ARMAS ANTICARRO
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Re: ARMAS ANTICARRO
Ainda não consegui saber a quantidade contratada pois a solicitação dela pelo COLOG tem a classificação "D.I." Documento Interno. Mas como o Comandante do EB disse em dezembro que o contrato do Javelins estava para ser assinado e em janeiro o EB lançou um RFI para a aquisição de um ATGM (100 unidades) que pudessem ser também utilizados por aeronaves (com características similares ao Spike LR2) acho que a aquisiçao dos Javelins não obsta a dos Spikes,
Espero que as Bdas PQD, AMV, e as FEs não sejam dotadas com o MSS 1.2, mas sim por aqueles 2 mísseis modernos e compactos.
Espero que as Bdas PQD, AMV, e as FEs não sejam dotadas com o MSS 1.2, mas sim por aqueles 2 mísseis modernos e compactos.
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Re: ARMAS ANTICARRO
knigh7 escreveu: Sáb Mar 01, 2025 12:05 am Ainda não consegui saber a quantidade contratada pois a solicitação dela pelo COLOG tem a classificação "D.I." Documento Interno. Mas como o Comandante do EB disse em dezembro que o contrato do Javelins estava para ser assinado e em janeiro o EB lançou um RFI para a aquisição de um ATGM (100 unidades) que pudessem ser também utilizados por aeronaves (com características similares ao Spike LR2) acho que a aquisiçao dos Javelins não obsta a dos Spikes,
Espero que as Bdas PQD, AMV, e as FEs não sejam dotadas com o MSS 1.2, mas sim por aqueles 2 mísseis modernos e compactos.
E anda tens dúvidas sobre isso?
O MSS 1.2 é uma solução de compromisso do EB com a BIDS, nada mais, e será destinado principalmente para OM de segundo escalão, sem prioridade material nenhuma, como a inf mtz e de selva. Se muito, foram enviados para RR menos por vontade própria do que "era o que tinha na mão", uma vez que foram pegos de surpresa pela realidade... há a realidade, essa danada que não faz alarde, come quieta, e nem manda aviso prévio ou convite.

O EB parece estar fazendo o de sempre com este RFI de janeiro, que é decidir entre cobrir os pés ou a cabeça, ao comprar mais Spike LR, também objetivando os Fennec, na falta de capacidade, e de culhão, para comprar um helo de ataque de verdade.

Enfim, como pelo menos 5 brigadas motorizadas a equipar, além das 6 brigadas de inf sl, o MSS 1.2 está com a sua vida comercial para lá de garantida. A ver se ele dá sorte de conseguir uma vaga também na cavalaria, já que, pelo que se diz por aí, os israelenses não estavam lá muito dispostos a integrar o dito míssil tupiniquim nas suas torres.
A ver.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Continha rápida de padaria.
5 Bda Inf Mtz > 15 Batalhões Infantaria - 15 Pelotões AC > 4 lançadores por PelAC > 60 lançadores > 3 mísseis por lançador > 180 mísseis*
* sem adicionais para estoques táticos nas OM de emprego e\ou logísticas das Bgdas, além de estoques estratégicos nas bases logísticas ligadas às regiões militares e\ou comandos militares de área.
É de se verificar quantas dessas brigadas possuem EsqCavMec orgânicos, que por lógica, também disporiam de seus próprios pelotões ou seções AC orgânicos.
6 Bda Inf Sl > 16 Batalhões Infantaria - 16 Pelotões AC > 4 lançadores por PelAC > 64 lançadores > 3 mísseis por lançador > 192 mísseis*
* sem adicionais para estoques táticos nas OM de emprego e\ou logísticas das Bgdas, além de estoques estratégicos nas bases logísticas ligadas às regiões militares e\ou comandos militares de área.
