Seria Possível o S-34 Tikuna afundar um PA da classe Nimitz?
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Seria Possível o S-34 Tikuna afundar um PA da classe Nimitz?
Ola pessoal ,gostaria de saber de qual é chance de um S-34 Tikuna afundar um PA da classe Nimitz?
Armamentos S-34:
8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado) ou Bofors T2000, ou ainda uma combinação de minas e torpedos.
Armamentos S-34:
8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado) ou Bofors T2000, ou ainda uma combinação de minas e torpedos.
- Charlie Golf
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Em Portugal isso passou-se com um dos submarinos "Daphné".
Não me recordo em que ano foi (terá sido em 1978 ou 1979?) nem qual foi o submarino já que eu era muito pequeno na altura (Delfim, Albacora, Barracuda?). Mas recordo-me que este incidente causou a destituição imediata do comandante do porta-aviões em questão que era ou o CVN-68 "Nimitz" ou o CVN-69 "Eisenhower".
Talvez o meu conterrâneo e colega-enciclopédia JLRC possa adiantar mais pormenores, ou o "polaco 44" ou mesmo o Mulah Elias.
Não me recordo em que ano foi (terá sido em 1978 ou 1979?) nem qual foi o submarino já que eu era muito pequeno na altura (Delfim, Albacora, Barracuda?). Mas recordo-me que este incidente causou a destituição imediata do comandante do porta-aviões em questão que era ou o CVN-68 "Nimitz" ou o CVN-69 "Eisenhower".
Talvez o meu conterrâneo e colega-enciclopédia JLRC possa adiantar mais pormenores, ou o "polaco 44" ou mesmo o Mulah Elias.
Editado pela última vez por Charlie Golf em Ter Ago 16, 2005 8:28 pm, em um total de 1 vez.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
Carlos Jorge Gomes
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- Guilherme
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Charlie Golf escreveu:Não me recordo em que ano foi (terá sido em 1978?) nem qual foi o submarino já que era muito pequeno na altura. Mas recordo-me que este incidente causou a destituição imediata do comandante do porta-aviões em questão que era ou o CVN-68 "Nimitz" ou o CVN-69 "Eisenhower".
O comandante chegou a ser expulso da Marinha?
- Einsamkeit
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Esses exercicios, a questao é, o Daphne sabia onde estava o nimitz? Ele estava com escoltas de pelo menos uns 5 meios de superficie e 1 ou 2 los angeles?
Se ele estava entao foi valendo mesmo.
Se ele estava entao foi valendo mesmo.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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A chance de nosso Tikuna afundar um Nimitz não esta relacionada a quantos torpedos ele leva ou quantos tubos ele tem, e sim aos sensores que ele carrega, a situação do combate e ao tipo de torpedo que ele leva, com o TigerFish seria mais facil ganhar na Tele-Sena...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Marechal-do-ar escreveu:A chance de nosso Tikuna afundar um Nimitz não esta relacionada a quantos torpedos ele leva ou quantos tubos ele tem, e sim aos sensores que ele carrega, a situação do combate e ao tipo de torpedo que ele leva, com o TigerFish seria mais facil ganhar na Tele-Sena...
Porque, é tão ruim assim?
Concordo! O Tiger-fish não pode ser colocado como uma arma letal neste caso.
Mas, vamos supor que a MB já esteja com seus novos torpedos, ai sim, eu diria ser possivel, desde que evidentemente, o GT americano seja de um tamanho razoável. A discrição do Tikuna e dos demais subs da classe Tupi, é uma vantagem sim, mas, essa vantagem não pode ser colocada como uma coisa formidável. Por que não? Pelo simples fato que num ambiente de guerra, o GT que tiver um Nae da Classe Nimitiz, irá operar com tantas escoltas que seria quase que uma barreira intransponivel. Seria mais fácil afundar os escoltas , pois eles estariam mais "a mão" do que o Nae.
É claro que em termos de importância, um Nimitiz seria de um valor inestimavel, mas creio que ele, o nosso sub, acabaria se expondo para tentar.
Agora, se o numero de subs brasileiros fosse o dobro pelo menos, ai sim, eu acho que a possibilidade aumentaria muito.
Mas isso é só uma opinião pessoal, na verdade, são tantos os fatores que influenciam esses combates e que são "classificados", que nós não temos acesso, que acho impossivel acertar um prognóstico.
Só para atiçar.
Até o fim do ano teremos um sub x sub no Atlântico Sul.
Eu postarei aqui quando ele ocorrer.
[]'s
Padilha
Mas, vamos supor que a MB já esteja com seus novos torpedos, ai sim, eu diria ser possivel, desde que evidentemente, o GT americano seja de um tamanho razoável. A discrição do Tikuna e dos demais subs da classe Tupi, é uma vantagem sim, mas, essa vantagem não pode ser colocada como uma coisa formidável. Por que não? Pelo simples fato que num ambiente de guerra, o GT que tiver um Nae da Classe Nimitiz, irá operar com tantas escoltas que seria quase que uma barreira intransponivel. Seria mais fácil afundar os escoltas , pois eles estariam mais "a mão" do que o Nae.
