A UE não é uma aliança militar, a UE nunca invadiu um país, a UE não está a querer entrar pela Rússia dentro nem assassinou cidadãos na Rússia. No entanto a Rússia invadiu vários países na Europa, a Rússia quer invadir vários países no seio da UE e a Rússia assassinou vários cidadãos na UE.The EU has shifted from being a defensive organization to an increasingly offensive one, pushing for more confrontation with Russia through constant rhetoric.
União Europeia
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Re: União Europeia
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Re: União Europeia
EduClau escreveu: Sex Mar 21, 2025 12:22 pm Não é 'UE' mas olha só essa.
Britain won’t deploy troops in Ukraine without US support, says minister
...
Armed Forces Minister Luke Pollard told Times Radio that Prime Minister Keir Starmer's plan for a "coalition of the willing" to police any Ukraine peace deal with Russia depends on U.S. involvement — despite Donald Trump's insistence his country won't be directly involved in such a plan.
...
https://www.politico.eu/article/uk-wont ... e-pollard/
Os caras bolam todo um plano, incluindo AVIAÇÃO e FROTA NAVAL. Não apenas tropas terrestres. Veja que forças britânicas e francesas estarão localizadas nas principais cidades, portos e instalações de infraestrutura críticas da Ucrânia; além de prever o destacamento de navios patrulha e caça-minas no Mar Negro; com aeronaves e unidades terrestres adicionais ficarão baseadas na Polônia e na Romênia;
Depois ainda mete essa?
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Re: União Europeia
Tudo isso só significa uma verdade: O desfalecimento do estado de bem-estar social europeu. E acho até que foi proposital.FCarvalho escreveu: Sex Mar 21, 2025 1:53 pm Incrível como a falta de um cobertor seguro e loquaz como o norte americano foi capaz de transformar o pensamento estatal europeu mais que rapidamente em favor do tema Defesa Nacional.
E só precisou de um PR americano ameaçar cortar a mesada, e todo mundo agora virou responsável pela defesa europeia. E quem não gostar que se lixe.
Óbvio, o europeu médio não gosta nem um pouco da ideia de ser tirado da sofreguidão em que sempre esteve ensimesmado há quase um século, achando que guerra era sempre um problema distante e estranho de seres ditos também humanos, só que em escala menos evoluída que eles próprios.
Bom, vamos ver se os políticos europeus vão pagar para ver apontar o dedo para a Rússia como a nova malignidade mundial a ser combatida apenas para manter-se do jeito que estão há tanto tempo.
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Re: União Europeia
O Lacron realmente tá conseguindo o que quer dentro da UE. Já excluiu um competidor. É por isso que a defesa coordenada da Europa deve ser apoiada por um consenso em cada país mais importante do continente, pelo menos França + Alemanha + UK + Itália, caso contrário não funcionará, porque a Europa - particularmente o setor da Defesa, preconiza que a compra de produtos europeus fortalece seu concorrente europeu e é também por isso que muitos europeus compram produtos americanos. Era menos arriscado fortalecer os EUA do que fortalecer seu vizinho europeu. Basicamente, casar-se com os EUA era um risco aceitável, mas casar-se com seu vizinho europeu sempre foi considerado mais arriscado, já que ele fica na sua porta.cabeça de martelo escreveu: Qua Mar 19, 2025 6:13 pm Empresas dos EUA e do Reino Unido excluídas do fundo de 150 mil milhões da UE
As empresas de países sem um acordo de defesa e segurança com a UE não vão ter acesso ao financiamento de 150 mil milhões anunciado por Bruxelas. De fora ficam ainda sistemas de defesa que tenham restrições de uso impostas por países terceiros à UE.
As empresas dos EUA, Reino Unido e de outros países que não tenham contratos de defesa e de segurança com a União Europeia (UE) não poderão receber verbas do fundo de 150 mil milhões de euros anunciado por Bruxelas no início de março - nem mesmo se tiverem peso na indústria dos Estados-membros. De acordo com responsáveis do bloco de 27 países, citados pelo Financial Times, estes contratos são uma peça chave para poder aceder ao financiamento europeu.
