Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Esquece asa fixa na MB , se não for compatível com porta aviões não pode operar outra plataforma ! A lei de uso de aviões de asa fixa na MB só permite de uso restrito com PA !
Acredito que pra mudar isso tem que mudar a lei e entender da birra da FAB em relação a isso , se mudar pra própria Marinha vai ter que mudar pro Exército !
Então meu palpite só se resume a 2 coisas , fim do VF1 ou comprar algum vetor usado como F-18 por exemplo
Acredito que pra mudar isso tem que mudar a lei e entender da birra da FAB em relação a isso , se mudar pra própria Marinha vai ter que mudar pro Exército !
Então meu palpite só se resume a 2 coisas , fim do VF1 ou comprar algum vetor usado como F-18 por exemplo
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Essa lei é tão amorfa e deslocada da realidade que a MB opera os A-4 até hoje da Macega sem a FAB dar um piu sequer.gogogas escreveu: Dom Jan 19, 2025 1:55 pm Esquece asa fixa na MB , se não for compatível com porta aviões não pode operar outra plataforma ! A lei de uso de aviões de asa fixa na MB só permite de uso restrito com PA !
Acredito que pra mudar isso tem que mudar a lei e entender da birra da FAB em relação a isso , se mudar pra própria Marinha vai ter que mudar pro Exército !
Então meu palpite só se resume a 2 coisas , fim do VF1 ou comprar algum vetor usado como F-18 por exemplo
Só não compraram outra coisa melhor porque almirantado e governos neste país "tinham outras coisas mais importantes a fazer."

O EB não tem aviões porque não quer, e porque o PR anterior arregou para os chiliques de gente da reserva da FAB, tendo em vista a situação dos ETA, com quase tudo no chão parado e sem verba para operar.
O VF-1 não será encerrado em momento algum, isso posso te garantir.
Quanto a comprar novos aviões, ou usados, isso fica para o fim da década ou começo da próxima. Os A-4 estão pela hora da morte, mesmo modernizados. Então, uma resposta para eles não deve demorar, e a MB não irá abrir mão dos seus próprios caças com ou sem birra da FAB.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)

TEDBF e ORCA, as futuras variantes bimotor do caça Tejas
Alexandre Galante 12 de janeiro de 2020
Daqui a doze anos, uma variante bimotor do caça LCA Tejas da Índia poderá começar a substituir os jatos MiG-29K fabricados na Rússia, desdobrados a bordo dos porta-aviões INS Vikramaditya e INS Vikrant da Marinha da Índia.
https://www.aereo.jor.br/2020/01/12/ted ... aca-tejas/
Uma possibilidade, irrealidade, ou somente mais um doce sonho de uma noite de verão qualquer.
Para lá de 2030 saberemos. Ou não.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Cara que doideira... imaginem: uma marinha que não tem navios com aviões de caça F/A 18, usados que sejam, por outro lado, uma força aérea que só tem aviões de transporte e alguns gripens "caraminguados"! Acho que para ficar supimpa deveriam comprar uma meia duzia de fragatas usadas para o exército, o que acham? O Brasil não é para amadores kkkkk
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu sinceramente acho que a marinha vai roer o osso dos A-4 até perderem tubeira por ai igual aos F-5, e depois disso o VF-1 vai passar a se chamar VF único e saudoso.
Um abraço e t+
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Do ponto de vista institucional, o que eu sei, e consigo dizer sem nenhuma dúvida, é que a existência do VF-1, e a manutenção de sua operacionalidade, é uma questão inegociável para o almirantado. Ponto. A MB não irá recuar do domínio completo da operação da asa fixa na sua aviação naval.
O quê e como eles vão fazer para substituir os A-4, não faço a mínima ideia, e penso que os caras na aviação naval também não. Almirantes idem.
Pode-se falar em F-18 usados, Gripen C\D, Gripen E\F, KF-21 naval, TEJAS naval, e por aí vamos, mas fato é que não existe o menor vislumbre de solução para o problema existencial do VF-1 até o final desta década. E nem verba, já que o assunto sequer é tratado na atual Estratégia Defesa Marítima, que vai até 2044. Nem sequer conseguirmos saber se o que foi apontado naquele documento são dois NAe ou sei lá o que.
