 M.
Mirage 50 : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
Equador : Tem 24 caças ao Todo.
Mirage F-1 : Pior que o F-5 M.
Kfir C-2 e C-7 : Pior que o F-5 M.
Chile : F-5 : extremamente limitado em alcance, carga e velocidade.
E por fim meu amigo para se dar bem na Red Flag é necessário muito mais que bons pilotos.
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- rodrigo
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Sem reabastecimento é o mesmo do F-5. Só que estamos falando de um caça super manobrável, com velocidade e carga superiores ao F-5. Com o F-5 teríamos que comparar o MIG-21!Peru : Mig-29 extremamente limitado em alcance não pode realizar ataque.
Olha o ovo na cloaca da galinha. De acordo com notícias oficiais, o nosso MIRAGE 2000 só daqui a um ano! Pô Lauro, o MIRAGE 2000 é superior em tudo, e o F-5Br ainda é ovo na cloaca!Mirage 2000 ( RDM ) : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
Pior em quê? Só na aviônica. Como não temos armas BVR, o combate é dogfight, e a nossa única vantagem são os pilotos.Venezuela : F-16 A não esta modernizado nem deve ficar. Pior que o F-5 M.
Olha o ovoMirage 50 : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
Todos bons, pergunte aos peruanos.Equador : Tem 24 caças ao Todo
E o F-5Br é diferente? Eles ainda tem a vantagem de defenderem um país 25 vezes menor!Chile : F-5 : extremamente limitado em alcance, carga e velocidade.
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Y seguimos.....
El tema es avión de ataque no...
Las diferencias de carga del A-4 con el AMX son mínimas, las diferencias de alcance son relativas porque ambos tienen sonda REVO, en electrónica el A-4AR es top.
El Mirage 2000P, no es peor en ataque al Mirage 2000C y es mucho mejor que el F-5M
Disculpa, pero en ataque el F-16A sin modernizar es MUCHO mejor que un F-5M, y mientras el F-5M no tenga misiles BVR no supera al F-16 venezolano como caza.
En ataque supera al F-5M (el Mirage 2000C no es de ataque....), en caza no, porque no es un caza.
Y...?, sus aviones son magníficos.
Lo dudo, el radar Cyrano IV es multimodo, supera en todo al F-5M
En ataque son superiores al F-5M, el C-7(C-10) tiene radar Elta 2032 y misiles Python 4....supera al F-5M.
Me imagino que eso no le sucede al F-5M.....
Aquí si que se nota que “tu juguete es mas lindo que el mío....”
Saludos cordiales,
El tema es avión de ataque no...
Argentina tem A-4 AR extremamente limitado em alcance, carga e velocidade. Mirage III não conta.
Las diferencias de carga del A-4 con el AMX son mínimas, las diferencias de alcance son relativas porque ambos tienen sonda REVO, en electrónica el A-4AR es top.
Mirage 2000 ( RDM ) : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
El Mirage 2000P, no es peor en ataque al Mirage 2000C y es mucho mejor que el F-5M
Venezuela : F-16 A não esta modernizado nem deve ficar. Pior que o F-5 M.
Disculpa, pero en ataque el F-16A sin modernizar es MUCHO mejor que un F-5M, y mientras el F-5M no tenga misiles BVR no supera al F-16 venezolano como caza.
Mirage 50 : Pior que os nossos Mirage 2000. Pior que o F-5 M.
En ataque supera al F-5M (el Mirage 2000C no es de ataque....), en caza no, porque no es un caza.
Equador : Tem 24 caças ao Todo.
Y...?, sus aviones son magníficos.
Mirage F-1 : Pior que o F-5 M.
Lo dudo, el radar Cyrano IV es multimodo, supera en todo al F-5M
Kfir C-2 e C-7 : Pior que o F-5 M.
En ataque son superiores al F-5M, el C-7(C-10) tiene radar Elta 2032 y misiles Python 4....supera al F-5M.
Chile : F-5 : extremamente limitado em alcance, carga e velocidade.
Me imagino que eso no le sucede al F-5M.....
Aquí si que se nota que “tu juguete es mas lindo que el mío....”
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Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- eu sou eu
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O AMX é que foi a única aeronave de ataque leve desenvolvida na sua era, dominada por caças multifuncionais de alto desempenho (Mirage 2000, Mig-29, F-16C, etc) ou aeronaves de treinamento adaptadas (BAe Hawk 100/200, principalmente). De maneira grosseira, podemos dizer que a Força Aérea Italiana precisava de um "Mini-Tornado" e a FAB precisava de um "Super-Xavante". Os dois países nadaram contra a maré do uso de caças "multi-missão" e definiram claramente um caça subsônico de ataque "leve
Limitar as missões operacionais do AMX teve a vantagen de evitar o que podemos chamar de requisitos conflitantes.
