RFS "ADMIRAL KUZNETSOV"
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- Fábio Nascimento
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Caro Rui,
Como plataforma, eu considero o su-33 melhor que o tomcat ou o Hornest, quando a confiabilidade dos fornecedores, com transferencia de tecnologia, se passarmos a produzir boa parte das peças aqui mesmo, como fez os indianos e os chinezes este problema está sanado.
Como plataforma, eu considero o su-33 melhor que o tomcat ou o Hornest, quando a confiabilidade dos fornecedores, com transferencia de tecnologia, se passarmos a produzir boa parte das peças aqui mesmo, como fez os indianos e os chinezes este problema está sanado.
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- Rui Elias Maltez
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P-44:
Mas não é de estética que estamos a falar.
Acho estranho que haja no Brasil tanta gente a querer que o país embarque nessa "aventura" de comprar equipamentios do leste, como se o Brasil fosse uma espécie de estado pária, condenado a ficar num patamar terceiro-mundista, ou coisa do género.
Só isso.
Ah...
E as OHP como navios preferidos do Mulah é o cace#$$#"##
Mas não é de estética que estamos a falar.
Acho estranho que haja no Brasil tanta gente a querer que o país embarque nessa "aventura" de comprar equipamentios do leste, como se o Brasil fosse uma espécie de estado pária, condenado a ficar num patamar terceiro-mundista, ou coisa do género.
Só isso.
Ah...
E as OHP como navios preferidos do Mulah é o cace#$$#"##
- Luís Henrique
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Não me vai dizer que preconizaria que o EB passasse a utilizar como arma ligeira a fiável, mas, enfim... a AK-47
Eu prefiro a russa AN-94.
Já que muitos falam que material ocidental é melhor que russo porque dura mais, o que tem a dizer da durabilidade dos fuzis russos?
40.000 disparos entre falhas da AN-94 contra 8.000 disparos entre falhas das G-36 alemãs.
- Paisano
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Rui Elias Maltez escreveu:Paisano:
Isso ignifica que emboar não estando contente como NAE S. Paulo, você é um defensor da manutenção da capacidade aérea de asa fixa através de uma plataforma PA clássica, na Marinha brasileira?
Certo?
Não gostaria de substituir essa capacidade por um misto de LPD + LHD ?
Rui, eu tenho o mau hábito de sempre querer o que há de melhor. Não me contento com soluções tipo "meia boca", como é o caso do Nae São Paulo.
Ora, a se ter apenas uma PA cheio de limitações é preferivel apostar numa aviação de ataque baseada em terra.
Agora, se existe uma oportunidade em matéria de PA como o "Admiral Kuznetsov" com os Su-33´s, aí é outra história.
Isso sem peder o foco de que o Brasil deve ter como objetivo estratégico o controle do Atlântico Sul.
- Lauro Melo
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Fábio Nascimento escreveu:Caro Rui,
Como plataforma, eu considero o su-33 melhor que o tomcat ou o Hornest, quando a confiabilidade dos fornecedores, com transferencia de tecnologia, se passarmos a produzir boa parte das peças aqui mesmo, como fez os indianos e os chinezes este problema está sanado.
Fábio,
Comparar o SU-33 com o F-14, não da nem para o começo.
Como fala a recente revista ASAS o F-14 foi o caça de defesa da mais poderosa marinha de guerra do mundo, durante 35 anos.
Veja o que ele fez com :
SU-22, MIG-23, MIG-25, MIRAGE F-1, MIG-21, TU-22 etc...
Abraços,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Fábio Nascimento
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Caro Rui,
A China é tida como favorita a próxima potencia mundial, no entanto ela compra material russo, não vejo porque comprar material russo ser só para 3º mundo.
Eles já estão mudando a filosofia de material descarável(usou jogou fora), e estão buscando parceiros ocidentais para melhorar sua eletronica embarcada.
Eu acho que eles estão fazendo a parte deles.
A China é tida como favorita a próxima potencia mundial, no entanto ela compra material russo, não vejo porque comprar material russo ser só para 3º mundo.
Eles já estão mudando a filosofia de material descarável(usou jogou fora), e estão buscando parceiros ocidentais para melhorar sua eletronica embarcada.
Eu acho que eles estão fazendo a parte deles.
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- Rui Elias Maltez
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Fábio:
Mas isso seria condenar por muitos anos o Brasil em termos estratégicos a ficar no patamar chinês ou indiano.
Tradicionalmente a Índia sempre foi um aliado estratégico da URSS, no tempo em que o Paquistão era um aliado estratégico ocidental.
Foram os tempos das correntes "terceiro-mundistas" de Nehru, e de Sukarno, mas agora no dealbar do século XXI, a Índia parece estar a infletir timidamente a sua política.
