COBRA - COmbatente BRAsileiro

[dalton romao]

olá, Gabriel, imaginava que já tinham começado a estudar novas versões do IA2. vi em uma foto que mudaram a ergonomia do punho, se é só isso é muito pouco

[gabriel219]

olá, Gabriel, imaginava que já tinham começado a estudar novas versões do IA2. vi em uma foto que mudaram a ergonomia do punho, se é só isso é muito pouco

Ainda nada de novo além do que já foi divulgado, precisam de um sistema instrumentado pra isso, que ocorrerá somente no ano que vem.

[FCarvalho]

O fuzil Taurus T4 M-LOK com algumas adaptações especiais deveria ser avaliado como concorrente frente ao Imbel IA2 para o projeto COBRA do EB, mesmo caso para os fuzileiros do MB.
Este fim de semana, tive a oportunidade de atirar no clube de tiros aqui de SP com alguns modelos de fuzis, e fique com ótima impressão do T4 da Taurus, arma leve, robusta e precisa.

As ffaa's parecem simplesmente ignorar a existência da Taurus, e mais ainda do fuzil T-4 há anos.
Na infantaria da FAB, continua os HK e SG com mais de 4 décadas anos de uso.
No CFN, compraram mais M-16 e M-4 outro dia.
O EB simplesmente não quer saber de fuzil da Taurus. Seria um tiro no pé da Imbel e do IA-2, que ninguém mais neste mundo usa.
Se for falar de outras empresas que fazem produção deste tipo de armamento no país então, e não tem sequer o tamanho, a idade e o apelo comercial e industrial da Taurus.
Notar que a empresa consegue exportar o T-4 para vários lugares mundo afora, e até nos USA, mas no Brasil ele continua sendo simplesmente um assunto ofensivo à moral woke do momento.

[FCarvalho]

Estava lá e não faço ideia que lançador era aquele no IA2. O Tenente do AGSP deu a entender que tratava-se de fabricação interna, um protótipo.

Não é mais simples e barato continuar importando os lançadores da Milkor, salvo engano já adquiridos também para os IA-2, além desses de 6 tiros mostrados na imagem, dado a demanda interna ser tão medíocre quanto as aquisições deste tipo de material, feita à conta gotas

Simplesmente penso que não valhe a pena gastar dinheiro com isso quando se tem opções mais adequadas.

Demoraram tanto para escolher enfim um sistema, e quando resolvem comprar, querem gastar dinheiro fazer um made in Brasil. É complicado.

[knigh7]

[FCarvalho]

O que deve ter sobrado de internacional neste projeto deve ser o armamento, dado que a maioria não é fabricada aqui mesmo. A Imbel só faz o IA-2 e a pistola, se muito, com a CBC oferecendo as Carabinas. Todo o resto da lista de armamento ou é importado ou não tem homólogo nacional.
Quanto ao mais, é bom saber que estão encontrando no mercado nacional quem ofereça o necessário para este projeto, que a meu ver já deveria estar terminado há anos, mas parece que nunca sai do lugar.

[knigh7]

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

Alguém aí faz ideia de que tipo de mochilas de campanha o projeto COBRA já teria disponivel para uso, ou ainda estão tentando decidir o que fazer?

Há sim, nada de um simples fuzil para DMR neste projeto até o momento, pelo que pude ver. O IA-2 sequer foi adaptado para este tipo de emprego, com os FAL ainda sendo usados com lunetas adaptadas.

Parece que o EB ainda não sabe o que fazer direito, ou mesmo se tem interesse em fazer algo a respeito, sobre a função de atirador designado na sua infantaria.

Modelos de fuzis no Brasil para este tipo de emprego, dando uma rápida olhada na internet, é o que não falta, com pelo menos meia dúzia de modelos disponíveis.

[gabriel219]

Não tem nem três páginas que mostraram o Daniel Defense como DMR e tu manda uma dessa? Jesus Amado!

