Miguel:
Eu também concordaria com uma Armada mais pequena mas qualitativamente melhor.
Embora a minha maneira de ver as coisas me diga que a quantidade é um factor que não deve ser inteiramente desprezado.
Simplesmente o grau de pequenês de uma armada com 3 fragatas parece-me demasiadamente pequena.
No mínimo 5 fragatas, como já expliquei, e no ideal 7 ou 8.
Mas poderemos ter as 2 OHP por 10 anos, porque têm ainda para os dias de hoje uns sistemas de armas interessantes e dará um tempo para que Portugal saia desta crise, e nesse entretanto, se vontade houver, se avançe com estudos para outros tipos de plataformas (não se esqueça de que daqui a 10 anos as
Vasco da Gama terão perto de 25 anos).
Portugal não é só a costa portuguesa, porque para isso bastaria termos os NPO's e duas ou três corvetas.
Portugal é todo o triângulo definido em sede do CEDN, que inclui os mares dos Açores e Madeira, e não esqueça ainda que uma das
Vasco da Gama tem que estar quase sempre ao serviço de missões NATO (uma das contrapartidas para o financiamento por parte de outros países para a construção das 3
Meko-200 portuguesas).
Quanto às VdG, um
up-grade futuro sem que pelo menos em 2 delas não se coloque um sistema VLS será sempre um
up-grade fraco e para fazer vista.
Por isso 3 fragatas não chegam e daí que se tivesse que recorer a esta solução de recurso que são as baratas OHP's.
Também não me agrada esta solução, mas se calhar foi o que pôde conseguir, e repare que mesmo assim, até para a vinda destas, a coisa está difícil.
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Sei que estava a brincar, mas nunca defendi a compra de 3 PA's.
Defendo sim, a necessidade do já projectado NavPol, e se possível, para daqui a mais uns anos a construção de um LHD (com a respectiva equipagem em termos de helis entregues à Marinha e não à FAP), para além de termos 2 reabastecedores de esquadra, em vez de um único.