ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5371 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 28, 2025 5:33 pm

A única novidade concreta nesta matéria é o que segue abaixo.
Em dezembro, o Exército prorrogou o prazo da licitação por seis meses, na expectativa de uma possível melhora no cenário geopolítico.
Do ponto de vista jurídico e administrativo, o processo continua lícito, em aberto e procedente quanto aos seus objetivos; o governo na verdade não suspendeu o processo, apenas está protelando a decisão pela assinatura do contrato e a consequente chamada da empresa israelense para negociar seus termos em específico tal como reza o edital.

Infelizmente o MD não tem apoio no congresso e nem a quem recorrer neste momento no caso dos ATMOS, e vai ter que esperar e pagar para ver o que acontece. Em seis meses tudo pode mudar, ou nada acontecer. O Oriente Médio e as relações entre os países da região é bem imprevisível.

Azar o nosso, que vivemos para ver dias como esses em que um "assessor" manda mais na defesa que o próprio MD e o cmte em chefe juntos. :?




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5372 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 15, 2025 1:01 pm

Lula decide por cancelar a compra do ATMOS

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... a-do-atmos

Bom, parece que o assessor de assuntos aleatórios do Planalto venceu esta queda de braço com o Múcio.
A ver agora se teremos, ou não, confirmações oficiais.
Voltar o processo à estaca zero eu acho difícil o EB aceitar.
Veremos até onde eles esticam a corda para manter o ATMOS.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5373 Mensagem por Pablo Maica » Dom Fev 16, 2025 3:48 am

FCarvalho escreveu: Sáb Fev 15, 2025 1:01 pm Lula decide por cancelar a compra do ATMOS

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... a-do-atmos

Bom, parece que o assessor de assuntos aleatórios do Planalto venceu esta queda de braço com o Múcio.
A ver agora se teremos, ou não, confirmações oficiais.
Voltar o processo à estaca zero eu acho difícil o EB aceitar.
Veremos até onde eles esticam a corda para manter o ATMOS.
Meu deus, fiz a besteira de ir até os comentários dessa matéria, quase tive um AVC. Não é atoa que o assunto defesa no BR nunca vai pra frente.


Um abraço e t+ :)




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5374 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 17, 2025 4:24 pm

Eu fiz o mesmo, e fiquei bem chocado, para dizer o mínimo.

Resta torcer para que esta suposta decisão, que não foi oficializada na prática pelo MD, e muito menos pelo exército, seja apena mais uma do autor da matéria, que volta e meia publica informações que realmente merecem um escrutínio detalhado antes de serem tidas como verdade.

Pessoalmente quero crer que é apenas mais do mesmo fogo de palha de sempre. Afinal, ninguém no EB saltou das tamancas imediatamente, cheio de salamaleques, querendo desmentir o chefe no automático, só pelo prazer de desfazer o mesmo publicamente.

E enquanto isso não acontece, vida que segue para o ATMOS e o programa VBCOAP SR.

Temos mais com que se preocupar na artilharia dentro do exército do que apenas esta viatura. E o governo não vai durar para sempre.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5375 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 17, 2025 4:34 pm

Para este ano de 2025 para a arma de artilharia, ao menos no papel, teremos o RFI\RFQ para os obuseiros 105mm e 155mm AR da artilharia de campanha; um "novo" ROB para a VBC AAe Guarani; aparentemente, um novo ROB também para o programa Defesa Antiaérea Conjunta, via MD, para sistemas de média e grande altura\alcance, já que o anterior estava limitado aos sistemas de médio alcance\altura; e por fim, talvez, o contrato da VBCOAP SR para as 2 unidade iniciais de teste do ATMOS, cujo programa foi postergado por mais seis meses pelo EB em dezembro passado.

Como se pode ver, é muita coisa em apenas um ano para um exército cujos limites orçamentários conhecidos não o capacitam sequer a pagar os boletos vencidos e a vencer do que já comprou até aqui.

A ver.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5376 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2025 3:13 pm

O EB prevê a aquisição de pelo menos 54 peças de 105mm no atual processo de aquisição e\ou produção local.

