Rússia coloca em serviço mísseis balísticos intercontinentai
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Rússia coloca em serviço mísseis balísticos intercontinentai
Rússia coloca em serviço mísseis balísticos intercontinentais
Um quarto regimento de mísseis balísticos intercontinentais Tópol-M entrou ontem em serviço operacional, informaram as Forças Estratégicas Nucleares (FEN) da Rússia. O ministro da Defesa da Rússia, Serguéi Ivanov, e o comandante das FEN, Nikolái Solovtsov, presenciaram na região de Sarátov a entrada em serviço da unidade, dotada de seis Tópol-M (RS-12M2 SS-X27, segundo classificação da Otan). Nessa região, perto da localidade de Tatíschevo, está localizada a divisão 60 das FEN. Três dos regimentos dessa divisão já foram dotados em 1998, 1999 e 2000 de mísseis Tópol-M, de entre seis e dez unidades cada um.
Estes mísseis, cada um dos quais é capaz de levar entre uma e várias cargas nucleares, estão em silos, porém mais adiante serão colocados em rampas móveis (caminhões ou ferrovia), e após 2015 formarão o grosso do arsenal das FEN. Os Tópol-M, versão modernizada dos foguetes RS-12M ou Tópol, são mísseis balísticos intercontinentais terra-terra de grande precisão e capazes de enganar os mais modernos sistemas de defesa antimísseis graças a dezenas de propulsores adicionais e um sistema de comando autônomo que garante uma trajetória de vôo imprevisível para o inimigo.
Com a exceção de outros sistemas de mísseis estratégicos, os Tópol-M são os primeiros modelos fabricados pela Rússia sem a cooperação de outras repúblicas ex-soviéticas. Catalogados como "foguetes inteligentes", estão em serviço operacional desde o final de 1997, medem 22,7 metros e 1,95 de diâmetro, têm um alcance de mais de 10 mil quilômetros, utilizam combustível sólido e pesam 47,2 toneladas. Eles são capazes de levar até 1,2 tonelada de carga convencional ou nuclear, têm três potentes propulsores que asseguram uma aceleração sem precedentes e são totalmente protegidos dos impulsos eletromagnéticos.
Um quarto regimento de mísseis balísticos intercontinentais Tópol-M entrou ontem em serviço operacional, informaram as Forças Estratégicas Nucleares (FEN) da Rússia. O ministro da Defesa da Rússia, Serguéi Ivanov, e o comandante das FEN, Nikolái Solovtsov, presenciaram na região de Sarátov a entrada em serviço da unidade, dotada de seis Tópol-M (RS-12M2 SS-X27, segundo classificação da Otan). Nessa região, perto da localidade de Tatíschevo, está localizada a divisão 60 das FEN. Três dos regimentos dessa divisão já foram dotados em 1998, 1999 e 2000 de mísseis Tópol-M, de entre seis e dez unidades cada um.
Estes mísseis, cada um dos quais é capaz de levar entre uma e várias cargas nucleares, estão em silos, porém mais adiante serão colocados em rampas móveis (caminhões ou ferrovia), e após 2015 formarão o grosso do arsenal das FEN. Os Tópol-M, versão modernizada dos foguetes RS-12M ou Tópol, são mísseis balísticos intercontinentais terra-terra de grande precisão e capazes de enganar os mais modernos sistemas de defesa antimísseis graças a dezenas de propulsores adicionais e um sistema de comando autônomo que garante uma trajetória de vôo imprevisível para o inimigo.
Com a exceção de outros sistemas de mísseis estratégicos, os Tópol-M são os primeiros modelos fabricados pela Rússia sem a cooperação de outras repúblicas ex-soviéticas. Catalogados como "foguetes inteligentes", estão em serviço operacional desde o final de 1997, medem 22,7 metros e 1,95 de diâmetro, têm um alcance de mais de 10 mil quilômetros, utilizam combustível sólido e pesam 47,2 toneladas. Eles são capazes de levar até 1,2 tonelada de carga convencional ou nuclear, têm três potentes propulsores que asseguram uma aceleração sem precedentes e são totalmente protegidos dos impulsos eletromagnéticos.
Re: Rússia coloca em serviço mísseis balísticos intercontine
Spetsnaz escreveu:Rússia coloca em serviço mísseis balísticos intercontinentais
Os Tópol-M, versão modernizada dos foguetes RS-12M ou Tópol, são mísseis balísticos intercontinentais terra-terra de grande precisão e capazes de enganar os mais modernos sistemas de defesa antimísseis graças a dezenas de propulsores adicionais e um sistema de comando autônomo que garante uma trajetória de vôo imprevisível para o inimigo.
s.