Outra exigência de aeronaves de caça é de uma baixa carga alar com asas grandes e/ou fuselagem especialmente desenhadas para garantir alta sustentação mesmo em ângulos de ataque extremos (fudamental em dogfights). Porém, o vôo a baixa altura em alta velocidade é um regime de võo sujeito a forte turbulência, quase insuportável para o piloto, adotando-se aeronaves de alta carga alar, menos suscetíveis aos solavancos desse regime de vôo. Já na época em que o AMX era projetado sabia-se que o uso intensivo de sistemas fly-by-wire corrigia esse problema de turbuência em aeronaves de alta carga alar como o Mirage 2000 (um bom caça de ataque de baixo perfil, ao contrário de seu avô, o Mirage III/5). Porém, como forma de reduzir o custo, o AMX utiliza um sistema fly-by-wire mais simples que atua principalmente na empenagem vertical com o objetivo exclusivo de garantir uma plataforma de tiro estável contra alvos de superfície.
Nota-se que a ausência do pós-combustor e a alta carga alar determinou o desenho compacto do AMX que conhecemos hoje. O uso de pós-combustores e baixas cargas alares traria alguns benefícios especialmente na auto-defesa em missões de ataque. Esse benefício, porém, pode não ser tão grande quanto parece e mesmo que esqueçamos o lado do custo, a validade dessa idéia tem limites geralmente esquecidos. Até o F-16, um parâmetro de caça multifulcional capaz de manobrar sob cargas de até 9g, tem seu desempenho degradado com o transporte de cargas externas (tanques alijáveis de combustível, bombas e mísseis). Isso não quer dizer que um F-16 mesmo carregando 4 toneladas de armamento seja um alvo fácil, mas certamente ele fica muito vulnerável a outros caças modernos (ou mesmo de 3ª geração modernizados). Prova disto é que tanto os israelenses como a USAF mostraram cautela em colocar o F-15 escoltando seus F-16 em missão de ataque nos conflitos que participaram.
Outro aspecto interessante do AMX é de que não sendo, a princípio, destinado a missões de ataque de penetração profunda em ambientes bem defendidos (como as missões de supressão de defesas ou anti-aeroportos desempenhadas pelo Tornado IDS) pode se abir mão de um complexo radar pulso-doppler, limitando-se a um pequeno radar de alcance para se evitar obstáculos do terreno e auxiliar no disparo de algumas armas, como canhões e misseis ar-ar infravermelho. Se isso hoje está sendo revisto, naquela época refletia em uma significativa economia. Por outro lado, a falta de preocupação com alto desempenho permitiu uma fuselagem espaçosa capaz de abrigar uma série de aviônicos (câmeras, designadores laser, FLIR, ECM, etc) que de outra maneira ocupariam valiosos pilones de armamento
Se por um lado podemos dizer que o AMX tem um desempenho adequado para a sua missão, não devemos nos esquecer que muitos dos críticos do AMX questionavam a necessidade de uma nova aeronave e argumentavam que outras aeronaves já existentes podiam executar as missões de ataque previstas pelo AMX.
Além de caças multifuncionais de alto desempenho, alguns apontavam a existência de aeronaves mais antigas que com alguma atualização na sua aviônica podiam atender os requisitos por uma fração do custo de uma aeronave nova. Aeronaves como o A-4 Skyhawk, IAI Kfir e Su-22 Fitter - entre outras - estão realmente disponíveis em grandes quantidades juntamente com programas de upgrade para todos os gostos (e bolsos!). Outra opção, fortemente promovida pela BAe Aerospace na forma dos BAe Hawk 100 e 200 oferece aviões novos e com aviônica moderna, porém pequenos e baratos, sendo também capazes de atuarem no treinamento avançado de pilotos para caças de alto desempenho. Nós, brasileiros, costumamos rebater rapidamente essas opções e perdemos a oportunidades de analisar seus fundamentos - por vezes coerentes - e reafirmamos a importância do programa para o desenvolvimento tecnologico do pais, um fata inegavel, apesar do programa ter custado muito cara aos cofres publicos
Se nos restringirmos, porém, apenas ao desempenho operacional das aeronares percebemos que as opções acima são realmente viáveis, com pontos fracos e fortes .
