Indústria aeroespacial Portuguesa
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Embraer já investiu €500 milhões em Portugal
Construtora brasileira já leva duas décadas investimento em Portugal. O mais recente foram os €90 mihões aplicados na manutenção de motores na OGMA em Alverca
25 julho 2024
Anabela Campos
Jornalista
Desde que entrou em Portugal, há quase 20 anos, a Embraer já investiu mais de €500 milhões na expansão da operação. Recuperou e revitalizou a OGMA — Indústria Aeronáutica Nacional, que vivia à beira da rutura quando em 2005 foi privatizada e passou a ser controlada pela gigante brasileira. Fundou duas fábricas em Évora (hoje nas mãos da empresa espanhola Aernnova, mas com a Embraer como principal cliente) e aprofundou a relação com a NATO através do KC390N.
O investimento mais recente, no montante de €90 milhões, foi feito na OGMA, na criação de uma nova linha dedicada à manutenção de motores do modelo GTF do fabricante Pratt & Whitney, inaugurada esta quinta-feira. Iniciado em 2021, este investimento permitirá criar 200 novos postos de trabalho e triplicar a faturação da empresa até 2027.
É positivo o balanço da relação da fabricante brasileira com Portugal. Frederico Lemos, administrador da Embraer Defesa & Segurança, elogia as relações institucionais com o país, qualificando-as como “fortes”. “A aliança entre a Embraer [uma empresa cotada em Nova Iorque e São Paulo] e o Estado português corre muito bem. Conseguirmos fazer investimentos e vemos Portugal como um país muito importante para a nossa estratégia de crescimento”, salienta o gestor. Depois dos €25 milhões gastos na privatização da OGMA, houve “os investimentos que se seguiram na sua capacitação, e agora este projeto da manutenção dos motores GTF”. “Houve o investimento em Évora. Tudo acumulado passámos os €500 milhões nestes últimos 20 anos”, sublinha Frederico Lemos, que não hesita em dizer que “a Embraer está sempre disponível para escutar o Estado português e avançar com projetos que façam sentido para ambos”.
Peso de Portugal aumenta
“É bastante interessante o papel e o peso que a OGMA [com receitas de €230 milhões em 2023] começa a ter na área de serviços e suporte da Embraer. E com o investimento na manutenção de motores vamos projetá-la para outros números”, explica. “A OGMA tem um acompanhamento muito próximo da alta liderança do grupo. O centro de gravidade em Portugal é muito consistente”, nota o gestor.
Orgulhoso do percurso da Embraer em Portugal, tem no país 2400 trabalhadores, dos quais 1800 na OGMA, em Alverca, onde a antiga fábrica portuguesa de material militar está instalada há 106 anos. Parte deste emprego é qualificado, muitos são técnicos aeronáuticos, muitos deles engenheiros. “Portugal tem recursos humanos fantásticos”, assinala. A relação da Embraer com Portugal é antiga. A Portugália foi um dos primeiros clientes do Embraer 145, a compra foi feita em meados dos anos 90. Hoje a subsidiária da TAP tem uma frota de 19 aviões da construtora brasileira.
https://expresso.pt/economia/empresas/2 ... l-6e2c7957
Construtora brasileira já leva duas décadas investimento em Portugal. O mais recente foram os €90 mihões aplicados na manutenção de motores na OGMA em Alverca
25 julho 2024
Anabela Campos
Jornalista
Desde que entrou em Portugal, há quase 20 anos, a Embraer já investiu mais de €500 milhões na expansão da operação. Recuperou e revitalizou a OGMA — Indústria Aeronáutica Nacional, que vivia à beira da rutura quando em 2005 foi privatizada e passou a ser controlada pela gigante brasileira. Fundou duas fábricas em Évora (hoje nas mãos da empresa espanhola Aernnova, mas com a Embraer como principal cliente) e aprofundou a relação com a NATO através do KC390N.
O investimento mais recente, no montante de €90 milhões, foi feito na OGMA, na criação de uma nova linha dedicada à manutenção de motores do modelo GTF do fabricante Pratt & Whitney, inaugurada esta quinta-feira. Iniciado em 2021, este investimento permitirá criar 200 novos postos de trabalho e triplicar a faturação da empresa até 2027.