1a Bda Inf Sl
RCM > 1 Pelotão AC > 4 lançadores\PelAC > 3 mísseis por lançador > 12 mísseis (1 Esq Cmdo Ap)
> 3 Seções AC > 2 lançadores\SeçãoAC > 6 lançadores > 3 mísseis por lançador > 18 mísseis (3 EsqCavMec)
23a Bda Inf Sl
EsqCavMec - 1 Seção AC > 2 lançadores\Seção AC > 3 mísseis por lançador > 6 mísseis
Notar que os Pel Cav Mec embora tenham a previsão de utilizar os futuros LMV 2BR, em substituição as AM-11REC, dispondo das Remax, até o presente momento ainda não foi apresentado pelo EB um organograma que identifique nestas SU o tipo de armamento a ser utilizado e em que quantidade. Cada PelCavMec possui duas Seções de Reconhecimento com 4 veículos e uma Seção de Comando com dois veículos, totalizando 6 LMV 2BR.
Em princípio, admite-se que estes bldos podem ser equipados com metralhadoras .50 primárias das Remax, embora a ARES informe que a Remax IV já pode ser equipada também com lança granadas automáticos de 40mm e mísseis AC, além de, futuramente, poder operar com Manpad, sob demanda do EB.
Presume-se que a ARES como subsidiária da Elbit no Brasil, dê preferência óbvia pela integração dos mísseis da família Spike nas suas torres remotas. A ver como, e se, o exército irá demandar esta questão com fins de incluir ou não, ou MSS 1.2 e suas variantes futuras na Remax.
A priori, o EB tem hoje uma demanda latente para equipar as 11 brigadas de infantaria citas com até 124 lançadores e 372 mísseis do MSS 1.2 nos batalhões de infantaria, sem contar as reservas de praxe, que também seriam necessárias.
Se considerarmos as OM de cavalaria que estas brigadas devem possuir, a confirmar, vide os números acima indicados para as duas unidades das bda inf sl, é possível dizer que temos uma demanda mais que suficiente para fazer com que o sistema nacional evolua, e muito, até conseguir chegar quem sabe a um patamar semelhante, em termos tecnológicos e de desempenho, aos similares importados hora sendo comprados.
Importante não esquecer que o EB além da versão terrestre, também planejava uma versão ar-sup do MSS 1.2; se esta versão ainda está nos planos, veremos.
5 Bda Inf Mtz > 15 Batalhões Infantaria - 15 Pelotões AC > 4 lançadores por PelAC > 60 lançadores > 3 mísseis por lançador > 180 mísseis*
* sem adicionais para estoques táticos nas OM de emprego e\ou logísticas das Bgdas, além de estoques estratégicos nas bases logísticas ligadas às regiões militares e\ou comandos militares de área.
É de se verificar quantas dessas brigadas possuem EsqCavMec orgânicos, que por lógica, também disporiam de seus próprios pelotões ou seções AC orgânicos.
6 Bda Inf Sl > 16 Batalhões Infantaria - 16 Pelotões AC > 4 lançadores por PelAC > 64 lançadores > 3 mísseis por lançador > 192 mísseis*
* sem adicionais para estoques táticos nas OM de emprego e\ou logísticas das Bgdas, além de estoques estratégicos nas bases logísticas ligadas às regiões militares e\ou comandos militares de área.
1a Bda Inf Sl
RCM > 1 Pelotão AC > 4 lançadores\PelAC > 3 mísseis por lançador > 12 mísseis (1 Esq Cmdo Ap)
> 3 Seções AC > 2 lançadores\SeçãoAC > 6 lançadores > 3 mísseis por lançador > 18 mísseis (3 EsqCavMec)
23a Bda Inf Sl
EsqCavMec - 1 Seção AC > 2 lançadores\Seção AC > 3 mísseis por lançador > 6 mísseis
Notar que os Pel Cav Mec embora tenham a previsão de utilizar os futuros LMV 2BR, em substituição as AM-11REC, dispondo das Remax, até o presente momento ainda não foi apresentado pelo EB um organograma que identifique nestas SU o tipo de armamento a ser utilizado e em que quantidade. Cada PelCavMec possui duas Seções de Reconhecimento com 4 veículos e uma Seção de Comando com dois veículos, totalizando 6 LMV 2BR.
Em princípio, admite-se que estes bldos podem ser equipados com metralhadoras .50 primárias das Remax, embora a ARES informe que a Remax IV já pode ser equipada também com lança granadas automáticos de 40mm e mísseis AC, além de, futuramente, poder operar com Manpad, sob demanda do EB.