A China mesmo após o divórcio com a ex-URSS fabricou os seus modelos militares de acordo com as linhas soviéticas e a tradição mantem-se, reforçada agora com a aproximação entre a nova Rússia de Putin e Pequim.
O Brasil é um país do hemisfério ocidental, e não vejo razão para essa opção estratégica que o condenará a ser um estado de costas voltadas para os EUA e Europa, de onde poderia tirar maior proveito tecnológico.
Acho estranho, mas o país é vosso.
Respeito isso.
Mas acho que seria uma péssima opção.
Mas isso seria condenar por muitos anos o Brasil em termos estratégicos a ficar no patamar chinês ou indiano.
Tradicionalmente a Índia sempre foi um aliado estratégico da URSS, no tempo em que o Paquistão era um aliado estratégico ocidental.
Foram os tempos das correntes "terceiro-mundistas" de Nehru, e de Sukarno, mas agora no dealbar do século XXI, a Índia parece estar a infletir timidamente a sua política.
A China mesmo após o divórcio com a ex-URSS fabricou os seus modelos militares de acordo com as linhas soviéticas e a tradição mantem-se, reforçada agora com a aproximação entre a nova Rússia de Putin e Pequim.
O Brasil é um país do hemisfério ocidental, e não vejo razão para essa opção estratégica que o condenará a ser um estado de costas voltadas para os EUA e Europa, de onde poderia tirar maior proveito tecnológico.
Acho estranho, mas o país é vosso.
Respeito isso.
Mas acho que seria uma péssima opção.
- Fábio Nascimento
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- Fábio Nascimento
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Lauro,
você não está levando em conta o teatro onde aconteceu estes comfrontos, alem disso estes caças que você sitou , realmente são inferiores ao f-14 que é sim caça "épico" que ficara na história da aviação de caça, mas o su-33 ao meu ver hoje é melhor sim, em manobrabilidade(inquestionável) e em armamento(desconsiderando o Fenix, que nem sei se ainda está operacional, talvez alguem aqui possa confirmar isso).
Abraços!!
você não está levando em conta o teatro onde aconteceu estes comfrontos, alem disso estes caças que você sitou , realmente são inferiores ao f-14 que é sim caça "épico" que ficara na história da aviação de caça, mas o su-33 ao meu ver hoje é melhor sim, em manobrabilidade(inquestionável) e em armamento(desconsiderando o Fenix, que nem sei se ainda está operacional, talvez alguem aqui possa confirmar isso).
Abraços!!
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- Einsamkeit
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A Marinha Russa tem o Poder, Imagina uma Força com o Kutznetsov, os 2 Kirov e uns 2 Akula, Isso poe medo ate nos Eua, Nunca ouvi falar de embates entre F-14 e Tu-22 e se um F-14 nao conseguir abater um Tu-22 sem escolta, iria ser a maior vergonha, Os Russos Estao Construindo um Novo SSBN que dizem que sera melhor que os Ohio, E Agora que nao estao sendo governados pela aquela Corja, a Russia tem um belo futuro.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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- P44
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- Luís Henrique
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.Fábio:
Mas isso seria condenar por muitos anos o Brasil em termos estratégicos a ficar no patamar chinês ou indiano.
Tradicionalmente a Índia sempre foi um aliado estratégico da URSS, no tempo em que o Paquistão era um aliado estratégico ocidental.
Foram os tempos das correntes "terceiro-mundistas" de Nehru, e de Sukarno, mas agora no dealbar do século XXI, a Índia parece estar a infletir timidamente a sua política.
A China mesmo após o divórcio com a ex-URSS fabricou os seus modelos militares de acordo com as linhas soviéticas e a tradição mantem-se, reforçada agora com a aproximação entre a nova Rússia de Putin e Pequim.
O Brasil é um país do hemisfério ocidental, e não vejo razão para essa opção estratégica que o condenará a ser um estado de costas voltadas para os EUA e Europa, de onde poderia tirar maior proveito tecnológico.
Acho estranho, mas o país é vosso.
Respeito isso.
Mas acho que seria uma péssima opção
Isto é preconceito. Por acaso o patamar chinês e indiano é ruim? Acho que eles estão bem melhores que nós.
A Venezuela está se tornando para a Rússia, Cuba, países do sul e deixando os EUA. Isto é ruim? A Venezuela cresceu mais de 16% ano passado e aqui no Brasil todo mundo ficou super satisfeito com o crescimento medíocre de 5%.
Quando você se alia a uma super-potência é uma aliança do tipo ganha pouquinho x ganha muito. E você sabe o pouquinho pra que lado que é...