Enfim, a meu ver, se tudo o mais der errado, a MB ainda tem a alternativa de transformar o seu único esquadrão de caça no seu igualmente único esquadrão de patrulha marítima na próxima década quem sabe, já que está prevista a compra de 8 aviões para ASW\ASupW. Vamos ver o que acontece primeiro.
Há sim, independente do que a realidade prática nos mostra, o pessoal da aviação naval é bem ativo e anda por aí a ver o que há de novo nas feiras e eventos internacionais, assim como conversa bastante com quem tem seus caças navais e aviação de patrulha em plena operacionalidade.
A ver.
O quê e como eles vão fazer para substituir os A-4, não faço a mínima ideia, e penso que os caras na aviação naval também não. Almirantes idem.
Pode-se falar em F-18 usados, Gripen C\D, Gripen E\F, KF-21 naval, TEJAS naval, e por aí vamos, mas fato é que não existe o menor vislumbre de solução para o problema existencial do VF-1 até o final desta década. E nem verba, já que o assunto sequer é tratado na atual Estratégia Defesa Marítima, que vai até 2044. Nem sequer conseguirmos saber se o que foi apontado naquele documento são dois NAe ou sei lá o que.
Enfim, a meu ver, se tudo o mais der errado, a MB ainda tem a alternativa de transformar o seu único esquadrão de caça no seu igualmente único esquadrão de patrulha marítima na próxima década quem sabe, já que está prevista a compra de 8 aviões para ASW\ASupW. Vamos ver o que acontece primeiro.
Há sim, independente do que a realidade prática nos mostra, o pessoal da aviação naval é bem ativo e anda por aí a ver o que há de novo nas feiras e eventos internacionais, assim como conversa bastante com quem tem seus caças navais e aviação de patrulha em plena operacionalidade.
A ver.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Esqueci. O que este governo, o próximo, ou qualquer outro vai fazer se a Índia uma hora dessa chegar em Brasília, bater na mesa e disser:
"compro 80 KC-390 à vista, agora
Mas quero off set de pelo menos 50% do valor em produtos de defesa do meu país. É pegar ou largar".
Eu sinceramente tenho aqui para mim que o(s) governo(s) desde país diriam: "não, obrigado, mas eu passo".
Cada KC-390 pode custar mais de cem milhões de dólares por unidade, considerando todas as modificações que eles obrigam aos candidatos oferecerem.

"compro 80 KC-390 à vista, agora

Eu sinceramente tenho aqui para mim que o(s) governo(s) desde país diriam: "não, obrigado, mas eu passo".
Cada KC-390 pode custar mais de cem milhões de dólares por unidade, considerando todas as modificações que eles obrigam aos candidatos oferecerem.

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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu pensei que o TEJAS naval ainda seria apenas uma ideia no papel, e de fato parece que ainda é, mas um mock up dele apareceu no AeroÍndia deste ano junto com o AMCA, de forma que o projeto ainda está vivo, e pelo jeito, tem apoio interno para chegar a termo.
Com dois Nae em operação, e um terceiro sendo gestado no momento, a quantidade de Mig-29K e de Rafale não é suficiente para ambos navios, de maneira a oferecer uma disponibilidade efetiva.
Em princípio, a ideia é substituir os Mig, mas se o caça vier mesmo a ser construído, e dependendo do que ele seja realmente capaz, talvez até mesmo o Rafale M possa vir a ser colocado de escanteio no médio a longo prazo e substituído também pelo caça indiano.
O vídeo com o mock up está no tópico da força aérea indiana no fórum de forças aéreas.
Com dois Nae em operação, e um terceiro sendo gestado no momento, a quantidade de Mig-29K e de Rafale não é suficiente para ambos navios, de maneira a oferecer uma disponibilidade efetiva.
Em princípio, a ideia é substituir os Mig, mas se o caça vier mesmo a ser construído, e dependendo do que ele seja realmente capaz, talvez até mesmo o Rafale M possa vir a ser colocado de escanteio no médio a longo prazo e substituído também pelo caça indiano.
O vídeo com o mock up está no tópico da força aérea indiana no fórum de forças aéreas.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Eu acho que daria uma parceria interessante em navios escolta e mísseis.FCarvalho escreveu: Qua Mar 05, 2025 7:22 pm Esqueci. O que este governo, o próximo, ou qualquer outro vai fazer se a Índia uma hora dessa chegar em Brasília, bater na mesa e disser:
"compro 80 KC-390 à vista, agoraMas quero off set de pelo menos 50% do valor em produtos de defesa do meu país. É pegar ou largar".