Presume-se que a ARES como subsidiária da Elbit no Brasil, dê preferência óbvia pela integração dos mísseis da família Spike nas suas torres remotas. A ver como, e se, o exército irá demandar esta questão com fins de incluir ou não, ou MSS 1.2 e suas variantes futuras na Remax.
A priori, o EB tem hoje uma demanda latente para equipar as 11 brigadas de infantaria citas com até 124 lançadores e 372 mísseis do MSS 1.2 nos batalhões de infantaria, sem contar as reservas de praxe, que também seriam necessárias.
Se considerarmos as OM de cavalaria que estas brigadas devem possuir, a confirmar, vide os números acima indicados para as duas unidades das bda inf sl, é possível dizer que temos uma demanda mais que suficiente para fazer com que o sistema nacional evolua, e muito, até conseguir chegar quem sabe a um patamar semelhante, em termos tecnológicos e de desempenho, aos similares importados hora sendo comprados.
Importante não esquecer que o EB além da versão terrestre, também planejava uma versão ar-sup do MSS 1.2; se esta versão ainda está nos planos, veremos.
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Re: ARMAS ANTICARRO
knigh7 escreveu: Sáb Mar 01, 2025 12:05 am Ainda não consegui saber a quantidade contratada pois a solicitação dela pelo COLOG tem a classificação "D.I." Documento Interno. Mas como o Comandante do EB disse em dezembro que o contrato do Javelins estava para ser assinado e em janeiro o EB lançou um RFI para a aquisição de um ATGM (100 unidades) que pudessem ser também utilizados por aeronaves (com características similares ao Spike LR2) acho que a aquisiçao dos Javelins não obsta a dos Spikes,
Espero que as Bdas PQD, AMV, e as FEs não sejam dotadas com o MSS 1.2, mas sim por aqueles 2 mísseis modernos e compactos.
A partir desta última feira IDEX 2025 o míssil MSS 1.2 está "condenado" a evoluir para um produto muito melhor e mais moderno no curto/médio prazo, indiferente do interesse ou recursos do EB, isto pq oficialmente nesta última feira no EAU o "MAX" foi adicionado no portfólio oficial do Edge Group, ou seja ele passará ser oferecido e exposto a possíveis novos clientes em feiras de defesa internacionais e os árabes e a SIATT sabem muito bem que precisam evoluir o míssil urgentemente para ser tornar algo minimamente viável, dinheiro e domínio de novas tecnologias eles têm para isto, ele vai evoluir !
Arrisco a dizer que no futuro, o míssil MAX 2.5 "super evoluído" será adquirido pelo exército dos Emirados Árabes assim como o Mansup-ER na marinha deles.
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Re: ARMAS ANTICARRO
No que tange as brigadas de infantaria motorizada, o que encontrei em termos de SU de cavalaria é o seguinte:
a. 7a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
b. 8a Bda Inf Mtz - 8o EsqCavMec;
c. 10a Bda Inf Mtz - 10o EsqCavMec;
d. 13a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
e. 14a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
Como se pode observar, das 5 GU descritas, apenas duas delas possuem SU cav mec para apoio às demais unidades de combate, com as restantes carecendo de tal capacidade. Neste sentido, esta função está restrita apenas aos PelAC dos btl inf que chegarem a ser equipados com os MSS 1.2, o que, por óbvio, limita muito as ações destas brigadas em termos operativos.
O Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, conforme os manuais, pode ser equipado com até 18 LMV, 6 Centauro II e 6 VBTP Guarani em seus 3 pelotões. No pelotão de comando temos as VBE Guarani PC, Com, CDT e Ambulância, além de, ainda segundo os manuais, VBC AAe, LMV 2BR AC e VBC Porta Morteiro.
Se o exército seguir tal formação para estas OM nas brigadas inf mtz, é possível que os LMV 2BR - nem todos, é preciso deixar claro - no PelCavMec possam reforçar as tarefas anti carro do Esquadrão através das Remax IV que serão disponibilizadas aos mesmos.
Uma alternativa é o emprego dos MSS 1.2 nas torres UT30 BR2, que equipariam as 6 VBTP Guarani do Esquadrão, já que elas são aptas a receber tal tipo de sistema desde a concepção básica. A questão é se o EB levaria o emprego do MSS 1.2 nestes bldos a termo.