É claro que em termos de importância, um Nimitiz seria de um valor inestimavel, mas creio que ele, o nosso sub, acabaria se expondo para tentar.
Agora, se o numero de subs brasileiros fosse o dobro pelo menos, ai sim, eu acho que a possibilidade aumentaria muito.
Mas isso é só uma opinião pessoal, na verdade, são tantos os fatores que influenciam esses combates e que são "classificados", que nós não temos acesso, que acho impossivel acertar um prognóstico.
Só para atiçar.
Até o fim do ano teremos um sub x sub no Atlântico Sul.
Eu postarei aqui quando ele ocorrer.
[]'s
Padilha
- Bolovo
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juarez castro escreveu:Marechal-do-ar escreveu:A chance de nosso Tikuna afundar um Nimitz não esta relacionada a quantos torpedos ele leva ou quantos tubos ele tem, e sim aos sensores que ele carrega, a situação do combate e ao tipo de torpedo que ele leva, com o TigerFish seria mais facil ganhar na Tele-Sena...
Porque, é tão ruim assim?
O Tikuna é um bom submarino, já os torperdos dele, os Tigerfish, são horriveis. Alias, a MB não iria comprar alguns torpedos modernos suecos?!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Carlos Mathias escreveu:Ia, mas quando chegou na parte de tranferência de tecnologia a Suécia babou. Segundo li, hove problema com softwares americanos e o sistema de propulsão.
A MB saiu fora do Torpedo 2000, pois ele nunca saiu da fase de protótipo e pior, o prototipo lançado não acertou nada, foi o maior fiasco.
O mais importante é que a MB recebeu de volta toda a grana investida atraves de ação judicial.
Agora estamos em busca de um novo torpedo para nossos subs.
Candidatos: Spearfish and Blackshark.
Se tem outro candidato eu não sei ainda.
[]'s
Padilha
- Alcantara
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Em uma entrevista que li (preciso procurar qual revista) um almirante listou com candidato o Black Shark (franco-italiano), o Mk-48 (americano) e o Seahake (alemão). Em outra reportagem, na revista Tecnologia & Defesa (nº104 - Ano 22), a matéria sobre a Latin America Aero & Defense (LAAD) cita como concorrentes o Black Shark, o Mk-48 e o SUT (alemão). Na minha opinião o mais bem cotado é o Black Shark, depois viria o Mk-48 que por ser americano pode ser oferecido pelo FMS a preços baixos. Agora sobre os torpedos alemães está meio desencontrado. O SUT eu acho muito antigo, apesar de ter um excelente alcance máximo de 56.000 jardas (51.200 m) / 23 nós (24.000 jardas (22.000 m) / 35 nós) e o Seahake, que na sua última e mais capaz versão (DM2A4) é 47 cm maior do que o modelo anterior (6,62 metros contra 6,14 metros), demanda tubos lança-torpedos específicos, não sendo por tanto conpatível com a maioria dos IKL-209 exportados.
Quando eu tiver um tempinho livre coloco uma tabela com as caracteristícas dos torpedos mais cotados.
Segundo a Marinha, as críticas deveriam ser dirigidas ao sistema de direção de tiro adotado pela Royal Navy já que, em serviço no Brasil com outro sistema de diretor, o Tigerfish apresentou desempenho muito superior ao reportado pelos inglêses.
Negativo!!! Torpedo 2000 é o nome de exportação do torpedo sueco Tp-62. O desenvolvimento do Tp-62 foi iniciado em 1990, o contrato foi assinado no ano seguinte e em 1992 a Saab Borfors Underwater Systens (SBUS) fez a primeira entrega. Os lançamentos de teste do Tp-62 foram iniciados em 1993. Em junho de 2001 foi entregue o primeiro exemplar operacional.
(S&D nº77 pp 36-37)
Os suecos tiveram auxílio dos inglêses no desenvolvimento do Tp-62. Tendo sido desenvolvido pela então GEC Marconi, a parte traseira do Tp-62 tem forte semelhança com a do torpedo inglês Spearfish. A diferença principal é que a Suécia usa HTP (peróxido de hidrogênio) e querosene. (S&D nº77 pp 36-37)
A transferência de tecnologia da parte mecânica do torpedo teria que ser de 100% (impossível por causa do auxílio inglês! Acho que o problema foi aqui) e a Marinha estava negociando com a SBUS para tentar uma ampliação da parceria já assegurada de transferência de tecnologia dos softwares.
(S&D nº77 pp 36-37)
Abraços!
Quando eu tiver um tempinho livre coloco uma tabela com as caracteristícas dos torpedos mais cotados.