Em tempo, entre CMA e CMN, das 6 bdas inf slv, apenas 2 possuem seus respectivos GAC Lv Sl, operando agora os obuseiros M-56 italianos e L-118 britânicos, além dos morteiros nacionais de 120mm. Na linha de fronteira sul com a Venezuela temos a 2a Bda Inf Sl no Alto Rio Negro sem GAC orgânico, assim como a 2a Bda Inf Sl, responsável pela fronteira com as três guianas, sendo a parte sul da República da Guiana.

A meu ver, tanto a 1a Bda Inf Sl como a 23a Bda Inf Sl, que já dispõe de seus GAC, sendo as duas únicas unidades parte da FORPRON do exército na região, assim como as duas brigadas citas acima, devem receber parte destas +54 peças que hora se aventa prover. Como são 4 GAC, se equipados a 18 peças, como reza o manual, termos uma demanda básica para 72 unidades do obuseiro que vier a ser adquirido. Conquanto, até agora não vi nenhuma movimentação no sentido de apor tais recursos, ou parte deles, àquelas OM existentes, como as que podem\devem ser criadas na região, em que pese suas localização estratégicas em relação à fronteira com a Venezuela e Guianas.

Notar ainda que a criação e reorganização de tais OM de artilharia demandará por tabela a criação das Bia Busca de Alvo que nenhum GAC no exército dispõe hoje, além de equipamentos radar, C2 e de apoio também inexistentes no EB. Em termos práticos, ainda estamos atirando como nossos avós na SGM II, o que diz muita coisa sobre o estado da artilharia de campanha tupiniquim, salvo a operação ainda limitada do sistema Gênesis mod 5, ainda em fase de testes e avaliação, e não utilizado operacionalmente nos dois únicos GAC Lv Sl.

A saber, uma Bia Busca de Alvos no EB deve dispor, genericamente, conforme orientação documental do projeto, de 1 Seção Radar Contra Bateria, 1 Seção Radar Multiemprego, 1 Seção Radar de Superfície e 1 Seção de Observação.

Para ser bem honesto, eu ainda não faço a mínima ideia de como o EB pretende solucionar esta questão, tendo em vista que a operação de tais meios no ambiente de selva será bastante restritivo, para dizer o mínimo, e ainda não temos noção do quê e como será o novo radar de contra bateria que está sendo desenvolvido junto à Embraer Defesa.

Em todo caso, para que os GAC Lv Sl sejam realmente efetivos em sua missão, como se espera sejam, no caso de necessidade, teremos de ajustar não apenas a substituição dos obuseiros atuais, como rever praticamente toda a doutrina e organização destas OM em nível material e pessoal, tendo em vista sua modernização. Talvez trazer a artilharia de campanha do EB para o séc XXI exija bem mais do que apenas comprar algumas novas peças para desfiles de 7 de setembro e ordem unida nos quartéis às sextas-feira.

A ver.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5377 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 19, 2025 3:21 pm

Depois do Tulpar IFV e MMBT, o pessoal agora vai ter que começar a se preocupar, e levar a sério, o Boran.





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5378 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 22, 2025 8:59 pm

GAC Lv Sl

1a Bda Inf Sl - 1o GAC Lv Sl > Boa Vista
2a Bda Inf Sl - 2o GAC Lv Sl* > Sã Gabriel do Rio Negro
16a Bda Inf Sl - 6o GAC Lv Sl* > Tefé
17a Bda Inf Sl - 7o GAC Lv Sl* > Porto Velho
22a Bda Inf Sl - 12o GAC Lv Sl* > Macapá
23a Bda Inf Sl - 10o GAC Lv Sl > Marabá

Bda Inf Slv a criar, conforme a disposição numérica de identificação do Exército:

18a Bda Inf Sl - 6o GAC Lv Sl - 11o GAC Lv Sl* > Tabatinga
19a Bda Inf Sl - 7o GAC Lv Sl - 9o GAC Lv Sl* > Rio Branco

*GAC Lv Sl a criar

Obuseiros 105mm AR - 18 x 8 = 144 peças

1o e 10o GAC Lv Sl - 36 peças
6 GAC Lv Sl - 108 peças

Quanto custa a aquisição de 144 peças de 105mm, ao invés de apenas 54 obuseiros que muito provavelmente sequer serão disponibilizados para as OM da região norte?

