ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5356 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 11, 2024 1:46 pm

pewdiepie escreveu: Ter Dez 10, 2024 8:30 am Segundo esse site, o EB comprou mais 100 mísseis Spike

https://www.defensa.com/brasil/ejercito ... lPM2gkAiRw
Su integración con sistemas de armas controlados remotamente (SARC) permite lanzamientos precisos, independientemente de las condiciones climáticas o de iluminación, con alcances superiores a los 4 km.
Para o EB estar comprando mais Spike LR, em quantidades similares à anterior, é de se presumir que ao menos outros 10 lançadores devem vir nesta compra.
Me parece que a ativação da tal Cia AC na 11a Bda Inf Mec em São Paulo com 4 pelotões, dois deles equipados com os mísseis israelenses, e os outros dois com os futuros MSS 1.2 AC, deve ser um dos motivos para o reforço na compra destes sistemas.
Cada Pel AC deve ser equipado com 3 a 4 lançadores. O que deixa uma margem bem pequena de lançadores disponíveis para a própria Cia, além de não possibilitar a distribuição por outras OM de formação ou consideradas de pronto emprego pelo exército, no caso das Forpron.
Com 20 lançadores, pode-se dizer que o EB consegue um pouco mais de flexibilidade na distribuição, e disponibilidade, destes sistemas.
E chamo a atenção para o destaque do texto acima. A Remax da ARES já possui esta capacidade desde o início. Só não usam se não quiser.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5357 Mensagem por Skiperd2024 » Qua Dez 11, 2024 3:30 pm

Numa live com o CEO da SIATT, ele disse que a Rafael se negou a integrar o Spike nos Cascavel modernizado. Nesse interim eles ofereceram colocar o MSS 1.2 AC e o EB concordou




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5358 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 11, 2024 3:45 pm

Nem seria diferente. Eles tem a Remax e a UT30BR2.

Por que iriam se dar o trabalho de fazer isso em um projeto que praticamente não tem previsibilidade de se sustentar no longo prazo, quando a sua SARC está sendo adotada massivamente pelo EB, e tem uma vida operacional gigantesca frente ao projeto do exército?

Errados eles não estão.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5359 Mensagem por pewdiepie » Qua Dez 25, 2024 5:16 pm

Exército quer comprar uma centena de mísseis Javelin americanos e fechar contrato de novos blindados
Comandante do Exército anunciou a aquisição do armamento americano durante a inauguração da 1ª Companhia Anticarro da Força Terrestre; também afirmou que contrato para a compra de 98 unidades do Centauro II-BR será assinado ainda em dezembro
“Estamos em tratativas. O Javelin chega no ano que vem ou no próximo”, afirmou o comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro de Paiva.

Tomás estava acompanhado na sede da unidade pelo então comandante militar do Sudeste, general Guido Amin Naves, e pelo seu sucessor, o general Pedro Celso Coelho Montenegro. “Estávamos perseguindo há muito tempo essa capacidade anticarro e conseguimos obter agora com três tipos de material”, contou Tomás.

Ele elencou os mísseis FGM-148 Javelin, o Spike LR2 e Max 1.2 AC. O produto americano é um míssil portátil anticarro com orientação por infravermelho – ele usa o sistema fire and forget ou atire e esqueça, em português – que pode alcançar alvos a até 4 mil metros. O Brasil havia apresentado o primeiro pedido de compra em 2021. Mas só no fim de 2022 o governo americano autorizou a venda.
Com isso, o Exército acabou adquirindo primeiro o míssil israelense Spike LR-2, cuja entrega também atrasou – a chegada ao País aconteceu apenas neste ano. O equipamento usa o chamado sistema fire, observe and update (disparar, observar e atualizar) com auxílio de inteligência artificial. Por meio dele, seu operador pode optar pelo controle manual do início ao fim do voo ou travar o alvo por meio da IA. Neste caso, ainda é possível fazer ajustes no voo até o impacto.
Imagem
https://www.estadao.com.br/politica/mar ... blindados/




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5360 Mensagem por FCarvalho » Qui Dez 26, 2024 4:25 pm

2025 é ano de decisão para os novos obuseiros 105mm AR e 155mm AR que o exército se pretende. A começar pela verba que não existe para a sua aquisição.
Qualquer que seja a escolha, jogará invariavelmente a compra para 2026 ou 2027, e as entregas para depois disso. :roll:
No papel, um eventual RFI\RFQ está na agenda para o próximo ano.
A ver.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5361 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Dez 27, 2024 8:40 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5362 Mensagem por FCarvalho » Sex Dez 27, 2024 1:01 pm

