Retirada israelense de Gaza
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- rodrigo
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Retirada israelense de Gaza
Dando prosseguimento ao plano de paz, Israel está retirando dos assentamentos todos os judeus, para reestabelecer a presença árabe. É uma decisão impopular em Israel, e acho que significa uma vontade muito grande de obter a paz, a qualquer custo. Só o valor das indenizações está em U$ 930 milhões, fora a perda de popularidade e os conflitos internos que essa decisão vai gerar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/retiradadegaza/
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Bem, acho que Israel merece congratulações por essa iniciativa. Espero que os Palestinos também tentem se comprometer com a paz.
Acho isso difícil... o Hamas já disse que não irá abandonar as armas, e que esse "é o começo da reconquista da nossa terra". Ou seja, indiretamente, eles não querem apenas um Estado Palestino, querem a destruição de Israel...
Claro, também há maníacos do lado Israelense. É uma pena, mas não acredito que essa iniciativa louvável de Israel vá resultar na paz. À menor turbulência, homens-bomba voltarão a explodir.
Abraços
César
Acho isso difícil... o Hamas já disse que não irá abandonar as armas, e que esse "é o começo da reconquista da nossa terra". Ou seja, indiretamente, eles não querem apenas um Estado Palestino, querem a destruição de Israel...
Claro, também há maníacos do lado Israelense. É uma pena, mas não acredito que essa iniciativa louvável de Israel vá resultar na paz. À menor turbulência, homens-bomba voltarão a explodir.
Abraços
César
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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- Rui Elias Maltez
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O problema aqui é que a retirada de Gaza é o menos importante para os dois lados.
O importante para haver paz será a retirada israelita incondicional e total da Cisjordânia, o controlo palestiniano das fronteiras internacionais (com o Egipto em Gaza e com a Jordânia na Cisjordânia) e a definição do estatuto da soberania de Jerusalém.
Tudo o resto são flores.
Israel terá mais cedo ou mais tarde que desmantelar 100% dos colonatos na Cisjordânia e não apenas 4 colonatos.
E desmantelar o muro de separação.
Nessa altura terá paz.
Claro que com esta retirada, Israel mostra um pouco de boa vontade e cedência, mas não passa de uma vitória de Pirro, já que Israel ocupava ilegalmente esse território.
Outro aspecto do problema, é que em condições normais, os israelitas e judeus que quisessem, poderia viver em Gaza, como muitas comunidades judaicas vivem e trabalham pacificamente em estados árabes e muçulmanos.
Mas a os colonos têm uma atitude agressiva e sobranceira, acreditando que são um povo eleito e querendo anexar partes significativas da Palestina, inspirados nas teorias do "Grande Israel".
Ora, os nacionalistas palestinos nunca iriam pactuar com essa atitude, e daí a sua retirada forçada.
É um bom princípio, mas falta muito para se chegfar à meta de uma Palestina verdadeiramente livre, e não se uma espécie de Bantustão israelita, cercado pelo Tsahal por todos os lados.
O importante para haver paz será a retirada israelita incondicional e total da Cisjordânia, o controlo palestiniano das fronteiras internacionais (com o Egipto em Gaza e com a Jordânia na Cisjordânia) e a definição do estatuto da soberania de Jerusalém.
Tudo o resto são flores.
Israel terá mais cedo ou mais tarde que desmantelar 100% dos colonatos na Cisjordânia e não apenas 4 colonatos.
E desmantelar o muro de separação.
Nessa altura terá paz.
Claro que com esta retirada, Israel mostra um pouco de boa vontade e cedência, mas não passa de uma vitória de Pirro, já que Israel ocupava ilegalmente esse território.
Outro aspecto do problema, é que em condições normais, os israelitas e judeus que quisessem, poderia viver em Gaza, como muitas comunidades judaicas vivem e trabalham pacificamente em estados árabes e muçulmanos.
Mas a os colonos têm uma atitude agressiva e sobranceira, acreditando que são um povo eleito e querendo anexar partes significativas da Palestina, inspirados nas teorias do "Grande Israel".
