CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL

[akivrx78]

A Coreia do Norte critica os exercícios militares da Coreia do Sul e dos EUA todos os dias, mencionando também o acidente do caça sul-coreano
3/12 (qua) 8:08am

[Yonhap News, Seul] A Agência Central de Notícias Coreana, estatal da Coreia do Norte, publicou um comentário no dia 12 sobre o exercício militar conjunto regular "Escudo da Liberdade" entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, que foi criado para simular uma emergência na Península Coreana, afirmando: "Os sinais ameaçadores dos exercícios militares conjuntos altamente perigosos dos EUA e da Coreia do Sul devem ser levados a sério, e o ensaio de guerra nuclear, que é a causa raiz do agravamento da situação na Península Coreana, deve ser interrompido imediatamente".

Referindo-se a um acidente no dia 6, no qual um caça da força aérea lançou por engano uma bomba em uma área residencial na cidade de Pocheon, província de Gyeonggi, ao norte de Seul, a agência de notícias destacou: "Não há necessidade de explicar como a situação teria se desenvolvido se a bomba tivesse sido lançada um pouco mais ao norte e cruzado nossa fronteira". "No caso improvável de uma emergência, tomaremos medidas implacáveis ​​sem aviso prévio", ele alertou.

A Coreia do Norte tem criticado diariamente os exercícios militares entre a Coreia do Sul e os EUA, que começaram no dia 10. O exercício ocorrerá até o dia 20.

https://news.yahoo.co.jp/articles/139ca ... 8a9a80b73a

[akivrx78]

Navio de carga norte-coreano colide com embarcação chinesa; muitas mortes são encobertas por medo de que violações sejam descobertas
3/13 (quinta-feira) 5:56 distribuição

Notícias Yonhap

[Yonhap News, Seul] Soube-se no dia 13 que um navio de carga norte-coreano, que supostamente tentava contrabandear carvão, colidiu com um navio chinês no Mar Amarelo no final do mês passado e afundou. Cerca de 20 tripulantes norte-coreanos morreram no acidente, mas tanto a China quanto a Coreia do Norte parecem estar tentando encobrir o fato, temendo que possam ser considerados violadores das resoluções de sanções do Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com uma fonte familiarizada com a Coreia do Norte, o navio de carga norte-coreano colidiu com um navio chinês e afundou na costa sudeste da China.

Esforços de resgate foram realizados pelas autoridades chinesas, mas foi revelado que apenas uma pequena proporção dos tripulantes norte-coreanos foi resgatada, e que 15 a 20 deles morreram. Os danos ao navio chinês foram considerados pequenos.

No momento do acidente, havia uma densa neblina que dificultava a visibilidade na área. Foi sugerido que o acidente pode ter ocorrido porque o navio de carga norte-coreano desligou seu Sistema de Identificação Automática (AIS), que transmite informações sobre a localização do navio, tornando impossível para o navio chinês reconhecê-lo.

Os navios norte-coreanos geralmente navegam sem operar AIS para evitar vigilância internacional. A área onde o acidente ocorreu é uma rota frequentemente usada por navios de carga norte-coreanos para contrabandear carvão.

A resolução do Conselho de Segurança proíbe completamente a exportação de carvão norte-coreano.

A fonte disse à Agência de Notícias Yonhap: "O navio norte-coreano parece ter sido sobrecarregado com carvão no momento", acrescentando: "Toda a carga afundou junto com o navio".

Apesar do grande número de vidas perdidas, nem as autoridades norte-coreanas nem as chinesas anunciaram o acidente, o que levou a uma visão crescente de que foi uma violação das sanções tanto pela Coreia do Norte quanto pela China.

A fonte destacou: "Se esse acidente vier à tona, não seria apenas uma má notícia para a Coreia do Norte, mas também uma dor de cabeça para a China, que tolerou a violação das sanções e, por isso, está mantendo o caso escondido".

Hong Jae-hwan, pesquisador do think tank afiliado ao governo sul-coreano, o Instituto para a Unificação Nacional, disse: "O carvão era o principal item de exportação da Coreia do Norte para a China, mesmo antes das sanções, e ainda há alta demanda por ele na China". Ele acrescentou: "A China às vezes ajusta a intensidade de sua repressão, mas também há limites práticos para reprimir todo o contrabando no Mar Amarelo".

https://news.yahoo.co.jp/articles/9d487 ... 4d36db763f

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Um prisioneiro de guerra norte-coreano conta a um legislador sul-coreano sobre a realidade do campo de batalha
Preparado para a morte, ele pegou emprestado o celular de um soldado russo para fazer uma última ligação...