O sistema da SIATT foi adaptado aos protótipos do Cascavel modernizado, e será testado ainda este ano, salvo melhor juízo. Conquanto, a versão atual do míssil ainda carece ser muito melhorada para poder surtir o efeito desejado para emprego pela cavalaria mecanizada. E estamos ainda longe disso, ao que parece. Mas a ideia continua sendo lógica.
Assim, um único EsqCavMec, pode dispor à Brigada a que se subordina, o equivalente em vetores AC:
18 LMV 2BR\Remax IV - 3 Pel Cav Mec;
2 LMV 2BR - 1 Sç AC do Pel Cmdo Ap;
6 VBTP Guarani\UT-30BR2;
Em números, no caso do Pel Cav Mec, a meu ver, como são 2 veículos na seção de comando, parece interessante que o segundo veículo poderia ser equipado com um lançador de mísseis AC, o que daria ao pelotão melhor capacidade de prover o apoio necessário.
Junto a esta possibilidade, como visto, pode-se dispor os lançadores duplos do MSS 1.2 nas 6 VBTP Guarani equipadas com as UT-30 BR2, totalizando 12 mísseis ao Esquadrão, o que é bem interessante em termos de capacidade de luta anti blindado e emprego geral.
Por fim, se houver interesse, e disponibilidade financeira em futuro a médio prazo, é possível antever a dotação destas SU para todas as cinco brigadas motorizadas, de forma que a demanda industrial seja capaz de sustentar a produção do MSS 1.2 por vários anos, favorecendo não somente a sobrevida do míssil nacional, como sua longevidade comercial e tecnológica.
A ver se o exército vai querer bancar mais esta opção de emprego do seu dinomíssil.
a. 7a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
b. 8a Bda Inf Mtz - 8o EsqCavMec;
c. 10a Bda Inf Mtz - 10o EsqCavMec;
d. 13a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
e. 14a Bda Inf Mtz - sem SU cav mec;
Como se pode observar, das 5 GU descritas, apenas duas delas possuem SU cav mec para apoio às demais unidades de combate, com as restantes carecendo de tal capacidade. Neste sentido, esta função está restrita apenas aos PelAC dos btl inf que chegarem a ser equipados com os MSS 1.2, o que, por óbvio, limita muito as ações destas brigadas em termos operativos.
O Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, conforme os manuais, pode ser equipado com até 18 LMV, 6 Centauro II e 6 VBTP Guarani em seus 3 pelotões. No pelotão de comando temos as VBE Guarani PC, Com, CDT e Ambulância, além de, ainda segundo os manuais, VBC AAe, LMV 2BR AC e VBC Porta Morteiro.
Se o exército seguir tal formação para estas OM nas brigadas inf mtz, é possível que os LMV 2BR - nem todos, é preciso deixar claro - no PelCavMec possam reforçar as tarefas anti carro do Esquadrão através das Remax IV que serão disponibilizadas aos mesmos.
Uma alternativa é o emprego dos MSS 1.2 nas torres UT30 BR2, que equipariam as 6 VBTP Guarani do Esquadrão, já que elas são aptas a receber tal tipo de sistema desde a concepção básica. A questão é se o EB levaria o emprego do MSS 1.2 nestes bldos a termo.
O sistema da SIATT foi adaptado aos protótipos do Cascavel modernizado, e será testado ainda este ano, salvo melhor juízo. Conquanto, a versão atual do míssil ainda carece ser muito melhorada para poder surtir o efeito desejado para emprego pela cavalaria mecanizada. E estamos ainda longe disso, ao que parece. Mas a ideia continua sendo lógica.
Assim, um único EsqCavMec, pode dispor à Brigada a que se subordina, o equivalente em vetores AC:
18 LMV 2BR\Remax IV - 3 Pel Cav Mec;
2 LMV 2BR - 1 Sç AC do Pel Cmdo Ap;
6 VBTP Guarani\UT-30BR2;
Em números, no caso do Pel Cav Mec, a meu ver, como são 2 veículos na seção de comando, parece interessante que o segundo veículo poderia ser equipado com um lançador de mísseis AC, o que daria ao pelotão melhor capacidade de prover o apoio necessário.