É positivo o balanço da relação da fabricante brasileira com Portugal. Frederico Lemos, administrador da Embraer Defesa & Segurança, elogia as relações institucionais com o país, qualificando-as como “fortes”. “A aliança entre a Embraer [uma empresa cotada em Nova Iorque e São Paulo] e o Estado português corre muito bem. Conseguirmos fazer investimentos e vemos Portugal como um país muito importante para a nossa estratégia de crescimento”, salienta o gestor. Depois dos €25 milhões gastos na privatização da OGMA, houve “os investimentos que se seguiram na sua capacitação, e agora este projeto da manutenção dos motores GTF”. “Houve o investimento em Évora. Tudo acumulado passámos os €500 milhões nestes últimos 20 anos”, sublinha Frederico Lemos, que não hesita em dizer que “a Embraer está sempre disponível para escutar o Estado português e avançar com projetos que façam sentido para ambos”.
Peso de Portugal aumenta
“É bastante interessante o papel e o peso que a OGMA [com receitas de €230 milhões em 2023] começa a ter na área de serviços e suporte da Embraer. E com o investimento na manutenção de motores vamos projetá-la para outros números”, explica. “A OGMA tem um acompanhamento muito próximo da alta liderança do grupo. O centro de gravidade em Portugal é muito consistente”, nota o gestor.
Orgulhoso do percurso da Embraer em Portugal, tem no país 2400 trabalhadores, dos quais 1800 na OGMA, em Alverca, onde a antiga fábrica portuguesa de material militar está instalada há 106 anos. Parte deste emprego é qualificado, muitos são técnicos aeronáuticos, muitos deles engenheiros. “Portugal tem recursos humanos fantásticos”, assinala. A relação da Embraer com Portugal é antiga. A Portugália foi um dos primeiros clientes do Embraer 145, a compra foi feita em meados dos anos 90. Hoje a subsidiária da TAP tem uma frota de 19 aviões da construtora brasileira.
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Airbus Atlantic Portugal expande área industrial da fábrica de Santo Tirso em 30%
História de Jorge Eusébi
JOSÉ COELHO/LUSA
© Fornecido por Lusa
Santo Tirso, Porto, 31 jul 2024 (Lusa) - A Airbus Atlantic Portugal anunciou hoje que vai aumentar em 5.500 metros quadrados a área da sua fábrica em Santo Tirso, correspondendo a 30% da área industrial, que deverá estar operacional no primeiro trimestre de 2026.
"A Airbus Atlantic vai aumentar em 5.500 metros quadrados a área da sua fábrica em Santo Tirso [distrito do Porto], expandindo a superfície industrial em cerca de 30%", pode ler-se num comunicado hoje enviado às redações.
De acordo com o texto, "o concurso para a expansão do edifício será lançado em setembro e o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2025", e "a nova área de produção deverá estar operacional no primeiro trimestre de 2026".
Segundo a empresa, a expansão "tem por objetivo dar resposta ao crescimento significativo dos programas da Airbus, dado que a Airbus Atlantic Portugal produz atualmente secções de fuselagem para as famílias Airbus A320 e A350".
Citado no comunicado, o diretor geral da Airbus Atlantic Portugal, Eric Belloc, refere que a empresa "reafirma a sua confiança e reconhecimento das competências de Portugal no fabrico de estruturas aeronáuticas".
As instalações da empresa ocupam atualmente cerca de 20 mil metros quadrados num terreno de 7,2 hectares na zona industrial da Ermida, em Santo Tirso.
A Airbus Atlantic Portugal emprega 300 pessoas, das quais metade do setor da produção são mulheres, e "está a contratar profissionais para várias áreas, com o objetivo de atingir os 350 trabalhadores até ao final de 2024".
A nível mundial, a Airbus Atlantic tem 14 mil trabalhadores distribuídos por cinco países e três continentes, tendo registado um volume de negócios estimado em 5,2 mil milhões de euros em 2024.
A Airbus Atlantic concebe e fabrica secções de fuselagem dianteira e central para a família Airbus, bem como secções de fuselagem complexas específicas para a Airbus ou asas totalmente equipadas para o ATR 42/72.
A empresa elabora a fuselagem central totalmente equipada para o Bombardier Global 7500, fuselagem central do Dassault Aviation Falcon 10X e partes complexas de aeroestruturas em metal e compósito para vários fabricantes de aeronaves.
JE // JAP
Lusa/Fim
https://www.msn.com/pt-pt/financas/econ ... rso-em-30/
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Santo Tirso, Porto, 31 jul 2024 (Lusa) - A Airbus Atlantic Portugal anunciou hoje que vai aumentar em 5.500 metros quadrados a área da sua fábrica em Santo Tirso, correspondendo a 30% da área industrial, que deverá estar operacional no primeiro trimestre de 2026.