Bolovo escreveu:... os Tigerfish, são horriveis...
Segundo a Marinha, as críticas deveriam ser dirigidas ao sistema de direção de tiro adotado pela Royal Navy já que, em serviço no Brasil com outro sistema de diretor, o Tigerfish apresentou desempenho muito superior ao reportado pelos inglêses.
Luiz Padilha escreveu:A MB saiu fora do Torpedo 2000, pois ele nunca saiu da fase de protótipo...
Negativo!!! Torpedo 2000 é o nome de exportação do torpedo sueco Tp-62. O desenvolvimento do Tp-62 foi iniciado em 1990, o contrato foi assinado no ano seguinte e em 1992 a Saab Borfors Underwater Systens (SBUS) fez a primeira entrega. Os lançamentos de teste do Tp-62 foram iniciados em 1993. Em junho de 2001 foi entregue o primeiro exemplar operacional.
(S&D nº77 pp 36-37)
Carlos Mathias escreveu:...quando chegou na parte de tranferência de tecnologia a Suécia babou. Segundo li, hove problema com softwares americanos e o sistema de propulsão.
Os suecos tiveram auxílio dos inglêses no desenvolvimento do Tp-62. Tendo sido desenvolvido pela então GEC Marconi, a parte traseira do Tp-62 tem forte semelhança com a do torpedo inglês Spearfish. A diferença principal é que a Suécia usa HTP (peróxido de hidrogênio) e querosene. (S&D nº77 pp 36-37)
A transferência de tecnologia da parte mecânica do torpedo teria que ser de 100% (impossível por causa do auxílio inglês! Acho que o problema foi aqui) e a Marinha estava negociando com a SBUS para tentar uma ampliação da parceria já assegurada de transferência de tecnologia dos softwares.
(S&D nº77 pp 36-37)
Abraços!
- Vinicius Pimenta
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Também acho e estou na torcida para que seja o escolhido. O Torpedo 2000 era muito bom também. Se não for possível obter um torpedo nas condições que a Marinha quer (100% de transferência) eu até que não iria achar ruim se ela fizesse uma compra direta de algumas dezenas dele. O desempenho dele é realmente muito bom. À velocidade de 45 nós podia atingir alvos a 18 Km de distancia e, reduzindo a sua velocidade, podia atingir 50 Km, operando a até 500 metros de profundidade!
O Black Shark é um projeto de última geração com desempenho muito bom também. O projeto foi iniciado em 1997, adotando uma cabeça de busca ASTRA, guiamento por cabo de fibra ótica e propulsão elétrica (com motores sem escova e sem caixa de redução). Capaz de velocidade máxima de 50 nós, o Black Shark é o mais veloz torpedo de propulsão elétrica já projetado.
O Black Shark é um projeto de última geração com desempenho muito bom também. O projeto foi iniciado em 1997, adotando uma cabeça de busca ASTRA, guiamento por cabo de fibra ótica e propulsão elétrica (com motores sem escova e sem caixa de redução). Capaz de velocidade máxima de 50 nós, o Black Shark é o mais veloz torpedo de propulsão elétrica já projetado.
- Rui Elias Maltez
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Charlie:
O CV em causa nesse exercício que decorreu no Mediterrâneo foi de facto o USS Eisenhower.
O Comandante foi responsabilizado e destitído desse cargo, mas não foi expulso da Marinha, como perguntou um outro colega.
Mas tratou-se de um exercício.
___________
Por isso, e tentando responder à questão deste tópico, creio que teoricamente o Tikuna poderia afundar, ou danificar gravemente um CVN da classe Nimitz.
Simplesmente, em situação real de confronto, os Nimitz deslocam-se integrados em forças-tarefa, e com escoltadores que detectam e combatem submarinos considerados hostis.
Para além disso, há aeronaves embarcadas nessas forças-tarefa que poderiam perseguir, e dar luta ao submarino.
Por isso, acho difícil que essa situação de verificasse na realidade.
Agora num exercício, é diferente.
O CV em causa nesse exercício que decorreu no Mediterrâneo foi de facto o USS Eisenhower.
O Comandante foi responsabilizado e destitído desse cargo, mas não foi expulso da Marinha, como perguntou um outro colega.
Mas tratou-se de um exercício.
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Por isso, e tentando responder à questão deste tópico, creio que teoricamente o Tikuna poderia afundar, ou danificar gravemente um CVN da classe Nimitz.
Simplesmente, em situação real de confronto, os Nimitz deslocam-se integrados em forças-tarefa, e com escoltadores que detectam e combatem submarinos considerados hostis.
Para além disso, há aeronaves embarcadas nessas forças-tarefa que poderiam perseguir, e dar luta ao submarino.
Por isso, acho difícil que essa situação de verificasse na realidade.
Agora num exercício, é diferente.