Na minha opinião, todo mundo gosta e quer produzir em casa, sempre que possível, tudo o que lhe faz falta nas prateleiras para suas ffaa's, mas, a realidade é que, para quem não tem indústria de defesa própria, ou mesmo a possui, isso de produção sob licença de material de defesa alheio deixa qualquer solução\fornecedor adotado para lá de mais caro, com custos e\ou preços que, via de regra geral, fogem, e muito, aos limites impostos pelas economias dos países com BIDS razoavelmente capazes. Brasil no meio.

As vezes aceitar o fato de que, com ou sem BIDS, jamais teremos condições de fazer por aqui tudo o que nossas tolas intenções e planos jamais alcançarão em tempo, via orçamento primário, deixaria bem mais fáceis as decisões a serem tomadas, de forma a objetivar o projeto\produção da BIDS no provimento do que seja básico e elementar com os parcos recursos exisentes. E isto já seria muita coisa.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5363 Mensagem por akivrx78 » Qua Jan 22, 2025 2:32 pm

Canhões autopropulsados ​​K9 de fabricação sul-coreana serão exportados para o Vietnã, que faz fronteira com a China... primeira vez para um país comunista
ⓒ JoongAng Ilbo/JoongAng Ilbo Edição Japonesa 2025.01.20 17:180

Imagem
Um canhão autopropulsado K9 da Brigada de Artilharia da Capital realiza treinamento com fogo real em um exercício de tiro de artilharia conjunto do Corpo da Capital realizado em um campo de tiro no Condado de Cheorwon, Província de Gangwon, em abril do ano passado. [Foto: Equipe de Imprensa Conjunta]

Soube-se que a exportação do canhão de artilharia autopropulsado K9, um importante item de exportação da indústria de defesa da Coreia do Sul, para o Vietnã é iminente. Se o contrato final for assinado, será a primeira exportação da indústria de defesa sul-coreana para um país comunista. O momento chegou logo após a posse do segundo governo Trump nos Estados Unidos, permitindo que o canhão autopropulsado K-9 fizesse sua presença ser sentida no Sudeste Asiático, onde a competição entre os Estados Unidos e a China é intensa.

De acordo com fontes relacionadas, os governos sul-coreano e vietnamita estão finalizando um contrato para exportar canhões de artilharia autopropulsados ​​K-9 de fabricação sul-coreana. Uma fonte disse: "O volume de exportação em discussão é de 25 unidades mais algumas. Isso não é uma quantia pequena em comparação com países ocidentais como Austrália e Noruega, que introduziram cerca de 30 K9s." Outra fonte disse: "Supondo que os procedimentos entre os dois países estejam progredindo sem problemas, entendo que o contrato poderá ser assinado já no mês que vem."

No entanto, a Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAA), responsável pelo contrato, está adotando uma postura cautelosa, dizendo que "nada foi decidido ainda". A indústria estima que o valor da exportação chegará a aproximadamente 300 milhões de dólares (aproximadamente 46,8 bilhões de ienes).

Se for bem-sucedido, o Vietnã se tornará o 11º país a comprar o K9, depois da Turquia, Polônia, Noruega, Romênia, Austrália e outros. Esta será a primeira vez que os K9s serão exportados para o Sudeste Asiático em vez de para uma região ocidental como a Europa. Até agora, a Coreia do Sul tem promovido a cooperação na indústria de defesa principalmente com a Malásia, Indonésia, Filipinas e Tailândia.

◇ Coreia do Sul e Vietname, de antigos inimigos a parceiros da indústria de defesa

Acima de tudo, está a ser avaliado que é especialmente significativo que a Coreia do Sul, que lutou na Guerra do Vietname como aliada dos Estados Unidos na década de 1970, esteja prestes a entrar em cooperação em termos de sistemas de armas com o Vietname, o país que foi alvo dos seus esforços de guerra. Isso ocorre porque as exportações da indústria de defesa não apenas criam a base para uma profunda confiança entre os países, mas também ajudam a fortalecer a cooperação estratégica futura.

Se o Vietnã comprasse os K-9s, estaria introduzindo um sistema de armas de calibre 155 mm, que é o padrão da OTAN. O K9 também é compatível com o projétil de artilharia guiada de longo alcance Excalibur 155 mm do Exército dos EUA.