Ora, os nacionalistas palestinos nunca iriam pactuar com essa atitude, e daí a sua retirada forçada.
É um bom princípio, mas falta muito para se chegfar à meta de uma Palestina verdadeiramente livre, e não se uma espécie de Bantustão israelita, cercado pelo Tsahal por todos os lados.
Na minha opinião sempre considerei que esta guerra não terá fim, porque há muitos interesses (de terceiros) em jogo. Mas estou satisfeito com a actual abertura, que confesso me surpreendeu.
Quanto ao que o Rui referiu sobre o muro:
Curiosamente o mundo congratulou-se com a queda do muro do Berlim, mas ninguém questionou a construção do actual pelos Israílitas.
É isto que me incomoda na opinião pública! quando são "os nossos", nem vemos, nem temos vergonha e muito mais, nem nos parece mal...
Como vai ser quando exigirem a destruição deste muro?
Quanto ao que o Rui referiu sobre o muro:
Curiosamente o mundo congratulou-se com a queda do muro do Berlim, mas ninguém questionou a construção do actual pelos Israílitas.
É isto que me incomoda na opinião pública! quando são "os nossos", nem vemos, nem temos vergonha e muito mais, nem nos parece mal...
Como vai ser quando exigirem a destruição deste muro?
- delmar
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Re: Retirada israelense de Gaza
rodrigo escreveu:Dando prosseguimento ao plano de paz, Israel está retirando dos assentamentos todos os judeus, para reestabelecer a presença árabe. É uma decisão impopular em Israel, e acho que significa uma vontade muito grande de obter a paz, a qualquer custo. Só o valor das indenizações está em U$ 930 milhões, fora a perda de popularidade e os conflitos internos que essa decisão vai gerar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/retiradadegaza/
Há um aspecto crucial não citado. O lado econômico. O custo de manutenção dos assentamentos estava tornado-se insustentável para o governo. Havia mais soldados, para proteção, que colonos, além dos assentamentos terem altos subsidios. O longo conflito tem sangrado os cofres de Israel que precisa cortar despesas. A maioria da população de Israel é favoravel a retirada.
Os palestinos também não vão lucrar muito. Sem os subsidios não vão poder manter os projetos agrícolas dos assentamentos. Se a situação finânceira de Israel é difícil a dos palestinos, com o conflito, é infinitamente pior. Creio que os palestinos vão se frustrar em pouco tempo.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Rui Elias Maltez
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Delmar:
No passado, e cerio que agora, a Palestina poderá receber muitos apoios financeiros para a reconstrução, por parte da União Europeia.
Muitas da infra-estruturas palestinianas antes da 2ª entifada (que entretanto foram destruidas) foram finaciadas pela UE, nomeadamente saneamento, escolas, a Mukata em Rammalah, o aeroporto de Gaza, um porto, etc.
E com o desaparecimento de Yasser Arafat, caiem por terra as suspeitas de currupção.
No passado, e cerio que agora, a Palestina poderá receber muitos apoios financeiros para a reconstrução, por parte da União Europeia.
Muitas da infra-estruturas palestinianas antes da 2ª entifada (que entretanto foram destruidas) foram finaciadas pela UE, nomeadamente saneamento, escolas, a Mukata em Rammalah, o aeroporto de Gaza, um porto, etc.
E com o desaparecimento de Yasser Arafat, caiem por terra as suspeitas de currupção.
- Rui Elias Maltez
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A Faixa de Gaza é um pequeníssimo território, onde curiosamente o Hamas tem maior influência.
A Fatah tem essa influência na Cisjordânia, mas um verdadeiro estado palestiniano será materializado no dia em que controlar as suas fronteiras externas com Egipto e Jordânia, e quando houver estradas seguras que liguem a Cisjordânia a Gaza.
E qunando Jerusalem tiver o seu estatuto definido de forma a agradar a ambas a partes, ou pelo menos ser minimamente aceitável.
Antes disso, serão só flores e folclore.
A Fatah tem essa influência na Cisjordânia, mas um verdadeiro estado palestiniano será materializado no dia em que controlar as suas fronteiras externas com Egipto e Jordânia, e quando houver estradas seguras que liguem a Cisjordânia a Gaza.