De fora do alcance do fundo ficam ainda quaisquer sistemas de armas avançados sobre os quais um país terceiro à UE tenha controlo na sua produção ou utilização. Esta cláusula excluí, por exemplo, o sistema aéreo e de mísseis Global Patriot, sobre o qual Washington impõe algumas restrições de uso.
Pub
O investimento de 150 mil milhões de euros em empréstimos para aumentar os gastos com defesa na UE surgiu em resposta a uma retirada da ajuda militar norte-americana do continente. A Europa quer assumir a sua independência neste campo face aos EUA e apostar na produção própria de armamento e sistemas de defesa – uma política bastante defendida por Estados-membros como a França e que agora se materializa.
"Seria um verdadeiro problema se o equipamento adquirido por um Estado-membro não pudesse ser utilizado, porque um país terceiro se oporia", explica um dos responsáveis do bloco, citado pelo FT. Desta forma, pelo menos 65% do custo de produção ou aquisição de uma arma ou sistema tem de ser gasto na UE ou num países com um acordo de defesa ou segurança com Bruxelas (uma lista que inclui a Noruega, Japão, Coreia do Sul, Ucrânia, entre outros).
Esta medida vai contra as pretensões do Reino Unido. O antigo Estado-membro da UE tem exercido pressão juntos do bloco de países europeus para ser incluído nesta iniciativa, uma vez que várias empresas britânica – como a BAE Systems e a Babcock Internacional – têm um grande peso na indústria da defesa de nações como a Itália e a Suécia. As negociações para criar um pacto entre Londres e Bruxelas neste campo não são novas e até já existe uma base negocial para o alcançar, mas estão a ser limitadas por outras problemáticas como a imigração e direitos de pesca.
"Vemos uma enorme potencial [neste fundo] e é correto que o Reino Unido seja visto como uma parte integrante da Europa. Mas se a UE – em especial, a França – quiser ser transacional em relação a este tema, isto vai prejudicar toda a filosofia de uma Europa unida em termos de defesa e segurança", explicou um alto funcionário da indústria britânica ao jornal inglês, que se manteve anónimo.
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... hoes-da-ue
Agora a briga vai ser entre os três grandes do continente.
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Re: União Europeia
Acho que a matéria já fala por si só:
EU to exclude US, UK and Turkey from €150bn rearmament fund
https://www.ft.com/content/eb9e0ddc-860 ... b8beae14f1Asked about the UK’s position on the rules for the new EU fund on Tuesday, a British official said: “We stand ready to work together on European defence in the interests of wider European security to prevent fragmentation in European defence markets and to create legal structures to allow member states to partner with third countries.”
The move will cause significant consternation in Britain’s defence sector. One senior UK defence industry insider said it was a “considerable concern”, adding: “We see a huge amount of opportunity and it’s right the UK is seen as part of Europe. But if the EU — and especially France — is going to be transactional about this, it undermines the entire philosophy of a joint and unified Europe in defence and security terms."
Previous French efforts to ringfence defence spending for EU companies only have met with stiff resistance from countries such as Germany, Italy, Sweden and the Netherlands that have close ties with non-EU defence producers.
EU to exclude US, UK and Turkey from €150bn rearmament fund
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Re: União Europeia
Interessante que ainda botam os países da comunidade britânica de nações no meio da treta. Ou seja, como já não bastasse os ingleses nãos darem conta da própria vida, ainda querem levar consigo australianos e neozelandeses, e mais quem tiver a coroa britânica sobre suas cabeças. Canadá nem se fala.Suetham escreveu: Sex Mar 21, 2025 3:47 pm Os caras bolam todo um plano, incluindo AVIAÇÃO e FROTA NAVAL. Não apenas tropas terrestres. Veja que forças britânicas e francesas estarão localizadas nas principais cidades, portos e instalações de infraestrutura críticas da Ucrânia; além de prever o destacamento de navios patrulha e caça-minas no Mar Negro; com aeronaves e unidades terrestres adicionais ficarão baseadas na Polônia e na Romênia;
Depois ainda mete essa?
