South Korea Unveils K1E2 Main Battle Tank with Advanced Technologies.
26 Feb, 2024
https://www.armyrecognition.com/news/ar ... chnologies
As possibilidades oferecidas de modernização contínua, e o uso em longo prazo da versão K-1 denotam que ela pode ser uma opção concreta para as necessidades do EB nas próximas décadas, tendo em vista o atendimento dos requisitos expostos da VBC CC, e a qualificação da BIDS e da indústria nacional no processo de suporte ao bldo no país.
Como disse antes, ele pode não ser o melhor de sua categoria, mas, para nós, seria uma evolução incomparável frente ao que temos e ao que tivemos. Só a chance de poder produzir sob licença o CC no Brasil é algo que deixa qualquer general tentado a aceitar a oferta sul coreana. E eles não tem problemas em relação à tranferência de tecnologia e off set na seara militar, ao contrário, o esforço vem sendo no sentido de tentar convencer os militares aqui de que podem ser fornecedores confiáveis e tão ou mais qualificados quanto os tradicionais do país.
A ver.
UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Acho que o Flávio ainda não entendeu que o K1E2 ou qualquer outro K1 é simplesmente uma modernização, não existe oferta de viaturas novas dessa viatura, nem que você peça. Se for da Coréia do Sul é K2 e ponto.
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Bom, vamos aos fatos.gabriel219 escreveu: Sáb Dez 21, 2024 4:43 pm Acho que o Flávio ainda não entendeu que o K1E2 ou qualquer outro K1 é simplesmente uma modernização, não existe oferta de viaturas novas dessa viatura, nem que você peça. Se for da Coréia do Sul é K2 e ponto.
Tu e todos aqui que leram os post entenderam claramente que os projetos da Hyundai Hotem relativos ao K-1 são de modernização\atualização a fim de mantê-los junto com os K-2 em operação ao menos até 2040. E obviamente o CC não está mais em produção, substituído que foi há tempos pelo irmão mais novo. Em que pese este fato, a Hyundai Hotem é dona do projeto intelectual do K-1 e, portanto, tem o direito de o negociar com quem bem entender\interessar, sempre que as condições comerciais, financeiras e requisitos operacionais de eventuais clientes assim ditarem. Não é diferente com o K-2.
Os custos do K-1, e de sua eventual produção ou não sob licença no Brasil, dependem essencialmente do entendimento entre as partes, ou seja, EB e Hyundai Hotem, além de políticas, dadas os desdobramentos de um negócio desta envergadura. Neste sentido, oferecer ou não esta versão é questão de interesse\entendimento entre as partes, e não de opinião ou visões pessoais de terceiros. Menos ainda de qualquer um de nós aqui.
Pessoalmente duvido que haja qualquer interesse sul coreano em licenciar a produção de seus CC levando em conta uma encomenda tão limitada quanto a que se tem agora. As contas simplesmente não betem, além de não favorecer nenhum dos lados. Mas os RO\RTLI da VBC CC atuais seguem por este caminho, por mais inviável que nos seja em tempo previsto.
A versão K-2 com certeza deve ser promovida pela empresa junto ao EB, e todos aqui sabem que os valores unitários e os custos gerais desta versão estão muito longe de qualquer capacidade de financiamento que possuímos no curto e médio prazo. Simplesmente ele não cabe no nosso bolso, indiferente a quaisquer ofertas de financiamento que nos possam ser arbitradas. Mesmo que fosse subfaturado, a fim de tentar chegar a valores minimamente aceitáveis ao orçamento do EB, não chegaria nem perto de tornar esse negócio viável, e lucrativo, aos sul coreanos, pelo contrário. E ninguém lá fora se disporá a ter e\ou assumir prejuízos de antemão a fim de favorecer este programa do exército. Sequer existe previsão de compras adicionais de CC após este programa, que por si mesmo já é uma panaceia armada de quase vinte anos para receber reles 65 unidades.
Enfim, não estou preocupado com o que os sul coreanos podem ou querem nos oferecer, a ideia aqui não é essa, mas apenas conjecturar possibilidades, e não determinar o que será ou está sendo feito de fato pelos eventuais interessados neste programa que, como se pode perceber, já tornou-se natimorto antes de produzir algum resultado. E não por falta de alternativas no mercado internacional, mas pela própria incapacidade do exército em determinar requisitos à altura do que existe concretamente disponível neste mesmo mercado internacional, e não de suas muitas ilações sobre o que é melhor a si, o que na prática, tal como está descrito nos RO\RTLI, ou simplesmente não existe, ou será uma solução, mais uma vez, minimalista e de oportunidade, e é só isso. A escolha é nossa.
Carpe Diem
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Re: UM MBT NACIONAL
A saber, novamente, a demanda de longo prazo do EB está condicionada a duas questões já conhecidas e debatidas aqui.
Uma, é a manutenção da atual organização dos RCC e RCB, e por conseguinte das bdas blda e mec; e dois, é se as quantidades apontadas pelo exército nos dois programas, VBC CC e VBC Fuz, dizem ou não respeito à intenção de propor uma nova organização aquelas OM.
No primeiro caso, a permanência da atual organização das OM bldas trás perspectivas teóricas, da encomenda de pouco mais de 3 centenas de CC, além de outros +500 IFV SL conjuntamente. Se a segunda alternativa for a que está em questão, esta projeção cai para cerca de 260 CC, além de 300 e poucas unidades das VBC Fuz.
Ambas alternativas consideram a manutenção da quantidade de RCM e RCB atuais em operação, assim como a organização básica das respectivas bdas. Não se considera as VBE que naturalmente em algum momento terão de ser adquiridas em complemento aos modelos básicos.
Em qualquer uma delas, a mudança essencial que parece ser prever é a tecnológica e doutrinal, além das implicações industriais e logísticas pertinentes aos RO\RLTI dispostos. Nada além. Se tais números e disposições irão de fato atender às futuras demandas das forças bldas, isto ainda é uma incógnita.
Uma, é a manutenção da atual organização dos RCC e RCB, e por conseguinte das bdas blda e mec; e dois, é se as quantidades apontadas pelo exército nos dois programas, VBC CC e VBC Fuz, dizem ou não respeito à intenção de propor uma nova organização aquelas OM.
No primeiro caso, a permanência da atual organização das OM bldas trás perspectivas teóricas, da encomenda de pouco mais de 3 centenas de CC, além de outros +500 IFV SL conjuntamente. Se a segunda alternativa for a que está em questão, esta projeção cai para cerca de 260 CC, além de 300 e poucas unidades das VBC Fuz.
Ambas alternativas consideram a manutenção da quantidade de RCM e RCB atuais em operação, assim como a organização básica das respectivas bdas. Não se considera as VBE que naturalmente em algum momento terão de ser adquiridas em complemento aos modelos básicos.
Em qualquer uma delas, a mudança essencial que parece ser prever é a tecnológica e doutrinal, além das implicações industriais e logísticas pertinentes aos RO\RLTI dispostos. Nada além. Se tais números e disposições irão de fato atender às futuras demandas das forças bldas, isto ainda é uma incógnita.
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Re: UM MBT NACIONAL
O EB já deu indicações de que pretende manter apenas 9 SU CC (Esqd CC), o que dá 117 MBT (13 x 9).