Eu sinceramente tenho aqui para mim que o(s) governo(s) desde país diriam: "não, obrigado, mas eu passo".
Cada KC-390 pode custar mais de cem milhões de dólares por unidade, considerando todas as modificações que eles obrigam aos candidatos oferecerem.
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Mas estamos só elucubrando.
Abraços
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Os três cmtes das ffaa's estiveram na Índia em 2024 conversando com seus homólogos e visitando a BIDS deles. Os indianos sabem exatamente o que querem vender para nós em terra, céu e mar. Se nós vamos comprar, ou ter capacidade, diria vontade mesmo, para fazê-lo, ainda veremos.saullo escreveu: Qui Mar 06, 2025 10:08 amEu acho que daria uma parceria interessante em navios escolta e mísseis.FCarvalho escreveu: Qua Mar 05, 2025 7:22 pm Esqueci. O que este governo, o próximo, ou qualquer outro vai fazer se a Índia uma hora dessa chegar em Brasília, bater na mesa e disser:
"compro 80 KC-390 à vista, agoraMas quero off set de pelo menos 50% do valor em produtos de defesa do meu país. É pegar ou largar".
Eu sinceramente tenho aqui para mim que o(s) governo(s) desde país diriam: "não, obrigado, mas eu passo".
Cada KC-390 pode custar mais de cem milhões de dólares por unidade, considerando todas as modificações que eles obrigam aos candidatos oferecerem.
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Mas estamos só elucubrando.
Abraços
E eles sabem igualmente do que andamos precisados por aqui, e não é pouco.
Só faltou o MD dar o ar da graça por lá, e só não foi por causa destes infindáveis imbróglios políticos internos aqui envolvendo militares.
A questão é: o governo daqui está disposto a cobrir a proposta indiana no caso de compra do KC-390 em relação a possíveis off set cobrados, e eles vão cobrar, caso comprem 40, 60 ou 80 aeronaves?
Uma coisa é fato. Eles não vão nos dar absolutamente nada de graça neste negócio, caso o avião da Embraer seja escolhido.
Se vamos bancar, junto com a Embraer, que tem a sua parte, e isso é problema dela, bom, vamos ter que esperar para saber.
Mas é importante que se diga que quem está com o pires na mão nisso tudo somos nós, e não eles.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
O futuro do VF-1 é o ST MPA, ou algum avião Lift estrangeiro, como o M-346 italiano, nada de F-18, Gripen ou Rafale, quem sabe se um dia a MB voltar a ter um PA a história mude de figura.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
No papel a MB quer 2 navios de convés corrido, mas a sigla utilizada não deixa claro o que de fato serão tais navios.
Temos até 2044 para saber.
Até lá os A-4 já terão sido defenestrados há muito tempo.
Duvido que a MB arrume um Nae sem antes saber o que vai poder alocar na ala aérea do mesmo. Isso é dever de casa antes do projeto de qualquer navio deste tipo. E as opções não são muitas, ao contrário, estão cada vez mais escassas.
Temos até 2044 para saber.
Até lá os A-4 já terão sido defenestrados há muito tempo.
Duvido que a MB arrume um Nae sem antes saber o que vai poder alocar na ala aérea do mesmo. Isso é dever de casa antes do projeto de qualquer navio deste tipo. E as opções não são muitas, ao contrário, estão cada vez mais escassas.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Como disse no post acima, antes de escolher que tipo de Nae se quer ter, qualquer marinha precisa definir com antecedência que aviões ela irá embarcar no mesmo.
Assim, a MB ainda tem como norte, salvo eventuais mudanças abruptas de rumo, um Nae na faixa de 40-45 mil ton, de forma a caber no orçamento. Não se sabe se ele será STOL, STOVL ou STOBAR ainda. Mas uma vez decidido que tipo de caça se quer operar, a decisão sobre se o navio usará ou não catapultas ou rampa sky jump fica mais fácil.
Neste sentido, no pós-2030 o pouco que se sabe em termos de caças embarcados disponíveis no mercado é:
1. F-18E\F;
2. F-35B;
3. F-35C;
4. Rafale M;
5. KF-21N;
6. KAAN Naval;
7. TEJAS Naval;
8. AMCA Naval
9. J-35 Naval;
10. Su-75 Naval;
11. Su-57 Naval.
Vamos por partes.