Se eu não conhecesse a fleuma britânica espalhada por onde eles passaram, e deixaram seus descendentes, diria que isto é uma grande piada de mau gosto.
Carpe Diem
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Re: União Europeia
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Re: União Europeia
Túlio escreveu: Qua Mar 19, 2025 6:41 pmcabeça de martelo escreveu: Qua Mar 19, 2025 6:13 pm Empresas dos EUA e do Reino Unido excluídas do fundo de 150 mil milhões da UE
https://www.jornaldenegocios.pt/economi ... hoes-da-ueCaros @FCarvalho e @knigh7, adivinhem onde foi parar o Gripen...![]()
A maior parte dele vem dos EUA/UK, como sabemos; o Typhoon também ficou pendurado no pincel pelo jeito, impressionante a malandragem do Françuá, ficou com 100% dos futuros contratos para caças 4G na UE.![]()
![]()
![]()
![]()
PS.: sobre essa abobrinha de "kill-switch" o pessoal da AGITPROP já deve ter certeza de que seu público tem QI de ovelha, pois se USAmerikanu botam nos que vendem, o que os impede de botar também? Depois dessa eu não compraria caças de nenhum dos dois.
.......
viewtopic.php?p=4812039#p4812039
Minha preocupação está sendo mais com a Embraer (e seus mercados potenciais lá na UE). Eu venho lendo a Lamestream, os meios nos quais ao Comissariado conversa. O Celso Amorim ataca o Governo Trump, numa espécie de rodízio com o Lula. O Gov. Trump não está dando atenção a essa tentativa de criar um outro polo de embates à semelhança da China e UE. Só que a economia do Brasil é muito menor e várias empresas brasileiras (como a Embrer) sairiam muito prejudicadas, pois tem muitos componentes americanos e, por isso, são de de difícil solução de substituição, se os EUA entrarem na seara que o nosso gov. está querendo.
Potenciais compradores, como a UE, devem estar olhando isso. Eu acho que o PT sai em 2026. Mas os europeus não devem estar levando em consideração isso. Eles irão evitar comprar um produto de uma empresa que pode sofrer com embargos americanos.
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Re: União Europeia
O acesso aos 160€ bilhões podem ser de sistemas de fora da UE desde que seja perceptível por eles que os fornecedores garantam. Componentes vindos do Reino Unido não tem problema, mas sim o dos os EUA (e aí entra o motor GE).,,cabeça de martelo escreveu: Qui Mar 20, 2025 1:20 pm Men, tu és reformado, eu trabalho.
Então diz exactamente o que é Norte-Americano e britânico no Gripen E.
O radar e IRST é italiano, o motor é norte-americano, "mexido" pelos suecos para ter maior potência, ... continua.
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Re: União Europeia
https://warontherocks.com/2025/03/force ... -umbrella/
Force de l’Europe: How Realistic is a French Nuclear Umbrella?


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Re: União Europeia
“Coligação dos dispostos”: Macron anuncia envio de força europeia em caso de paz na Ucrânia, sanções contra a Rússia devem endurecer
Macron anunciou na cimeira em Paris sobre a Ucrânia que vai haver uma força europeia “a longo prazo” e “dissuasora de uma potencial agressão russa”. Os aliados concordaram também em aumentar as sanções contra Moscovo, em vez de as aliviar, e Portugal aprovou uma despesa até “205 milhões de euros para apoio militar” a Kiev
O Presidente francês anunciou esta terça-feira, no final da cimeira de Paris sobre a Ucrânia, que haverá uma força de segurança europeia no país em caso de paz, que será assegurada por “vários países europeus”, sem detalhar quais poderão participar.
Segundo Emmanuel Macron, não se trata de forças de manutenção de paz, nem nas linhas da frente, nem que substituam o exército ucraniano. Trata-se de forças que “subscreverão um apoio a longo prazo e que funcionarão como dissuasoras de uma potencial agressão russa”.