A-4 Skyhawk: tem um desempenho essencialmente idêntico ao do AMX, algo notável por se tratar de um projeto da década de 50. Porém, a projeto antigo do A-4 traz uma série de problemas que não podem ser visualizados nessa tabela - basicamente, no que dizer respeito à aviônica e ao antiquado motor turbojato - exigindo um extensivo upgrade para dotá-lo de eletrônica atualizada (como no caso do A-4R argentino dotados de radares APG-66) ou mesmo de motores mais eficientes (como os A-4 de Cingapura que receberam turbofans F-404). Na época em que foi iniciado o programa AMX, a revitalização de células de A-4 certamente oferecia uma melhor relação custo-benefício que do investir em um avião novo, esquecendo aspectos de desenvolvimento tecnológico para indúsria nacional. Hoje em dia, porém, a maioria dos A-4 não dispõe de vida útil suficiente para tornar essa opção viável.
Hawk 200: o fato de ser um treinador adaptado mostra-se na baixa relação carga útil / alcance. Com pouco combustível interno (1.745kg), torna-se necessário o uso de tanques externos e limita-se a carga útil de armamento. Isso inviabiliza seu uso em missões mais especializadas, como anti-pista ou supressão de defesas - apesar do custo de aquisição ser mais convidativo do que de um AMX. É um avião muito ágil, sendo um adversário respeitável dentro do seu envelope de vôo subsônico, mas essas qualidades certamente desaparecem quando configurado para ataque devido à baixa relação empuxo-peso. A Malásia, por exemplo, adota o Hawk 200 em funções "menos nobres" de ataque e combate aéreo em combinação com seus F-18D e Mig-29N.
F-16 Fighting Falcon: esse caça leve torna-se um peso-pesado na tabela acima, com desempenho superior na maioria dos aspectos. Mesmo o raio de alcance é na prática maior, pois a maior capacidade de carga permite o uso de enormes tanques subalares associados a uma respeitável carga útil de ataque. Porém, assim configurado o F-16 deixa de ser um caça tão ágil e seu uso como aeronave de ataque dá uma segurança mais psicológica do que real! Operando em alcances menores e com carga leve de ataque, por outro lado, o F-16 pode realmente valer por dois e compensar seu maior custo de aquisição, sendo usado em apoio aproximado e superioridade aérea - desde que apoiado por uma rede de vigilância eletrônica e um cuidadoso planejamento de missão. Caso isso não seja possível, veremos "F-16s de ataque" escoltados por "F-16s de interceptação", uma opção pouco eficiente
Analisando friamente cada possivel opção para o AMX podemos entender o desempenho do mesmo no mercado de exportação. Dependendo da situação financeira e estratégia de cada país, a modernização de uma aeronave mais antiga pode ser um paleativo, ou então, o uso de uma aeronave menos capaz libera recursos para aquisição de um número menor de aeronaves de alto desempenho. Ainda, o " apelo multifuncional" dos caças de 4ª geração também pesou fortemente na decisão de muitas forças aéreas frente a um cenário geopolítico incerto para muitos paises.
Hoje, porém, nós vemos que os aparelhos mais antigos (A-4s, A-7, F-5s, Su22s, Su25s) vão atingindo o término de suas vidas úteis tornando um upgrade pouco interessante, enquanto as grandes potencias direcionam seus orçamentos para aernonaves de 5ª geração (Gripen, F-22, Rafale e Eurofighter Typhoon) o que reduzirá o volume de encomendas de aeronaves da geração anterior que competem com o AMX - elevando seu preço e tornando aparente o menor custo de aquisição e operação do AMX. Mesmo o aparecimento de caças F-16, F-18 e Mig-29 de segunda mão parece pouco ameaçador, dando boas perspectivas ao aparelho ítalo-brasileiro.
Para um país na posição do Brasil, o AMX se posiciona como uma aeronave de ataque versátil que deveria desempenhar uma ampla gama de missões, desde apoio aproximado até missões de longo alcance contra objetivos razoavelmente bem defendidos (aeroportos, navios de guerra). Apesar de pequeno, dispõe de espaço interno e carga útil para receber toda a aviônica de apoio necessária para essas missões em qualquer condição atmosférica.
A realidade nos mostra, porém, que as aeronaves das FAB não dispõe nem ao menos de radar, quanto menos de armamento inteligente, casulos de interferência eletrônica ou equipamentos de visão noturna - o que reduz o AMX a um mero carregador de bombas de ferro!
O momento atual coloca a oportunidade de um programa de upgrade com o objetivo de ampliar a capacidade operacional do AMX. A vida útil restante torna esse programa muito interessante.
Limitar as missões operacionais do AMX teve a vantagen de evitar o que podemos chamar de requisitos conflitantes.
