Corpo de Fuzileiros Navais
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Organograma Batalhão de Operações Litorâneas (BtlOpLit)
Batalhão de Operações Litorâneas (BtlOpLit)
- Estado-Maior
- Companhia de Comando e Apoio (CiaCAp)
* Pelotão de Comunicações (PelCom)
* Pelotão de Petrechos Pesados (PelPtrP)
* Pelotão Apoio de Polícia (PelApPol)
* Banda
- Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav)
* Pelotão de Fuzileiros Navais (PelFuzNav)
* Pelotão de Petrechos (PelPtr)
- Companhia de Serviços (CiaSv)
* Pelotão de Saúde (PelS)
* Pelotão de Transportes (PelTrnp)
* Pelotão de Suprimentos (PelSup)
* Pelotão de Serviços Gerais (PelSvG)
Destaca-se como peculiaridade nas organizações dos BtlOpLit, em relação aos demais Batalhões, a criação de uma Equipe de Ligação com a Seção de Mísseis Antinavio (EqLigSeçMAN), que estabelecerá um elo permanente com a Bateria de Mísseis Antinavio, da FFE, desde os tempos de paz.
Neste cenário, tendo em vista a crescente participação no ambiente marítimo das Unidades Distritais, em especial os GptFN, propõe-se Reestruturar os GptFN dos 2º, 3º e 5º DN como Batalhões de Operações Litorâneas, com capacidade de nuclear GptOpFuzNav para a Defesa de Ilhas Oceânicas, de infraestruturas críticas de interesse do poder marítimo e de pontos focais de interesse e reorganizar os demais GptFN (1º, 7º e 8º DN) para se adequar ao novo formato das CiaInfFuzNav.
Batalhão de Operações Litorâneas (BtlOpLit)
- Estado-Maior
- Companhia de Comando e Apoio (CiaCAp)
* Pelotão de Comunicações (PelCom)
* Pelotão de Petrechos Pesados (PelPtrP)
* Pelotão Apoio de Polícia (PelApPol)
* Banda
- Companhia de Fuzileiros Navais (CiaFuzNav)
* Pelotão de Fuzileiros Navais (PelFuzNav)
* Pelotão de Petrechos (PelPtr)
- Companhia de Serviços (CiaSv)
* Pelotão de Saúde (PelS)
* Pelotão de Transportes (PelTrnp)
* Pelotão de Suprimentos (PelSup)
* Pelotão de Serviços Gerais (PelSvG)
Destaca-se como peculiaridade nas organizações dos BtlOpLit, em relação aos demais Batalhões, a criação de uma Equipe de Ligação com a Seção de Mísseis Antinavio (EqLigSeçMAN), que estabelecerá um elo permanente com a Bateria de Mísseis Antinavio, da FFE, desde os tempos de paz.
Neste cenário, tendo em vista a crescente participação no ambiente marítimo das Unidades Distritais, em especial os GptFN, propõe-se Reestruturar os GptFN dos 2º, 3º e 5º DN como Batalhões de Operações Litorâneas, com capacidade de nuclear GptOpFuzNav para a Defesa de Ilhas Oceânicas, de infraestruturas críticas de interesse do poder marítimo e de pontos focais de interesse e reorganizar os demais GptFN (1º, 7º e 8º DN) para se adequar ao novo formato das CiaInfFuzNav.
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá @dersonmig
Obrigado pelas ótimas informações sobre a organização destas novas unidades. Em que pese a transformação dos nomes, vamos a algumas dúvidas adicionais.
Essa seção anti navio está dentro da Bateria Astros do CFN? Se sim, com apenas 6 AV-LMU naquela OM, quantas lançadoras seriam utilizadas nesta função? É uma organização permanente ou ativada dependendo de situações específicas que demandem seu emprego?
No caso, essa Bateria Mísseis Anti navio que citas, é algo novo ou se trata da mesma bataria Astros do CFN?
Qual a necessidade da existência de um grupamento fuz nvs no Rio de Janeiro, quando a FFE toda está baseada no estado? Aí está algo que nunca entendi realmente.
No caso da CiaInfFzNvs do BtlOpLt, apenas dois pelotões conseguem assegurar a efetividade desta SU em termos de operacionalidade de combate? Não é pouco para o que se espera ser capaz de realizar neste nível?