"A Airbus Atlantic vai aumentar em 5.500 metros quadrados a área da sua fábrica em Santo Tirso [distrito do Porto], expandindo a superfície industrial em cerca de 30%", pode ler-se num comunicado hoje enviado às redações.
De acordo com o texto, "o concurso para a expansão do edifício será lançado em setembro e o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2025", e "a nova área de produção deverá estar operacional no primeiro trimestre de 2026".
Segundo a empresa, a expansão "tem por objetivo dar resposta ao crescimento significativo dos programas da Airbus, dado que a Airbus Atlantic Portugal produz atualmente secções de fuselagem para as famílias Airbus A320 e A350".
Citado no comunicado, o diretor geral da Airbus Atlantic Portugal, Eric Belloc, refere que a empresa "reafirma a sua confiança e reconhecimento das competências de Portugal no fabrico de estruturas aeronáuticas".
As instalações da empresa ocupam atualmente cerca de 20 mil metros quadrados num terreno de 7,2 hectares na zona industrial da Ermida, em Santo Tirso.
A Airbus Atlantic Portugal emprega 300 pessoas, das quais metade do setor da produção são mulheres, e "está a contratar profissionais para várias áreas, com o objetivo de atingir os 350 trabalhadores até ao final de 2024".
A nível mundial, a Airbus Atlantic tem 14 mil trabalhadores distribuídos por cinco países e três continentes, tendo registado um volume de negócios estimado em 5,2 mil milhões de euros em 2024.
A Airbus Atlantic concebe e fabrica secções de fuselagem dianteira e central para a família Airbus, bem como secções de fuselagem complexas específicas para a Airbus ou asas totalmente equipadas para o ATR 42/72.
A empresa elabora a fuselagem central totalmente equipada para o Bombardier Global 7500, fuselagem central do Dassault Aviation Falcon 10X e partes complexas de aeroestruturas em metal e compósito para vários fabricantes de aeronaves.
JE // JAP
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Primeiro lançamento em Portugal de foguete atmosférico supersónico (desenvolvido e produzido em Portugal pela ASC e RED), Santa Maria, Açores, pelas 13h04 UTC de 26Set2024. Foguete "Gama", de 3,35m e 23 kg, alcançou 5 596 m altitude e 1 400 km/h. Mais info https://espada-e-escudo.blogspot.com/20 ... e.html?m=1
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Portuguesa Tekever levanta 70 milhões de euros e atrai fundo da NATO a investir
Tekever, empresa portuguesa que desenvolve e opera drones (sistemas aéreos não tripulados), levantou 70 milhões de euros numa nova ronda de financiamento liderada pela Baillie Gifford e em que entrou também o NATO Innovation Fund (NIF), fundo de capital de risco participado pelos 24 aliados da NATO.
“Para a nossa Série B, mais do que investimento, queríamos encontrar parceiros (…) que nos pudessem ajudar a concretizar a nossa visão. Estamos entusiasmados por ter a Baillie Gifford como investidora líder — uma organização com uma visão de longo prazo e um histórico impressionante de apoio a empresas que transformaram profundamente a nossa sociedade”, diz Ricardo Mendes, CEO da Tekever, citado em comunicado.
À Baillie Gifford juntou-se o fundo da NATO, bem como o National Security Strategic Investment Fund (NSSIF), fundo do governo do Reino Unido que apoia tecnologias na área da segurança nacional, a Crescent Cove Advisors LP, empresa norte-americana de investimento sediada em Silicon Valley com experiência no setor da defesa, e os investidores mais antigos Iberis Capital e Cedrus Capital.
A NIF, NSSIF e Crescent Cove “trazem conhecimentos profundos e experiência no mercado global de segurança e defesa, tanto de uma perspetiva europeia como americana, o que será crucial para nos ajudar, e aos nossos clientes, a enfrentar os desafios futuros”, diz ainda o CEO. “Por fim, alegra-nos o reforço feito por parceiros de primeira hora, como a Iberis Capital, um fundo com sede em Portugal que soube fazer uma leitura muito correta da nossa trajetória de crescimento”, destaca ainda.
A empresa portuguesa, como foi noticiado em junho do ano passado, fornece drones às tropas da Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas, através de um fundo liderado pelo Reino Unido.
Com esta nova injeção de capital e com a entrada de “investidores estratégicos”, o objetivo é “apoiar o plano de crescimento sustentável” e “facilitar a expansão geográfica para mercados prioritários”.