F-18E\F - está fora de produção, sendo substituído em parte pelo F-35C; opção como compra de oportunidade, mas, os que estão em uso na US Navy estão em péssimas condições e usados até o osso; caros de comprar e mais ainda de manter;
F-35B\C - fora de cogitação, não serão liberados para a MB em qualquer tempo;
Rafale M - fora de produção para a Marine Nationale, com o modelo atual operando nas versões F-2 e\ou F-3; a Índia comprou recentemente pouco mais de vinte unidades para operar em seus Nae. Muito caro em tudo, apesar de suas capacidades. Deve ser substituído\complementado pelo futuro caça de 6a G da Dassaut em sua versão naval para operar no novo Nae nuclear francês;
KF-21N - ainda apenas um projeto, e depende de decisão politica governamental para sair do papel. A marinha sul coreana colocou o projeto de Nae de molho, enquanto se aguarda pelo desenvolvimento do caça para a ROKAF;
KAAN Naval - uma proposta do modelo terrestre para o futuro Nae da marinha turca. Ainda precisa de confirmação oficial, além de que o projeto do KAAN para a TAF só tem previsão de estar plenamente operacional após 2030. É um caça pesado e grande, e precisaria de um convés igualmente grande para operar sem limitações, e portanto, de um navio de dimensões maiores. O Nae turco está sendo projetado para ter +50 mil ton e 285 metros de comprimento;
TEJAS N - projeto lançado em 2012, e que aparentemente continua na agenda governamental da Índia, em sua versão bimotora naval; não há confirmação de que entre em operação tão cedo, apesar de que no projeto esteja disponível para aviação naval indiana a partir de 2032, o que parece ser pouco provável, tendo em vista a não manifestação do governo quanto ao prosseguimento do projeto até agora; uma maquete esteve à mostra em feira indiana deste ano;
AMCA Naval - versão para operações embarcadas proposta do caça de 5a G para a IAF, mas que ainda não tem previsão se será lançado ou não, já que projeto do AMCA tem previsão de entrar em operação somente a partir de 2035;
J-35 Naval - versão embarcada do caça chinês recém lançado e que já estaria disponível em sua versão terrestre. o modelo deve operar a partir do Type 003, modelo de Nae STOBAR equipado com catapultas eletromagnéticas; ainda não se sabe se será liberado ou para exportação como seu irmão terrestre;
Su-57 e Su-75 Naval - versões propostas dos caças de 5a G feitas pela Rússia mas sem qualquer perspectivas de virem a se tornar um produto real. a marinha russa não possui Nae operativo já que o Alte Kusnetsov está fora de operação, e aparentemente não irá voltar mais à ativa, devido a questões financeiras e técnicas de sua reforma. ainda que os russos se pretendam dispor de um novo Nae, este projeto irá levar muitos anos até estar completamente prontificado e as versões dos caças maduras de forma que possam ser exportadas. nada antes de 2045 deve estar disponível.
Em relação aos Nae propriamente ditos, a marinha andou a conversar com os indianos, tendo visitado o INS Vikrant, e tendo conhecido também o projeto do novo Nae que o país pretende construir, e que ainda aguarda decisões sobre qual modelo será adotado, se STOBAR ou STOL como nos navios atuais. Espera-se que o navio tenha entre 50 e 60 mil ton de deslocamento, o que já supera por si, o planejado pela MB.
Por outro lado, a MB tem acompanhado também o desenvolvimento dos Nae chineses, com o modelo atual, o Type 003 convencional, podendo ser objeto no futuro a longo prazo de conversas sobre uma eventual produção sob licença de um modelo made in Brazil, mas nada oficial. O navio também é muito superior ao que a MB vinculou nos últimos tempo como sendo o deslocamento de seus futuros Nae. É de se destacar que o navio chinês é um vaso de 85 mil ton e mais de 300 metros de comprimento.
Da Rússia, como se sabe, existem ao menos 4 projetos de Nae em diferentes categorias, e meios de lançamento, sendo propostos à marinha do país, apondo navios com deslocamento desde 45 mil até 100 mil ton. O projeto a meu ver que mais se aproxima daquilo que a MB afirmou ser o ideal a si é o projeto VARAN de 45 mil ton e STOBAR, com apenas 250 metros de comprimento. A minha ideia seria, como no caso chinês, construir no Brasil, mas, neste caso em particular, sendo possível, comprar a propriedade intelectual do projeto, a fim de construí-lo no país, e não somente o NAe, mas os demais projetos propostos derivados do mesmo casco, o que considero uma vantagem competitiva muito interessante deste projeto, e que não é oferecida por outros modelos em projeto ou existentes.