Petrechos pesados =
A MB está pela hora da morte em termos de meios em que o CFN consegue embarcar. No caso dos meios distritais, a situação é mais complexa ainda visto a média de idade do que se possui, e a retirada da maioria deles de operação proximamente, conforme fala do cmte da marinha. O que esperar desta nova organização quando não temos onde e como apor os meios necessários à atividade primária destes BtlOpLt, em que pese o projeto dos NAPA 500 BR e da classe Macaé, além dos NaPaOc BR estarem sendo levados a pagode em termos de recursos e decisão?
Difícil imaginar uma unidade com quase 500 tropas sem um único vetor de embarque plausível para o pleno exercício de suas funções. Mais um baby elefante branco na MB para fazer cena?
Obrigado pelas ótimas informações sobre a organização destas novas unidades. Em que pese a transformação dos nomes, vamos a algumas dúvidas adicionais.
Essa seção anti navio está dentro da Bateria Astros do CFN? Se sim, com apenas 6 AV-LMU naquela OM, quantas lançadoras seriam utilizadas nesta função? É uma organização permanente ou ativada dependendo de situações específicas que demandem seu emprego?
No caso, essa Bateria Mísseis Anti navio que citas, é algo novo ou se trata da mesma bataria Astros do CFN?
Qual a necessidade da existência de um grupamento fuz nvs no Rio de Janeiro, quando a FFE toda está baseada no estado? Aí está algo que nunca entendi realmente.
No caso da CiaInfFzNvs do BtlOpLt, apenas dois pelotões conseguem assegurar a efetividade desta SU em termos de operacionalidade de combate? Não é pouco para o que se espera ser capaz de realizar neste nível?
Petrechos pesados =
A MB está pela hora da morte em termos de meios em que o CFN consegue embarcar. No caso dos meios distritais, a situação é mais complexa ainda visto a média de idade do que se possui, e a retirada da maioria deles de operação proximamente, conforme fala do cmte da marinha. O que esperar desta nova organização quando não temos onde e como apor os meios necessários à atividade primária destes BtlOpLt, em que pese o projeto dos NAPA 500 BR e da classe Macaé, além dos NaPaOc BR estarem sendo levados a pagode em termos de recursos e decisão?
Difícil imaginar uma unidade com quase 500 tropas sem um único vetor de embarque plausível para o pleno exercício de suas funções. Mais um baby elefante branco na MB para fazer cena?
Carpe Diem
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
FCarvalho escreveu: Seg Jan 20, 2025 12:05 pm Olá @dersonmig
Obrigado pelas ótimas informações sobre a organização destas novas unidades. Em que pese a transformação dos nomes, vamos a algumas dúvidas adicionais.
Essa seção anti navio está dentro da Bateria Astros do CFN? Se sim, com apenas 6 AV-LMU naquela OM, quantas lançadoras seriam utilizadas nesta função? É uma organização permanente ou ativada dependendo de situações específicas que demandem seu emprego?
No caso, essa Bateria Mísseis Anti navio que citas, é algo novo ou se trata da mesma bataria Astros do CFN?
Qual a necessidade da existência de um grupamento fuz nvs no Rio de Janeiro, quando a FFE toda está baseada no estado? Aí está algo que nunca entendi realmente.
No caso da CiaInfFzNvs do BtlOpLt, apenas dois pelotões conseguem assegurar a efetividade desta SU em termos de operacionalidade de combate? Não é pouco para o que se espera ser capaz de realizar neste nível?
Petrechos pesados =
A MB está pela hora da morte em termos de meios em que o CFN consegue embarcar. No caso dos meios distritais, a situação é mais complexa ainda visto a média de idade do que se possui, e a retirada da maioria deles de operação proximamente, conforme fala do cmte da marinha. O que esperar desta nova organização quando não temos onde e como apor os meios necessários à atividade primária destes BtlOpLt, em que pese o projeto dos NAPA 500 BR e da classe Macaé, além dos NaPaOc BR estarem sendo levados a pagode em termos de recursos e decisão?
Difícil imaginar uma unidade com quase 500 tropas sem um único vetor de embarque plausível para o pleno exercício de suas funções. Mais um baby elefante branco na MB para fazer cena?
Prezado colega saudações.
Concordo plenamente que e lamentável as OM regionais de FN não possuírem meios de transporte e de patrulha orgânicos.