“Vamos apostar em crescer noutras geografias, como os EUA”, refere fonte oficial da empresa ao ECO.
“Prevemos crescer sustentadamente a nossa produção, para responder à crescente procura do mercado e vamos recrutar em todas as áreas, desde a produção, desenvolvimento, operação“, diz a mesma fonte sem adiantar números concretos.
Hoje a empresa, que em Portugal tem uma fábrica em Ponte de Sor (e o centro de engenharia em Caldas da Rainha), tem 800 colaboradores.
Em 2022, levantou 25 milhões de euros, uma das maiores rondas do ano, elevando para mais de 90 milhões de euros o montante já captado no mercado.
https://eco.sapo.pt/2024/11/20/portugue ... -investir/
Tekever, empresa portuguesa que desenvolve e opera drones (sistemas aéreos não tripulados), levantou 70 milhões de euros numa nova ronda de financiamento liderada pela Baillie Gifford e em que entrou também o NATO Innovation Fund (NIF), fundo de capital de risco participado pelos 24 aliados da NATO.
“Para a nossa Série B, mais do que investimento, queríamos encontrar parceiros (…) que nos pudessem ajudar a concretizar a nossa visão. Estamos entusiasmados por ter a Baillie Gifford como investidora líder — uma organização com uma visão de longo prazo e um histórico impressionante de apoio a empresas que transformaram profundamente a nossa sociedade”, diz Ricardo Mendes, CEO da Tekever, citado em comunicado.
À Baillie Gifford juntou-se o fundo da NATO, bem como o National Security Strategic Investment Fund (NSSIF), fundo do governo do Reino Unido que apoia tecnologias na área da segurança nacional, a Crescent Cove Advisors LP, empresa norte-americana de investimento sediada em Silicon Valley com experiência no setor da defesa, e os investidores mais antigos Iberis Capital e Cedrus Capital.
A NIF, NSSIF e Crescent Cove “trazem conhecimentos profundos e experiência no mercado global de segurança e defesa, tanto de uma perspetiva europeia como americana, o que será crucial para nos ajudar, e aos nossos clientes, a enfrentar os desafios futuros”, diz ainda o CEO. “Por fim, alegra-nos o reforço feito por parceiros de primeira hora, como a Iberis Capital, um fundo com sede em Portugal que soube fazer uma leitura muito correta da nossa trajetória de crescimento”, destaca ainda.
A empresa portuguesa, como foi noticiado em junho do ano passado, fornece drones às tropas da Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas, através de um fundo liderado pelo Reino Unido.
Com esta nova injeção de capital e com a entrada de “investidores estratégicos”, o objetivo é “apoiar o plano de crescimento sustentável” e “facilitar a expansão geográfica para mercados prioritários”.
“Vamos apostar em crescer noutras geografias, como os EUA”, refere fonte oficial da empresa ao ECO.
“Prevemos crescer sustentadamente a nossa produção, para responder à crescente procura do mercado e vamos recrutar em todas as áreas, desde a produção, desenvolvimento, operação“, diz a mesma fonte sem adiantar números concretos.
Hoje a empresa, que em Portugal tem uma fábrica em Ponte de Sor (e o centro de engenharia em Caldas da Rainha), tem 800 colaboradores.
Em 2022, levantou 25 milhões de euros, uma das maiores rondas do ano, elevando para mais de 90 milhões de euros o montante já captado no mercado.
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
SpaceX de Elon Musk lança dois satélites portugueses para o espaço em janeiro
Um dos satélites é o PoSAT-2, o primeiro satélite comercial português. Investimento atinge os 15 milhões e visa a implementação de uma “constelação de satélites para comunicações marítimas para navios”. O seu nome é uma homenagem ao primeiro satélite português a chegar ao espaço há 30 anos
André Cabrita-Mendes
5 Dezembro 2024, 07h00
Trinta anos depois do primeiro satélite português chegar ao espaço, um novo satélite, inspirado na primeira aventura espacial lusa, entra em órbita em janeiro pelas mãos de uma empresa que está a revolucionar a economia espacial.
Dois satélites portugueses vão ser lançados para o espaço em janeiro e vão entrar em órbita através de um foguetão da SpaceX, a companhia espacial do empresário Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo (que detém também a Tesla e a Starlink) que é contratada para fazer estes lançamentos.
Um deles é o PoSAT-2, em homenagem ao PoSAT-1, o primeiro satélite português a chegar ao espaço em 1993, concebido pela equipa de Fernando Carvalho Rodrigues, o físico que é considerado o ‘pai’ do espaço português.