Em relação a isto, também é importante considerar se a adopção pelo Vietname de armas fabricadas na Coreia do Sul irá actuar como uma variável na estrutura geopolítica da Ásia Oriental, onde a competição entre os Estados Unidos e a China está a intensificar-se, à medida que entramos na segunda Guerra Mundial. administração. Nos últimos anos, os Estados Unidos fortaleceram a cooperação com o Vietnã, um antigo inimigo, em um esforço para conter a China.

De fato, há espaço para ver a introdução do K-9 como uma forma do Vietnã de controlar a China ou como um sinal para se afastar da China. Embora o Vietnã seja próximo da China política, cultural e economicamente, os dois países estão em estado de tensão militar. Houve disputas de fronteira sobre o Mar da China Meridional, incluindo a Guerra Sino-Vietnamita em 1979, e duas em 1988 e 2014, e tem havido um crescente sentimento anti-China no Vietnã recentemente.

Alguns acreditam que o fortalecimento da artilharia do Exército vietnamita está diretamente ligado a uma estratégia de contenção da China. O Vietnã faz fronteira com a China a nordeste e com o Camboja e o Laos a oeste. O Vietnã não está apenas ciente da possibilidade de um conflito direto com a China, mas também vê a necessidade de conter a crescente influência da China no Camboja e no Laos.

"Recentemente, a estratégia de defesa do Vietnã levantou a necessidade de fortalecer as capacidades de suas forças terrestres na fronteira. As autoridades vietnamitas têm alinhado novos tanques de batalha principais e forças navais aprimoradas", disse o Instituto Coreano de Pesquisa Econômica Internacional (KEIP) em uma análise de situação em maio passado. "O objetivo é melhorar as capacidades de combate do Exército, incluindo sistemas de artilharia." Como resultado, o Vietnã escolheu a Coreia do Sul como parceira em seus esforços de modernização do exército.

https://japanese.joins.com/JArticle/328 ... ctcode=320





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Os japoneses também começaram a doar blindados usados para o Vietnã.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5364 Mensagem por knigh7 » Qui Jan 23, 2025 10:04 pm

O EB lançou um RFI com o mesmo objetivo do lançado há cerca de 1 ano atrás. Vamos ver se agora eles conseguem adquirir:

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5365 Mensagem por gabriel219 » Sex Jan 24, 2025 9:35 am

Esse RFI existe igualzinho desde 2018, nunca compram por óbvios motivos: não existe munição mais pros tubos do Leopard 1A5.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5366 Mensagem por knigh7 » Sex Jan 24, 2025 10:36 am

O EB tá lascado




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5367 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 28, 2025 3:37 pm

20 mil munições para obuseiros de 155mm; 8 mil munições para obuseiro M-101 de 105mm; 11 mil munições para obuseiro L-118 de 105mm; 1.400 munições para o canhão L7 de 105mm dos Leo 1A5\1A1\M-60 e 3 mil munições para canhão L7 de 105mm dos Leo 1A5\1A1\M-60, se o meu inglês ainda funcionar.

A maioria são cargas iluminativas ou fumígenas, salvo engano.

Se o exército está a fim de gastar por conta fazendo exercícios este ano com a artilharia de campanha, está indo na direção certa.

Veremos se os RFI\RFQ dos obuseiros 105\155 AR sai este ano ou se fica para a próxima ameaça de guerra na América do Sul. A suposta ameaça venezuelana pelo jeito vai ter que ser com o que estiver na mão, e cada um que se vire.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5368 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 28, 2025 4:13 pm

Falando em artilharia de campanha, no caso de emprego no Exercício Atlas que hora esta sendo planejado para Roraima, temos nos GAC o que segue:

1. 8o GAC Pqd - Oto Melara M-56 de 105mm - Bda Inf Pqdt

2. 20o GAC Lv Amv - Bae System L-118 de 105mm - 12a Bda Inf Lv Amv

3. 4o GAC Lv Mth - M-101 de 105mm - 4a Bda Inf Lv Mth

4. 10o GAC Lv Sl - L-118 + M-56 + Mrt 120mm nacional - 23a Bda Inf Sl

5. 1o GAC Lv Sl - L-118 + M-56 + Mrt 120mm nacional - 1a Bda Inf Sl

6. 2o GAC - M-101 de 105mm - 11a Bda Inf Mec;

7. 26o GAC - M-101 de 105mm - 15a Bda Inf Mec;

8. 31o GAC - M-101 de 105mm - 9a Bda Inf Mtz Escola

Além destas GU, existe também a possibilidade do exército enviar algumas unidades operacionais das 2 bdas bldas na forma dos M-109A5BR+ e mesmo dos GAC AD, todos equipados com obuses de 155mm AP e AR.