Os EUA não precisam do nosso dinheiro, o que eles querem é que continuemos tendo pouca tecnologia, para que eles tenham o mínimo de concorrência possível, assim eles vendem as armas para nós e nos protegem e nós não evoluimos.
A Rússia precisa realmente do nosso dinheiro, então eles estão mais dispostos a abrir mão de certas coisas para ganhar outras. Ou seja, perde aqui para ganhar ali.
Este tipo de parceria, de aliança é que deve ser bem vinda.
Eu prefiro me aliar a países emergentes que tem alta tecnologia e estão dispostos a partilhar esta tecnologia conosco mediante pagamento do que me aliar a super-potência e suas potencinhas e continuar sem tecnologia.
E outra coisa, esse negócio de falar de equipamento russo, deve-se estudar bastante o que vai falar porque a Rússia tem muita, mas muita tecnologia. Nenhum país europeu tem mais tecnologia militar que a Rússia.
Os EUA são melhores em algumas áreas, mas perdem em outras. Qual o melhor míssil anti-navio?
Qual foi o único país que conseguiu desenvolver um torpedo super-cavitante?
e o S-300PMU?
A tecnologia que os europeus desenvolveram hoje em seus aviões fizeram com que eles igualassem a aviões russos da década de 80. Um Su-27SKM pode enfrentar um Rafale de igual para igual. Agora, o Pak-Fa russo será muito superior. Será o melhor ou segundo melhor caça do mundo, apenas atrás do F/A-22, mas custará bem menos.
Será menos furtivo que o F/A-22, mas terá mais alcance, será mais rápido, será mais manobrável, levará maior quantidade de armamentos.
Ou seja, esse negócio de ter mais tecnologia no lado ocidental não é bem assim.
- Rui Elias Maltez
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Tudo bem, Luís.
Respeito as vossas opiniões.
Mas não é claro que comprando russo, eles libertem as suas tecnologias para o comprador.
Afinal a Rússia, tal como os EUA são vendedores de armamento diverso e reservam para si os melhores segredos.
No fundo, quem tem dinheiro, compra e quem não tem, fica a ver.
É como no Chile:
Eles não se importam com repasses de tecnologias, desde que tenham a breve trecho uma marinha oceânica notável para os padrões não só da América latina, mas mundial.
O Brasil, tal como Portugal quer tudo, mas como não tem verbas, acaba por não ter nada, ou ter que aceitar esmolas.
O nosso mal é que sonhamos muito, queremos ter tudo, e depois, no final chega-se à conclusão de que tivemos mais olhos que barriga.
Respeito as vossas opiniões.
Mas não é claro que comprando russo, eles libertem as suas tecnologias para o comprador.
Afinal a Rússia, tal como os EUA são vendedores de armamento diverso e reservam para si os melhores segredos.
No fundo, quem tem dinheiro, compra e quem não tem, fica a ver.
É como no Chile:
Eles não se importam com repasses de tecnologias, desde que tenham a breve trecho uma marinha oceânica notável para os padrões não só da América latina, mas mundial.
O Brasil, tal como Portugal quer tudo, mas como não tem verbas, acaba por não ter nada, ou ter que aceitar esmolas.
O nosso mal é que sonhamos muito, queremos ter tudo, e depois, no final chega-se à conclusão de que tivemos mais olhos que barriga.
- Luís Henrique
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Na minha opinião de nada adianta ter o equipamento se não sabe mante-lo e produzi-lo.
Em caso de conflito prolongado como o Chile aumentaria sua capacidade? E como faria para repor os vetores destruidos?
Compraria?
Se a guerra é contra a Inglaterra, por exemplo. Toda a Otan + EUA não venderiam nada para o Chile. O jeiro seria comprar da Rússia. Mas a Inglaterra bloquearia a passagem pelo mar.
Se o Chile pensasse em repasse de tecnologias, eles mesmos poderiam produzir e consertar vetores sem ter que necessitar de outro país.
-----------
Esta travada uma disputa para ver quem vende 126 caças para a Índia. Os EUA com os F-16, a França com os Mirage 2000 e a Rússia que agora está oferecendo o MiG-35. No texto que fala desta notícia, diz que os aviões oferecidos a Índia seriam produzidos na própria Índia.
"We will offer our MiG-35 multirole fighters with thrust vectoring control along with transfer of technology for indigenous production in India," Director General and Chief Designer of Russian Aircraft Corporation (RAC) 'MiG' Alexei Fedorov said after display of its capabilities by "MiG-29OVT" at the air show here.
Ou seja, o investimento para se ter a produção sob licença é alto mas não é proibitivo.
Um investimento inferior a 5 bilhões poderia deixar a FAB com 120 caças produzidos no Brasil. (com repasse tecnológico)
O FX previa a compra inicial de 12 aviões e depois + 108 totalizando 120 caças. Ou seja, poderiamos produzir 120 MiG-35 ou Su-35. Bem melhor do que comprar F-16 e ter acesso ao código fonte.