O satélite vai ser lançado a 16 de janeiro da Base Espacial de Vandenberg, na Califórnia, EUA, que pertence à United States Space Force, o ramo espacial das Forças Armadas dos EUA.
O PoSAT-2 vai chegar ao espaço (a 500 km da Terra) carregado por um foguetão Falcon 9 da companhia de Elon Musk.
O investimento total neste projeto ascende a 15 milhões de euros.
“Temos a responsabilidade de desenvolver uma constelação de satélites para comunicações marítimas para navios”, disse ao JE o diretor-executivo da LusoSpace, Ivo Yves Vieira, uma empresa que pertence ao consórcio NewSpace Portugal.
“São satélites que permitem, por um lado, receber a posição dos navios e distribuí-los pela comunidade, de forma a evitar colisões e criar serviços à volta disso. Mas também vamos ter um serviço inovador, que é um serviço de comunicação marítima. É um sistema que permite enviar curtas mensagens. Uma espécie de Twitter dos oceanos”, afirmou o responsável que fez parte da equipa de Fernando Carvalho Rodrigues que lançou o PoSAT-1 há 31 anos.
“Mas vai ser também algo que vai permitir criar o Waze dos oceanos. Ou seja, ter informações meteorológicas, do tempo, de marés, do fundo do mar, avistamento de piratas, emergências, derramamento de petróleo. Através desse sistema, vamos criar um novo tipo de serviço inovador a nível mundial”, afirmou.
Depois do primeiro satélite a 16 de janeiro de 2025, os restantes 11 serão lançados até ao final de 2025/início de 2026, para cobrirem todo o mundo em tempo real.
“Já houve outros satélites no passado, mas este será o primeiro satélite português comercial, que vai criar receita do ponto de vista económico, vamos vender os dados às companhias”, explicou ao JE Ivo Yves Vieira.
“Eu participei no PoSAT-1 com o professor Carvalho Rodrigues há muito tempo atrás. Este vai se chamar PoSAT-2 como tributo ao primeiro, porque foi o que permitiu entrar na área do espaço”, acrescentou.
Os foguetões Falcon 9, com uma altura de 70 metros, contam com mais de 400 lançamentos, com 360 aterragens e 330 voos repetidos (o mesmo foguetão voltou a voar, pelo menos, mais uma vez).
Outros satélites nacionais já chegaram ao espaço às custas da SpaceX, como o MH1, do projeto Aeros, lançado em março deste ano. Outro satélite também lançado este ano foi o ISTSat-1 do Instituto Superior Técnico.
Já o presidente da Agência Espacial Portuguesa revela que o segundo satélite luso a ser lançado pela SpaceX em janeiro é o Prometheus-1: “É um satélite experimental e académico que é da Universidade do Minho”, disse Ricardo Conde ao JE à margem da Space Economy Summit 2024, que teve lugar na quarta-feira, também ele um integrante da equipa que há 30 anos lançou o primeiro satélite português.
A SpaceX está com uma valorização na casa dos 350 mil milhões de dólares, acima dos 210 mil milhões no início deste ano, tornando-se na startup mais valiosa do mundo e de fazer inveja a muitas grandes empresas.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... m-janeiro/
Um dos satélites é o PoSAT-2, o primeiro satélite comercial português. Investimento atinge os 15 milhões e visa a implementação de uma “constelação de satélites para comunicações marítimas para navios”. O seu nome é uma homenagem ao primeiro satélite português a chegar ao espaço há 30 anos
André Cabrita-Mendes
5 Dezembro 2024, 07h00
Trinta anos depois do primeiro satélite português chegar ao espaço, um novo satélite, inspirado na primeira aventura espacial lusa, entra em órbita em janeiro pelas mãos de uma empresa que está a revolucionar a economia espacial.
Dois satélites portugueses vão ser lançados para o espaço em janeiro e vão entrar em órbita através de um foguetão da SpaceX, a companhia espacial do empresário Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo (que detém também a Tesla e a Starlink) que é contratada para fazer estes lançamentos.
Um deles é o PoSAT-2, em homenagem ao PoSAT-1, o primeiro satélite português a chegar ao espaço em 1993, concebido pela equipa de Fernando Carvalho Rodrigues, o físico que é considerado o ‘pai’ do espaço português.
O satélite vai ser lançado a 16 de janeiro da Base Espacial de Vandenberg, na Califórnia, EUA, que pertence à United States Space Force, o ramo espacial das Forças Armadas dos EUA.