Outra exigência de aeronaves de caça é de uma baixa carga alar com asas grandes e/ou fuselagem especialmente desenhadas para garantir alta sustentação mesmo em ângulos de ataque extremos (fudamental em dogfights). Porém, o vôo a baixa altura em alta velocidade é um regime de võo sujeito a forte turbulência, quase insuportável para o piloto, adotando-se aeronaves de alta carga alar, menos suscetíveis aos solavancos desse regime de vôo. Já na época em que o AMX era projetado sabia-se que o uso intensivo de sistemas fly-by-wire corrigia esse problema de turbuência em aeronaves de alta carga alar como o Mirage 2000 (um bom caça de ataque de baixo perfil, ao contrário de seu avô, o Mirage III/5). Porém, como forma de reduzir o custo, o AMX utiliza um sistema fly-by-wire mais simples que atua principalmente na empenagem vertical com o objetivo exclusivo de garantir uma plataforma de tiro estável contra alvos de superfície.
Nota-se que a ausência do pós-combustor e a alta carga alar determinou o desenho compacto do AMX que conhecemos hoje. O uso de pós-combustores e baixas cargas alares traria alguns benefícios especialmente na auto-defesa em missões de ataque. Esse benefício, porém, pode não ser tão grande quanto parece e mesmo que esqueçamos o lado do custo, a validade dessa idéia tem limites geralmente esquecidos. Até o F-16, um parâmetro de caça multifulcional capaz de manobrar sob cargas de até 9g, tem seu desempenho degradado com o transporte de cargas externas (tanques alijáveis de combustível, bombas e mísseis). Isso não quer dizer que um F-16 mesmo carregando 4 toneladas de armamento seja um alvo fácil, mas certamente ele fica muito vulnerável a outros caças modernos (ou mesmo de 3ª geração modernizados). Prova disto é que tanto os israelenses como a USAF mostraram cautela em colocar o F-15 escoltando seus F-16 em missão de ataque nos conflitos que participaram.
Outro aspecto interessante do AMX é de que não sendo, a princípio, destinado a missões de ataque de penetração profunda em ambientes bem defendidos (como as missões de supressão de defesas ou anti-aeroportos desempenhadas pelo Tornado IDS) pode se abir mão de um complexo radar pulso-doppler, limitando-se a um pequeno radar de alcance para se evitar obstáculos do terreno e auxiliar no disparo de algumas armas, como canhões e misseis ar-ar infravermelho. Se isso hoje está sendo revisto, naquela época refletia em uma significativa economia. Por outro lado, a falta de preocupação com alto desempenho permitiu uma fuselagem espaçosa capaz de abrigar uma série de aviônicos (câmeras, designadores laser, FLIR, ECM, etc) que de outra maneira ocupariam valiosos pilones de armamento
Se por um lado podemos dizer que o AMX tem um desempenho adequado para a sua missão, não devemos nos esquecer que muitos dos críticos do AMX questionavam a necessidade de uma nova aeronave e argumentavam que outras aeronaves já existentes podiam executar as missões de ataque previstas pelo AMX.
Além de caças multifuncionais de alto desempenho, alguns apontavam a existência de aeronaves mais antigas que com alguma atualização na sua aviônica podiam atender os requisitos por uma fração do custo de uma aeronave nova. Aeronaves como o A-4 Skyhawk, IAI Kfir e Su-22 Fitter - entre outras - estão realmente disponíveis em grandes quantidades juntamente com programas de upgrade para todos os gostos (e bolsos!). Outra opção, fortemente promovida pela BAe Aerospace na forma dos BAe Hawk 100 e 200 oferece aviões novos e com aviônica moderna, porém pequenos e baratos, sendo também capazes de atuarem no treinamento avançado de pilotos para caças de alto desempenho. Nós, brasileiros, costumamos rebater rapidamente essas opções e perdemos a oportunidades de analisar seus fundamentos - por vezes coerentes - e reafirmamos a importância do programa para o desenvolvimento tecnologico do pais, um fata inegavel, apesar do programa ter custado muito cara aos cofres publicos
Se nos restringirmos, porém, apenas ao desempenho operacional das aeronares percebemos que as opções acima são realmente viáveis, com pontos fracos e fortes .
A-4 Skyhawk: tem um desempenho essencialmente idêntico ao do AMX, algo notável por se tratar de um projeto da década de 50. Porém, a projeto antigo do A-4 traz uma série de problemas que não podem ser visualizados nessa tabela - basicamente, no que dizer respeito à aviônica e ao antiquado motor turbojato - exigindo um extensivo upgrade para dotá-lo de eletrônica atualizada (como no caso do A-4R argentino dotados de radares APG-66) ou mesmo de motores mais eficientes (como os A-4 de Cingapura que receberam turbofans F-404). Na época em que foi iniciado o programa AMX, a revitalização de células de A-4 certamente oferecia uma melhor relação custo-benefício que do investir em um avião novo, esquecendo aspectos de desenvolvimento tecnológico para indúsria nacional. Hoje em dia, porém, a maioria dos A-4 não dispõe de vida útil suficiente para tornar essa opção viável.