Da Europa apenas a França possui um projeto de Nae novo, mas que é totalmente fora do escopo que a MB desejaria a si, sendo um navio movido por reatores nucleares e com mais de 70 mil ton de deslocamento e 300 metros de comprimento. Mesmo um projeto convencional deste navio estaria longe do que a marinha teria como aceitável, para não falar dos custos. Já os ingleses tem a classe Elizabeth I, sendo eles também maiores e mais complexos do que o previsto para a nossa realidade. Os demais países do continente, apenas Espanha e Itália operam navios de convés corrido, com os italianos agora possuindo o Trieste, que é um navio multipropósito, e os espanhóis com o Juan Carlos I, também um navio multipropósito com capacidade de operar caças. Ambos empregam os AV-8B e F-35C. Os espanhóis por agora estão a planejar a substituição do seu navio, pretendendo um Nae convencional, mas o projeto ainda carece ser maturado, o que levará bastante tempo, e não há indicações sobre a definição de suas características.
A Turquia está projetando e, começou a construir, o seu primeiro Nae de desenho próprio, o MUGEM, um navio com cerca de 60 mil toneladas e 285 metros de comprimento, equiparáveis aos Quenn Elizabeth britânicos, e capaz de operar tanto com VANT embarcados como helos e, futuramente, se espera, o KAAN naval. O navio deve estar pronto em até cinco anos, estando operacional em até 10 anos.
Existe ainda uma possível alternativa quanto ao projeto de novos Nae sendo oferecidos para a marinha sul coreana, uma concorrência entre ingleses e italianos, de forma que se espera entrem em operação, caso seja confirmada a sua produção, a partir da segunda metade da década de 2030 ou mais tardar início dos anos 2040.
Destes projetos, apenas o modelo francês, o VARAN russo e o Type 003 chinês são navios STOBAR. A marinha, em princípio, tende a se interessar mais por este modelo, tendo em vista a experiência com seus dois Nae antigos, o São Paulo e o Minas Gerais. Os demais modelos são qSTVOL ou STOL, Índia, Coreia do Sul e Espanha ainda a se confirmar ual tipo será empregado.
No caso de escolher o navio com catapultas, será necessário muita negociação com qualquer dos fornecedores escolhidos, visto que a tecnologia deste tipo ainda são muito recentes, e ninguém abre mão delas para outrem. Hoje apenas USA e China detém capacidade confirmada de projetar e usar catapultas eletromagnéticas, com os russos correndo por fora. Muito por fora, na realidade.
Enfim, não sobram muitas opções para nós, tanto em termos de caças como de Nae que possam ser construídos aqui sob licença. E pagar alguém para projetar e construir um Nae ao gosto da marinha seria uma escolha além de extremamente cara, muito mais limitante, tendo em vista os poucos países capazes de fazê-lo. E notar que nenhuma das opções acima estará plenamente disponível para nós antes de 2035-2040. O atual Plano de Defesa Marítima dispõe à MB de 2 navios com convés corrido, cuja sigla utilizada deixa dúvidas sobre que tipo realmente de navios seriam esses. Algo que pode indicar as muitas dúvidas do próprio almirantado hoje em relação a se conseguir voltar a operar um Nae convencional, ou se teremos que apelar para outras opções disponíveis de mercado em nova compra de oportunidade.
A ver.
Assim, a MB ainda tem como norte, salvo eventuais mudanças abruptas de rumo, um Nae na faixa de 40-45 mil ton, de forma a caber no orçamento. Não se sabe se ele será STOL, STOVL ou STOBAR ainda. Mas uma vez decidido que tipo de caça se quer operar, a decisão sobre se o navio usará ou não catapultas ou rampa sky jump fica mais fácil.
Neste sentido, no pós-2030 o pouco que se sabe em termos de caças embarcados disponíveis no mercado é:
1. F-18E\F;
2. F-35B;
3. F-35C;
4. Rafale M;
5. KF-21N;
6. KAAN Naval;
7. TEJAS Naval;
8. AMCA Naval
9. J-35 Naval;
10. Su-75 Naval;
11. Su-57 Naval.
Vamos por partes.
