Super Tucano News

[akivrx78]

“Especialistas em ataque ao solo” A-10 e “Super Tsukano” nascidos na América do Norte e do Sul participarão do Oceano Pacífico!
Entregue em 27/12/2024 (sexta-feira) 17h12

Em 17 de dezembro de 2024, o Comando Indo-Pacífico dos EUA anunciou que o A-10 "Thunderbolt II" do 25º Esquadrão de Caça conduziu treinamento conjunto com o A-29 "Super Tucano" da Força Aérea Filipina.

Este treinamento foi realizado como parte do exercício conjunto "Iron Swat 2024", realizado na Base Aérea de Clark, nas Filipinas, durante cinco dias, de 9 a 13 de dezembro.

Iron Swat 2024 é um exercício de treinamento que pressupõe operações de força dinâmica (DFE), que fortalece a prontidão dos militares dos EUA, e é liderado pelo Comando Indo-Pacífico, no qual pilotos, mantenedores, controladores de tráfego aéreo e outros militares fortalecidos compartilham competências e melhor interoperabilidade.

Um dos exercícios mais importantes é o treinamento de voo conjunto utilizando dois tipos de aeronaves de ataque: o A-10 “Thunderbolt II” e o A-29 “Super Tsukano”. Isso foi feito para melhorar a precisão nas operações de apoio aéreo aproximado.

O A-10 "Thunderbolt II" foi desenvolvido como uma aeronave de ataque a jato especificamente para ataque ao solo pela Força Aérea dos Estados Unidos. É equipado com um canhão Gatling GAU-8 "Avenger" de 30 mm no nariz, e os postes sob as asas podem transportar uma grande variedade de armas, desde foguetes a mísseis terra-solo e bombas guiadas.

No entanto, num futuro conflito militar na região do Pacífico ou na Europa, pensa-se que não só o A-10 será incapaz de demonstrar as suas capacidades como aeronave de ataque, mas também será difícil para a aeronave continuar a voar com segurança. A partir de 2017, ele está caminhando para a aposentadoria.

Por outro lado, o A-29 “Super Tucano” é uma aeronave de ataque leve do tipo turboélice fabricada pela Embraer do Brasil. Foi desenvolvido principalmente para monitorar aviões e navios operados por organizações de contrabando de drogas e guerrilhas, e também é chamado de "aeronave COIN". Embora não tenha a mesma velocidade de um avião a jato, tem a capacidade de lidar com uma ampla gama de missões, como ataque ao solo, reconhecimento e interceptação aérea e contra-insurgência, exigindo ao mesmo tempo manutenção mínima. A Força Aérea dos EUA também testou brevemente a aeronave para ver se ela poderia substituir o A-10.

https://news.yahoo.co.jp/articles/9a1b5 ... 042b9ca2b8

[Cassio]

E apenas um dias após a venda de ST para as Filipinas, a Embraer anuncia a venda de outras 4 unidades para um país da África (não revelado).

Final de ano agitado para a Embraer Defesa & Segurança.

[FCarvalho]

Mais mistério
Embraer vende mais quatro A-29 Super Tucano para outro cliente não revelado
Um cliente africano não revelado fez um pedido de quatro A-29 Super Tucano à Embraer



https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... elado.html

Eita porra...

[FCarvalho]

No última dia do ano.

31 dezembro, 2024
A-29 Super Tucano em configuração de patrulha marítima armada (MPA): a novidade trazida pela Embraer (atualização)

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... ao-de.html

[Strike91]

No última dia do ano.

31 dezembro, 2024
A-29 Super Tucano em configuração de patrulha marítima armada (MPA): a novidade trazida pela Embraer (atualização)

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... ao-de.html

Um caminho natural e interessante para seguir na evolução das funcionalidades e uso da plataforma ST, pode conseguir alguns clientes no sudeste asiático e quem sabe alguns países africanos na costa do atlântico!