Hawk 200: o fato de ser um treinador adaptado mostra-se na baixa relação carga útil / alcance. Com pouco combustível interno (1.745kg), torna-se necessário o uso de tanques externos e limita-se a carga útil de armamento. Isso inviabiliza seu uso em missões mais especializadas, como anti-pista ou supressão de defesas - apesar do custo de aquisição ser mais convidativo do que de um AMX. É um avião muito ágil, sendo um adversário respeitável dentro do seu envelope de vôo subsônico, mas essas qualidades certamente desaparecem quando configurado para ataque devido à baixa relação empuxo-peso. A Malásia, por exemplo, adota o Hawk 200 em funções "menos nobres" de ataque e combate aéreo em combinação com seus F-18D e Mig-29N.
F-16 Fighting Falcon: esse caça leve torna-se um peso-pesado na tabela acima, com desempenho superior na maioria dos aspectos. Mesmo o raio de alcance é na prática maior, pois a maior capacidade de carga permite o uso de enormes tanques subalares associados a uma respeitável carga útil de ataque. Porém, assim configurado o F-16 deixa de ser um caça tão ágil e seu uso como aeronave de ataque dá uma segurança mais psicológica do que real! Operando em alcances menores e com carga leve de ataque, por outro lado, o F-16 pode realmente valer por dois e compensar seu maior custo de aquisição, sendo usado em apoio aproximado e superioridade aérea - desde que apoiado por uma rede de vigilância eletrônica e um cuidadoso planejamento de missão. Caso isso não seja possível, veremos "F-16s de ataque" escoltados por "F-16s de interceptação", uma opção pouco eficiente
Analisando friamente cada possivel opção para o AMX podemos entender o desempenho do mesmo no mercado de exportação. Dependendo da situação financeira e estratégia de cada país, a modernização de uma aeronave mais antiga pode ser um paleativo, ou então, o uso de uma aeronave menos capaz libera recursos para aquisição de um número menor de aeronaves de alto desempenho. Ainda, o " apelo multifuncional" dos caças de 4ª geração também pesou fortemente na decisão de muitas forças aéreas frente a um cenário geopolítico incerto para muitos paises.
Hoje, porém, nós vemos que os aparelhos mais antigos (A-4s, A-7, F-5s, Su22s, Su25s) vão atingindo o término de suas vidas úteis tornando um upgrade pouco interessante, enquanto as grandes potencias direcionam seus orçamentos para aernonaves de 5ª geração (Gripen, F-22, Rafale e Eurofighter Typhoon) o que reduzirá o volume de encomendas de aeronaves da geração anterior que competem com o AMX - elevando seu preço e tornando aparente o menor custo de aquisição e operação do AMX. Mesmo o aparecimento de caças F-16, F-18 e Mig-29 de segunda mão parece pouco ameaçador, dando boas perspectivas ao aparelho ítalo-brasileiro.
Para um país na posição do Brasil, o AMX se posiciona como uma aeronave de ataque versátil que deveria desempenhar uma ampla gama de missões, desde apoio aproximado até missões de longo alcance contra objetivos razoavelmente bem defendidos (aeroportos, navios de guerra). Apesar de pequeno, dispõe de espaço interno e carga útil para receber toda a aviônica de apoio necessária para essas missões em qualquer condição atmosférica.
A realidade nos mostra, porém, que as aeronaves das FAB não dispõe nem ao menos de radar, quanto menos de armamento inteligente, casulos de interferência eletrônica ou equipamentos de visão noturna - o que reduz o AMX a um mero carregador de bombas de ferro!
O momento atual coloca a oportunidade de um programa de upgrade com o objetivo de ampliar a capacidade operacional do AMX. A vida útil restante torna esse programa muito interessante.
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Achei excelente a colocação do eu sou eu
Só gostaria de colocar alguns detalhes.
A produção do AMX já terminou.A Embraer insiste em dizer que os AMX estão em produção para tentar de alguma forma minimizar seu prejuizo, oferecendo-os para exportação para algum interessado, o que até agora não conseguiu.
A construção de aviões sofisticados para missões específicas é propria de forças aéreas de países que realmente necessitam de vetores deste tipo(países em perigo de guerra) ou de países sofisticados.
O Brasil não analisou a viabilidade do mercado ao produzir tal avião ,nem menos a viabilidade do nosso país. Os AMX da FAB tem poucas horas de vôo e já requerem um upgrade para "turbinar" de forma substancial , o que demonstra que o avião já saiu da linha de montagem obsoleto.