Na AS a Marinha da Colômbia resolveu este problema, sendo que e uma solução que deveria ser seriamente analisada.
Os Buques de Desembarco Anfíbio em minha opinião seriam factíveis para o transporte nas AJB do CFN.
https://www.cotecmar.com/construcciones ... co-anfibio
Sds
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Olá Paulo.Viking escreveu: Qua Jan 22, 2025 12:21 am Prezado colega saudações.
Concordo plenamente que e lamentável as OM regionais de FN não possuírem meios de transporte e de patrulha orgânicos.
Na AS a Marinha da Colômbia resolveu este problema, sendo que e uma solução que deveria ser seriamente analisada.
Os Buques de Desembarco Anfíbio em minha opinião seriam factíveis para o transporte nas AJB do CFN.
https://www.cotecmar.com/construcciones ... co-anfibio
Sds
Eu particularmente tenho muita dificuldade em entender o porque do aumento destas OM quando não temos sequer os meios necessários para demandar o mesmos.
Se ao menos tivéssemos os meios distritais em quantidade e qualidade necessários, eu nem diria nada, mas criar "batalhões litorâneos" só para dizer que temos OM no CFN neste nível para ações ditas locais fora da FFE, e não oferecer aos mesmo tempo os meios necessários ao seu emprego é, no mínimo, contraditório.
No Brasil, olhando o catálogo da BIDS até se encontra empresas capacitadas para fornecer diversos tipos de vetores capazes de emprego nestas OM. São poucas na verdade, mas existem.
No caso da indústria naval, a depender dos requisitos, também é possível achar quem possa projetar e produzir sistemas e embarcações suficientes para aqueles batalhões. Mas, como sempre, é difícil convencer alguém na iniciativa privada a investir em produtos e soluções para a áreas de defesa diante da realidade do setor.
E como a própria MB não oferece perspectivas críveis de mudança neste cenário, melhor deitar na rede e embalar, porque mais esta mudança trará zero resultados em termos de operacionalidade para ela e menos ainda para o CFN.
Há sim, em termos de embarcações, podemos pensar desde modelos clássicos de desembarque, como o exemplo cito por você, até novas embarcações e ideias sobre os meios de superfície. Mas até nisso estamos muito abaixo do esperado, para uma tropa que se pretende expedicionária.
Carpe Diem
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Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Falando nos Agrale Marruá outro dia no fórum das forças terrestres, comentei que os veículos da empresa não foram adotados da mesma forma por FAB e MB\CFN, que não se empolgam com sua utilização sem um motivo claro aparente, tendo em vista, penso eu, também, o preço de venda que a Agrale pratica sobre eles.
Conquanto, pelo menos em nível de CFN podemos dizer que os modelos Marruá poderia ser adotados como padrão para os veículos motorizados, já que se usa ainda muitos dos Land Rover Defender e suas versões há muitos anos, e sem previsão de substituição. No caso, há\haverá 6 OM em nível batalhão de infantaria, com mais 3 sendo elevadas este ano ao mesmo nível, totalizando 9 batalhões em diferentes condições organizacionais relativas a pessoal e material.
Além destes, existe ainda cerca de outros 3 GrpFuzNvs que podem ser equipados também com os Marruá, de forma que, ao menos no que diz respeito a estas unidades, seria possível envidar a fabricação de algumas dezenas, talvez centenas, de veículos para o CFN. Se considerarmos toda a FFE, com certeza a linha de produção da Agrale estaria ocupada por um longo tempo.
No que compete às OM da marinha, só em termos de distritos navais, delegacias e agências marítimas e fluviais, temos uma demanda bem grande para atender, assim como existem dezenas de OM ligadas às várias diretorias que podem receber tais veículos de acordo com suas demandas particulares.
Enfim, o complexo organizacional da MB é plenamente capaz de receber e operar os Marruá em todas as diferentes versões oferecidas, e creio, até mesmo requisitar a si versões específicas para suas necessidades junto à Agrale.
Seria um bom começo que a empresa dispusesse de versões para emprego urbano mais "civilizadas" já que a MB possui muitas unidades que operam seus veículos apenas neste circuito.
Quem sabe uma hora dessas o pessoal senta para conversar e se entende.
