Para ser bem honesto, em um exército como o nosso, que está pouco ou nada preocupado com o que vai além do eixo Rio-SP, em termos operacionais, eu penso que o modelo das brigadas cavalaria mecanizada seriam o ideal para nós reorganizarmos a cavalaria blindada, tendo em vista que poderíamos aproveitar o que já temos e diversificar o TO onde ela opera no país, ao invés da atual concentração no sul.knigh7 escreveu: Sáb Abr 26, 2025 11:25 pm O motivo pelo qual prefiro ter 150 MBTs modernos a 300 MMBTs:
O Exército italiano, por exemplo, tem 3 regimentos de IFV e 3 Regimentos de Tanques (dotados dos Ariete). E eles são ternários. E eles podem dispor de 1 regimento de cada em prontidão.
Se o EB tivesse uma articulação como a deles, com 3 RCC com MBTs modernos e 3 BIBs modernos com IFV, mais as unidades de apoio ao combate com viaturas modernas, podendo então ter sempre 1 RCC e 1 BIB em pronto emprego+apoio, "nunca antes na história desse país" teríamos uma força blindada tão poderosa.
Como cada Bda blindada é dotada de 2 RCC, o RCC que sobrar poderia ser dotado de MMBT e o outro BIB de IFV que fariam a função de RCB nas Bdas Cav Mec em caso de necessidade ou treinamento. Ou, no máximo, que tenha 4 RCC, mas ternários (o que daria cerca de 160 CC)e mais alguns para treinamento.
Dentro da articulação atual, o EB vai precisar de cerca de 300 CC. Mas vão ser Centauros com lagarta. Prefiro trocar quantidade por qualidade.
Com metade de um RCC, podemos formar até 8 novos RCB de maneira que isto nos possibilitaria criar 8 novas bda cav mec, dispondo-as ao longo do país. Com as que já temos, seriam 12 GU, mais que suficiente a meu ver para criar as condições de flexibilidade e operacionalidade demandadas às nossas forças bldas. É melhor 12 unidades "leves" e flexíveis espalhadas por todo o país, do que isso que vemos hoje, quando até pontes e estradas caindo são desculpa para não tirar os CC do sul.
Um exemplo simplório de redistribuição de forças bldas seria apor 1 bda cav mec em RR, 1 bda cav mec no Pará, 4 bda cav mec no nordeste, 1 bda cav mec no MT e 1 bda cav mec em GO. As 4 bdas restantes podem ser reorganizadas mantendo-se 2 unidades no sul, respectivamente, Paraná e RS, 1 OM no MS e 1 OM na região sudeste. E isto basta.
A bda poderia contar com 2 RCM + 1 RCB + OM apoio e já estamos muito bem servidos. Com 12 RCM o número de Centauro II nas bdas cav mec seria de 432 unidades, a mesma quantidade de Cascavel que o exército chegou a operar. No caso das bda inf mec, penso que os EsqCavMec podem ter outra solução que não o Centauro II, baseado no Guarani + torre canhão + mísseis AC, como chegou a ser pensado anteriormente. A TORC30 foi oferecida como solução para a versão REC do bldo da Iveco, com tais características, tendo sido descartada, como se sabe. Mesmo assim, uma solução bem menos custosa do que os bldos 8x8 italianos.