A mesma pergunta se pode fazer para as Bia Busca de Alvos que não existem aqui. E estas serão muito mais caras do que qualquer investimento que se faça na artilharia das bda de selva.




Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Fev 23, 2025 4:23 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5379 Mensagem por gogogas » Dom Fev 23, 2025 10:35 am

Vai ser complementado com os morteiros de 120mm , sem contar no desenvolvimento com o US Army de novas munições para este morteiro para um alcance maior




Gogogas !
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5380 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 23, 2025 4:30 pm

gogogas escreveu: Dom Fev 23, 2025 10:35 am Vai ser complementado com os morteiros de 120mm , sem contar no desenvolvimento com o US Army de novas munições para este morteiro para um alcance maior
Os morteiros nacionais de 120mm são um verdadeiro quebra galho para a ausência de vontade - diria má vontade mesmo - durante décadas do comando do EB em suscitar a modernização das OM de artilharia, já que até dia desses, GAC não subia morro, não fazia ACISO ou MMI, e nem participava de "força de intervenção" na segurança pública nos estados. :?

Bom, agora que parece que os estrelados foram lembrados do porque um exército existe de verdade, e que não é para servir de pau de escora para polítqueiros de plantão e seis assistencialismo ditos sociais, vamos ver se aproveitamos a oportunidade de comprar, ou até mesmo produzir sob licença os obuseiros leves e pesaddos de que precisamos aqui, para tentar fazer o dever de casa e organizar a coisa toda no CMA e CMN.

E sim, morteiros são armas de infantaria e ponto final. Quantos BIS tem seus morteiros 120mm orgânicos hoje no EB? [005]




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5381 Mensagem por FCarvalho » Dom Fev 23, 2025 5:03 pm

Falando em obuseiro leve 105mm, a priori, supondo que as bdas da FORPRON tenham prioridade no recebimento de material novo, temos:

1. GAC Lv Pqt
2. GAC LV Amv
3. GAC Lm Mth
4. GAC Lv Sl
5. GAC Lv Sl
6. GAC Lv (Bda Pant)

Considerando o manual, com cada GAC a 3 Bia e 18 peças, temos uma demanda simplória para apenas 108 novos obuseiros leves de 105mm. Isto para começar a tirar a artilharia de campanha do EB da SGM II.

Estou considerando o GAC da 4a Bda Inf Mth porque para mim não existe motivo para esta unidade singular do EB não estar entre as estratégicas da FORPRON.

Penso aqui que 108 unidades é um número que já dá para começar a negociar a produção sob licença de algum modelo no Brasil, como parece querer o EB neste momento. Com 54 dá para falar apenas em compra e venda direta, nada mais, posto que esta quantidade não dá nem para pagar o investimento na montagem de uma linha de produção. Já aquele número acima é um bom começo de conversa.

Além destas OM acima, ainda restam equipar 5 GAC das bdas inf mtz e outros 4 GAC Lv Sl que precisam ser criados para CMA e CMN. 9 GAC a 18 peças nos demandaria até 162 obuseiros leves, o que ainda é um número pequeno a meu ver, dado as muitas lições da guerra da Ucrânia e em outros TO, onde a artilharia desempenha um papel muito relevante nos conflitos. Somando tudo, temos uma demanda latente de apenas 270 peças operacionais nos diferentes GAC existentes e ainda por criar.

Além destes, AMAN, ESA e EscLogEx também podem receber seus obuseiros em números menores que um GAC, para fins de aprendizado dos alunos. Mesmo assim, não ultrapassamos as 3 centenas de obuseiros leves no exército.

Considere-se que 18 peças é o mínimo básico necessário requerido nos manuais de artilharia de campanha do EB aos seus grupos de artilharia, sem considerar reservas táticas e estratégicas\logísticas, apenas o suficiente para permitir a operacionalização dos grupos, nada mais. Se uma peça quebrar ou tiver que sofrer manutenção corretiva ou de regular, as OM ficam desfalcadas em suas Bia, e cada uma que se vire com o que tem.