Conquanto, pelo menos em nível de CFN podemos dizer que os modelos Marruá poderia ser adotados como padrão para os veículos motorizados, já que se usa ainda muitos dos Land Rover Defender e suas versões há muitos anos, e sem previsão de substituição. No caso, há\haverá 6 OM em nível batalhão de infantaria, com mais 3 sendo elevadas este ano ao mesmo nível, totalizando 9 batalhões em diferentes condições organizacionais relativas a pessoal e material.
Além destes, existe ainda cerca de outros 3 GrpFuzNvs que podem ser equipados também com os Marruá, de forma que, ao menos no que diz respeito a estas unidades, seria possível envidar a fabricação de algumas dezenas, talvez centenas, de veículos para o CFN. Se considerarmos toda a FFE, com certeza a linha de produção da Agrale estaria ocupada por um longo tempo.
No que compete às OM da marinha, só em termos de distritos navais, delegacias e agências marítimas e fluviais, temos uma demanda bem grande para atender, assim como existem dezenas de OM ligadas às várias diretorias que podem receber tais veículos de acordo com suas demandas particulares.
Enfim, o complexo organizacional da MB é plenamente capaz de receber e operar os Marruá em todas as diferentes versões oferecidas, e creio, até mesmo requisitar a si versões específicas para suas necessidades junto à Agrale.
Seria um bom começo que a empresa dispusesse de versões para emprego urbano mais "civilizadas" já que a MB possui muitas unidades que operam seus veículos apenas neste circuito.
Quem sabe uma hora dessas o pessoal senta para conversar e se entende.
Carpe Diem
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
A criação dos "Batalhões Litorâneos" nada mais é que a mudança de nome dos Antigos Grupamentos de Fuzileiros dos DN. Se manteve praticamente a mesma estrutura existente. O que houve foi uma mudança de subordinação que passam a serem subordinados ao Comando da Divisão Litorânea (antiga Tropa de Reforço). Praticamente foi uma mudança administrativa.
Abç..
Abç..
Editado pela última vez por dersonmig em Seg Jan 27, 2025 2:13 pm, em um total de 1 vez.
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Viking escreveu: Qua Jan 22, 2025 12:21 amFCarvalho escreveu: Seg Jan 20, 2025 12:05 pm Olá @dersonmig
Obrigado pelas ótimas informações sobre a organização destas novas unidades. Em que pese a transformação dos nomes, vamos a algumas dúvidas adicionais.
Essa seção anti navio está dentro da Bateria Astros do CFN? Se sim, com apenas 6 AV-LMU naquela OM, quantas lançadoras seriam utilizadas nesta função? É uma organização permanente ou ativada dependendo de situações específicas que demandem seu emprego?
No caso, essa Bateria Mísseis Anti navio que citas, é algo novo ou se trata da mesma bataria Astros do CFN?
Qual a necessidade da existência de um grupamento fuz nvs no Rio de Janeiro, quando a FFE toda está baseada no estado? Aí está algo que nunca entendi realmente.
No caso da CiaInfFzNvs do BtlOpLt, apenas dois pelotões conseguem assegurar a efetividade desta SU em termos de operacionalidade de combate? Não é pouco para o que se espera ser capaz de realizar neste nível?
Petrechos pesados =
A MB está pela hora da morte em termos de meios em que o CFN consegue embarcar. No caso dos meios distritais, a situação é mais complexa ainda visto a média de idade do que se possui, e a retirada da maioria deles de operação proximamente, conforme fala do cmte da marinha. O que esperar desta nova organização quando não temos onde e como apor os meios necessários à atividade primária destes BtlOpLt, em que pese o projeto dos NAPA 500 BR e da classe Macaé, além dos NaPaOc BR estarem sendo levados a pagode em termos de recursos e decisão?
Difícil imaginar uma unidade com quase 500 tropas sem um único vetor de embarque plausível para o pleno exercício de suas funções. Mais um baby elefante branco na MB para fazer cena?
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Concordo plenamente que e lamentável as OM regionais de FN não possuírem meios de transporte e de patrulha orgânicos.
Na AS a Marinha da Colômbia resolveu este problema, sendo que e uma solução que deveria ser seriamente analisada.
Os Buques de Desembarco Anfíbio em minha opinião seriam factíveis para o transporte nas AJB do CFN.
https://www.cotecmar.com/construcciones ... co-anfibio
Sds
Vejo com bons olhos essa embarcação no TO da Amazônia. Além do ambiente marítimo