[FCarvalho]

No última dia do ano.
31 dezembro, 2024
A-29 Super Tucano em configuração de patrulha marítima armada (MPA): a novidade trazida pela Embraer (atualização)
https://www.lrcadefenseconsulting.com/2 ... ao-de.html

Um caminho natural e interessante para seguir na evolução das funcionalidades e uso da plataforma ST, pode conseguir alguns clientes no sudeste asiático e quem sabe alguns países africanos na costa do atlântico!

Eu tenho cá minhas dúvidas sobre o uso do ST em patrulha marítima, mas a julgar pelas necessidades individuais de cada país, pode ser que ele caiba na missão.
Em termos de capacidade de reconhecimento\esclarecimento marítimo eu diria que a plataforma é cabível, mas, para além disso, há de se ver o que querem, e esperam, de fato dela.
Existem muitos sistemas que podem ser utilizados em pods e\ou anexos à fuselagem, mas, o tamanho e peso do Super Tucano limita, e bastante, o número de alternativas que se pode apor a ele.
Em relação à armamentos, tudo que caiba nos quatro pilones externos, limitados a 250\300 kg de peso cada, pode ser disposto no avião, com o pilone ventral podendo levar algo na faixa dos 900 kg, salvo engano.
Bem, a força aérea das Filipinas costuma utilizar os seus A-29 como esclarecedores marítimos, e pelo jeito gostou tanto que quer mais. Só não sei se seria prudente, ou inteligente mesmo, utilizar uma plataforma leve como o ST para tentar fazer dissuasão contra a PLAN nas zonas disputadas entre os dois países. Mesmo contra os "barcos pesqueiros" e a guarda costeira chinesa.
A ver.

[J.Ricardo]

Acho que o foco desse avião é o mar do sul da china, os navios "pesqueiros" chineses ou navio da GC da China que ficam fazendo pressão nas marinhas locais.
Um avião desses com os sensores certos e mísseis Penguin são bem eficientes.

[FCarvalho]

Eu não vejo como o ST operar com mísseis anti navio sem apoio externo para reconhecimento, orientação, guiamento e tiro. Há pouquíssimos mísseis deste tipo no mercado que caberiam, se muito, no pilone ventral dele, e mesmo assim deixaria o avião muito pesado, além de diminuir seu alcance. Tanques extras de combustível seriam necessários, o que só deixaria ele mais pesado e com alcance\manobrabilidade mais prejudicadas ainda. E o alcance dos mísseis que caberiam nele é curto também.

Se é para marcar presença em cima dos navios chineses, e dar uma pressão, do jeito que ele está hoje, e com o que pode levar, já está de bom tamanho. É questão de bom senso.

Para usar o avião como "ataque naval" existe várias opções melhores de bombas inteligentes na faixa de 120 a 250 kg com alcance até de dezenas ou centenas de quilômetros mais que suficiente para preocupar de fato todos os navios da guarda costeira chinesa, além de seus navios de pesca.

Além destas, também há disponível no mercado internacional mísseis ar-solo que podem ser usados tanto por drones como por aviões leves como o A-29. É só escolher o que cabe no bolso e nas missões pretendidas, e no nível de ameaça que se pretende apor.


Mokopa - Denel Dinamics

O míssil da Denel acima é um exemplo do que se poderia apor nos 4 pilones sobre as asas do Super Tucano, e infligir ameaça crível a vários tipos de embarcações. Tudo depende do risco que se aceita correr em função das consequências de seu emprego.

[J.Ricardo]

O Penguin não é um míssil pesado, além dele poderia levar o Hellfire que também tem capacidade para botar fora de ação esses navios intrusos, lógico, não estamos falando de navios da Marinha chinesa, e sim daqueles navios piratas, digo, pesqueiros que a China põem pra fazer bulling com seus vizinhos, esses aliás, já estariam em maus lençóis com as .50 do ST.