[Pablo Maica]

Falando nisso, como será que anda a adoção de LPVOs 6/8/10x pelo EB? Eu já vi umas 2 ou 3 fotos de pessoal do EB com LPVOs nos fuzis, não cheguei a ver a marca e modelo. As Elcan já são uma presença mais comum.

Em relação à Elcan Specter DR 1.5-6X (que equipa o rifle DD nas paginas anteriores) são equipamentos que saem bem mais em conta, e isso falando em marcas como SIG, Eotech, Vortex e Trijicon.


Um abraço e t+

[cabeça de martelo]

Eu o vi pessoalmente e eu tenho o dobro do peso dele, 100%. A última vez falei aqui e vieram encarcar: soldado precisa ter uma porcentagem de gordura e uma massa muscular compatíveis.

No meu tempo, quando os tigres-de-dentes-de-sabre ainda davam que fazer e o pessoal dava umas mocadas nas cabeças das moçoilas para as pedir em casamento, o pessoal era todo magrinho. Eu com 1,76m tinha 59 kg quando apresentei-me na Porta de Armas da ETAT. Quando passou os 6 meses de Instrução Militar estava nos 72kg, isso porque tínhamos uma componente física muito dura, MAS tínhamos "reforço" após as sessões de treino físico. Por norma era um leite com chocolate e uma sandes de queijo e fiambre e após as marchas ainda tínhamos um extra que era uma barra de chocolate.

No EB há "reforço" ou o pessoal pura e simplesmente passa fome?

[FCarvalho]

Não tem nem três páginas que mostraram o Daniel Defense como DMR e tu manda uma dessa? Jesus Amado!

Mostrar é uma coisa, adotar e padronizar é outra, como bem sabes.
Até agora, o que se sabe de público é que o EB continua a fazer "experimentação doutrinária" com o pouco ou nada que adquire aqui e ali. Isso inclui os fuzis mencionados.
Então, até prova em contrário, ainda não temos, pelo menos não oficialmente, um fuzil DMR padrão para a tropa.
Vamos aguardar para ver o que acontece.

[FCarvalho]

No EB há "reforço" ou o pessoal pura e simplesmente passa fome?

O EB é dos poucos exércitos no mundo a ter meio expediente para economizar no rancho.
Daí tires tuas próprias conclusões.

[gabriel219]

No meu tempo, quando os tigres-de-dentes-de-sabre ainda davam que fazer e o pessoal dava umas mocadas nas cabeças das moçoilas para as pedir em casamento, o pessoal era todo magrinho. Eu com 1,76m tinha 59 kg quando apresentei-me na Porta de Armas da ETAT. Quando passou os 6 meses de Instrução Militar estava nos 72kg, isso porque tínhamos uma componente física muito dura, MAS tínhamos "reforço" após as sessões de treino físico. Por norma era um leite com chocolate e uma sandes de queijo e fiambre e após as marchas ainda tínhamos um extra que era uma barra de chocolate.

No EB há "reforço" ou o pessoal pura e simplesmente passa fome?

O cara da foto é um Sargento, então é inadmissível o porte físico dele. Não faço ideia, conheço muitas médicas do Quadro Auxiliar e uma boa parte tem déficit de testosterona, já que o EB consegue selecionar os piores possíveis pro EV e uma parte desse pessoal engaja. Uma dura por semana não faria mal pra essa gente, fora que construir academias nos cartéis para musculação.

Atividade física com peso costuma ser opcional, muitos fazem por fora, inclusive alimentação. Não é incomum você ver Militares que estão subnutridos, alguns com 1,80 pesando menos do que 65 kg. Tenho 1,70, tô com 79 kg e treino, se eu entrasse em luta corporal contra o Sgt teria tomado a arma dele e fim de jogo.

Em conflitos atuais, contra trincheiras em campo aberto e áreas edificadas, é cada vez mais comum combates a menos de 50 metros de distância.