No tocante a sustentação do avião, não leva vantagem em comparação aos concorrentes, pois pelas dimensões da asa,ela é tão pequena quanto um A-4 ou Hawk. A capacidade de carga alar tem que ser maior do que o A-4 pois obviamente seu projeto é 25 anos mais novo que o A-4.
Porém duvido muito que o AMX vá ter a masma longevidade e uma carreira tão brilhante como o do A-4 ou mesmo do Hawk, pois é um avião que nasceu errado, e numa época equivocada.
Fazer upgrade no AMX é apenas a opção que a FAB encontrou para não desativar o vetor, pois se pudesse voltar atrás optaria por um outro avião. Se a FAB tivesse optado pelo F-16A na época, certamente estariamos mais bem servidos.
É claro que a industria nacional adquiriu tecnologia em fabricando o AMX, porem o preço que a FAB pagou foi muito alto, e quem saiu ganhando mais nesta história foi a Embraer, e não a FAB
Um abraço
Hélio
Só gostaria de colocar alguns detalhes.
A produção do AMX já terminou.A Embraer insiste em dizer que os AMX estão em produção para tentar de alguma forma minimizar seu prejuizo, oferecendo-os para exportação para algum interessado, o que até agora não conseguiu.
A construção de aviões sofisticados para missões específicas é propria de forças aéreas de países que realmente necessitam de vetores deste tipo(países em perigo de guerra) ou de países sofisticados.
O Brasil não analisou a viabilidade do mercado ao produzir tal avião ,nem menos a viabilidade do nosso país. Os AMX da FAB tem poucas horas de vôo e já requerem um upgrade para "turbinar" de forma substancial , o que demonstra que o avião já saiu da linha de montagem obsoleto.
No tocante a sustentação do avião, não leva vantagem em comparação aos concorrentes, pois pelas dimensões da asa,ela é tão pequena quanto um A-4 ou Hawk. A capacidade de carga alar tem que ser maior do que o A-4 pois obviamente seu projeto é 25 anos mais novo que o A-4.
Porém duvido muito que o AMX vá ter a masma longevidade e uma carreira tão brilhante como o do A-4 ou mesmo do Hawk, pois é um avião que nasceu errado, e numa época equivocada.
Fazer upgrade no AMX é apenas a opção que a FAB encontrou para não desativar o vetor, pois se pudesse voltar atrás optaria por um outro avião. Se a FAB tivesse optado pelo F-16A na época, certamente estariamos mais bem servidos.
É claro que a industria nacional adquiriu tecnologia em fabricando o AMX, porem o preço que a FAB pagou foi muito alto, e quem saiu ganhando mais nesta história foi a Embraer, e não a FAB
Um abraço
Hélio
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Hélio, quando você cita sustentação acho que esta tratando esse item de forma equivocada...
Sustentação é apenas a capacidadedas asas de levantarem carga, as dimensões da asa não atrapalham nesse ponto, o F-14 por exemplo possui uma carga alar maior do que qualquer avião contemporâneo mas mesmo assim possui mais sustentação/peso (é preciso fazer esse relação ja que o F-14 chega a pesar 3 vezes mais que os outros) que os demais, sendo assim mesmo o AMX possuindo uma área alar pequena ele pode possuir uma boa sustentação (não é a maior do mundo mas é alta), a carga alar não tem nada a ver com quando o avião foi projetado, o A-4 podia ter sido projetado com uma carga alar maior mas não foi, o objetivo da carga alar alta é dar estabilidade ao avião e assim ele tera mais precisão no lançamento de bombas burras e qualquer arma não guiada.
O AMX foi desenvolvido na época errada, todos estavam abandonando as bombas burras (menos a FAB...) o que anulava a precisão do AMX, a guerra fria estava no fim, e por isso todos estavam cortando os gastos militares.
Hoje comprar A-4, Su 25, AMX, etc. é mais ou menos assinar um atestado de burro, com a possibilidade de aviões Stealth eles perderam suas vantagens.
Para a FAB a modernização (na verdade uma conclusão de projeto ja que os AMX italinos ja vieram com quase todos os itens que serão instalados) é uma forma barata de manter uma capacidade de ataque por mais alguns anos, daqui a 10 ou 20 anos quando eles estiverem no final da vida util sera preciso substituí-los e a FAB precisa escolher o que quer fazer com o ataque, deixa-lo a segundo plano e comprar aeronaves multi-função, comprar aeronaves Stealth ou comprar UCAVs,
A-50, HAWK 300 (ou sei la em que numero ele vai ta), A-4 modernizado, mais AMX, etc, não serão opções validas.