Junto a esta possibilidade, como visto, pode-se dispor os lançadores duplos do MSS 1.2 nas 6 VBTP Guarani equipadas com as UT-30 BR2, totalizando 12 mísseis ao Esquadrão, o que é bem interessante em termos de capacidade de luta anti blindado e emprego geral.
Por fim, se houver interesse, e disponibilidade financeira em futuro a médio prazo, é possível antever a dotação destas SU para todas as cinco brigadas motorizadas, de forma que a demanda industrial seja capaz de sustentar a produção do MSS 1.2 por vários anos, favorecendo não somente a sobrevida do míssil nacional, como sua longevidade comercial e tecnológica.
A ver se o exército vai querer bancar mais esta opção de emprego do seu dinomíssil.
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Re: ARMAS ANTICARRO
O EB já assinou um contrato de aquisição de mais MSS 1.2 (segundo o Estadão, seria de 150 unidades). Na minha opinião, o EB está adquirindo mais ATGM externos (Spike e Javelin) porque o míssil da SIATT ainda é ultrapassado.
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Re: ARMAS ANTICARRO
A meu ver, pelo que temos de possibilidades de encomenda ao MSS 1.2 para OM de infantaria e cavalaria, como expus nos posts acima, esta mais que obrigatória evolução tende a dar-lhe mais espaço nos planejamentos e orçamentos futuros do exército.Strike91 escreveu: Sáb Mar 01, 2025 4:07 pmA partir desta última feira IDEX 2025 o míssil MSS 1.2 está "condenado" a evoluir para um produto muito melhor e mais moderno no curto/médio prazo, indiferente do interesse ou recursos do EB, isto pq oficialmente nesta última feira no EAU o "MAX" foi adicionado no portfólio oficial do Edge Group, ou seja ele passará ser oferecido e exposto a possíveis novos clientes em feiras de defesa internacionais e os árabes e a SIATT sabem muito bem que precisam evoluir o míssil urgentemente para ser tornar algo minimamente viável, dinheiro e domínio de novas tecnologias eles têm para isto, ele vai evoluir !knigh7 escreveu: Sáb Mar 01, 2025 12:05 am Ainda não consegui saber a quantidade contratada pois a solicitação dela pelo COLOG tem a classificação "D.I." Documento Interno. Mas como o Comandante do EB disse em dezembro que o contrato do Javelins estava para ser assinado e em janeiro o EB lançou um RFI para a aquisição de um ATGM (100 unidades) que pudessem ser também utilizados por aeronaves (com características similares ao Spike LR2) acho que a aquisiçao dos Javelins não obsta a dos Spikes,
Espero que as Bdas PQD, AMV, e as FEs não sejam dotadas com o MSS 1.2, mas sim por aqueles 2 mísseis modernos e compactos.
Arrisco a dizer que no futuro, o míssil MAX 2.5 "super evoluído" será adquirido pelo exército dos Emirados Árabes assim como o Mansup-ER na marinha deles.
Caso contrário, jogamos dinheiro fora durante 40 anos para, no fim, não comprarmos sequer um punhado deles ainda que apenas para "manter doutrina"?
Não creio nisso. É como disse antes. Vão comprar ele apenas para OM de segundo escalão, até quem sabe um dia ele se tornar uma alternativa no mesmo nível dos concorrentes hora sendo comprados. Demanda nós temos.
A ver.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Não vejo problema em comprar mísseis importados, já que não temos nada aqui para por no lugar, e o MSS 1.2 é de fato um míssil jurássico tal como é hoje.knigh7 escreveu: Sáb Mar 01, 2025 4:39 pm O EB já assinou um contrato de aquisição de mais MSS 1.2 (segundo o Estadão, seria de 150 unidades). Na minha opinião, o EB está adquirindo mais ATGM externos (Spike e Javelin) porque o míssil da SIATT ainda é ultrapassado.
Neste aspecto o EB está correto, até porque, com a pendenga na fronteira com a Venezuela pegando todo mundo aqui com as calças nas mãos, e sem nada efetivo para mandar para lá, tinham que fazer alguma coisa com o míssil nacional, como se viu.
Enfim, o MSS 1.2 com o dinheiro árabe vai virar um produto efetivo no curto a médio prazo, menos pelo seu emprego potencial no EB do que pelas exportações que ele deve conseguir, tendo em vista que ele será um sistema mais barato e com nenhuma ou quase nenhuma limitação político-diplomática e comercial de venda para quem quiser pagar por ele.