Macron admitiu que não houve unanimidade entre os aliados europeus sobre a questão, pelo que participarão na força militares de “alguns Estados membros” da coligação que apoia a Ucrânia.
O Presidente francês disse também que esperava o apoio dos Estados Unidos para o envio de uma força europeia, mas que também se quer preparar para um cenário sem Washington.
Macron anunciou ainda que uma missão franco-britânica vai deslocar-se à Ucrânia “nos próximos dias” para preparar decisões sobre “o formato do exército ucraniano”, bem como o eventual envio de militares dos países aliados.
A cimeira, que durou mais de três horas no Palácio do Eliseu, em Paris, foi concebida especialmente para discutir garantias de segurança para Kiev. As garantias incluem um possível destacamento militar europeu no âmbito de um futuro acordo de paz com a Rússia, que ainda é muito hipotético.
Aliados querem aumentar sanções contra Moscovo
Os países aliados da Ucrânia também excluíram qualquer levantamento das sanções contra a Rússia, considerando antes a possibilidade de as reforçar para aumentar a pressão sobre Moscovo. A decisão foi tomada por unanimidade.
“Não faz sentido pôr fim às sanções enquanto a paz não tiver sido realmente restabelecida e, infelizmente, ainda estamos muito longe disso”, declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, no final da cimeira, citado pela agência francesa AFP.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que os aliados da Ucrânia têm estado a discutir de que forma poderão “aumentar as sanções” e não como aliviá-las, como pretende Moscovo.
“Discutimos os planos para restaurar a paz, a mobilização das forças armadas e os planos operacionais, sejam eles aéreos, terrestres ou marítimos”, afirmou também Starmer. “Apoiá-lo-emos plenamente durante o tempo que for necessário”, assegurou, com Zelensky a seu lado.
Portugal aprova despesa de até €205 milhões para apoio militar
Paralelamente, o primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou esta quinta-feira, em Paris, que Portugal aprovou uma resolução em Conselho de Ministros para autorizar a realização de despesa até “205 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia”.
Em “Portugal, ao mesmo tempo que estávamos a realizar esta reunião, estávamos a decidir no Conselho de Ministros, em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros, que concretiza o apoio militar em equipamento, em várias áreas que vão dotar as Forças Armadas ucranianas para poderem, não só continuar a fazer o seu combate, como assegurar, num processo de paz, toda a dissuasão para que a segurança da Ucrânia e da Europa esteja salvaguardada”, disse à saída do Palácio do Eliseu.
A reunião “coligação dos países dispostos” a apoiar a Ucrânia "mais uma vez acentua um espírito de união que se vive na Europa", junto dos parceiros da União Europeia e a Aliança Atlântica, mas também com a Turquia, a Islândia, o Canadá, afirmou o chefe de Governo português.
Segundo Luís Montenegro, este esforço tem como objetivo “um processo de paz que possa trazer uma paz justa e duradoura com o envolvimento da Ucrânia, com o envolvimento da Europa”, mas também assegurando os compromissos dos aliados.
Questionado quanto às sanções à Rússia, relativamente à pressão para um cessar-fogo no Mar Negro, Luís Montenegro afirmou são um “mecanismo de declaração, como de garantia de compromissos” no âmbito da UE, sendo um “primeiro passo” no processo que pode “trazer um cessar fogo global, que se compagine com uma situação de paz plena, justa e douradora”.
“Nós estamos de acordo com aquela que tem sido a orientação da União Europeia e é nesse contexto que nos vamos manter. Não é ainda o tempo de fazer esse levantamento (de sanções), isso é claríssimo, não há nenhuma dúvida quanto a isso e, portanto, nós continuamos a renovar a cada meio ano as sanções e adequando-as a cada momento”, referiu o chefe do executivo.
Estas sanções garantem “a possibilidade de a Ucrânia ter uma recuperação e garante também que todo o flanco sul da Europa possa usufruir do abastecimento de bens agroalimentares que são essenciais”, acrescentou.
