EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Em disputa com a Embraer, a Airbus fez sua oferta à polonesa LOT
https://aeroin.net/em-competicao-contra ... onesa-lot/
Vantagens de um lado, chantagens de outro, e assim caminha a humanidade.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Eu olho essas imagens do E-175 e não consigo não ficar aborrecido pelo simples fato de não empregarmos tanto o E-1 como principalmente o E-2 por aqui, quando o mercado nacional tem demandas mais que suficiente para gerar encomendas suficientes para manter uma linha de produção por muito tempo na Embraer.
Há se eu fosse rico.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Bom para eles. Mas eu não moro nos USA, e não dou a mínima para o que eles querem ou não. Isso é problema da Embraer.
O que quero são aviões da Embraer de todos os tipos para mim voar neles do Oiapoque ao Chuí e de João Pessoa\PB a Cruzeiro do Sul\AC. Isto me basta. E temos condições de sobra, assim como mercado, para fazer isso. Só não fazemos de escroto que esse país é desde que nasceu.
Uma conta simplista de bêbado em botequim que eu fiz, se pegar apenas as regiões norte e nordeste, para fazer ligações diárias entre todas as capitais, 7 no norte e 9 no nordeste, se eu acertasse na mega da virada sozinho, dava para o BNDES me financiar 130 E-175 E2. Seriam duas empresas regionais. E isso porque eu não contabilizei sequer os voos entre as capitais das duas regiões, onde os E-190\195 E-2 dá e sobra.
Mas quando foi mesmo que isso interessou à mania de grandeza e ao gigantesco ego das grandes empresas aéreas no Brasil

O que quero são aviões da Embraer de todos os tipos para mim voar neles do Oiapoque ao Chuí e de João Pessoa\PB a Cruzeiro do Sul\AC. Isto me basta. E temos condições de sobra, assim como mercado, para fazer isso. Só não fazemos de escroto que esse país é desde que nasceu.
Uma conta simplista de bêbado em botequim que eu fiz, se pegar apenas as regiões norte e nordeste, para fazer ligações diárias entre todas as capitais, 7 no norte e 9 no nordeste, se eu acertasse na mega da virada sozinho, dava para o BNDES me financiar 130 E-175 E2. Seriam duas empresas regionais. E isso porque eu não contabilizei sequer os voos entre as capitais das duas regiões, onde os E-190\195 E-2 dá e sobra.
Mas quando foi mesmo que isso interessou à mania de grandeza e ao gigantesco ego das grandes empresas aéreas no Brasil

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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Já, e nem adianta mesmo, não vai mudar uma vírgula na minha e na realidade de ninguém neste arremedo de país.
Estamos f... e mal pagos de qualquer jeito mesmo. Com ou sem avião da Embraer.
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Re: EMBRAER: Notícias de Aviação Civil
Embraer confirma que há estudos para produzir aviões maiores, mas ainda não há decisão
"Pode ser avião executivo maior, comercial ou de defesa. Estamos fazendo estudos. Não há decisão”, diz presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto
https://valor.globo.com/empresas/notici ... isao.ghtml
O mercado de certa forma está instigando a Embraer a botar o carro na rua e fazer o seu melhor em relação a um novo narrow body, tendo em vista os muitos problemas da Boeing com os Max, junto à falta de novidades em tempo previsto para a substituição da família 737, e a Airbus não dar conta de tantos pedidos para os seus A320\321. Embora conte com os A220, estes não tem o mesmo apelo comercial, apesar das capacidades do modelo -300.
Embora a empresa tenha plena capacidade de suscitar um novo projeto comercial, entendo que a entrada do COMAC C-919 e derivados no mercado internacional, talvez antes mesmo do previsto, irá modificar o cenário a médio e longo prazo em termos de concorrência, tendo em vista a disposição dos chineses por agora em entregar o seu avião, também, ao mercado de exportação, além de fomentar o próprio mercado interno.
E nesta conta, ainda a meu ver, é preciso colocar o MC-21 e família, que devem no médio a longo prazo também serem lançados para exportação, já totalmente 'russificados', o que elevará para 4 o número de fornecedores internacionais na categoria narrow body, enquanto a Embraer seguirá praticamente sozinha no segmento dos E-2 para o mercado regional e de curtas e médias distâncias.
Suponho que um novo avião maior que os E-Jet, que hoje estão na casa dos 144 pax, bem apertadinhos, diga-se, no E-195 E-2, está mais que de bom tamanho para aquilo que a empresa pode oferecer neste momento de melhor. E como ainda não se conseguiu colocar em linha de produção o E-175 E-2 que é outro produto que tem o seu sucesso garantido quando for lançado operacionalmente no mercado, temos bastante tempo e espaço para pensar no assunto. As sucessivas modernizações de sistemas embarcados, a gestão de componentes e logística de suporte tem dado aos E-2 soluções mais que adequadas e qualitativas que permitem continuar voando ainda por muitos anos, até que as exigências\necessidades do mercado se façam imponham sobre o modelo.
Me parece lícito afirmar que para a Embraer lançar um modelo superior aos 144 pax do E-195 E2, antes de mais nada é preciso verificar qual seria a reação do mercado interno brasileiro a tal iniciativa, ainda que este seja um alvo muito distante no que tange os planos da Embraer para a venda de seus produtos. De qualquer forma, ter uma ou mais empresas brasileiras como lançadora(s) de um novo projeto seria, penso, algo muito bem vindo a nível internacional. Seja GOL, Azul ou LATAM. De preferência esta última que tem muito mais apelo internacional do que aquelas. Seria uma jogada de marketing espetacular, entendo, para os dois lados.
