A GAGO NO DIA 25 DE ABRIL DE 1974
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Há já uns anos largos veio na revista do EXPRESSO uma foto das Pereira da Silva a serem desmanteladas em Alhos Vedros.
Lembro-me que estava uma PONTE DE COMANDO INTEIRA virada e tombada no chão!!!!!
Infelizmente (ou felizmente ) não guardei essa foto.
PARA MOSTRAR A VERGONHA
Lembro-me que estava uma PONTE DE COMANDO INTEIRA virada e tombada no chão!!!!!
Infelizmente (ou felizmente ) não guardei essa foto.
PARA MOSTRAR A VERGONHA
Triste sina ter nascido português
Rui Elias Maltez escreveu:Nessa altura Portugal não utilizada o NRP S. Gabriel para esses reabastecimentos?
Não o S. Gabriel -nessa altura- só saia com (transporte de)abastecimentos (ou reforços para a marinha) para o Ultramar!
Nós não tinhamos navio resbastecedor de combustível!
Utilizavamos o Funchal na Madeira, a POOL NATO nos Açores
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mpina41 escreveu:AS DATAS OFICIAIS DA GAGO AO SERVIÇO DA MARINHA PORTUGUESA
ENTRADA AO SERVIÇO 29-11-1967
PASSAGEM Á RESERVA 02-10-1979
TEMPO DE SERVIÇO 12 ANOS
Isto sim, é que é um PAÍS RICO
As Norueguesas ainda navegam, mas a NORUEGA é um País Pobrezinho e Sub-Desenvolvido ao contrário de NOZES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$!!!!!!!
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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mpina41 escreveu:AS DATAS OFICIAIS DA GAGO AO SERVIÇO DA MARINHA PORTUGUESA
ENTRADA AO SERVIÇO 29-11-1967
PASSAGEM Á RESERVA 02-10-1979
TEMPO DE SERVIÇO 12 ANOS
Oh mpina, o 1979 é capaz de tar certo, pois é "RESERVA" e não "DESARME"
É que eu durante a década de 80 de vez em quando ia espiar os navios á BNL , para mandar infos para a Lubianka e tanto a F 472 como a F 473 ainda tinham o Paivlhão Nacional arvorado, bem como o jack de proa, portanto, embora estivessem "encostadas", teoricamente continuavam no activo...
Se vires as fotos da F 474 que postei, ela tb ainda tem o Pavilhão içado, portanto oficialmente ainda ñao estava desacitvada, embora na altura já ñao navegasse (tu escreveste que ela encostou em 85)
Oficialmente devem ter sido ABATIDAS AO EFECTIVO ´so em 1989-1990...
Se calhar o "encosto", esse sim, foi em 1979
Triste sina ter nascido português
Não tenho dúvidas nenhumas a Gago veio do Funchal e encostou para sempre em 1979.
Como diz o "espião da base" (P44) mantiveram as bandeira e jack, sobre todos os efeitos não estavam abatidas.
Mas para manter a bandeira e o jack tinham que ter alguma guarnição (serviam de quartel).
Sabem que existe um tempo em que o navio é desmanchado por dentro, antes do abatimento! Tirar máquinas de cifra, rádio,radares, sonares etc...
Talvez os tipos tenham sido lentos...não havia pressa!
Mas as datas estão certas.
Sem guarnição (mínima) nenhum navio pode ter bandeira ou jack!
Como diz o "espião da base" (P44) mantiveram as bandeira e jack, sobre todos os efeitos não estavam abatidas.
Mas para manter a bandeira e o jack tinham que ter alguma guarnição (serviam de quartel).
Sabem que existe um tempo em que o navio é desmanchado por dentro, antes do abatimento! Tirar máquinas de cifra, rádio,radares, sonares etc...
Talvez os tipos tenham sido lentos...não havia pressa!
Mas as datas estão certas.
Sem guarnição (mínima) nenhum navio pode ter bandeira ou jack!
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Muita indefinição deve ter reinado nesses tempos, acerca do que fazer ás F 472 e F 473.
Mantiveram guarnição minima durante 10 anos!
Estiveram equipadas e armadas durante 10 anos!
Veja-se a titulo de exemplo, que a F 481 Hermenegildo Capelo foi desarmada num abrir e fechar de olhos...
Mantiveram guarnição minima durante 10 anos!
Estiveram equipadas e armadas durante 10 anos!
Veja-se a titulo de exemplo, que a F 481 Hermenegildo Capelo foi desarmada num abrir e fechar de olhos...
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Julgo que bate certo:
Mantiveram as fragatas no activo, teórico, para que a Armada podesse justificar tripulações e guarnição, e tivesse no "activo" essas 3 fragatas para além das João Belo.
Mas os problemas estruturais de que padeciam limitavam o seu uso, e só poderiam regressar ao mar em situação de grande crise.
De resto a marinha ficou com as 4 João Belo e com as corvetas, até que viessem as Vasco da Gama.
Por isso o seu abate definitivo só se deu com a chegada das Meko.
Estavam oficialmente no activo, mas não tinham boas condições para navegar em segurança, para além dos problemas de verbas para as manterem inteiramente operacionais.
Foram esses problemas que impediram a sua venda a países terceiros.
