EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[FCarvalho]

Eu só queria saber o por quê?

@FCarvalho, sendo bem sucinto e breve na resposta, pq eu não consigo vislumbrar e aceitar ter uma versão antiaérea do Guarani que não tenha um torre com um "mixer" entre UT30BR2 com sistema antidrone e misses manpards! Tudo isto podendo ser desenvolvido aqui com empresas e produtos nacionais ou licenciados para produção nacional no caso dos mísseis.
Ou se for viajar na "maionese" e não se importar com valores ou questões geopolíticas, temos excelentes opções de torres antiaérea, como à alemã skyranger, francesa, turca e principalmente chinesa!

Obrigado @Strike91

Bom, só existem dois "motivos" para esta proposta da SAAB estar, novamente, aparecendo em uma feira por aqui: um, suposto baixo custo do sistema em relação a outras alternativas, e dois, o EB não mudou, e não pretende mudar, uma única linha dos atuais RO para a VBC AAe Guarani, que é literalmente a descrição da proposta da SAAB, com RBS-70NG+Giraffe.

Pois bem. Em 2025, teremos uma nova orientação sobre a VBC AAe Guarani. Se ela vai manter ou modificar os requisitos para esta versão, logo saberemos.

Eu pessoalmente acho que não haverá nada que seja digno de nota nesta possível nova projeção do Guarani AAe, até porquê, a SAAB continua sendo até agora a única empresa a insistir em oferecer abertamente o seu sistema ao exército. E isso faz uns dois anos, desde que foi lançado os requisitos para esta versão. Não conheço e não vi outras propostas serem feitas neste tempo todo. Ou não foram divulgadas ao público, o que em se tratando de assuntos de defesa no Brasil, não é nenhuma novidade. Até compra de rancho é assunto secreto de segurança nacional por aqui.

A ver.

[FCarvalho]

Só para constar. Eu não sou contra, e muito menos crítico, do sistema da SAAB para as ffaa's, desde que fosse adotado em quantidade, e condições, adequadas à cada OM e\ou quadro\serviço.

Tirando os Manpad leves, tão necessários quanto, sabe-se que só no EB os RBS-70NG em sua versão básica, seriam necessários em centenas de OM nas cinco armas (inf, art, cav, eng e com), além da Avex. Se formos levar em conta todas as OM de apoio e não combatentes que precisam\devem dispor sua defesa AAe, de pelotão a divisão, então os números seriam astronômicos, para a pauperridade do nossos padrões, inclusive justificando até mesmo a produção no país do sistema sueco.

Ademais, todas as ffaa's tem espaço para o emprego em diversas OM do sistema sueco no formato abaixo. A mim me parece ser a melhor opção, dentre várias no mercado, que serviria às necessidades que temos. Mas, o minimalismo com que se comporta e trata a compra de novos meios materiais no país simplesmente impedem qualquer chance disto vingar, seja no EB, na FAB ou na MB, por motivos menos técnicos\operacionais do que políticos\orçamentários. Ou pura e simples falta de vontade mesmo.



Longe de ser a solução última para a defesa AAe nas ffaa's, o RBS-70NG, se bem empregado, e sobre as plataformas adequadas a cada OM, quadro\serviço em que for justificada a sua presença, nos dá em mãos um excelente produto. Saber usar, e tirar dele o máximo possível, é dever de casa que cada comprador tem a responsabilidade de fazer.

Quantos RBS-70NG exército, marinha e força aérea compraram até hoje em todas as suas versões disponíveis?

E quantos seriam necessários de fato para cobrir a baixa altura\curto alcance do que se pede hoje em termos de AAe para as três forças em suas respectivas doutrinas?

Não estou dizendo que temos obrigação de comprar nada dos suecos, mas, se formos levar em conta tudo o que precisamos, e não temos, a começar pelo básico, que é uma defesa AAe de curto alcance\baixa altura, o míssil sueco é o mais provado, reconhecido e capaz na sua área de atuação. Mas nem isso nós fomos capazes de fazer. Ou querer.

[Strike91]

@FCarvalho, sendo bem sucinto e breve na resposta, pq eu não consigo vislumbrar e aceitar ter uma versão antiaérea do Guarani que não tenha um torre com um "mixer" entre UT30BR2 com sistema antidrone e misses manpards! Tudo isto podendo ser desenvolvido aqui com empresas e produtos nacionais ou licenciados para produção nacional no caso dos mísseis.
Ou se for viajar na "maionese" e não se importar com valores ou questões geopolíticas, temos excelentes opções de torres antiaérea, como à alemã skyranger, francesa, turca e principalmente chinesa!