3/14 (sex) 9:03 distribuição

[14 de março, KOREA WAVE] Yoo Young-won, um parlamentar do Partido do Poder Popular, partido no poder na Coreia do Sul, que se encontrou com soldados norte-coreanos mantidos em cativeiro pelos militares ucranianos, disse: "Alguns soldados norte-coreanos se prepararam para a morte no campo de batalha e pegaram emprestados os celulares dos soldados russos para fazer uma última ligação para seus pais". O deputado Yoo Young-won deu uma entrevista ao news1.

De acordo com o deputado Yoo Young-won, os soldados norte-coreanos enviados para a Rússia são unidades de elite do 11º Corpo "Storm" e do Gabinete Geral de Reconhecimento. Além do treinamento completo, eles foram submetidos a uma intensa lavagem cerebral que lhes dizia que se tornar um prisioneiro de guerra era uma traição ao seu país.

De fato, um dos soldados norte-coreanos que foi capturado pelo exército ucraniano testemunhou: "Ninguém me disse para cometer suicídio; eu apenas queria fazê-lo naturalmente. Eu tinha uma granada, mas estava ferido e não consegui fazê-lo."

O deputado Yoo Young-won também divulgou um arquivo de áudio do depoimento, no qual o soldado diz: "Fiquei triste com a morte dos meus camaradas, mas sabia que não conseguiria lutar se estivesse deprimido, então tentei conscientemente pensar de forma otimista. Meu desejo de vingança se tornou mais forte do que meu medo."

Quando a deputada Yoo Young-won se encontrou com prisioneiros de guerra norte-coreanos pela primeira vez na Ucrânia em fevereiro, ela disse: "Preparei cigarros, tortas de chocolate e cup ramen para eles." "No começo, eles não responderam, e olharam para meu cartão de visita repetidamente, parecendo estar decidindo cuidadosamente se iriam se abrir para mim. No entanto, quando a secretária que os acompanhava ofereceu um cigarro, eles gradualmente começaram a se abrir."

Alguns prisioneiros de guerra norte-coreanos já expressaram seu desejo de ir para a Coreia do Sul, e a possibilidade de repatriá-los para a Coreia do Sul está em discussão.

https://news.yahoo.co.jp/articles/965f9 ... 95c92bde6a

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A Coreia do Sul é a mesma que a Coreia do Norte? EUA consideram adicionar a Coreia do Sul à lista de "países sensíveis"
= internautas coreanos dizem "Não temos escolha a não ser possuir armas nucleares"
Record Korea 11 de março de 2025 (terça-feira) 16:00

Em 10 de março de 2025, a KBS NEWS da Coreia do Sul informou que "há uma iniciativa dentro do Departamento de Energia dos EUA para considerar adicionar a Coreia do Sul à lista de 'países sensíveis', e o governo sul-coreano está atualmente investigando os fatos".

De acordo com o artigo, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul disse no mesmo dia que estava "verificando com os ministérios relevantes" a respeito de reportagens da mídia de que o Departamento de Energia, que é responsável por questões energéticas, nucleares e de política nuclear dos EUA, estava recentemente no processo de adicionar a Coreia do Sul à lista de "países sensíveis".

Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores explicou: "Tomamos conhecimento dos acontecimentos relacionados na semana passada e atualmente estamos investigando os detalhes, incluindo o sistema de 'país sensível' e os procedimentos de classificação."

O Departamento de Energia dos EUA classifica os países que exigem consideração especial por razões políticas como "países sensíveis". Atualmente, esses países incluem China, Rússia e Coreia do Norte. Pesquisadores de "países sensíveis" enfrentam procedimentos mais rigorosos ao trabalhar em instalações e institutos do Departamento de Energia e participar de pesquisas relacionadas.

Como resultado, alguns estão preocupados que, se a Coreia do Sul for adicionada à lista de "países sensíveis", pode ficar mais difícil para o país participar de pesquisas tecnológicas em áreas como inteligência artificial, energia nuclear e tecnologia quântica.