Mantiveram as fragatas no activo, teórico, para que a Armada podesse justificar tripulações e guarnição, e tivesse no "activo" essas 3 fragatas para além das João Belo.
Mas os problemas estruturais de que padeciam limitavam o seu uso, e só poderiam regressar ao mar em situação de grande crise.
De resto a marinha ficou com as 4 João Belo e com as corvetas, até que viessem as Vasco da Gama.
Por isso o seu abate definitivo só se deu com a chegada das Meko.
Estavam oficialmente no activo, mas não tinham boas condições para navegar em segurança, para além dos problemas de verbas para as manterem inteiramente operacionais.
Foram esses problemas que impediram a sua venda a países terceiros.
Há duas fases que antecedem o abatimento do navio do serviço da Armada!
1ª Passagem à situação de disponibilidade!
O navio já não navega, fica na base mas ainda ostenta o pavilhão e o jack - sabem que o jack sá se usa quando o navio está parado (fundeado ou atracado).
Nessa fase foi possível ( como o Rui) que a MP não tivesse pressa dos abarter definitivamente, para perante a NATO, manter vivos os 3 navios que pertenciam por protocolo às missões NATO.
Simulando inoperatividade a MP substitui-os nas manobras pelas francesas (principalmente) João Belo.
Durante esta fase é feito progressivamente, o desmantelamento de todo o material tido com aproveitável e de caracter militar, que não pode ir para o estaleiro de abate!
Nesta fase o navio possui um mínimo de guarnição, que zela pela manutenção e assegura o mínimo dos cumprimentos militares, com o vai desmantelando. Cada um na sua especialidade.
2ª Fase - o batimento do serviço
Após ter sido retirado todo o material militar o navio é vendido ao interessado para o desmantelamento. Antes do concurso o navio é considerado abatido e perde o direito ao uso de pavilhão e jack.
Na realidade quando abatido num estaleiro o navio já não é (marinha) de guerra
Logo os navios de guerra nunca morrem!
Esta confusão nasceu pelas palavras que eu utilizei.
Ajudei a abater dois navios o Stª Luzia e o Santo Antão
1ª Passagem à situação de disponibilidade!
O navio já não navega, fica na base mas ainda ostenta o pavilhão e o jack - sabem que o jack sá se usa quando o navio está parado (fundeado ou atracado).
Nessa fase foi possível ( como o Rui) que a MP não tivesse pressa dos abarter definitivamente, para perante a NATO, manter vivos os 3 navios que pertenciam por protocolo às missões NATO.
Simulando inoperatividade a MP substitui-os nas manobras pelas francesas (principalmente) João Belo.
Durante esta fase é feito progressivamente, o desmantelamento de todo o material tido com aproveitável e de caracter militar, que não pode ir para o estaleiro de abate!
Nesta fase o navio possui um mínimo de guarnição, que zela pela manutenção e assegura o mínimo dos cumprimentos militares, com o vai desmantelando. Cada um na sua especialidade.
2ª Fase - o batimento do serviço
Após ter sido retirado todo o material militar o navio é vendido ao interessado para o desmantelamento. Antes do concurso o navio é considerado abatido e perde o direito ao uso de pavilhão e jack.
Na realidade quando abatido num estaleiro o navio já não é (marinha) de guerra
Logo os navios de guerra nunca morrem!
Esta confusão nasceu pelas palavras que eu utilizei.
Ajudei a abater dois navios o Stª Luzia e o Santo Antão
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Amigo M. Pina:
Desconheço qual a política de baptismo de navios da Armada.
No tempo das colónias ainda tinhamos um bom leque de escolhas com nomes de regiões, rios, ilhas, etc.
Agora, só portuguesas ou as ilhas do Açores, ou nomes de cidades, que é o que irá acontecer aos NPO's.
Quanto a navegadores, já não temos muita escolha, e portanto, a coisa repete-se, assim como o com os diversos Afonso de Albuquerque que já navegaram.
Não me chocaria que se utilizassem nomes de outros vice-reis da Índia (D. Francisco de Almeida não me parece mal), e para navios não eminentmente militares, nem me chocaria que se utilizassem nomes ligados à cultura dos séculos XV e XVI.
Mas de facto não lhe sei responder a essa questão.
Por mim, já o disse noutro local, as Perry que vierem poderia ser batizadas de Bartolomeu Dias e Diogo Cão.
Desconheço qual a política de baptismo de navios da Armada.
No tempo das colónias ainda tinhamos um bom leque de escolhas com nomes de regiões, rios, ilhas, etc.
Agora, só portuguesas ou as ilhas do Açores, ou nomes de cidades, que é o que irá acontecer aos NPO's.
Quanto a navegadores, já não temos muita escolha, e portanto, a coisa repete-se, assim como o com os diversos Afonso de Albuquerque que já navegaram.
Não me chocaria que se utilizassem nomes de outros vice-reis da Índia (D. Francisco de Almeida não me parece mal), e para navios não eminentmente militares, nem me chocaria que se utilizassem nomes ligados à cultura dos séculos XV e XVI.
Mas de facto não lhe sei responder a essa questão.
Por mim, já o disse noutro local, as Perry que vierem poderia ser batizadas de Bartolomeu Dias e Diogo Cão.