Obrigado @Strike91

Bom, só existem dois "motivos" para esta proposta da SAAB estar, novamente, aparecendo em uma feira por aqui: um, suposto baixo custo do sistema em relação a outras alternativas, e dois, o EB não mudou, e não pretende mudar, uma única linha dos atuais RO para a VBC AAe Guarani, que é literalmente a descrição da proposta da SAAB, com RBS-70NG+Giraffe.

Pois bem. Em 2025, teremos uma nova orientação sobre a VBC AAe Guarani. Se ela vai manter ou modificar os requisitos para esta versão, logo saberemos.

Eu pessoalmente acho que não haverá nada que seja digno de nota nesta possível nova projeção do Guarani AAe, até porquê, a SAAB continua sendo até agora a única empresa a insistir em oferecer abertamente o seu sistema ao exército. E isso faz uns dois anos, desde que foi lançado os requisitos para esta versão. Não conheço e não vi outras propostas serem feitas neste tempo todo. Ou não foram divulgadas ao público, o que em se tratando de assuntos de defesa no Brasil, não é nenhuma novidade. Até compra de rancho é assunto secreto de segurança nacional por aqui.

A ver.

@FCarvalho, é praticamente certo que esta será a versão do "Guarani Antiaéreo"!
A IDV e Saab não ficariam divulgando em praticamente todas as feiras de defesa nacionais está marquete do Guarani com mísseis RBS-70NG sem motivo, inclusive eles chegaram à apresentar uma viatura "real" do Guarani com esta torre da Saab montada na última edição da LAAD Brasil, sem que eles não tivessem qualquer tipo de "feedback" do EB.
Fora que o manual do EB para esta nova versão do Guarani, basicamente descreve a torre da Saab...



Um novo ângulo da marquete, mostrando o suposto interior do Guarani Antiaéreo com torre da Saab.

[FCarvalho]

Todas as ffaa's estão hoje debaixo do mesmo pragmatismo(minimalismo) soturno que orienta já faz um tempo as decisões do comando da FAB em relação aos seus projetos estratégicos. Neste sentido, não podemos esperar nada de diferente em relação a MB e EB. A presença deste modelo do Guarani AAe na Mostra BID Brasil 2024, agora apresentado em conjunto pela IDV\SAAB é sintomático de que o negócio será sacramentado, e não existem mais óbices para sua introdução no exército, conforme o cronograma aprovado.

Bom, como disse, não sou contra o RBS-70NG, mas venhamos e convenhamos, se olharmos os manuais resultantes da doutrina AAe que temos por aqui, e que estão lá no tópico da AAe, podemos dizer que o exército ainda vai levar muitos anos, quiçá décadas, até conseguir sair do século XX nesta questão. E não vou nem me esticar neste assunto pois não é o tópico adequado. É o que disse no outro post, não fazemos nem o básico direito, imagina o resto.

Enfim, a depender de cada OM em que se dispuser estes sistemas, se ele for adotado como padrão para a baixa altura\curto alcance, podemos usar desde o modelo básico, operado na munheca, VBTP Guarani, LMV 2BR, Agrale Marruá, caminhões e até mesmo pick up. A escolha é livre. Só tem que decidir essa porra, e comprar.

Aliás, se for para equipar, por exemplo, com o RBS-70NG básico todas as U e SU das brigadas FORPRON, conforme reza seus manuais, as compras a conta gotas que o exército faz deste sistema só encontrará termo depois de 2050...

E nem estou falando da versão acima, é a pé de boi mesmo.

Há sim, se a ideia é equipar uma Bia AAe orgânica a nível bda, como hora proposto nos atuais estudos do EME e do comando do exército, melhor seria adotar os LMV, assim como se fez com a versão AC dos Guarani. Muito mais barato, e tem o mesm efeito. E já foram comprados 420 novos. Não precisaria sequer comprar novos VBTP para depois ter que adaptar. Só existe, até agora, uma única Bia AAe Mec na 15a Bda Inf Mec no Paraná, para efeito de "manutenção de doutrina".

[FCarvalho]

Só para lembrar, na teoria, me corrijam se estiver errado por favor, o manual de defesa AAe para as OM cavalaria mecanizadas prevê o seguinte:

Brigada
- Cia Cmdo Ap
- Pel AAe Mec

RCM
- Esq Cmdo Ap
- Seç AAe Mec

O nível mais básico de AAe pode ser uma Seção AAe nos EsqCavMec que não estão subordinados a um regimento ou brigada. Na prática esta capacidade nunca existiu no EB nestas OM isoladas. No caso, as bdas inf mtz tem previsto em seus organogramas uma OM deste tipo a si, ou um regimento cavalaria mecanizado, o que é mais raro. Um e outro podem contar com um 1 Seç AAe ou 1 Pel AAe para auto defesa.