E veja que não são só caças. Poderíamos produzir fragatas russas também. (vide Talwar indiana), e por ai vai...
Em caso de conflito prolongado como o Chile aumentaria sua capacidade? E como faria para repor os vetores destruidos?
Compraria?
Se a guerra é contra a Inglaterra, por exemplo. Toda a Otan + EUA não venderiam nada para o Chile. O jeiro seria comprar da Rússia. Mas a Inglaterra bloquearia a passagem pelo mar.
Se o Chile pensasse em repasse de tecnologias, eles mesmos poderiam produzir e consertar vetores sem ter que necessitar de outro país.
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Esta travada uma disputa para ver quem vende 126 caças para a Índia. Os EUA com os F-16, a França com os Mirage 2000 e a Rússia que agora está oferecendo o MiG-35. No texto que fala desta notícia, diz que os aviões oferecidos a Índia seriam produzidos na própria Índia.
"We will offer our MiG-35 multirole fighters with thrust vectoring control along with transfer of technology for indigenous production in India," Director General and Chief Designer of Russian Aircraft Corporation (RAC) 'MiG' Alexei Fedorov said after display of its capabilities by "MiG-29OVT" at the air show here.
Ou seja, o investimento para se ter a produção sob licença é alto mas não é proibitivo.
Um investimento inferior a 5 bilhões poderia deixar a FAB com 120 caças produzidos no Brasil. (com repasse tecnológico)
O FX previa a compra inicial de 12 aviões e depois + 108 totalizando 120 caças. Ou seja, poderiamos produzir 120 MiG-35 ou Su-35. Bem melhor do que comprar F-16 e ter acesso ao código fonte.
E veja que não são só caças. Poderíamos produzir fragatas russas também. (vide Talwar indiana), e por ai vai...
Depois dos últimos tópicos de que participei, o Rui praticamente já me convenceu da proposta de LPD + LHD em lugar do nosso Nae. Afinal de contas, hoje temos um Nae basicamente voltado à formação de doutrina, devido à pouca eficácia dos AF1 em cenários modernos. Mas é preciso ser realista. O São Paulo tem apenas mais 14 a 15 anos de serviço. Não há nenhum outro caça que ele possa operar hoje que não o A-4 (o padilha já nos mostrou que a operação de Rafale ou F-18 não é viável nele). Se considerarmos que mesmo modernizado o A-4 nunca terá lá grandes capacidades para defesa de frota (até pelo fato de não ser supersônico), isso implica na aquisição de outros aviões e de outro Nae para a tarefa. Os caças embarcados disponíveis no futuro próximo serão F-35, Rafale e mig-29 (de projeto muito mais antigo que os anteriores). Tudo leva a crer que a opção da MB seria por um caça ocicental, mas aí surge o verdadeiro serne da questão: um esquadrão desses caças, por diminuto que seja, já teria custo da ordem de Us$ 1bi. Como não haverá Nae de segunda mão daqui 15 anos que possam operar tais aviôes, a MB precisaria comprar um novo, ou de projeto próprio ou em conjunto, com a França e Inglaterra, por exemplo. Custos novamente na casa dos bilhões. Isso faria com que um único navio da esquadra, embora bem equipado, custasse mais que todo o restante da mesma esquadra. Obviamente tal cenário não tem a menor chance de ocorrer na MB. Daí vem a pergunta: estamos desenvolvendo a doutrina de emprego de caças embarcados exatamente para quê se dentro de 15 anos não teremos nenhum caça verdadeiramente efetivo (no máximo A-4 modernizado), e depois disso provavelmente não teremos caça nenhum?
Eu adoraria ver a MB com caças navais e porta-aviões de primeira linha, mas devo admitir que esse sonho só tem drenado recursos que poderiam ser melhor empregado em outros meios. Uma força de helicópteros realmente moderna e efetiva parece estar muito mais adequada ao sonhos (e orçamento) da MB.
Mas agora, se o PIB brasileiro começar a crescer a 10% ao ano, quem sabe nos próximos 15 anos não sobre dinheiro para termos um Nae novinho com um caça embarcado nacional
Eu adoraria ver a MB com caças navais e porta-aviões de primeira linha, mas devo admitir que esse sonho só tem drenado recursos que poderiam ser melhor empregado em outros meios. Uma força de helicópteros realmente moderna e efetiva parece estar muito mais adequada ao sonhos (e orçamento) da MB.
Mas agora, se o PIB brasileiro começar a crescer a 10% ao ano, quem sabe nos próximos 15 anos não sobre dinheiro para termos um Nae novinho com um caça embarcado nacional