Usuários da internet sul-coreanos que leram este artigo disseram coisas como: "Se a Coreia do Norte invadir, o Tratado de Defesa Mútua EUA-ROK não passará de papel. Não temos escolha a não ser possuir armas nucleares. Não é uma escolha, é uma necessidade", "É perigoso confiar demais nos Estados Unidos" e "Dada a atitude dos Estados Unidos, a Coreia do Sul também precisa se tornar armada com armas nucleares. Não haverá dissuasão de guerra sem armas nucleares".

Também houve comentários como: "Por causa da lei marcial de emergência do presidente, a Coreia do Sul está sendo tratada da mesma forma que a China, a Coreia do Norte e a Rússia", "Talvez eles tenham julgado que a Coreia do Sul tem uma grande possibilidade de começar uma guerra ou um ataque terrorista? Isso é vergonhoso. O presidente Yoon deve sofrer impeachment o mais rápido possível" e "Se (o líder do Partido Democrata) Lee Jae-myung se tornar presidente, está claro que todas as informações serão vazadas para a Coreia do Norte. Não há como compartilhar informações nucleares facilmente".

https://www.recordchina.co.jp/b949884-s ... d0191.html

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Secretário de Estado da Defesa dos EUA visita a região do Indo-Pacífico... Coreia do Sul de fora
Sáb, 15 Mar 9:34 Entrega

Jungang Ilbo Edição japonesa
O Secretário da Defesa dos EUA, Robert Hegseth, deixou a Coreia do Sul de fora da sua primeira visita à região do Indo-Pacífico desde que assumiu o cargo.

De acordo com funcionários do governo, a visita do Secretário Hegseth à Coreia do Sul, que estava inicialmente prevista para o final deste mês, foi cancelada.

O Secretário Hegseth visitará em breve as principais bases e aliados dos EUA na região do Indo-Pacífico, incluindo Guam, Havai, Japão e Filipinas.

Se o Secretário Hegseth visitar a Coreia do Sul, esta deverá ser a primeira visita de um Secretário à Coreia do Sul no segundo mandato da administração Trump.

A decisão da administração Trump de excluir a Coreia do Sul, um aliado fundamental na região do Indo-Pacífico e principal alvo de defesa da ameaça nuclear norte-coreana, da primeira visita do Secretário da Defesa ao Indo-Pacífico é interpretada como uma decisão para ter em conta a fase de destituição que se seguiu à lei marcial na Coreia do Sul.

A incerteza política na Coreia do Sul, onde o Presidente e mesmo o Secretário da Defesa sul-coreano, interlocutor do Secretário Hegseth, se encontram em regime interino, é analisada como o principal pano de fundo desta decisão.

Para além disso, a preocupação de que a visita dos ministros norte-americanos à Coreia do Sul pudesse ser vista como uma intervenção política no contexto da divisão da opinião pública nacional antes da decisão final do Tribunal Constitucional sobre o processo de destituição do Presidente Yun Seok-yeol também desempenhou um papel importante.

No entanto, é igualmente referido que a ausência de uma visita à Coreia do Sul do Secretário da Defesa dos EUA, que poderia confirmar a forte aliança entre a Coreia do Sul e os EUA, constitui mais um caso de “Coreia passageira”, uma vez que a diplomacia da cimeira não é possível devido às fases da lei marcial e da destituição.

Havia grandes esperanças de que a visita do Secretário Hegseth à Coreia do Sul constituísse uma oportunidade para confirmar o reforço da aliança entre a República da Coreia e os Estados Unidos, nomeadamente no domínio da construção naval e da manutenção, reparação e revisão (MRO), em que a parte americana está interessada.

A parte americana estava a considerar a ideia de que, se o Secretário Hegseth visitasse a Coreia do Sul, visitaria unidades militares americanas para encorajar os generais, visitaria a Zona Desmilitarizada (DMZ) na linha da frente da divisão entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul e visitaria estaleiros de construção naval.

Em resposta, foi referido que o primeiro encontro presencial entre os secretários da Defesa da Coreia do Sul e dos EUA após a tomada de posse da administração Trump poderia ter lugar na Conferência de Segurança Asiática (Diálogo de Shangri-La), a realizar em Singapura de 30 de maio a 1 de junho.