Questionado sobre o possível envio de militares para a Ucrânia no âmbito de um processo de paz, disse que abordou este tema na reunião. Para Montenegro, uma iniciativa nesse sentido deve ter “perspetivas de uma paz justa e duradoura” e deve considerar “medidas e garantias dos parceiros europeus e transatlânticos”.
“Portugal não vai estar fora desse esforço para precisamente, no âmbito dessas garantias, podermos ter uma política de dissuasão e de manutenção de segurança. Mas estamos longe ainda, muito longe dessa fase. Nós assumimos o nosso compromisso com os nossos parceiros.”
Já Zelensky considerou que “a Rússia não quer qualquer tipo de paz” e destacou o trabalho sobre as garantias de segurança que os europeus poderão fornecer “nos próximos dias e semanas”.
https://expresso.pt/internacional/guerr ... r-c0a6f4ad
Macron anunciou na cimeira em Paris sobre a Ucrânia que vai haver uma força europeia “a longo prazo” e “dissuasora de uma potencial agressão russa”. Os aliados concordaram também em aumentar as sanções contra Moscovo, em vez de as aliviar, e Portugal aprovou uma despesa até “205 milhões de euros para apoio militar” a Kiev
O Presidente francês anunciou esta terça-feira, no final da cimeira de Paris sobre a Ucrânia, que haverá uma força de segurança europeia no país em caso de paz, que será assegurada por “vários países europeus”, sem detalhar quais poderão participar.
Segundo Emmanuel Macron, não se trata de forças de manutenção de paz, nem nas linhas da frente, nem que substituam o exército ucraniano. Trata-se de forças que “subscreverão um apoio a longo prazo e que funcionarão como dissuasoras de uma potencial agressão russa”.
Macron admitiu que não houve unanimidade entre os aliados europeus sobre a questão, pelo que participarão na força militares de “alguns Estados membros” da coligação que apoia a Ucrânia.
O Presidente francês disse também que esperava o apoio dos Estados Unidos para o envio de uma força europeia, mas que também se quer preparar para um cenário sem Washington.
Macron anunciou ainda que uma missão franco-britânica vai deslocar-se à Ucrânia “nos próximos dias” para preparar decisões sobre “o formato do exército ucraniano”, bem como o eventual envio de militares dos países aliados.
A cimeira, que durou mais de três horas no Palácio do Eliseu, em Paris, foi concebida especialmente para discutir garantias de segurança para Kiev. As garantias incluem um possível destacamento militar europeu no âmbito de um futuro acordo de paz com a Rússia, que ainda é muito hipotético.
Aliados querem aumentar sanções contra Moscovo
Os países aliados da Ucrânia também excluíram qualquer levantamento das sanções contra a Rússia, considerando antes a possibilidade de as reforçar para aumentar a pressão sobre Moscovo. A decisão foi tomada por unanimidade.
“Não faz sentido pôr fim às sanções enquanto a paz não tiver sido realmente restabelecida e, infelizmente, ainda estamos muito longe disso”, declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, no final da cimeira, citado pela agência francesa AFP.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que os aliados da Ucrânia têm estado a discutir de que forma poderão “aumentar as sanções” e não como aliviá-las, como pretende Moscovo.
“Discutimos os planos para restaurar a paz, a mobilização das forças armadas e os planos operacionais, sejam eles aéreos, terrestres ou marítimos”, afirmou também Starmer. “Apoiá-lo-emos plenamente durante o tempo que for necessário”, assegurou, com Zelensky a seu lado.
Portugal aprova despesa de até €205 milhões para apoio militar
Paralelamente, o primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou esta quinta-feira, em Paris, que Portugal aprovou uma resolução em Conselho de Ministros para autorizar a realização de despesa até “205 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia”.
Em “Portugal, ao mesmo tempo que estávamos a realizar esta reunião, estávamos a decidir no Conselho de Ministros, em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros, que concretiza o apoio militar em equipamento, em várias áreas que vão dotar as Forças Armadas ucranianas para poderem, não só continuar a fazer o seu combate, como assegurar, num processo de paz, toda a dissuasão para que a segurança da Ucrânia e da Europa esteja salvaguardada”, disse à saída do Palácio do Eliseu.