Agora, um avião maior que o E-195 teria que ser pensado na casa dos 150 a 190 pax, que é o que hoje 737 e A320 podem levam regularmente, assim como o C-919 e MC-21-200. Este último, em todo caso, podendo levar até 211 pax em configuração de classe única. Abaixo deste nível temos os E-Jet, que devem continuar sua evolução. E para atender este número de passageiros, é de se pensar na configuração 3+3, tão odiada pela grande maioria dos passageiros recorrentes da aviação comercial, principalmente no que diz respeito ao famigerado assento do meio. A configuração 2+3 também é uma opção, mas isso teria que ser aprovado pelo mercado, e teria influência também sobre o desing final do avião, bem como seu desempenho, dentre outros parâmetros. É só olhar os A220 e o que se pretendia com os modelos -300 e -500 ainda sob a gestão da Bombardier.
Por fim, em termos de diferenciação dos demais concorrentes do mercado, minha opinião pessoal é que se a Embraer lançar um novo narrow body, ela terá que partir do princípio de que o seu modelo tem de ser superior, ou no mínimo, igual ao MC-21 russo, que hoje é de longe o avião com a melhor relação espaço\pax de cabine no mercado. Como dado concreto, ele apresenta uma cabine interna com 3,81 metros de largura, que o deixa em grande vantagem aos demais.
A ver.
"Pode ser avião executivo maior, comercial ou de defesa. Estamos fazendo estudos. Não há decisão”, diz presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto
https://valor.globo.com/empresas/notici ... isao.ghtml
O mercado de certa forma está instigando a Embraer a botar o carro na rua e fazer o seu melhor em relação a um novo narrow body, tendo em vista os muitos problemas da Boeing com os Max, junto à falta de novidades em tempo previsto para a substituição da família 737, e a Airbus não dar conta de tantos pedidos para os seus A320\321. Embora conte com os A220, estes não tem o mesmo apelo comercial, apesar das capacidades do modelo -300.
Embora a empresa tenha plena capacidade de suscitar um novo projeto comercial, entendo que a entrada do COMAC C-919 e derivados no mercado internacional, talvez antes mesmo do previsto, irá modificar o cenário a médio e longo prazo em termos de concorrência, tendo em vista a disposição dos chineses por agora em entregar o seu avião, também, ao mercado de exportação, além de fomentar o próprio mercado interno.
E nesta conta, ainda a meu ver, é preciso colocar o MC-21 e família, que devem no médio a longo prazo também serem lançados para exportação, já totalmente 'russificados', o que elevará para 4 o número de fornecedores internacionais na categoria narrow body, enquanto a Embraer seguirá praticamente sozinha no segmento dos E-2 para o mercado regional e de curtas e médias distâncias.
Suponho que um novo avião maior que os E-Jet, que hoje estão na casa dos 144 pax, bem apertadinhos, diga-se, no E-195 E-2, está mais que de bom tamanho para aquilo que a empresa pode oferecer neste momento de melhor. E como ainda não se conseguiu colocar em linha de produção o E-175 E-2 que é outro produto que tem o seu sucesso garantido quando for lançado operacionalmente no mercado, temos bastante tempo e espaço para pensar no assunto. As sucessivas modernizações de sistemas embarcados, a gestão de componentes e logística de suporte tem dado aos E-2 soluções mais que adequadas e qualitativas que permitem continuar voando ainda por muitos anos, até que as exigências\necessidades do mercado se façam imponham sobre o modelo.
Me parece lícito afirmar que para a Embraer lançar um modelo superior aos 144 pax do E-195 E2, antes de mais nada é preciso verificar qual seria a reação do mercado interno brasileiro a tal iniciativa, ainda que este seja um alvo muito distante no que tange os planos da Embraer para a venda de seus produtos. De qualquer forma, ter uma ou mais empresas brasileiras como lançadora(s) de um novo projeto seria, penso, algo muito bem vindo a nível internacional. Seja GOL, Azul ou LATAM. De preferência esta última que tem muito mais apelo internacional do que aquelas. Seria uma jogada de marketing espetacular, entendo, para os dois lados.
Agora, um avião maior que o E-195 teria que ser pensado na casa dos 150 a 190 pax, que é o que hoje 737 e A320 podem levam regularmente, assim como o C-919 e MC-21-200. Este último, em todo caso, podendo levar até 211 pax em configuração de classe única. Abaixo deste nível temos os E-Jet, que devem continuar sua evolução. E para atender este número de passageiros, é de se pensar na configuração 3+3, tão odiada pela grande maioria dos passageiros recorrentes da aviação comercial, principalmente no que diz respeito ao famigerado assento do meio. A configuração 2+3 também é uma opção, mas isso teria que ser aprovado pelo mercado, e teria influência também sobre o desing final do avião, bem como seu desempenho, dentre outros parâmetros. É só olhar os A220 e o que se pretendia com os modelos -300 e -500 ainda sob a gestão da Bombardier.
Por fim, em termos de diferenciação dos demais concorrentes do mercado, minha opinião pessoal é que se a Embraer lançar um novo narrow body, ela terá que partir do princípio de que o seu modelo tem de ser superior, ou no mínimo, igual ao MC-21 russo, que hoje é de longe o avião com a melhor relação espaço\pax de cabine no mercado. Como dado concreto, ele apresenta uma cabine interna com 3,81 metros de largura, que o deixa em grande vantagem aos demais.
A ver.
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