Entretanto, o antigo Secretário da Defesa Austin da administração Biden também planeou incluir a Coreia do Sul na sua última visita à Ásia durante o seu mandato, em dezembro do ano passado, mas retirou a Coreia do Sul da sua lista de países a visitar devido à situação de emergência da lei marcial de 12/3.

https://news.yahoo.co.jp/articles/8eed3 ... a5ecefecb1

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Kim Jong Un: "Continuaremos a apoiar a luta da Rússia" - Encontro com o Secretário do Conselho de Segurança Shoigu durante sua visita à Coreia do Norte
3/22 (sáb) 23:15 distribuição

Yomiuri Shimbun Online
[Seul - Yoda Kazuya] O líder norte-coreano Kim Jong Un se encontrou com o ex-ministro da Defesa russo e secretário do Conselho de Segurança Sergei Shoigu em Pyongyang no dia 21. A Agência Central de Notícias da Coreia informou no dia 22.

Sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, Kim Jong-un enfatizou: "Continuaremos a apoiar inabalavelmente a luta da Rússia para proteger sua soberania nacional, integridade territorial e interesses de segurança". "Gostaria de agradecer aos nossos amigos norte-coreanos por sua solidariedade com a Rússia, especialmente na questão da Ucrânia", disse Shoigu, de acordo com a TASS.

Shoigu entregou uma carta pessoal do presidente Putin a Kim Jong-un. Os dois líderes teriam trocado opiniões sobre questões como segurança e confirmaram que compartilhavam "posições completamente alinhadas". No ano passado, a Rússia e a Coreia do Norte assinaram o Tratado de Parceria Estratégica Abrangente, que prevê assistência mútua em caso de emergência, e vêm fortalecendo sua cooperação militar.

https://news.yahoo.co.jp/articles/429b3 ... ec3095f2f4

[akivrx78]

Seul estava prestes a se tornar um campo de extermínio? !
Em relação aos relatórios suspeitos apoiados pelo Partido Democrata, o Exército sul-coreano diz que não tem "nenhuma conexão com a lei marcial de emergência"
Exército sul-coreano: "Os sacos para cadáveres são para uso em tempos de guerra", "Planejamento para começar em 2022, com entregas programadas todos os anos"

No dia 19, o Exército sul-coreano explicou que "os aproximadamente 3.000 sacos para cadáveres (chamados de sacos de heróis no exército sul-coreano) entregues no ano passado não têm absolutamente nenhuma relação com a situação sob a declaração da lei marcial".

O Exército disse: "Estamos estocando e gerenciando sacos para cadáveres em preparação para a guerra. Com base nas diretrizes do Estado-Maior Conjunto de 2022, o plano de médio prazo de 2024-28 refletirá o número de sacos para cadáveres necessários para cada ano fiscal, e o número de sacos a serem entregues aumentará gradualmente a cada ano até 2028."

Essa explicação veio em resposta a uma reportagem da mídia sul-coreana que declarou: "O número de 'bolsas de guerreiro' nas quais o exército armazena temporariamente corpos aumentou em mais de 3.000 em dezembro do ano passado, como preparação para a possibilidade de corpos suspeitos".

A mídia também levantou a suspeita de que "eles podem ter se preparado para uma situação em que um grande número de corpos seria produzido na época da declaração da lei marcial em 3 de dezembro do ano passado". Quando o "escândalo do saco para cadáveres" foi relatado, o partido de oposição imediatamente alegou que "Seul estava à beira de se tornar um campo de extermínio" e que "isso é evidência de que eles estavam considerando uma situação sangrenta".

Entretanto, no dia 19, o Exército respondeu a esses relatórios dizendo: "Não é verdade. Estamos garantindo suprimentos militares normais em preparação para a guerra."

Com base em entrevistas deste jornal, o Exército decidiu, com base em uma diretriz do Estado-Maior Conjunto de 2022, estocar dezenas de milhares de sacos para cadáveres até 2028, em preparação para a guerra. Um funcionário do Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul disse: "Até agora, o Exército tinha cerca de 1.800 sacos mortuários para usar quando corpos eram encontrados durante treinamentos ou acidentes, mas com base nas diretrizes do Estado-Maior Conjunto, o Exército recebeu cerca de 3.000 no ano passado para uso como estoques de guerra."

Foi ressaltado que o momento do contrato e da entrega não está relacionado à declaração da lei marcial. O Exército anunciou a licitação em maio do ano passado e concedeu o contrato a uma empreiteira em junho do ano passado. A entrega foi feita no dia 11 de dezembro, mais de uma semana após a declaração do estado de emergência.