A reunião “coligação dos países dispostos” a apoiar a Ucrânia "mais uma vez acentua um espírito de união que se vive na Europa", junto dos parceiros da União Europeia e a Aliança Atlântica, mas também com a Turquia, a Islândia, o Canadá, afirmou o chefe de Governo português.
Segundo Luís Montenegro, este esforço tem como objetivo “um processo de paz que possa trazer uma paz justa e duradoura com o envolvimento da Ucrânia, com o envolvimento da Europa”, mas também assegurando os compromissos dos aliados.
Questionado quanto às sanções à Rússia, relativamente à pressão para um cessar-fogo no Mar Negro, Luís Montenegro afirmou são um “mecanismo de declaração, como de garantia de compromissos” no âmbito da UE, sendo um “primeiro passo” no processo que pode “trazer um cessar fogo global, que se compagine com uma situação de paz plena, justa e douradora”.
“Nós estamos de acordo com aquela que tem sido a orientação da União Europeia e é nesse contexto que nos vamos manter. Não é ainda o tempo de fazer esse levantamento (de sanções), isso é claríssimo, não há nenhuma dúvida quanto a isso e, portanto, nós continuamos a renovar a cada meio ano as sanções e adequando-as a cada momento”, referiu o chefe do executivo.
Estas sanções garantem “a possibilidade de a Ucrânia ter uma recuperação e garante também que todo o flanco sul da Europa possa usufruir do abastecimento de bens agroalimentares que são essenciais”, acrescentou.
Questionado sobre o possível envio de militares para a Ucrânia no âmbito de um processo de paz, disse que abordou este tema na reunião. Para Montenegro, uma iniciativa nesse sentido deve ter “perspetivas de uma paz justa e duradoura” e deve considerar “medidas e garantias dos parceiros europeus e transatlânticos”.
“Portugal não vai estar fora desse esforço para precisamente, no âmbito dessas garantias, podermos ter uma política de dissuasão e de manutenção de segurança. Mas estamos longe ainda, muito longe dessa fase. Nós assumimos o nosso compromisso com os nossos parceiros.”
Já Zelensky considerou que “a Rússia não quer qualquer tipo de paz” e destacou o trabalho sobre as garantias de segurança que os europeus poderão fornecer “nos próximos dias e semanas”.
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Re: União Europeia
Armênia aprova projeto de lei de adesão à UE; Rússia avisa que é impossível
2025/03/27
Primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan (Reuters/Kyodo News)
De acordo com a TASS, uma agência de notícias conjunta de Moscou, o parlamento armênio aprovou, por ampla maioria, no dia 26, um projeto de lei para iniciar as negociações de adesão à União Europeia (UE). A Armênia é membro da União Econômica Eurasiática (EAEU), uma organização liderada pela Rússia e composta por cinco antigas repúblicas soviéticas. O governo Putin da Rússia alertou que a adesão simultânea à UE e à UEE é impossível.
O primeiro-ministro pró-Ocidente Pashinyan também deu a entender que pretende se retirar da aliança militar liderada pela Rússia, a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OSTC), enquanto busca construir relações internacionais que não dependam da Rússia. Pashinyan indicou que um referendo seria necessário para decidir sobre a adesão à UE.
A Armênia está acelerando seu distanciamento da Rússia devido em parte ao fato de não ter recebido ajuda militar da Rússia em sua disputa territorial com o vizinho Azerbaijão.
https://nordot.app/1277573138843583234
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Re: União Europeia
A verdade é que a Armênia descobriu que ser aliado da Rússia não é garantia de nada, já levou um foda-se da Rússia em sua Guerra com o Azerbaijão.
Só acho que eles estão um pouco deslocados da Europa para entrarem na UE.
Só acho que eles estão um pouco deslocados da Europa para entrarem na UE.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!