Bom para nós.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Eu não faço ideia de quantas UT30 BR2 o exército no fim vai operar sobre as VBTP Guarani, já que até agora apenas 37 destas torres foram encomendadas e\ou estão sendo modernizadas para este padrão; o projeto está mais que atrasado e sem dinheiro para chegar a termo. Mas, com se sabe, no início foi considerado obter-se em torno de 216 torres.
Este número, até onde posso saber, poderia até cobrir RCM e EsqCavMec espalhados por aí, mas não seria suficiente para dar conta das OM de infantaria mecanizada, que por si, demandam três vezes essa quantidade de veículos\torres apenas nos BIMEC.
Enfim, na ponta do lápis, juntando cav e inf mecanizada, seriam necessárias, teoricamente, mais de 800 torres para equipar todas as VBTP Guarani que se dispõe em termos orgânicos para estas OM. Claro, considerando que todas fossem tipo III, algo que não é, e nem nunca foi a realidade da maioria.
De qualquer forma, se levarmos em conta apenas as torres necessárias ao equipamento das VBTP Guarani em todas as OM mecanizadas que se tem, existe demanda potencial para o MSS 1.2, e derivados futuros, de mais de mil unidades do míssil da SIATT. E se isso não for motivo mais que suficiente para transformar este míssil em algo realmente moderno e capaz, então é melhor deixar os árabes venderem ele para quem quiser e continuar na nossa sina, que é fazer defesa à pagode e movida a compras de oportunidade e saldões de estoques alheios, sempre que a realidade vier nos surpreender em nossa cáustica sofreguidão tupiniquim.
Este número, até onde posso saber, poderia até cobrir RCM e EsqCavMec espalhados por aí, mas não seria suficiente para dar conta das OM de infantaria mecanizada, que por si, demandam três vezes essa quantidade de veículos\torres apenas nos BIMEC.
Enfim, na ponta do lápis, juntando cav e inf mecanizada, seriam necessárias, teoricamente, mais de 800 torres para equipar todas as VBTP Guarani que se dispõe em termos orgânicos para estas OM. Claro, considerando que todas fossem tipo III, algo que não é, e nem nunca foi a realidade da maioria.
De qualquer forma, se levarmos em conta apenas as torres necessárias ao equipamento das VBTP Guarani em todas as OM mecanizadas que se tem, existe demanda potencial para o MSS 1.2, e derivados futuros, de mais de mil unidades do míssil da SIATT. E se isso não for motivo mais que suficiente para transformar este míssil em algo realmente moderno e capaz, então é melhor deixar os árabes venderem ele para quem quiser e continuar na nossa sina, que é fazer defesa à pagode e movida a compras de oportunidade e saldões de estoques alheios, sempre que a realidade vier nos surpreender em nossa cáustica sofreguidão tupiniquim.
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Re: ARMAS ANTICARRO
https://www.mbda-systems.com/products/battlefield/akeron-family/akeron-lp
A MBDA finalmente tem um míssil que consegue competir mais ou menos com as variantes do Spike de maior alcance.
A MBDA finalmente tem um míssil que consegue competir mais ou menos com as variantes do Spike de maior alcance.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Só tem que saber quanto custa agora. Se vale um fígado, um rim ou os dois olhos da cara.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Para ser bem honesto, gostaria mesmo é que tivéssemos aqui alguém que pudesse sustentar a produção sob licença deste sistema aqui sobre os LMV 2BR anti carro que o exército tanto quer, como já coloquei diversas vezes aqui:
O sistema também aceita outros mísseis CLOS, ou seja, poderíamos utilizar também, além do Ingwe, o MSS 1.2 que o EB tanto gosta, desde que modernizado. Esta torre também poderia ser utilizada nos VBTP Guarani com o mesmo fim, e ainda sobraria espaço para mais munições e outros apetrechos.
Esta outra torre da Denel abaixo, e equipada igualmente com o Ingwe, poderia ser utilizada tanto nos LMV 2BR dos PelCavMec quanto nas VBTP Guarani, mas principalmente naqueles. O sistema pode operar com um ou dois lançadores míssil na torre, conforme detalhes do fabricante.