O QUE TEM A VER DEZENAS DE PROPULSORES ADICIONAIS E UM SISTEMA DE COMANDO AUTONOMO QUE GARANTE UMA TRAJETORIA DE VOO IMPRESIVIVEL.O MISSIL QUANDO É DETECTADO NO RADAR PODE IR PARA ONDE QUISER QUE O SISTEMA ANTI MISSIL VAI ATRAS DELE NAO É?
EU ACHO QUE O UNICO SISTEMA ANTI MISSIL QUE REALMENTE FUMCIONA É A TECNOLOGIA STEALTH .
palmeiras campeao do seculo
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Pelo que sei os sistemas anti-misseis que estão em funcionamento hoje no mundo, atingem misseis inimigos observando sua rota e velocidade, assim os computadoers fazem o cálculo de tragetória desse missil programando as defesas, ja que um missil desse tipo so começa a mudar sua tragetoria nos instantes que antecedem o impacto, um missil que possa mudar seu parametro ao longo de seu vôo é no mínimo um alvo extremamente difícil de ser pego, ai é que entra a vantagem das dezenas de propulsores.
Um abraço e t+
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Salve galera !
Ha alguns meses li uma reportagem que o ITA esta desenvolvendo tecnologia stealth e iria testar em um xavante, é possível utilizar este tipo de tecnologia em um míssil ???
Se for possível isso jogaria todo o programa do "escudo anti-míssil" americano no lixo ??
EU ACHO QUE O UNICO SISTEMA ANTI MISSIL QUE REALMENTE FUMCIONA É A TECNOLOGIA STEALTH .
Ha alguns meses li uma reportagem que o ITA esta desenvolvendo tecnologia stealth e iria testar em um xavante, é possível utilizar este tipo de tecnologia em um míssil ???
Se for possível isso jogaria todo o programa do "escudo anti-míssil" americano no lixo ??
... e se preciso for até mesmo com a perda da própria vida!!!!
COR UNUM ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
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òes de radar defendidas por defesa
Com certeza é possível, Jif. Mas é importante lembrar que o conceito Stealth engloba duas coisas:
- materiais que absorvem ondas de radar (como o do CTA e vários países)
- formato estrutural do objeto (ângulos que não refletem diretamente as ondas do radar). Este segundo tipo até hoje só foi usado em sua plenitude pelos EUA no F-117, F-22, B-2 e F-35. É caro e projetar e complicado para fabricar (até mesmo as juntas entre as peças da fuselagem são diferentes).
Um exemplo de míssil ar-superfície que combina essas duas categorias de furtividade é o Storm Shadow (britânico), que é considerado um míssil cruise stealth, perfeito para atacar estações de radar ou outros alvos bem defendidos.
Já o mandar o escudo para o lixo é mais complicado, porque os mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) são enormes, e seu lançamento geralmente pode ser detectado por outros meios como satélite, infravermeho etc Então, mesmo com material radar-absorbente, seria dificil ter um ICBM "discreto".
abraço
- materiais que absorvem ondas de radar (como o do CTA e vários países)
- formato estrutural do objeto (ângulos que não refletem diretamente as ondas do radar). Este segundo tipo até hoje só foi usado em sua plenitude pelos EUA no F-117, F-22, B-2 e F-35. É caro e projetar e complicado para fabricar (até mesmo as juntas entre as peças da fuselagem são diferentes).
Um exemplo de míssil ar-superfície que combina essas duas categorias de furtividade é o Storm Shadow (britânico), que é considerado um míssil cruise stealth, perfeito para atacar estações de radar ou outros alvos bem defendidos.
Já o mandar o escudo para o lixo é mais complicado, porque os mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) são enormes, e seu lançamento geralmente pode ser detectado por outros meios como satélite, infravermeho etc Então, mesmo com material radar-absorbente, seria dificil ter um ICBM "discreto".
abraço
Pablo Maica escreveu:Pelo que sei os sistemas anti-misseis que estão em funcionamento hoje no mundo, atingem misseis inimigos observando sua rota e velocidade, assim os computadoers fazem o cálculo de tragetória desse missil programando as defesas, ja que um missil desse tipo so começa a mudar sua tragetoria nos instantes que antecedem o impacto, um missil que possa mudar seu parametro ao longo de seu vôo é no mínimo um alvo extremamente difícil de ser pego, ai é que entra a vantagem das dezenas de propulsores.
Um abraço e t+
e os missies Tomahawk nao mudam sua trajetoria?
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Mas os misseis tomahawk são de cruzeiro no caso acima os Tópol-M são misseis balisticos intercontinentais, mas Frajola como eu coloquei na mensagem anterior isto é o que eu sei, faz tempo que não faço um estudo relativo a esse assunto, ainda não li nada sobre as atualizações dos sistemas de defesas anti misseis.