Sustentação é apenas a capacidadedas asas de levantarem carga, as dimensões da asa não atrapalham nesse ponto, o F-14 por exemplo possui uma carga alar maior do que qualquer avião contemporâneo mas mesmo assim possui mais sustentação/peso (é preciso fazer esse relação ja que o F-14 chega a pesar 3 vezes mais que os outros) que os demais, sendo assim mesmo o AMX possuindo uma área alar pequena ele pode possuir uma boa sustentação (não é a maior do mundo mas é alta), a carga alar não tem nada a ver com quando o avião foi projetado, o A-4 podia ter sido projetado com uma carga alar maior mas não foi, o objetivo da carga alar alta é dar estabilidade ao avião e assim ele tera mais precisão no lançamento de bombas burras e qualquer arma não guiada.
O AMX foi desenvolvido na época errada, todos estavam abandonando as bombas burras (menos a FAB...) o que anulava a precisão do AMX, a guerra fria estava no fim, e por isso todos estavam cortando os gastos militares.
Hoje comprar A-4, Su 25, AMX, etc. é mais ou menos assinar um atestado de burro, com a possibilidade de aviões Stealth eles perderam suas vantagens.
Para a FAB a modernização (na verdade uma conclusão de projeto ja que os AMX italinos ja vieram com quase todos os itens que serão instalados) é uma forma barata de manter uma capacidade de ataque por mais alguns anos, daqui a 10 ou 20 anos quando eles estiverem no final da vida util sera preciso substituí-los e a FAB precisa escolher o que quer fazer com o ataque, deixa-lo a segundo plano e comprar aeronaves multi-função, comprar aeronaves Stealth ou comprar UCAVs,
A-50, HAWK 300 (ou sei la em que numero ele vai ta), A-4 modernizado, mais AMX, etc, não serão opções validas.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- rodrigo
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Para os protagonistas do cenário militar internacional isso pode ser verdade, mas está muito distante da nossa realidade financeira e operacional.Hoje comprar A-4, Su 25, AMX, etc. é mais ou menos assinar um atestado de burro, com a possibilidade de aviões Stealth eles perderam suas vantagens.
Creio que isso pode ser resolvido comprando a arma inteligente. Mas vamos raciocinar da seguinte forma: se o Brasil tivesse comprado um caça TOP internacional ao invés de aplicar na fabricação do AMX, será que teríamos armamento inteligente para aproveitar as vantagens de um caça superior?O AMX foi desenvolvido na época errada, todos estavam abandonando as bombas burras (menos a FAB...) o que anulava a precisão do AMX, a guerra fria estava no fim, e por isso todos estavam cortando os gastos militares.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Marechal
O que eu quis dizer é que o AMX quase não tem capacidade de planar, pois as asas são muito pequenas. Ele é parecido com o Folland Gnat, que para maior agilidade, suas dimensões são reduzidas. O Skyhawk também tem o mesmo problema, ainda mais tendo asa delta, e foi muito difícil reduzir sua velocidade para acertar suas bombas na guerra das Malvinas.
Abraços
Hélio
O que eu quis dizer é que o AMX quase não tem capacidade de planar, pois as asas são muito pequenas. Ele é parecido com o Folland Gnat, que para maior agilidade, suas dimensões são reduzidas. O Skyhawk também tem o mesmo problema, ainda mais tendo asa delta, e foi muito difícil reduzir sua velocidade para acertar suas bombas na guerra das Malvinas.
Abraços
Hélio
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- Novato
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Ataque es algo muy amplio, creo que seria mas exacto pensar en sub-dividir esto en ataque tactico/CAS, interdiccion/BAI y ataque naval
En el CAS las opciones serian los AMX, Su25 y A-4AR, en interdiccion serian MirageElkan, Mirage2000P, KfirCE, F-16A/B y en ataque naval SuperEtendard y Mirage50EV
En el caso de CAS el A-4AR posiblemente cuente con una avionica mas completa y un radar mas o menos moderno, pero carece de la potencia, la cantidad y variedad de armamento (guiado y no guiado) de los otros, el AMX digamos que tambien apunta a tener avionica moderna, pero es largamente mas "ligero" que un Su-25 en lineas generales (hay que recordar que el AMX se concibio como un complemento ligero del TornadoIDS de alli que este en una categoria ligeramente inferior a los aviones "especializados" de CAS como el Su-25 y A-10, lo de la avionica viene a acortar brecha de capacidades no asi a eliminarlas), tanto el AMX como el A-4 tienen mucho menor indice de supervivencia en el campo de batalla que el Su-25, este ultimo rapido a baja cota, blindado y con redundancias (motor, sistemas basicos) esta pensado en operar en esos escenarios, su ventaja adicional sobre los otros es poseer misiles varios, mientras el AMX posee el misil antiradar de hasta 40-50km de alcance el Su-25 posee un misil AS-11 con alcance de hasta 100km de alcance, mucho mas potente que el arma brasileña, ademas de ello poseen misiles AS-10/14 de guia laserica que le dan un alcance de hasta 12-13km para ataques contra blancos defendidos, cuando usa armamento no guiado dispone de DIEZ soportes subulares, 2 para AAM de autodefensa y 8 para armamento diverso, las combinaciones de armamento son por ende muy variadas. en mision CAS pienso que el Su-25 es el mejor, aun a pesar de ser austero en avionica.
