Amazônia - Guerra de resistência

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Guerra
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#151 Mensagem por Guerra » Qui Set 08, 2005 8:41 am

J.Ricardo escreveu:Esta certo que muita genta tá de olho na Amazônia, mas quem é que dá motivos pra falarem mal de nós???
A mazônia aos poucos vai sendo devastada, os tão afamados "povos da floresta" ou são sem-terra que moram no meio do mato ou índios que na maioria das vezes são viciados em álcool e devastam suas reservas pra vender madeira.
Ou o Brasil toma vergonha na cara ou daremos motivos pra tentarem tomar nossa amazônia. E todos nós sabemos que motivos eles inventam, é só dizerem que vão defender a amazônia que 100% das ONGs que trabalham no Brasil os apoiaram, 100% dos alienados norte-americanos apoaram, bem provavel que o RU apoie também.
Então, ou começamos a lidar com responsabilidade com a floresta ou estamos arriscando a dar motivos aos gringos de tentarem tomar um grande "naco" do Brasil.
Na minha opinião isso se faz investindo naquela região com bio-tecnologia, infra-estrutura, e o principal: educação para melhorar o nível de vida daquela região.
Falo isso apoiado no que disse o senador Cristovão Buarque, é mais fácil defender a amazônia quando esta é formadas por capitais e pequenas cidades estruturadas e com um classe média forte e exclarecida do que defender uma amazônia formadas por pequenas cidades miseráveis e metrópoles enfraquecidas.

Preservar mais ainda!? Se somarmos as areas de reservação, não só na amazonia, mas em todo territorio Brasileiro, e as reservas indigenas, essa area é mais extensa que a maioria dos paises da Europa e maioria dos estados americanos. Não ta bom? Agora se é só para preservar a floresta então vamos internacionalizar. Vamos ficar gastando rios de dinehiro para os paises industrializados poluiriem sem dor na consciencia?
J. quem mora na floresta não devasta. Vai por mim.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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J.Ricardo
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#152 Mensagem por J.Ricardo » Ter Set 13, 2005 6:00 pm

26/08/2005 - 20h27
Brasil reduz em quase 50% ritmo do desmatamento na Amazônia

Brasília, 26 ago (EFE).- O Governo calculou nesta sexta-feira que o ritmo de desflorestamento na Amazônia foi reduzido em quase 50%, embora reconheça que nos últimos 11 meses desapareceram do país 9.106 quilômetros quadrados de matas.

As ministras da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do Meio Ambiente, Marina Silva, explicaram em entrevista coletiva os resultados obtidos com os novos programas de controle sobre o território amazônico, com os quais melhoraram a vigilância e a repressão às atividades ilegais no maior pulmão do planeta.

Embora sejam números baseados em projeções, afirmaram que entre agosto de 2003 e julho de 2004 haviam sido desmatados cerca de 18.724 quilômetros quadrados, e que essa quantidade caiu para 9.106 quilômetros quadrados entre agosto de 2004 e julho de 2005.

(mesmo assim 9.106km é área pra caramba!!!)

Os números serão reavaliados até o final do ano mas, segundo o Governo, estes dados demonstram uma nova tendência.

Rousseff afirma que essa redução é resultado do Plano de Ação para a Prevenção e o Controle do Desflorestamento Amazônico, que o Governo pôs em prática no ano passado. Segundo a ministra, se trata de um plano estrutural, que leva em consideração as atividades produtivas legais e o desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Marina Silva admitiu que os resultados obtidos por seu Ministério no combate ao desflorestamento até o momento são escassos, e que vem recebendo duras críticas de movimentos sociais, mas afirmou que já estão sendo dados passos firmes na direção oposta, o que começa a ser provado pelos novos dados.

"Houve críticas pertinentes, mas o plano estava sendo implementado e era cedo para julgá-lo. Agora há resultados e parece que estamos no caminho certo", afirmou.

A ministra disse ainda que, além dos resultados obtidos na repressão ao desmatamento, a relação com as forças policiais também se tornou mais próxima e constante.

Ela afirmou que nos últimos 11 meses foram presas cerca de 300 pessoas por delitos ambientais e que a vigilância permanente permitiu a preservação de enormes regiões da selva amazônica.

Segundo a ministra, entre 2001 e 2002 o desmatamento cresceu a um ritmo de 27%, mas desde então foi sendo reduzido, em uma tendência que está sendo reafirmada agora. Há grandes partes da floresta, inclusive, nas quais a devastação está praticamente paralisada.

Marina Silva observou que, embora o desaparecimento da floresta continue, já começa a se perceber uma "forte tendência em direção a uma paralisação dessas ações".

Os dados do Governo foram reconhecidos por organizações ecológicas como o Greenpeace, que os atribuiu à "maior presença do Estado na região amazônica".

A organização também considerou que o assassinato, em fevereiro, da missionária americana Dorothy Stang, uma veterana defensora da Amazônia, "levou o Governo a adotar uma série de medidas para conter a escalada da violência e a destruição ambiental".

A organização Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) emitiu um comunicado no qual disse que "se trata de uma boa notícia", embora considere que o "esfriamento do mercado agrícola internacional" pode ter contribuído para esses números.

Segundo a WWF, "a queda de 36% no preço da soja, a mais importante 'commodity' (matéria-prima) brasileira, e a desvalorização do dólar no país" ajudaram a conter o avanço da fronteira agrícola na Amazônia.

Isso pode ser observado nas estatísticas apresentadas hoje pelo Governo, que indicam uma forte redução na taxa de desmatamento no Mato Grosso, o grande produtor de soja do país.

Segundo esses dados, entre os anos de 2004 e 2005, os índices de devastação florestal no Mato Grosso caíram 33%. No entanto, a maior redução foi observada no Pará, onde a queda foi de 88%.


Sem dúvida, notícias como essa, repercutem muito bem lá fora, e esfriam um pouco esse papo de intervenção.




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