Particularmente eu penso ser muito interessante o EB fazer este exercício logístico com suas OM de artilharia de campanha, até para sabermos na prática o quanto estamos atrasados em termos de deslocamento e prontidão dos meios necessários ao atendimento de uma eventualidade qualquer nas fronteiras, qualquer que seja.

As bda leves e de selva, além dos obuseiros 105mm, também dispõe dos morteiros pesados 120mm em seus GAC, só não sei dizer qual seria a disposição deles na totalidade das OM em que se enquadram. Por outro lado, continuo sendo de opinião que tais morteiros são, e devem ser, armamento primário dos btl inf, e não da artilharia, onde são usados a meu ver para tapar buraco, na falta de obuseiros em quantidade suficiente até para equipar na íntegra o pouco que se tem disponível hoje de GAC.

Aliás, me parece que este exercício, e a própria realidade na fronteira norte, seria uma demanda mais que justa e oportuna para fazer o exército pedir mais lotes de novos morteiros de 60mm a 120mm a fim de equipar todas as GU que se pretende empregar neste exercício, que convenhamos, tem ares cada vez mais de emprego operacional real. E fazer isso com material velho, usado e desgastado não é das melhores ideias. A oportunidade está posta, até mesmo para novos obuseiros.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5369 Mensagem por FCarvalho » Ter Jan 28, 2025 4:51 pm

Demanda para novos morteiros no EB para Operação ATLAS.

1. Bda Inf Pqdt - 3 Btl Inf Pqd

Morteiro 60mm: 72 peças
Morteiro 81mm: 36 peças
Morteiro 120mm: 24 peças

2. 12a Bda Inf Lv Amv - 3 Btl Inf Lv Amv

Morteiro 60mm: 72 peças
Morteiro 81mm: 36 peças
Morteiro 120mm: 24 peças

3. 4a Bda Inf Lv Mth - 4 Btl Inf Lv Mth

Morteiro 60mm: 96 peças
Morteiro 81mm: 48 peças
Morteiro 120mm: 24 peças

4. 23a Bda Inf Sl - 4 BIS

Morteiro 60mm: 96 peças
Morteiro 81mm: 48 peças
Morteiro 120mm: 24 peças

5. 1a Bda Inf Sl - 2 BIS

Morteiro 60mm: 48 peças
Morteiro 81mm: 24 peças
Morteiro 120mm: 12 peças

Total:

Morteiro 60mm: 384 peças
Morteiro 81mm: 192 peças
Morteiro 120mm: 108 peças

Total Geral: 684

Não faço a mínima ideia dos custos de uma unidade destes morteiros nacionais, mas a julgar pela pouca quantidade deles fabricados, é de se presumir que os preços não sejam necessariamente convidativos.
De qualquer forma, creio que os dois únicos arsenais de guerra do exército não teriam dificuldades em receber uma encomenda deste tamanho, caso necessário fosse. Até porque, mesmo que estas OM não tenham linhas de produção capazes de produzir tal quantidade no curto prazo, em situações de emergência, soluções de ocasião costumam ser usadas a fim de atender às necessidades.
A Operação ATLAS, como citei no post anterior, poderia ser uma chance tangível de voltar a produzir estes morteiros e dar aos arsenais de guerra trabalho para fomentar, inclusive, novos investimentos neles, com fins de modernização material e industrial.
Se considerarmos que os BIB, RCM e BIMEC também utilizam morteiros nas três versões acima, imaginar que se pode aproveitar esta demanda latente para reorientar a produção destes morteiros, e até sua atualização, pelo tempo que estão aí sendo empregados, seria uma ação salutar e prudente, e quiçá, de baixo custo ao orçamento e com resultados no curto prazo.
Para pensar.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5370 Mensagem por knigh7 » Ter Jan 28, 2025 5:16 pm

Mau sinal também para a aquisição dos 100 ATGM...

Imagem
https://www.forte.jor.br/2025/01/28/gov ... raelenses/




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