[FCarvalho]

O Penguin não é um míssil pesado, além dele poderia levar o Hellfire que também tem capacidade para botar fora de ação esses navios intrusos, lógico, não estamos falando de navios da Marinha chinesa, e sim daqueles navios piratas, digo, pesqueiros que a China põem pra fazer bulling com seus vizinhos, esses aliás, já estariam em maus lençóis com as .50 do ST.

O problema é que na teoria estes barcos chineses são considerados meios civis pela lei internacional, e atirar em um barco civil. ainda por cima desarmado, mesmo que em águas jurisdicionais, pode gerar um baita problema, podendo ser considerado até mesmo crime, com as devidas consequências legais a nível de jurisprudência internacional.

Ademais, a quantidade deles operando no mar do sul da China em águas da ZEE filipina é enorme, como eles atuam de praxe. Fica até difícil saber em quem atirar primeiro, sem antes fazer o trabalho de ISR que prove a invasão e a "operação de pesca" ilegal em águas sob jurisdição das Filipinas.

Esse é um trabalho conjunto e de formiguinha entre força aérea, marinha e guarda costeira das Filipinas. É preciso lembrar também que a presença da guarda costeira chinesa dentro da ZEE filipina junto da sua frota pesqueira é praticamente diária, com encontros e empurrões de lado a lado todos os dias. Nem sabemos da metade do que ocorre ali. E só não fazem mais porque os USN mantém presença por lá também.

Este cenário é bem complicado para os ST da força aérea das filipinas, e dar a eles capacidade de "patrulha marítima" a meu ver, na verdade é dispor de sistemas que permitam que estes aviões possam realizar "em um nível acima do normal" as atividades de ISR que já fazem naturalmente. Mas isso depende, por óbvio, do que eles estejam pensando em fazer de fato com seus aviões. O ST tem cerca de 800 milhas de alcance. Com tanques subalares isso vai além, mas, mesmo assim, nos espaços em que atua no mar do sul da China, e com o que se espera dele como um eventual atacante marítimo, é de se pensar se realmente vale a pena.

As Filipinas ainda não se decidiram se vão de Gripen ou F-16. E diz-se que querem em torno de 40 caças nos próximos anos. Para quem tem os problemas que eles tem com os chineses, sem os meios necessários e suficiente para criar dissuasão efetiva, fazer do ST um patrulheiro marítimo, com uma PLAN\PLAAF da vida fungando no pescoço deles praticamente todos os dias, não sei se é a melhor escolha. O ST pode fazer muito melhor outras coisas para eles. Inclusive as que ele foi originalmente feito para fazer.

[coringa1]

http://sistemasdearmas.com.br/ca/p29.html
Um estudo sobre a viabilidade do A-29 para realizar missões de patrulha costeira.
O site Sistemas de Armas está com várias atualizações.

[Glauber Prestes]

Um Super Tucano para Patrulha Marítima seria legal. Mais legal ainda se não tiver piloto.

[FCarvalho]

Entre um Super Tucano sem piloto e um UAV cat 5, ou acima se houver, e com todas as capacidades inerentes ao avião da Embraer, sou mais pela segunda opção.
Temos inclusive aqui no Brasil projetos neste sentido na BIDS.
É só MB ou FAB querer.
Essa é a parte justamente mais difícil.

[gogogas]

Acredito que querem transformar o Super Tucano em uma plataforma para diversas funções , se está vingar será mais um diferencial entre outros concorrentes , perfeito para países com pouca grana ou que querem aproveitar a plataforma para diversas funções ! A Força aérea da Filipinas já comprou 6 A-29 com esta capacidade , seria um incremento na patrulha naval contra barcos chineses pesqueiros ou até de menor porte militar ! É uma alternativa se bobear para a MB , Uruguai tbm e por aí vai

[J.Ricardo]

Rapaz, se bobear esses ST em configuração MPA seria mais útil para a MB do que nossos velhos A-4...