A nível bda, em teoria, novamente, os Pel AAe devem, ou deveriam, atuar como defesa de área, pelo menos, na média altura\alcance, de forma a cobrir toda a brigada, mas sabe-se que a atual organização destas SU não atende esta lógica, ao contrário, a não ser que lhes sejam dados novos meios que abranjam a média altura, o que não está previsto em nenhum planejamento atual.

Talvez em função até mesmo desta discrepância entre teoria e prática, o EB está tentando arrumar uma solução meia boca com essa ideia estapafúrdia de Bia AAe a nível Bda, que possa ser ao mesmo tempo barata e eficaz para atuar em todos os níveis de defesa das GU que possui. E o sistema sueco é bem resiliente para isso, dada a flexibilidade de plataformas disponíveis.

Os projetos da defesa AAe média e grande altura\alcance ainda estão muito longe de ter um fim, pois sequer há conclusão, ou entendimento comum, sobre os conceitos básicos a serem empregados entre as três forças, e todos estão batendo cabeça entre si elaborando projetos e requisitos individualmente, como de praxe. E o MD de nega maluca nesse meio.

Enfim, pelo menos até onde a vista alcança, a tal Bia AAe orgânica de Bda prevista, vai ter que se contentar com o míssil sueco para vir à luz. Menos problemático, e muito mais barato, talvez, fosse o caso de equipar com este sistema em primeiro lugar todos os Pel AAe e Seç AAe descritos acima. Mas o exército tem uma certa mania de reinventar a roda que é difícil de superar. E ninguém tem nada com isso, claro.

Agora é fazer as contas e tentar saber quantos Guarani ou LMV seriam necessários para dar conta das SU acima. Suponho que como o parâmetro é 3 ou 4 UT para cada radar, na melhor das hipóteses, estamos falando de pelo menos uma centena de unidades do veículo que for escolhido. Deve ser por isso, também, que o EB inventou esse negócio de Bia AAe de brigada. Bota todo mundo em um lugar só, compra um punhado de mísseis para cada uma, e se vira. Vida que segue.

[FCarvalho]

Mais um quebra galho do EB para as suas tropas mecanizadas.
Do ponto de vista prático, é a primeira vez na vida que o exército irá operar um morteiro embarcado em viatura mecanizada.
Enquanto isso o projeto da VBC Mrt 120 segue sem noção e nem direção. E sem fim.

Exército recebe os primeiros kits de transporte de morteiro do Guarani

https://tecnodefesa.com.br/exercito-rec ... o-guarani/

[RobsonBCruz]

Assinado o contrato de desenvolvimento dos Guarani Ambulância e Posto de Comando

https://tecnodefesa.com.br/assinado-o-c ... e-comando/

[FCarvalho]

Ao que parece algumas coisas já estão previamente decididas e outras apenas aguardando suas próprias decisões, que devem vir ao seu tempo.

A permanência dos atuais requisitos da VBC AAe indicam que o processo literalmente está fechado e com o modelo\fornecedor decididos, sem licitação ou qualquer alternativa técnica\operacional em análise para o modelo. A ver se um novo documento norteador anunciado para o próximo ano trará novidades ou se vamos continuar com as soluções apontadas de antemão.

Com o contrato das VBE PC e VBE Amb é de se notar que as versões de Comunicação e Orientação Tiro tendem a ser aprontadas mais para frente, já que serão homólogas em termos de formatação interna, recursos e limitações físicas, também, àquelas viaturas.

A VBC Porta Morteiro 120 segue sem decisões e nem mesmo um processo de seletivo de escolha oficial. Pior, sem qualquer indicação de ter um cronograma de desenvolvimento definido.

[knigh7]

Somente o que tem planejado para essas 3 versões (AAe, Comando e Ambulância) perfazem 216 viaturas (e isso sem contar com a secção de AAAe de canhões, cujo número necessário ainda não foi divulgado, mas deve ser entre 4 e 6 UT por Bia (se for, vai ser mais 1 ano a mais de entreguas somente a de canhão antiaéreo. Para ficar apenas das 216, são entregas ao longo de 4 anos. O Guarani Porta-morteiro 120mm é importante, mas menos do que que as 3 que o EB irá receber antes.

Pelo visto o Porta-morteiro 120 seguirá o cronograma traçado para ele, com recebimento a partir de 2029. E lá para meados daquele ano.