F-18E\F - está fora de produção, sendo substituído em parte pelo F-35C; opção como compra de oportunidade, mas, os que estão em uso na US Navy estão em péssimas condições e usados até o osso; caros de comprar e mais ainda de manter;
F-35B\C - fora de cogitação, não serão liberados para a MB em qualquer tempo;
Rafale M - fora de produção para a Marine Nationale, com o modelo atual operando nas versões F-2 e\ou F-3; a Índia comprou recentemente pouco mais de vinte unidades para operar em seus Nae. Muito caro em tudo, apesar de suas capacidades. Deve ser substituído\complementado pelo futuro caça de 6a G da Dassaut em sua versão naval para operar no novo Nae nuclear francês;
KF-21N - ainda apenas um projeto, e depende de decisão politica governamental para sair do papel. A marinha sul coreana colocou o projeto de Nae de molho, enquanto se aguarda pelo desenvolvimento do caça para a ROKAF;
KAAN Naval - uma proposta do modelo terrestre para o futuro Nae da marinha turca. Ainda precisa de confirmação oficial, além de que o projeto do KAAN para a TAF só tem previsão de estar plenamente operacional após 2030. É um caça pesado e grande, e precisaria de um convés igualmente grande para operar sem limitações, e portanto, de um navio de dimensões maiores. O Nae turco está sendo projetado para ter +50 mil ton e 285 metros de comprimento;
TEJAS N - projeto lançado em 2012, e que aparentemente continua na agenda governamental da Índia, em sua versão bimotora naval; não há confirmação de que entre em operação tão cedo, apesar de que no projeto esteja disponível para aviação naval indiana a partir de 2032, o que parece ser pouco provável, tendo em vista a não manifestação do governo quanto ao prosseguimento do projeto até agora; uma maquete esteve à mostra em feira indiana deste ano;
AMCA Naval - versão para operações embarcadas proposta do caça de 5a G para a IAF, mas que ainda não tem previsão se será lançado ou não, já que projeto do AMCA tem previsão de entrar em operação somente a partir de 2035;
J-35 Naval - versão embarcada do caça chinês recém lançado e que já estaria disponível em sua versão terrestre. o modelo deve operar a partir do Type 003, modelo de Nae STOBAR equipado com catapultas eletromagnéticas; ainda não se sabe se será liberado ou para exportação como seu irmão terrestre;
Su-57 e Su-75 Naval - versões propostas dos caças de 5a G feitas pela Rússia mas sem qualquer perspectivas de virem a se tornar um produto real. a marinha russa não possui Nae operativo já que o Alte Kusnetsov está fora de operação, e aparentemente não irá voltar mais à ativa, devido a questões financeiras e técnicas de sua reforma. ainda que os russos se pretendam dispor de um novo Nae, este projeto irá levar muitos anos até estar completamente prontificado e as versões dos caças maduras de forma que possam ser exportadas. nada antes de 2045 deve estar disponível.
Em relação aos Nae propriamente ditos, a marinha andou a conversar com os indianos, tendo visitado o INS Vikrant, e tendo conhecido também o projeto do novo Nae que o país pretende construir, e que ainda aguarda decisões sobre qual modelo será adotado, se STOBAR ou STOL como nos navios atuais. Espera-se que o navio tenha entre 50 e 60 mil ton de deslocamento, o que já supera por si, o planejado pela MB.
Por outro lado, a MB tem acompanhado também o desenvolvimento dos Nae chineses, com o modelo atual, o Type 003 convencional, podendo ser objeto no futuro a longo prazo de conversas sobre uma eventual produção sob licença de um modelo made in Brazil, mas nada oficial. O navio também é muito superior ao que a MB vinculou nos últimos tempo como sendo o deslocamento de seus futuros Nae. É de se destacar que o navio chinês é um vaso de 85 mil ton e mais de 300 metros de comprimento.
Da Rússia, como se sabe, existem ao menos 4 projetos de Nae em diferentes categorias, e meios de lançamento, sendo propostos à marinha do país, apondo navios com deslocamento desde 45 mil até 100 mil ton. O projeto a meu ver que mais se aproxima daquilo que a MB afirmou ser o ideal a si é o projeto VARAN de 45 mil ton e STOBAR, com apenas 250 metros de comprimento. A minha ideia seria, como no caso chinês, construir no Brasil, mas, neste caso em particular, sendo possível, comprar a propriedade intelectual do projeto, a fim de construí-lo no país, e não somente o NAe, mas os demais projetos propostos derivados do mesmo casco, o que considero uma vantagem competitiva muito interessante deste projeto, e que não é oferecida por outros modelos em projeto ou existentes.