Um abraço e t+
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Saudações Victor,
No tocante do escudo anti mísseis americano, se um bombardeiro totalmente stealth saisse da Rússia por exemplo, e despejasse bombas nucleares nos EUA, este bombardeiro seria detectado?? No caso de não ser teria a possibilidade de saber de onde vieram as bombas ???
No tocante do escudo anti mísseis americano, se um bombardeiro totalmente stealth saisse da Rússia por exemplo, e despejasse bombas nucleares nos EUA, este bombardeiro seria detectado?? No caso de não ser teria a possibilidade de saber de onde vieram as bombas ???
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jif_jr escreveu:Saudações Victor,
No tocante do escudo anti mísseis americano, se um bombardeiro totalmente stealth saisse da Rússia por exemplo, e despejasse bombas nucleares nos EUA, este bombardeiro seria detectado?? No caso de não ser teria a possibilidade de saber de onde vieram as bombas ???
jif eu assisti a um filme chamado"o maior de todos os medos"em que um grupo armado da chechenia quando estava em guerra com a russia conseguiu comprar no mercado negro uma bomba atomica de um aviao israelense que caiu no deserto,bom depois disso eles adaptaram essa bomba em uma maquina de refrigerante e a levaram para os EUA para ser detonada em um estadio esportivo aonde inclusive estava o presidente dos EUA,tentando com isso fazer que o governo americano pensasse que foram os russos de detonaram essa bomba, os estados unidos quase entraram em guerra nuclear com os russos se nao fosse
os testes RADIOATIVOS feitos proximo ao local da detonacao que apontou que o plutonio era AMERICANO bombas feitas nos estados unidos e enviadas a israel para serem usadas pelo governo israelense, E NAO RUSSO.
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Frajola,
O nome do filme é "A Soma de Todos os Medos", muito legal. Eu li o livro também, "The Sum of All Fears", muito bom. Aliás, esse nome foi tirado de uma frase de W. Churchill:
"Junte à mesa o mais audacioso soldado, o mais galante marinheiro, e o mais intrépido piloto de caça, e o que você terá? A Soma de Todos os Seus Medos". Está no prefácio do livro.
Realmente, o livro também insinua que é perfeitamente possível saber de onde vem a bomba, pelo tipo dos materiais radiotivos usados.
Jif,
No cenário que você propôs, o escudo não faria muita diferença mesmo. Mas é importante ressaltar que:
1. não existe avião totalmente stealth
2. bombas de queda livre são muito pouco usadas em caso de ataque nuclear - são mais usados mísseis, com ataque a longa distância.
A doutrina nuclear dos EUA/Rússia se baseia em três pilares:
1. Submarinos
2. ICBM
3. Bombardeiros
Porquê?
Para que haja redundância, ou seja, se uma potência atacar as bases de ICBM da outra, não vai adiantar, pois a retaliação virá dos SSBN e /ou bombardeiros, e assim por diante. Para alguém ter uma capacidade de "primeiro ataque" eficaz, precisaria destruir ao mesmo tempo todos os submarinos SSBN, todos os bombardeiros estratégicos e todas as beses de ICBM, o que é praticamente impossível.
O nome do filme é "A Soma de Todos os Medos", muito legal. Eu li o livro também, "The Sum of All Fears", muito bom. Aliás, esse nome foi tirado de uma frase de W. Churchill:
"Junte à mesa o mais audacioso soldado, o mais galante marinheiro, e o mais intrépido piloto de caça, e o que você terá? A Soma de Todos os Seus Medos". Está no prefácio do livro.
Realmente, o livro também insinua que é perfeitamente possível saber de onde vem a bomba, pelo tipo dos materiais radiotivos usados.
Jif,
No cenário que você propôs, o escudo não faria muita diferença mesmo. Mas é importante ressaltar que:
1. não existe avião totalmente stealth
2. bombas de queda livre são muito pouco usadas em caso de ataque nuclear - são mais usados mísseis, com ataque a longa distância.
A doutrina nuclear dos EUA/Rússia se baseia em três pilares:
1. Submarinos
2. ICBM
3. Bombardeiros
Porquê?
Para que haja redundância, ou seja, se uma potência atacar as bases de ICBM da outra, não vai adiantar, pois a retaliação virá dos SSBN e /ou bombardeiros, e assim por diante. Para alguém ter uma capacidade de "primeiro ataque" eficaz, precisaria destruir ao mesmo tempo todos os submarinos SSBN, todos os bombardeiros estratégicos e todas as beses de ICBM, o que é praticamente impossível.