O PoSAT-2 vai chegar ao espaço (a 500 km da Terra) carregado por um foguetão Falcon 9 da companhia de Elon Musk.
O investimento total neste projeto ascende a 15 milhões de euros.
“Temos a responsabilidade de desenvolver uma constelação de satélites para comunicações marítimas para navios”, disse ao JE o diretor-executivo da LusoSpace, Ivo Yves Vieira, uma empresa que pertence ao consórcio NewSpace Portugal.
“São satélites que permitem, por um lado, receber a posição dos navios e distribuí-los pela comunidade, de forma a evitar colisões e criar serviços à volta disso. Mas também vamos ter um serviço inovador, que é um serviço de comunicação marítima. É um sistema que permite enviar curtas mensagens. Uma espécie de Twitter dos oceanos”, afirmou o responsável que fez parte da equipa de Fernando Carvalho Rodrigues que lançou o PoSAT-1 há 31 anos.
“Mas vai ser também algo que vai permitir criar o Waze dos oceanos. Ou seja, ter informações meteorológicas, do tempo, de marés, do fundo do mar, avistamento de piratas, emergências, derramamento de petróleo. Através desse sistema, vamos criar um novo tipo de serviço inovador a nível mundial”, afirmou.
Depois do primeiro satélite a 16 de janeiro de 2025, os restantes 11 serão lançados até ao final de 2025/início de 2026, para cobrirem todo o mundo em tempo real.
“Já houve outros satélites no passado, mas este será o primeiro satélite português comercial, que vai criar receita do ponto de vista económico, vamos vender os dados às companhias”, explicou ao JE Ivo Yves Vieira.
“Eu participei no PoSAT-1 com o professor Carvalho Rodrigues há muito tempo atrás. Este vai se chamar PoSAT-2 como tributo ao primeiro, porque foi o que permitiu entrar na área do espaço”, acrescentou.
Os foguetões Falcon 9, com uma altura de 70 metros, contam com mais de 400 lançamentos, com 360 aterragens e 330 voos repetidos (o mesmo foguetão voltou a voar, pelo menos, mais uma vez).
Outros satélites nacionais já chegaram ao espaço às custas da SpaceX, como o MH1, do projeto Aeros, lançado em março deste ano. Outro satélite também lançado este ano foi o ISTSat-1 do Instituto Superior Técnico.
Já o presidente da Agência Espacial Portuguesa revela que o segundo satélite luso a ser lançado pela SpaceX em janeiro é o Prometheus-1: “É um satélite experimental e académico que é da Universidade do Minho”, disse Ricardo Conde ao JE à margem da Space Economy Summit 2024, que teve lugar na quarta-feira, também ele um integrante da equipa que há 30 anos lançou o primeiro satélite português.
A SpaceX está com uma valorização na casa dos 350 mil milhões de dólares, acima dos 210 mil milhões no início deste ano, tornando-se na startup mais valiosa do mundo e de fazer inveja a muitas grandes empresas.
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Eita, o primeiro avião português.
Sds
Com um pezinho cá.Akaer é selecionada para produzir estruturas da aeronave LUS-222
A Akaer será responsável pela fabricação, no Brasil, da fuselagem, asa completa, estabilizadores horizontais e verticais e também de todas as superfícies de controle do avião...A produção acontecerá em São José dos Campos (SP) a partir do primeiro trimestre de 2025. O primeiro voo do LUS-222 está previsto para 2027.
...
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ve-lus-222
Sds
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Eles dizem que foi desenhado em Portugal...eu vejo ali uma revisão do velho conhecido Casa C-212 que tantas décadas serviram na FAP.EduClau escreveu: ↑Qui Dez 05, 2024 12:58 pm Eita, o primeiro avião português.Com um pezinho cá.Akaer é selecionada para produzir estruturas da aeronave LUS-222
A Akaer será responsável pela fabricação, no Brasil, da fuselagem, asa completa, estabilizadores horizontais e verticais e também de todas as superfícies de controle do avião...A produção acontecerá em São José dos Campos (SP) a partir do primeiro trimestre de 2025. O primeiro voo do LUS-222 está previsto para 2027.
...
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ve-lus-222
Sds
https://en.wikipedia.org/wiki/CASA_C-212_Aviocar
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Re: Indústria aeroespacial Portuguesa
Pezinho no sentido de que serão fabricadas umas partes em SJC, basicamente quase o avião todo em sua parte estrutural.
Sds
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