Da Europa apenas a França possui um projeto de Nae novo, mas que é totalmente fora do escopo que a MB desejaria a si, sendo um navio movido por reatores nucleares e com mais de 70 mil ton de deslocamento e 300 metros de comprimento. Mesmo um projeto convencional deste navio estaria longe do que a marinha teria como aceitável, para não falar dos custos. Já os ingleses tem a classe Elizabeth I, sendo eles também maiores e mais complexos do que o previsto para a nossa realidade. Os demais países do continente, apenas Espanha e Itália operam navios de convés corrido, com os italianos agora possuindo o Trieste, que é um navio multipropósito, e os espanhóis com o Juan Carlos I, também um navio multipropósito com capacidade de operar caças. Ambos empregam os AV-8B e F-35C. Os espanhóis por agora estão a planejar a substituição do seu navio, pretendendo um Nae convencional, mas o projeto ainda carece ser maturado, o que levará bastante tempo, e não há indicações sobre a definição de suas características.
A Turquia está projetando e, começou a construir, o seu primeiro Nae de desenho próprio, o MUGEM, um navio com cerca de 60 mil toneladas e 285 metros de comprimento, equiparáveis aos Quenn Elizabeth britânicos, e capaz de operar tanto com VANT embarcados como helos e, futuramente, se espera, o KAAN naval. O navio deve estar pronto em até cinco anos, estando operacional em até 10 anos.
Existe ainda uma possível alternativa quanto ao projeto de novos Nae sendo oferecidos para a marinha sul coreana, uma concorrência entre ingleses e italianos, de forma que se espera entrem em operação, caso seja confirmada a sua produção, a partir da segunda metade da década de 2030 ou mais tardar início dos anos 2040.
Destes projetos, apenas o modelo francês, o VARAN russo e o Type 003 chinês são navios STOBAR. A marinha, em princípio, tende a se interessar mais por este modelo, tendo em vista a experiência com seus dois Nae antigos, o São Paulo e o Minas Gerais. Os demais modelos são qSTVOL ou STOL, Índia, Coreia do Sul e Espanha ainda a se confirmar ual tipo será empregado.
No caso de escolher o navio com catapultas, será necessário muita negociação com qualquer dos fornecedores escolhidos, visto que a tecnologia deste tipo ainda são muito recentes, e ninguém abre mão delas para outrem. Hoje apenas USA e China detém capacidade confirmada de projetar e usar catapultas eletromagnéticas, com os russos correndo por fora. Muito por fora, na realidade.
Enfim, não sobram muitas opções para nós, tanto em termos de caças como de Nae que possam ser construídos aqui sob licença. E pagar alguém para projetar e construir um Nae ao gosto da marinha seria uma escolha além de extremamente cara, muito mais limitante, tendo em vista os poucos países capazes de fazê-lo. E notar que nenhuma das opções acima estará plenamente disponível para nós antes de 2035-2040. O atual Plano de Defesa Marítima dispõe à MB de 2 navios com convés corrido, cuja sigla utilizada deixa dúvidas sobre que tipo realmente de navios seriam esses. Algo que pode indicar as muitas dúvidas do próprio almirantado hoje em relação a se conseguir voltar a operar um Nae convencional, ou se teremos que apelar para outras opções disponíveis de mercado em nova compra de oportunidade.
A ver.
Carpe Diem
- J.Ricardo
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Papel aceita tudo, se for higiênico então, vixe...
E é isso que parece essas programações militares, só loucura e coisas que não se cumprem, será que levaram em conta o custo de manter um SNA (ou mais?), quando tiraram da cartola a necessidade de dois PA? Duvido...
E é isso que parece essas programações militares, só loucura e coisas que não se cumprem, será que levaram em conta o custo de manter um SNA (ou mais?), quando tiraram da cartola a necessidade de dois PA? Duvido...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- gogogas
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Aqueles F-18 do Kuwait poderiam dar um fôlego pra MB e FAB , umas 6 unidades pra MB e substituir os remendados A-4 , e pra FAB os AMX no sul e F-5 em Santa Cruz
Gogogas !