Kang Dae-sik, um legislador do Partido do Poder Popular e secretário do Comitê de Defesa da Assembleia Nacional do partido no poder, criticou o relatório, dizendo: "Lamento que suspeitas tenham sido levantadas como se isso estivesse relacionado à declaração de lei marcial de emergência em 3 de dezembro do ano passado e ao caderno do ex-comandante de inteligência Noh Sang-won (que é suspeito de planejar a lei marcial de emergência com antecedência)". Ele também disse: "O público está muito confuso em um momento difícil devido a notícias falsas que desestabilizam a segurança da Coreia do Sul e diminuem o moral militar".

https://www.chosunonline.com/site/data/ ... 80074.html

Conforme as investigações vão prosseguindo, os coreanos estão divididos sobre a tentativa de golpe, a oposição que esperava uma vitória esmagadora sobre o atual governo agora parece estar preocupada com a possibilidade do presidente não ser deposto ou perder as eleições.

[akivrx78]

Por que a política sul-coreana continua passando por "turbulências"? Por que o poder "imperial" do presidente permanece inalterado?

Quinta-feira, 20 de março de 2025 16:57
Lee Yoon-woo (Jornalista)

Golpe do presidente Yoon Seok-yeol mostra poder imperial

Yoon, que havia sido detido por promotores sob suspeita de ser um "líder rebelde", foi libertado em 8 de março e acena para seus apoiadores.

"O povo coreano aprendeu com o 'golpe encenado' do presidente Yoon Seok-yeol que o presidente pode até derrubar a democracia da noite para o dia."
O presidente sul-coreano Yoon Seok-yeol ganhou as manchetes em 2021 quando apareceu em um debate televisivo para as eleições primárias presidenciais do partido, escrevendo o caractere "rei" na palma da mão.

No entanto, quando venceu a eleição presidencial no ano seguinte e anunciou que a residência presidencial seria transferida da histórica Casa Azul para outro local em Seul, ele deu como justificativa que queria dissipar o "poder imperial" presidencial e a impressão "inacessível" que ele simbolizava.

A mudança, que foi supervisionada pelo governo, gerou controvérsia sobre custos crescentes, uma mudança repentina de local e preocupações com segurança, e foi contestada pela maioria do público. Mesmo assim, Yoon seguiu em frente. Isso porque o presidente sul-coreano recebeu poderes quase imperiais.

O historiador americano Arthur Schlesinger Jr. escreveu um livro em 1973 chamado "A Presidência Imperial" (ainda não traduzido para o japonês), no qual descreve as características do então presidente Richard Nixon que são muito semelhantes às de Yoon.

Assim como Nixon, Yoon “concentrou o poder no presidente” em vez de “dar poder ao povo”. Ele odiava a mídia, encheu o poder executivo com assessores politizados e os forçou a manter sigilo.

Acima de tudo, Yoon tinha um desdém total pelo legislativo e via a dissidência política como ataques pessoais. Yoon, um ex-procurador-geral, usou o gabinete do promotor para assediar seus rivais e críticos políticos, e para impedir que o judiciário examinasse seus próprios escândalos e incompetência como presidente.

Mas o golpe fracassado de Yoon levou a um nível totalmente novo o que Schlesinger chama de "a ideia de que os poderes presidenciais são tão amplos e arbitrários que subvertem as formas tradicionais de governo". O povo sul-coreano aprendeu que um presidente pode derrubar a democracia da noite para o dia.

Um triste legado da ditadura militar

Legado de um longo período de ditadura militar, a constituição e as leis da Coreia do Sul dão ao presidente poderes excessivos. O presidente também tem a palavra final sobre a nomeação de quase 10.000 funcionários do governo. Os únicos cargos que exigem aprovação da Assembleia Nacional após a nomeação do presidente são o de primeiro-ministro e o de auditoria e conselho fiscal. Em comparação, os Estados Unidos têm 1.300 cargos que exigem confirmação do Senado.

O presidente da Coreia do Sul tem controle de fato sobre promotores, polícia, agências de inteligência e autoridades fiscais, permitindo policiamento injusto e aplicação arbitrária da lei. O presidente também tem autoridade para apresentar propostas orçamentárias ao Congresso, totalizando mais de US$ 470 bilhões. O presidente também tem o poder de nomear os diretores das universidades nacionais, da Comissão de Comunicações da Coreia e das agências comerciais, e seu poder atinge profundamente os detalhes da vida dos cidadãos.