A meu ver, como o manual de artilharia de campanha dispõe que cada GAC pode operar até com 5 baterias de tiro, com 3 a 8 peças por Bia, nada demais dispor a cada GAC operacional um número suficiente de obuseiros que mantenha a operacionalidade da OM sem precisar recorrer ao BtlLog da brigada, ou pior, depender do batalhão de suprimentos e\ou manutenção do grupamento logístico subordinado à região militar. Se tiver de ir para algum arsenal então, não vamos melhorar em nada o status quo da artilharia do exército.

Isto posto, se podemos apor 18 peças a cada GAC, e nós podemos, não seria pedir muito que estes disponham de 24 peças orgânicas ao todo, a fim de cobrir suas necessidades imediatas, diminuindo sua dependência do apoio da brigada ou de outras OM fora da mesma, o que é muito mais prejudicial ainda, com certeza, à sua operacionalidade. Principalmente das bdas estratégicas pertencentes à FORPRON.

Já pensaram no tamanho do mico um GAC destacado para missão de prontidão, e de repente ter que "pedir emprestado" obuseiros de outras OM para poder integralizar as suas baterias, porque não dispõe de todos os seus, já que estão em manutenção, ou fora de operação por algum outro motivo qualquer? [001]




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5382 Mensagem por FCarvalho » Qua Fev 26, 2025 5:36 pm

Questão de momento.

No caso do ATMOS não ser adquirido, "por motivo de força maior", é possível que os turcos voltem a carga em relação ao projeto da VBCOAP SR, com pelo menos 3 modelos distintos para atender o exército, caso os requisitos não mudem demais em um novo certame.

Como vantagem competitiva, eles possuem todos os tipos de peças de artilharia que o EB no momento está demandando, sejam AR ou AP, sejam SR ou SL, como segue abaixo:

1. Boran - 105mm AR;
2. Panter - 155mm AR;
3. Firtina II - 155mm AP SL;
4. Arpan - 155mm AP SR;
5. Yavuz - 155mm AP SR;
6. KMO - 155mm AP SR.

Além da artilharia, os turcos já mostraram a que vieram, e não estão brincando, com a oferta do Tulpar, nas versões MMBT e IFV SL, para o programa das forças bldas do exército.

E por ultimo, eles também devem oferecer seus diversos sistemas de AAe para o programa defesa AAe comum do MD, agora pretendendo a aquisição de meios de médio e longo alcance\altura e sistemas C2\ISR anexos. Mas, é preciso lembrar que além do HISAR\SIPER, eles tem diversas outra opções, desde Manpad até torres AAe para veículos SR e SL, abrangendo praticamente toda as necessidades atuais do exército e demais forças.

Se para a VBC CC\VBC FUZ os turcos se mostraram amplamente capazes - e competentes - ao oferecer soluções bem dentro do que os requisitos do EB solicitaram, e talvez até além, não é de se estranhar que eles estejam também planejando outras ofertas para os demais programas estratégicos do exército, de forma a demonstrar que pode ser um fornecedor fiável e credível junto aos miliares.

É esperar para ver o que eles vão trazer na LAAD em abril.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5383 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 05, 2025 9:46 pm

Exército e BAE Systems discutem a produção no Brasil do obuseiro 105 mm AR Light Gun

Imagem

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... -light-gun

E a equipe de mascates da Bae Systems continua em franca atividade no Brasil junto ao exército.
Uma hora o resultado vem.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5384 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 05, 2025 9:57 pm

Ainda não vi o EB mover uma palha até hoje em relação às ditas Bia Busca de Alvo que os GAC devem possuir. No máximo um documento relativo à organização destas OM. Nada mais.

Tudo bem, uma coisa de cada vez, mas, se não arrumarmos algo pelo menos para a tradicional "manutenção de doutrina", não é admissível que se faça RO adequados baseados somente em livros, manuais, histórias e "estórias" alheias.

Enfim, não faltam VANT e nem sistemas\subsistemas no país via BIDS que possam resolver, ainda que parcialmente, esta questão.

A ver se na LAAD alguém se habilita a tentar animar o exército sobre o tema. E a artilharia de campanha basicamente ainda atira na base do "olhômetro", e com pouquíssima ajuda do sistema Gênesis, que nunca termina seu desenvolvimento.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5385 Mensagem por gogogas » Sex Mar 07, 2025 8:47 pm

Pode servir até para os Fuzileiros , seus obuses são tão velhos como o do EB




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