[knigh7]

Pessoal,

O presidente da subsidiária da IVECO no Brasil confirmou em entrevista para a T&D (cuja edição foi disponibilizada nesta semana) que a decisão de equipar a versão antiaérea do Guarani com o RBS-70 foi do Exército. Segundo ele, o EB escolheu porque está satisfeito com o míssil e também por uma questão de padronização.

Enfim, assunto resolvido.

Mas vale ressaltar que os RBS-70 formarão a seção AAe de míssil (4 UT para 1 centro de operações de AAAe e radar) deduzindo-se que haverá uma outra seção com canhões formando então a bateria antiaérea das brigadas Mecanizadas.

[FIGHTERCOM]

Pessoal,

O presidente da IVECO no Brasil, confirmou em entrevista para a T&D (cuja edição foi disponibilizada nesta semana que a decisão de equipar a versão antiaérea do Guarani com o RBS-70 foi do Exército. Segundo ele, o EB escolheu porque está satisfeito com o míssil e também por uma questão de padronização.

Enfim, assunto resolvido.

Mas vale ressaltar que os RBS-70 formarão a seção AAe de míssil (4 UT para 1 Centro de Operações de AAAe e radar) deduzindo-se que haverá uma (s) outra (s) seção com canhoes formando então a bateria antiaérea das brigadas Mecanizadas.

Em se tratando do EB, temos que reconhecer que já é uma baita evolução.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Somente o que tem planejado para essas 3 versões (AAe, Comando e Ambulância) perfazem 216 viaturas (e isso sem contar com a secção de AAAe de canhões, cujo número necessário ainda não foi divulgado, mas deve ser entre 4 e 6 UT por Bia (se for, vai ser mais 1 ano a mais de entreguas somente a de canhão antiaéreo. Para ficar apenas das 216, são entregas ao longo de 4 anos. O Guarani Porta-morteiro 120mm é importante, mas menos do que que as 3 que o EB irá receber antes.
Pelo visto o Porta-morteiro 120 seguirá o cronograma traçado para ele, com recebimento a partir de 2029. E lá para meados daquele ano.

O EB recebeu, salvo melhor juízo, pouco mais de 700 VBTP Guarani fabricados até o momento pela IDV, e que estão espalhados por diversas OM não apenas de infantaria e cavalaria, mas, e também, de engenharia e comunicações das bdas mecanizadas.
Isso sem contar as dezenas de plataformas fabricadas e estocadas na própria IDV aguardando pagamento para serem finalizadas e entregues. Não passamos de 60\70 unidades adquiridas anualmente, e a empresa italiana ao que parece fabrica bem mais que isso todos os anos.
A pergunta que fica é: como o EB pretende equilibra essa conta, visto que não se tem previsão de recursos para aumentar o número de bldos recebidos a cada ano, e ainda existem diversas OM que precisam ser equipadas com a versão básica da viatura.
E ainda temos a versão VBE Engenharia que anda as voltas com testes e mais testes dos implementos comprados, e não chegou sequer perto de ser tudo o que se espera dela nesta área em termos de usos e aplicações.
A ver mais este desenrosco.

[FCarvalho]

Pessoal,
O presidente da subsidiária da IVECO no Brasil confirmou em entrevista para a T&D (cuja edição foi disponibilizada nesta semana) que a decisão de equipar a versão antiaérea do Guarani com o RBS-70 foi do Exército. Segundo ele, o EB escolheu porque está satisfeito com o míssil e também por uma questão de padronização.
Enfim, assunto resolvido.
Mas vale ressaltar que os RBS-70 formarão a seção AAe de míssil (4 UT para 1 centro de operações de AAAe e radar) deduzindo-se que haverá uma outra seção com canhões formando então a bateria antiaérea das brigadas Mecanizadas.

Pelo doc de iniciação do projeto da VBE AAe Msl Mecanizada a ideia é fomentar seções AAe nas bdas mecanizadas, porém, sem definir se a nível GU, ou na forma da recém criada Bia AAe Mec Bda. Esta OM ainda é, se muito, apenas um estudo doutrinário que carece de afirmação, como diz o próprio exército. E a 15a Bda Inf Mec foi a escolhida para este fim.

A nível de Bda, como se sabe, já existe nas Cia Cmdo Ap o Pel AAe que é, ao menos nos manuais recentes, a SU dedicada à cobertura da brigada como um todo. Obviamente isso é inviável, senão impossível, com os RBS-70NG escolhidos para o EB.