E qunando Jerusalem tiver o seu estatuto definido de forma a agradar a ambas a partes, ou pelo menos ser minimamente aceitável.
Antes disso, serão só flores e folclore.
- Guilherme
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17/08/2005
Acompanhe a desocupação
da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/retiradadegaza/desocupacao.shtml
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/retiradadegaza/desocupacao.shtml
- Slip Junior
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Alguém poderia me explicar como se faz para governar/integrar/desenvolver um país que têm 2 pedaços de terra desconectados entre si?! Seria como eu fosse dono do quarto e a cozinha de uma casa mas cujo corredor pertence à uma pessoa que é o meu maior inimigo! Sinceramente, se existe alguma solução para o problema palestino, eu não tenho a menor idéia qual é e, infelizmente, apesar dos avanços e das melhorias obtidas nos últimos anos, não creio que estamos perto de uma resolução final para esse conflito.
Abraços
Abraços
- Rui Elias Maltez
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23/08/2005 - 11h46
Israel completa plano de retirada de Gaza e Cisjordânia
da Folha Online
Israel finalizou hoje o plano de retirada dos 25 assentamentos judaicos (todos os 21 de Gaza e 4 da Cisjordânia), após remover duas colônias na Cisjordânia. O processo foi muito mais rápido que o esperado e põe fim a 38 anos de ocupação, em Gaza.
Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados para ficar em alerta durante a retirada dos colonos dos dois assentamentos. Informações da inteligência israelense, divulgadas nos jornais dos últimos dias, diziam que ativistas tinham "estoques de armas" e granadas, e estavam preparados para confrontar os militares.
Os soldados entraram nas duas últimas colônias na Cisjordânia onde os moradores ainda resistiam, e que ainda não tinham sofrido a intervenção oficial militar --Sanur e Homesh-- logo na manhã desta terça-feira, enfrentando vários ativistas, que jogavam lixo e garrafas contra os militares.
As outras duas colônias a serem esvaziadas na Cisjordânia, Ganim e Kadim, foram abandonadas voluntariamente por seus moradores. Restam na região, ainda, 230 mil colonos.
Sanur
O maior foco de resistência foi registrado em Sanur, onde cerca de 40 ativistas subiram até o telhado da fortificação, e estavam armados lanças de metal e estacas.
Logo depois de retirar os ativistas do telhado, os soldados pararam e esperaram em silêncio, enquanto o grupo rezava. Todos foram presos logo em seguida.
Forças de segurança esperavam que a retirada dos colonos de Sanur --vista como um bastião dos ativistas anti-retirada, fosse bem mais difícil. Excluindo-se a resistência, a remoção dos colonos e ativistas que estavam no local aconteceu quase que sem violência.
Assim que os soldados entraram em Sanur, forças de segurança invadiram duas sinagogas, para retirar ultranacionalistas que já se reuniam no local.
Homesh
Em Homesh, os moradores se entrincheiraram em uma sinagoga local, e jogaram tinta, condimentos e óleo de cozinha sobre os soldados. A resistência não adiantou: um a um, os colonos e ativistas foram retirados do local, e colocados em ônibus com destino a Israel.
Um colono judeu foi preso nesta terça-feira ao tentar esfaquear um soldado israelense no assentamento de Homesh, um dos dois que ainda não foram desocupados na Cisjordânia.
A maior resistência enfrentada em Homesh aconteceu dentro de um seminário religioso, em que soldados, usando escudos protetores, tiveram que cortar o arame farpado que cercava o teto do local, onde estavam entrincheirados vários ativistas, que foram retirados pouco tempo depois.
Apesar de alguns estarem armados, vários ativistas não ofereceram resistência quando foram retirados do teto do local e trazidos ao chão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86986.shtml
Parece que as exigências palestinas estão sendo atendidas, talvez só reste a última, que é a destruição total de Israel e seu povo. Fazendo um rápido retrospecto, foram acordos de paz, de iniciativa isralense: Egito, Jordânia, Palestina. Só falta o diálogo com a Síria, que se nega a negociar e exige as Colinas de Golã de volta sem apresentar nenhuma garantia de paz e fim do patrocínio do terrorismo.