Enfim, é lastimável que com tantas opções no mercado, inclusive algumas, como as que apontei acima, trariam muito mais benefícios à BIDS, embora um pouco mais caras, ainda assim optamos por soluções como a aventada até o momento com os Spike LR, sem nem sequer terem de dado o trabalho de fazer a integração deles nas Remax IV, a fim de operarem nos bldos 4x4 italianos. Vai ser mesmo na base da mais pura gambiarra, com direito a jeitinho brasileiro e tudo o mais.
É muito estresse para tão pouca coisa.
O sistema também aceita outros mísseis CLOS, ou seja, poderíamos utilizar também, além do Ingwe, o MSS 1.2 que o EB tanto gosta, desde que modernizado. Esta torre também poderia ser utilizada nos VBTP Guarani com o mesmo fim, e ainda sobraria espaço para mais munições e outros apetrechos.
Esta outra torre da Denel abaixo, e equipada igualmente com o Ingwe, poderia ser utilizada tanto nos LMV 2BR dos PelCavMec quanto nas VBTP Guarani, mas principalmente naqueles. O sistema pode operar com um ou dois lançadores míssil na torre, conforme detalhes do fabricante.
Enfim, é lastimável que com tantas opções no mercado, inclusive algumas, como as que apontei acima, trariam muito mais benefícios à BIDS, embora um pouco mais caras, ainda assim optamos por soluções como a aventada até o momento com os Spike LR, sem nem sequer terem de dado o trabalho de fazer a integração deles nas Remax IV, a fim de operarem nos bldos 4x4 italianos. Vai ser mesmo na base da mais pura gambiarra, com direito a jeitinho brasileiro e tudo o mais.
É muito estresse para tão pouca coisa.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Supondo que o EB opere de fato os LMV 2BR nas ditas Cia AC das bdas mecanizadas, conforme informado, serão 2 PelAC a 4 veículos cada. Ou seja, ridículas 8 unidades para apoiar toda uma brigada mecanizada. Se todas as 8 bdas mec pretendidas forem dotadas com 1 Cia AC, teremos 32 LMV AC, todos equipados com apenas um único lançador AC, seja o Spike LR ou MSS 1.2 sobre o teto, ou com a tropa desembarcada, bem ao estilo WW II.
Em que pese esta escolha ridícula, estapafúrdia e atabalhoada do exército, a simples adoção da torre da Denel com 4 lançadores, equipando 8 veículos apenas, elevaria imediatamente a capacidade de cada Cia AC para 32 mísseis, fora a reserva imediata das viaturas. Se considerarmos estas, com cada viatura levando 8 mísseis de reposição, são 96 mísseis por Cia AC. Para se ver como a escolha certa, no lugar certo, faz a mais absoluta diferença. E o contrário também é verdade.
Se equipássemos todas as 8 Cia AC com que supostamente se pretende dotar as bdas mec - se um dia chegarmos a ter de fato tais 8 GU - com a torre da Denel acima, temos 64 LMV BR2 + 768 mísseis. Mais do que suficiente para negociar a produção sob licença do Ingwe, ou de qualquer outro míssil cabível no sistema, e mesmo o MSS 1.2. Melhor que isso para a SIATT impossível. E como disse antes, até a VBC AC Guarani poderia se justificar, uma vez que o sistema da Denel é leve e compacto o suficiente para ser aposto sobre o veículo sem precisar de mudança alguma nele, apesar do preço desta opção ser maior. Mas fica sendo uma alternativa viável.
Da mesma forma, a torre menor com o Ingwe poderia ser adotada nos LMV 2BR dos Pelotões de Cavalaria Mecanizada, uma vez que estes veículos serão os mais numerosos nas Bdas Cav Mec, de forma a dispor de mais um vetor capaz de apoiar também esta GU com seus mísseis AC. Não é o caso de colocar mísseis em todos os veículos do pelotão, mas apenas em uma ou duas viaturas, de preferência da seção de comando do pelotão, e já teríamos uma capacidade AC e emprego geral ressaltadas nestas SU. Nos PelRec dos BIMEC, assim como nos PelREC dos RCM, e mesmo a nível GU, seria importante ter esta capacidade disponível nos LMV italianos fabricados aqui.
