Cavaleiro Teutônico escreveu:Não entendo pq todo esse frenesi. Ora, aqui morrem muito mais pessoas vítimas da violência que lá no Iraque, mas ao contrário da guerra lá, poucas manifestações públicas tenho visto contra a violência aqui. Pq a sociedade, os estudantes e os ociosos não realizam uma manifestação contra a GUERRA CIVIL AQUI NO BRASIL. Creio que é muito mais necessário que a guerra lá.
Se a resposta dessa indignação contra a guerra lá no oriente for altruísmo, gostaria de lembrar os senhores que o TIBET é um país ocupado desde 1949. Mais de 1 MILHÃO e 100 mil pessoas já morreram nesta ocupação chinesa... mas ao contrário do IRAQUE, não tenho ouvido a respeito disso (pelos meios de comunicação).
*A destruição - O resultado da barbárie só foi revelado uma década depois, após a morte de Mao Tsetung, em 1976. Para mostrar um pouco de simpatia, o governo chinês convidou o Dalai Lama a visitar o Tibete. Precavido, ele decidiu enviar uma missão para avaliar o que os 26 anos de ocupação haviam causado ao país. O resultado foi terrível: 20% da população tibetana - 1,1 milhão de pessoas - morrera em conseqüência de assassinatos, fome ou das más condições de trabalho. Dos 6.268 monastérios tibetanos, apenas catorze continuavam de pé e a conta apresentava ainda 100 mil tibetanos em campos de trabalhos forçados. As estatísticas do governo tibetano no exílio, em Dharamsala, na Índia, vão além e destrincham as condições de morte das pessoas - 432.705 morreram lutando, 342.970, de fome, 173.221, em prisões e campos de trabalho, 156.758 foram executados, 9.273, após torturas, e 9.002 se suicidaram. Isso além dos problemas óbvios da ocupação desordenada e da falta de trato da natureza, com muitas espécies animais em risco de extinção e danos à natureza que ainda não foram totalmente mensurados, já que a China não é conhecida exatamente pelas preocupações ecológicas. Basta dizer que as principais cidades do país já não são mais "enxergadas" por satélites devido ao grau de poluição. Caminhando por Pequim ou Xangai, um ponto que chama a atenção é a cor marrom acinzentada do céu. Três anos depois da missão tibetana, Deng Xiaoping, então no poder chinês, decidiu fazer o mesmo levantamento e não contestou os números.
Hoje, o tibetano, como povo, respira com ajuda de aparelhos. É um mendigo em sua própria casa. Por todo o país são raros os tibetanos que não se encontram em situação de mendicância. Das cerca de 13 mil lojas que existem hoje em Lhasa, apenas 300 são tocadas por tibetanos. E é difícil enxergar alguma brecha por onde o quadro possa ser revertido, já que as cidades estão totalmente tomadas, em arquitetura, população e costumes, por chineses.
Nao ve manifestacao? Nao tem TV em casa...e a campanha do desarmamento?
Eu sou contra a invasao do Iraque, assim como fui contra a invasao do sovietica no afeganistao. Qual problema nisso?
A proposito, em 49 eu nao era nascido ainda.