Resumindo, tudo tem a ver com o presidente. Como resultado, as políticas na Coreia do Sul são formuladas fora da estrutura institucional de separação e independência das três potências. Os ministros são meros representantes dos ministérios, e os formuladores de políticas elaboram políticas que são implicitamente direcionadas ao presidente para obter sua aprovação (isso pode ser considerado um poder adicional do presidente).

Naturalmente, os políticos do partido no poder ouvem o presidente, não os eleitores ou o público em geral.

O presidente também tem grandes poderes dentro do poder legislativo. Afinal, o presidente pode vetar a maioria dos projetos de lei se assim o desejar. É necessária uma votação de dois terços no Parlamento para anular um veto, o que raramente foi alcançado.

Quando o estado de emergência foi declarado em dezembro de 2024, uma resolução pedindo seu levantamento foi aprovada na Dieta, mas tais medidas só puderam ser tomadas após a declaração ter sido feita. O presidente não precisa consultar ninguém previamente, então não há como bloquear a emissão da ordem em si.

Nos últimos dois anos e meio sob o governo de Yoon, o povo coreano testemunhou a verdadeira natureza e os perigos de um sistema presidencial imperial. O poder executivo e o exército estavam lotados de bajuladores de Yoon, os comparsas de Yoon, que não tinham poder, mas tinham voz ativa nas políticas, e a liberdade de imprensa era severamente restringida.

A Dieta tinha pouco poder para conter a tirania do Imperador, e o povo estava decepcionado com a política. O principal partido de oposição, o Partido Democrata, apresentou uma série de moções de impeachment à Assembleia Nacional contra ministros e promotores seniores (este é um dos poucos mecanismos pelos quais o legislativo pode impedir o poder executivo de agir de forma excessiva). Irritado com essa atitude, Yoon tomou a atitude ultrajante de declarar lei marcial de emergência.

Por que os partidos da oposição não estão pedindo uma reforma constitucional

Dadas essas circunstâncias, é natural que tenham surgido apelos por uma reforma constitucional para reformular o sistema presidencial e seu sistema de governo. Uma pesquisa realizada em março pela Gallup Korea descobriu que 64% dos entrevistados apoiavam limitar os mandatos presidenciais a quatro anos.

A constituição atual permite um mandato de cinco anos, mas há dois problemas com isso. Mesmo que os eleitores queiram dizer não ao titular, eles terão que esperar muito tempo até a próxima eleição. E como o titular não buscará um segundo mandato, ele ou ela pode fazer o que quiser sem se preocupar com a próxima eleição.

Há muitas propostas para reformar o sistema político. Um deles é o sistema parlamentar britânico. Sob esse sistema, o parlamento pode aprovar um voto de confiança ou de desconfiança no gabinete e, se um voto de desconfiança for aprovado, o gabinete renuncia e uma eleição é convocada.

Outra ideia é um "sistema semipresidencialista" ao estilo finlandês. O sistema de governo é aquele em que o poder é compartilhado entre um presidente eleito diretamente e um primeiro-ministro selecionado pelo parlamento, mas na Finlândia hoje os poderes do presidente são em grande parte meras formalidades.

Hoje, todos na Coreia do Sul concordam que o poder da Assembleia Nacional precisa ser fortalecido. Há também um acordo bipartidário sobre a necessidade de um órgão constitucional independente para supervisionar os assuntos do judiciário e do Ministério Público.

No entanto, Lee Jae-myung, líder do Partido Democrático da Coreia, que é muito popular entre o público como um candidato adequado para ser o próximo presidente, e Kim Moon-soo, Ministro do Emprego e Trabalho do Partido do Poder Popular, no poder, não estão dispostos a pedir em voz alta uma reforma constitucional. Não é nenhuma surpresa. Se houver a possibilidade de ele se tornar presidente no futuro, ele desejará evitar quaisquer mudanças legais que limitem o poder presidencial.

Outros políticos que estão sendo apontados como potenciais candidatos para o próximo presidente, particularmente membros do partido no poder, estão defendendo um mandato de apenas três anos para o próximo presidente. Isso permitiria que a eleição presidencial fosse realizada ao mesmo tempo que a eleição geral, para que o dinheiro dos impostos não fosse desperdiçado.

Essa é provavelmente uma suposição irracional. A intenção de fazer com que Lee, que tem grandes chances de se tornar o próximo presidente, renuncie rapidamente é clara.