Como se pode ver, apesar das escolhas do EB, é possível verificar que com um pouco de bom senso e diligência, a BIDS é totalmente capaz de oferecer soluções adequadas e totalmente conforme nossas necessidades, e fora do escopo de soluções de oportunidade que costumeiramente pautam as decisões por aqui. Basta as pessoas certas, no lugar certo, fazer as perguntas certas às pessoas certas. Antes tarde do que nunca.
Em que pese esta escolha ridícula, estapafúrdia e atabalhoada do exército, a simples adoção da torre da Denel com 4 lançadores, equipando 8 veículos apenas, elevaria imediatamente a capacidade de cada Cia AC para 32 mísseis, fora a reserva imediata das viaturas. Se considerarmos estas, com cada viatura levando 8 mísseis de reposição, são 96 mísseis por Cia AC. Para se ver como a escolha certa, no lugar certo, faz a mais absoluta diferença. E o contrário também é verdade.
Se equipássemos todas as 8 Cia AC com que supostamente se pretende dotar as bdas mec - se um dia chegarmos a ter de fato tais 8 GU - com a torre da Denel acima, temos 64 LMV BR2 + 768 mísseis. Mais do que suficiente para negociar a produção sob licença do Ingwe, ou de qualquer outro míssil cabível no sistema, e mesmo o MSS 1.2. Melhor que isso para a SIATT impossível. E como disse antes, até a VBC AC Guarani poderia se justificar, uma vez que o sistema da Denel é leve e compacto o suficiente para ser aposto sobre o veículo sem precisar de mudança alguma nele, apesar do preço desta opção ser maior. Mas fica sendo uma alternativa viável.
Da mesma forma, a torre menor com o Ingwe poderia ser adotada nos LMV 2BR dos Pelotões de Cavalaria Mecanizada, uma vez que estes veículos serão os mais numerosos nas Bdas Cav Mec, de forma a dispor de mais um vetor capaz de apoiar também esta GU com seus mísseis AC. Não é o caso de colocar mísseis em todos os veículos do pelotão, mas apenas em uma ou duas viaturas, de preferência da seção de comando do pelotão, e já teríamos uma capacidade AC e emprego geral ressaltadas nestas SU. Nos PelRec dos BIMEC, assim como nos PelREC dos RCM, e mesmo a nível GU, seria importante ter esta capacidade disponível nos LMV italianos fabricados aqui.
Como se pode ver, apesar das escolhas do EB, é possível verificar que com um pouco de bom senso e diligência, a BIDS é totalmente capaz de oferecer soluções adequadas e totalmente conforme nossas necessidades, e fora do escopo de soluções de oportunidade que costumeiramente pautam as decisões por aqui. Basta as pessoas certas, no lugar certo, fazer as perguntas certas às pessoas certas. Antes tarde do que nunca.
Carpe Diem
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Re: ARMAS ANTICARRO
Brazilian missile specialist SIATT – Engenharia, Indústria e Comércio has been awarded a contract by the Brazilian Army to carry out the first serial production of the MAX 1.2 AC medium-range manportable anti-tank guided missile (ATGM) system, the company said on 17 February.
The contract to acquire the first serial production batch worth BRL54.1 million (USD9.4 million) was signed between SIATT and the Army Obtentions Center of Logistics Command on 30 January, Janes has learnt.
The contract for an undisclosed number of missiles and launchers is scheduled to be fulfilled by January 2027, Logistics Command said.
The MAX 1.2 AC missile has a length of 1.38 m, a diameter of 130 mm, a weight of 15.4 kg, and a maximum range of 3.2 km, SIATT told Janes in December 2024. It includes a high-explosive warhead supplied by NRS Defence Solutions.
Several improvements are planned for the MAX 1.2 AC, including increased range, autonomous features, increased armour-piercing capability to more than 1,000 mm, and enhanced effectiveness against reactive armour, SIATT Director Ricardo Ramalho de Campos Ramos said on 7 October.
Catapultam habeo. Nisi pecuniam omnem mihi dabis, ad caput tuum saxum immane mittam.
Gunbuster
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Re: ARMAS ANTICARRO
O novo MAX não será apenas fornecido para o EB, há clientes já estabelecidos no OM.