En el caso de interdiccion, no se considera al Jaguar FAE porque este ya no vuela desde hace 3 años, el Elkan tiene una buena suite de navegacion/ataque, similar a la de los M-2000D que es algo mejor a la de los M-2000P, al igual que el M-2000 opera con BGLs, su problema es que el avion es menos capaz, menor carga, menor potencia/fiabilidad motriz, ademas no poseen radar a diferencia del resto de los mencionados, el Kfir CE es superior a cualquier otro Kfir o MirageIII de la region, con buena avionica y radar sus unicos problemas serian su plataforma algo "anticuada" y -algo importante- la carencia de armamento guiado aire-superficie en los inventarios ecuatorianos, el F-16 FAV por su parte si posee BGLs, aca la cosa esta reñida, entre KfirCE, Mirage2000P y F16A/B, el Elkan se queda atras por poco.
En ataque naval, ambos modelos (SUE y M-50EV) son muy simlares, talvez el Mirage sea ligeramente mas idoneo para las operaciones desde tierra(puede picar supersonico, el SUE no), la ventaja del SUE de poder operar embarcado se pierde dado que Argentina carece de portaviones.
Saludos
Cesar
En el CAS las opciones serian los AMX, Su25 y A-4AR, en interdiccion serian MirageElkan, Mirage2000P, KfirCE, F-16A/B y en ataque naval SuperEtendard y Mirage50EV
En el caso de CAS el A-4AR posiblemente cuente con una avionica mas completa y un radar mas o menos moderno, pero carece de la potencia, la cantidad y variedad de armamento (guiado y no guiado) de los otros, el AMX digamos que tambien apunta a tener avionica moderna, pero es largamente mas "ligero" que un Su-25 en lineas generales (hay que recordar que el AMX se concibio como un complemento ligero del TornadoIDS de alli que este en una categoria ligeramente inferior a los aviones "especializados" de CAS como el Su-25 y A-10, lo de la avionica viene a acortar brecha de capacidades no asi a eliminarlas), tanto el AMX como el A-4 tienen mucho menor indice de supervivencia en el campo de batalla que el Su-25, este ultimo rapido a baja cota, blindado y con redundancias (motor, sistemas basicos) esta pensado en operar en esos escenarios, su ventaja adicional sobre los otros es poseer misiles varios, mientras el AMX posee el misil antiradar de hasta 40-50km de alcance el Su-25 posee un misil AS-11 con alcance de hasta 100km de alcance, mucho mas potente que el arma brasileña, ademas de ello poseen misiles AS-10/14 de guia laserica que le dan un alcance de hasta 12-13km para ataques contra blancos defendidos, cuando usa armamento no guiado dispone de DIEZ soportes subulares, 2 para AAM de autodefensa y 8 para armamento diverso, las combinaciones de armamento son por ende muy variadas. en mision CAS pienso que el Su-25 es el mejor, aun a pesar de ser austero en avionica.
En el caso de interdiccion, no se considera al Jaguar FAE porque este ya no vuela desde hace 3 años, el Elkan tiene una buena suite de navegacion/ataque, similar a la de los M-2000D que es algo mejor a la de los M-2000P, al igual que el M-2000 opera con BGLs, su problema es que el avion es menos capaz, menor carga, menor potencia/fiabilidad motriz, ademas no poseen radar a diferencia del resto de los mencionados, el Kfir CE es superior a cualquier otro Kfir o MirageIII de la region, con buena avionica y radar sus unicos problemas serian su plataforma algo "anticuada" y -algo importante- la carencia de armamento guiado aire-superficie en los inventarios ecuatorianos, el F-16 FAV por su parte si posee BGLs, aca la cosa esta reñida, entre KfirCE, Mirage2000P y F16A/B, el Elkan se queda atras por poco.
En ataque naval, ambos modelos (SUE y M-50EV) son muy simlares, talvez el Mirage sea ligeramente mas idoneo para las operaciones desde tierra(puede picar supersonico, el SUE no), la ventaja del SUE de poder operar embarcado se pierde dado que Argentina carece de portaviones.
Saludos
Cesar