O partido no poder também propôs uma emenda para limitar a imunidade presidencial à responsabilidade criminal por atos cometidos durante o mandato. Essa também é uma medida que visa fazer com que Lee se torne presidente. Lee está atualmente enfrentando vários processos por suposta violação da Lei Eleitoral de Cargos Públicos, mas, segundo a lei atual, se ele se tornar presidente, ele terá imunidade de processo por todas essas acusações.

Em resposta, Lee enfatizou que "nossa prioridade imediata é superar a rebelião de Yun". Eles argumentam que a reforma constitucional nesta fase só beneficiaria o partido no poder.

De fato, à medida que a reforma constitucional se tornou o foco da discussão política, parece que Yoon, a pessoa que causou a turbulência política, se tornou menos responsável. O partido no poder está enfatizando que Lee está atualmente enfrentando acusações criminais e está alimentando o medo público de que, se ele se tornar presidente sem emendar a constituição, um imperador de esquerda imporá mão de ferro ao país.

Além disso, há outro acontecimento irônico. Durante os argumentos finais de Yoon no Tribunal Constitucional no final de fevereiro, ele implorou aos juízes que não o acusassem. Ele disse que agora "posso levar adiante a reforma constitucional sem me preocupar com o restante do meu mandato".

Somente aqueles que não têm nada a perder com a reforma constitucional podem falar sobre ela com confiança. Este fato mostra quão dolorosa e arriscada será a reforma política na Coreia do Sul.

https://www.newsweekjapan.jp/stories/wo ... 2555_6.php

[akivrx78]

21 de março. em 2025

A Coreia do Norte anunciou que implantará mísseis terra-ar, um sistema de defesa aérea que intercepta mísseis. O objetivo é reforçar as vulneráveis ​​defesas aéreas de Pyongyang, mas também pode ameaçar nossas capacidades de ataque.

Este é Ahn Jung-sik, um repórter especialista em Coreia do Norte.

<repórter>

Mísseis voam para o céu a partir de lançadores na estrada.

O míssil lançado atinge seu alvo pouco tempo depois.

A Coreia do Norte anunciou ontem (dia 20) que realizou um lançamento de teste para inspecionar o desempenho de combate abrangente do mais recente míssil antiaéreo, ou míssil terra-ar, sob a supervisão do Secretário-Geral Kim Jong-un.

O míssil parece ser o KN-06, que já foi testado anteriormente, e a Coreia do Norte anunciou que o míssil está pronto para ser lançado.

A Coreia do Norte, que tem uma rede de defesa aérea fraca, está equipada com uma versão norte-coreana do sistema Patriot.

[TV Central Coreana: Dizendo que equiparemos nossos militares com outro importante sistema de armas defensivas com desempenho de combate digno de ostentação.]

O Estado-Maior Conjunto analisou que a Coreia do Norte conduziu um teste de direcionamento de um míssil de cruzeiro e interceptação com um míssil terra-ar.

[Yang Wook/Pesquisador, Instituto Asan de Estudos Políticos: Se a Coreia do Norte adquirir a capacidade de detectar aeronaves ou mísseis infiltrados em baixa altitude, isso poderá representar uma ameaça real às nossas capacidades de ataque.]

Depois de observar um teste de míssil em Nampo, Kim Jong-un também visitou o Estaleiro Nampo.

O Estaleiro Nampo é onde novos contratorpedeiros e outros navios estão sendo construídos, e Kim Jong-un também o visitou no início deste mês.

[TV Central Coreana: Ele disse que melhorar drasticamente a capacidade geral de construção naval é um pré-requisito e uma questão importante para o desenvolvimento econômico nacional e o fortalecimento de forças navais independentes.]

Enquanto isso, Shoigu, Secretário do Conselho de Segurança do Estado Russo, visitou a Coreia do Norte pela primeira vez em seis meses desde setembro do ano passado.

Como Shoigu, que parece ter coordenado o envio de militares norte-coreanos para a Rússia, retornou à Coreia do Norte, parece provável que eles discutam a visita de Kim Jong-un a Moscou, juntamente com discussões sobre a situação na Ucrânia.

[akivrx78]

Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte: "A implantação de mísseis de longo alcance pelo Japão dá um vislumbre do 'renascimento do Exército Imperial'"
Publicado em: 2025-03-22 07:52 Modificado em: 2025-03-22 09:58
“Planos para implantação na região de Kyushu em 2026

Uma nova faísca para o conflito militar no nordeste da Ásia."