Mesmo que a ideia seja obter mais uma versão AAe na forma de torre + canhão, a fim de complementar aquela, isto ainda soa a uma solução de oportunidade, e mesquinha, diria, tendo como foco central a contenção de custos ao máximo, ao mesmo tempo que tenta improvisar alguma defesa e a já mais que tradicional "formação de doutrina" às bdas mec.

Uma Bia AAe, doutrinariamente, pode variar em sua composição de 2 até 5 seções, dependendo do gosto e das possibilidades do exército. Pelo conteúdo minimalista desta proposta para a VBC AAe Msl, as 62 unidades propostas serão capazes de cobrir as bda cav mec e bda inf mec, caso sejam distribuídas apenas nas supostas Bia AAe criadas para isso. Mas, se a escolha fosse pela formação dos Pel AAe nas Cia Cmdo Ap das Bdas com uma única seção Msl, tais números poderiam não apenas cobrir estas GU, como ainda sobraria para o equipamento de outras U\SU mecanizadas fora delas.

A mim me parece claramente que esta escolha do RBS-70NG MSHORAD nada mais é que uma fuga da realidade, e mais uma solução de oportunidade que se toma tendo em vista não a melhoria e ampliação de capacidades, mas tão somente a manutenção do status quo, onde as escolhas que se faz, ao fim e ao cabo, não fedem e nem cheiram no sentido de modificar efetivamente a realidade posta.

E já que estamos falando de um sistema de curto alcance para defender toda uma brigada a partir de soluções de baixo custo, a opção pelo emprego dos LMV seria muito mais atrativa do que usar um bldo de 16 ton para fazer o serviço. Ao menos esta opção nós temos.

[FCarvalho]

Não adianta falar mas vou repetir.

Em relação as 8 bda mec previstas no EB, cada uma dispõe, ou deve dispor, de 1 Pel AAe na Cia Cmdo Ap da brigada.

Já RCM e BIMEC devem possuir, cada um, 1 Sç AAe em seus respectivos Pel Cmdo Ap.

Se cada Sç AAe Msl da VBE AAe for organizada com 4 UT + 1 Radar\COAAe, isto significa que temos a possibilidade de fomentar todas estes Pelotões AAe e ainda equipar outras SU em diversas OM mecanizadas separadas das bdas. Mas isto me parece não será assim.

Considerando as demandas de BIMEC e RCM, temos 24 Sç AAe para serem equipadas, conforme previsto na organização destas unidades. Isto se nos imporá em algum momento no futuro investimento em mais 96 UT e 24 Radar\COAAe.

Bom, não é preciso dizer que a função de defesa AAe a nível bda obrigatoriamente precisa ser fomentada com sistemas de média altura, no mínimo, e não o que hora se propõe. Estejam onde estiverem, seja em uma suposta Bia AAe a nível Bda ou nos Pel AAe das Cia Cmdo Ap das mesmas.

A demanda por defesa AAe, tal como deve ser, para as unidades mecanizadas do exército por si mesma já inspira investimentos que, com certeza, não temos, e não teremos, capacidade de fazer em tempo previsto, e que continuará, pari passu, lançando mão de soluções que não resolvem o problema e procrastinam soluções definitivas.

[FCarvalho]

Lista VBE\VBC Guarani previstas no projeto inicial - 2024

1. VBE PC - contrato desenvolvimento\aquisição protótipo;
2. VBE Com - sem previsão;
3. VBE Or Tr - sem previsão;
4. VBE Amb - contrato desenvolvimento\aquisição protótipo;
5. VBC AC - Guaicurus 4x4 veículo base;
6. VBC AAe Msl - previsão de contrato\aquisição em 2025;
7. VBC Mrt 120 - previsão entrega em 2029;
8. VBE Eng - avaliação de implementos \ sem previsão de contrato de aquisição;
9. VBE Rec - cancelado
10. VBE Ofic - cancelado
11. VBC Rec - cancelado

Pelo que se pode observar até o momento, o EB tem diante de si mais outra sinuca de bico em que se meteu, pois precisa urgentemente tirar do papel todas as VBE\VBC previstas no planejamento inicial nos próximos anos e, ao mesmo tempo, continuar recebendo as VBTP ainda necessárias ao completo reequipamento das unidades mecanizadas de cavalaria e infantaria.

Como fazer isso quando a capacidade de compras destes bldos continua há anos limitada a 50\60\70 unidades anuais é o imbróglio a resolver.

O orçamento de investimento até 2027 não prevê mudanças nesta capacidade, ao contrário, a sua diminuição parece clara e inequívoca.

A ver.