Israel completa plano de retirada de Gaza e Cisjordânia
da Folha Online
Israel finalizou hoje o plano de retirada dos 25 assentamentos judaicos (todos os 21 de Gaza e 4 da Cisjordânia), após remover duas colônias na Cisjordânia. O processo foi muito mais rápido que o esperado e põe fim a 38 anos de ocupação, em Gaza.
Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados para ficar em alerta durante a retirada dos colonos dos dois assentamentos. Informações da inteligência israelense, divulgadas nos jornais dos últimos dias, diziam que ativistas tinham "estoques de armas" e granadas, e estavam preparados para confrontar os militares.
Os soldados entraram nas duas últimas colônias na Cisjordânia onde os moradores ainda resistiam, e que ainda não tinham sofrido a intervenção oficial militar --Sanur e Homesh-- logo na manhã desta terça-feira, enfrentando vários ativistas, que jogavam lixo e garrafas contra os militares.
As outras duas colônias a serem esvaziadas na Cisjordânia, Ganim e Kadim, foram abandonadas voluntariamente por seus moradores. Restam na região, ainda, 230 mil colonos.
Sanur
O maior foco de resistência foi registrado em Sanur, onde cerca de 40 ativistas subiram até o telhado da fortificação, e estavam armados lanças de metal e estacas.
Logo depois de retirar os ativistas do telhado, os soldados pararam e esperaram em silêncio, enquanto o grupo rezava. Todos foram presos logo em seguida.
Forças de segurança esperavam que a retirada dos colonos de Sanur --vista como um bastião dos ativistas anti-retirada, fosse bem mais difícil. Excluindo-se a resistência, a remoção dos colonos e ativistas que estavam no local aconteceu quase que sem violência.
Assim que os soldados entraram em Sanur, forças de segurança invadiram duas sinagogas, para retirar ultranacionalistas que já se reuniam no local.
Homesh
Em Homesh, os moradores se entrincheiraram em uma sinagoga local, e jogaram tinta, condimentos e óleo de cozinha sobre os soldados. A resistência não adiantou: um a um, os colonos e ativistas foram retirados do local, e colocados em ônibus com destino a Israel.
Um colono judeu foi preso nesta terça-feira ao tentar esfaquear um soldado israelense no assentamento de Homesh, um dos dois que ainda não foram desocupados na Cisjordânia.
A maior resistência enfrentada em Homesh aconteceu dentro de um seminário religioso, em que soldados, usando escudos protetores, tiveram que cortar o arame farpado que cercava o teto do local, onde estavam entrincheirados vários ativistas, que foram retirados pouco tempo depois.
Apesar de alguns estarem armados, vários ativistas não ofereceram resistência quando foram retirados do teto do local e trazidos ao chão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u86986.shtml
Parece que as exigências palestinas estão sendo atendidas, talvez só reste a última, que é a destruição total de Israel e seu povo. Fazendo um rápido retrospecto, foram acordos de paz, de iniciativa isralense: Egito, Jordânia, Palestina. Só falta o diálogo com a Síria, que se nega a negociar e exige as Colinas de Golã de volta sem apresentar nenhuma garantia de paz e fim do patrocínio do terrorismo.
"O correr da vida embrulha tudo,
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- FinkenHeinle
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Slip Junior escreveu:Alguém poderia me explicar como se faz para governar/integrar/desenvolver um país que têm 2 pedaços de terra desconectados entre si?! Seria como eu fosse dono do quarto e a cozinha de uma casa mas cujo corredor pertence à uma pessoa que é o meu maior inimigo! Sinceramente, se existe alguma solução para o problema palestino, eu não tenho a menor idéia qual é e, infelizmente, apesar dos avanços e das melhorias obtidas nos últimos anos, não creio que estamos perto de uma resolução final para esse conflito.
Abraços
O único e verdadeiro entrave para a Paz na região é a radicalidade dos grupos terroristas palestinos!
Só isso!
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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