No dia 21, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte criticou a decisão do Japão de implantar um novo sistema de mísseis que colocaria as "áreas costeiras da República (Coreia do Norte) e da China dentro do alcance" sob o pretexto de "possuir a capacidade de atacar bases inimigas", dizendo que é "um produto direto de uma política de re-agressão que visa concretizar a ambição de uma segunda 'Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental'".

Uma declaração do Diretor do Gabinete de Políticas do Instituto de Pesquisa do Japão do Ministério das Relações Exteriores publicada no Rodong Sinmun no dia 21 fez a afirmação acima, afirmando: "De acordo com relatos, o governo japonês está planejando implantar mísseis de longo alcance produzidos internamente (fabricados no Japão) com um alcance de aproximadamente 1.000 km, o que colocará as áreas costeiras da nossa República (Coreia do Norte) e da China dentro do alcance, na região de Kyushu, no sudoeste do arquipélago, em março de 2026, a fim de adquirir a chamada 'capacidade de ataque à base inimiga'." Ele continuou: "O Ministério da Defesa do Japão anunciou que implantará uma arma hipersônica, o míssil planador de alta velocidade, em 2026, e também revelou que está pesquisando e desenvolvendo um novo míssil balístico com alcance de 3.000 quilômetros."

A declaração criticou a "ação do governo japonês em direção à preparação da capacidade de lançar um ataque preventivo ao território soberano de outros países como um ato provocativo altamente perigoso que não apenas plantará as sementes de um novo conflito militar no nordeste da Ásia, mas também levará a uma escalada constante de tensões". Ele acrescentou: "Os movimentos do Japão para se tornar uma superpotência militar estão fazendo com que o povo da região da Ásia-Pacífico experimente o renascimento do 'Exército Imperial', que deixou cicatrizes sem fim."

https://japan.hani.co.kr/arti/politics/52727.html

[J.Ricardo]

CN, China, podem fazer até uma estrela da morte, mas se o Japão dá um peido lá na praia, já vira o bicho papão do OP, é uma hipocrisia de dar nojo.

[akivrx78]

Neste especial da Coreia do Sul explicam o que esta ocorrendo la:　

Em pesquisa recentes, o povo quer que a Coreia do Sul desenvolva armas nucleares.
Os apoiadores acreditam que os políticos, sul coreanos estão sendo manipulados por chineses e norte coreanos.
Os apoiadores acreditam que as eleições la são fraudadas.
Os apoiadores não acreditam no STF de la porque eles declararam que não tem fraude nas eleições.
Os apoiadores não acreditam na mídia local.
Os apoiadores acreditam que o Trump ira salvar o presidente coreano.
Lideres de igrejas protestantes estão dando apoio ao atual presidente.

[akivrx78]

Líder do maior partido de oposição da Coreia do Sul é considerado inocente em reversão de decisão; um impulso para a próxima eleição presidencial
26/03 (qua) 15:44


[Yonhap News, Seul] No dia 26, o Tribunal Superior de Seul anulou a decisão de instância inferior que havia condenado Lee Jae-myung, líder do principal partido de oposição, o Partido Democrático da Coreia, a um ano de prisão com dois anos de liberdade condicional por violar a Lei de Eleições para Cargos Públicos ao fazer declarações falsas relacionadas à eleição presidencial de 2022, e o absolveu.

Lee é visto como um dos principais candidatos para o próximo presidente. Se a decisão de primeira instância tivesse sido mantida, ele teria perdido o direito de concorrer ao cargo pelos próximos 10 anos, mas a decisão foi anulada e ele foi absolvido, dando impulso à sua eleição presidencial.

Em 2021, quando era candidato presidencial pelo Partido Democrata, ele foi indiciado em setembro de 2022 por fazer declarações falsas sobre um caso de corrupção envolvendo o projeto de desenvolvimento Daejang-dong em Seongnam, um subúrbio de Seul onde ele havia atuado anteriormente como prefeito, e alegações de mudança fraudulenta de uso de terras em Baekhyun-dong na mesma cidade.

https://news.yahoo.co.jp/articles/f6ae0 ... 238ac34f8f

[akivrx78]

Por que estão assustados???
Não sabem que era comum vender filhos nas Coreias...