Só Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 2:48 pm Uma pergunta. Na opinião de vocês, qual a melhor solução para a organização dos esquadrões de caça da FAB para a defesa aérea nas próximas duas décadas:
a) Caça superioridade aérea + Gripe E\F;
b) Gripen E\F com posterior substituição por outro caça leve multifuncional 5a ou 6a G.
Considerar que em 2030 e 2040 já termos mais do que F-22 e F-35 voando na OTAN, Rússia, China, Turquia, Índia e Japão. E as exportações tendem a expandir essa quantidade de vetores na África, Oriente Médio e Sudeste Asiático, como Oceania.
Estudar a possibilidade de vetores de 5a ou 6a G possam ser introduzidos nos anos 2040 na América Latina, ou talvez mesmo antes.
Grato pelas respostas.
DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
A mentalidade de defesa sueca não abre mão da capacidade de operação de um caça próprio apoiado na sua indústria, tecnologia e PDI. Dispor de apenas um único vetor aéreo para a defesa da Europa parece ser aos cmtes militares suecos, e aos políticos por correspondência, uma ação temerária e contraprudocente. Por isso até a insistência nos Gripen C\D e E e na sua maturação para o futuro, dentro da lógica de modernização do mesmo ao longo dos anos. Até 2060, segundo eles.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Jul 30, 2024 11:17 pmSó Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 18, 2023 2:48 pm Uma pergunta. Na opinião de vocês, qual a melhor solução para a organização dos esquadrões de caça da FAB para a defesa aérea nas próximas duas décadas:
a) Caça superioridade aérea + Gripe E\F;
b) Gripen E\F com posterior substituição por outro caça leve multifuncional 5a ou 6a G.
Considerar que em 2030 e 2040 já termos mais do que F-22 e F-35 voando na OTAN, Rússia, China, Turquia, Índia e Japão. E as exportações tendem a expandir essa quantidade de vetores na África, Oriente Médio e Sudeste Asiático, como Oceania.
Estudar a possibilidade de vetores de 5a ou 6a G possam ser introduzidos nos anos 2040 na América Latina, ou talvez mesmo antes.
Grato pelas respostas.
O Gripen E\F será superlativo ao menos no contexto sul americano pelos próximos 30 anos, ou mais, até que alguém queira dispor de caças de 5a G por aqui, o que pelo menos no momento ainda está muito distante de acontecer. O único, e tímido, movimento neste sentido foi feito recentemente pelo Peru.
A FAB no FX-2 determinou a si organizar a sua força de caças baseada no uso de um único vetor, menos pelo modelo em si do caça do que pelos ganhos com a diminuição de custos de operação e manutenção, vindo em seguida os ganhos tecnológicos. No entanto, o plano original de operar apenas um único caça na FAB aparentemente está fazendo água antes mesmo de termos aqui o último de apenas 36 Gripen E\F comprados há uma década atrás.
Um adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma respota.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
A minha preocupação em deixar a FAB operar dois modelos diferentes de caça é que eles, como visto com o Super Tucano, consideram qualquer aeronave de combate aéreo como caça, então nós temos situações como a atual onde eles estão flertando bastante com o Aermacchi M346, que não tem capacidade nem de sobreviver a um encontro com um de nossos F-5M. Quanto menos aqueles F-16 jurássicos da Venezuela.FCarvalho escreveu: ↑Qua Jul 31, 2024 1:18 pmUm adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma respota.Viktor Reznov escreveu: ↑Ter Jul 30, 2024 11:17 pm
Só Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
Existe uma cultura secular no meio castrense brasileiro que costuma tratar o "muito como sendo pouco, e o pouco como sendo muito." Neste aspecto, devido à nossa histórica escassez de recursos, tanto materiais como financeiros na Defesa Nacional, os militares são levados, e ensinados, a sempre olhar tudo o que se tem em mãos como sendo o melhor que dá para fazer. Seja muito ou pouco. Chamar ST de caça, ou mesmo o Xavante, e até os Tucano, faz parte desta cultura.Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Jul 31, 2024 6:40 pmA minha preocupação em deixar a FAB operar dois modelos diferentes de caça é que eles, como visto com o Super Tucano, consideram qualquer aeronave de combate aéreo como caça, então nós temos situações como a atual onde eles estão flertando bastante com o Aermacchi M346, que não tem capacidade nem de sobreviver a um encontro com um de nossos F-5M. Quanto menos aqueles F-16 jurássicos da Venezuela.FCarvalho escreveu: ↑Qua Jul 31, 2024 1:18 pm
Um adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma resposta.
É como eu digo: - "Vira-lata acostumado a roer osso, quando encontra uma bisteca pensa que é filé mignon".
A ideia de operar dois caças é emblemática porque as soluções de oportunidade, de improviso e\ou temporárias sempre terminam como soluções permanentes no Brasil. E assim vamos empurrando as soluções definitivas para os nossos (muitos)problemas para depois. Não é por nada que somos o eterno país do futuro. Aqui tudo pode sempre ficar para depois que não tem problema.
A decisão que escolheu o Gripen E\F como projeto vencedor do FX-2 tinha a intenção de dar uma resposta definitiva e de longo prazo para o problema da caça na FAB. Mas, como sempre, esqueceram de avisar os diversos governos subsequentes no sentido de encampar tal escolha. O resultado estamos vendo aí.
Os suecos estavam relativamente sós em termos de defesa antes da OTAN. Agora, tem o respaldo dela oficialmente.
No nosso caso, quem a gente vai chamar se a OTAN, USA ou britânicos resolverem dar um bug nos nossos Gripen E\F via Suécia, mesmo que a contragosto deste país?
Em todo caso, seria importante pensar nas opções que temos, e não temos, no longo prazo, dado que projetar, desenvolver e produzir uma caça sozinhos é um devaneio sem sentido para um país como o nosso. Mesmo que sejamos tecnicamente capazes de fazer isso. Ainda que continuemos a parceria com os suecos para a próxima geração, nada diz que uma hora ou outra esta parceria não possa fazer água em função do interesses de outrem, com muito bala na agulha para forçar medidas contra nós, quando e se necessárias forem. O mundo está ficando cada vez mais pequeno. E ficar encima do muro está cada vez mais complicado. Para se manter ali, é preciso ir além do mínimo básico necessário em termos de Defesa. E este passo é justamente o que nos impede de sermos derrubados do muro. Ou derrubarem o próprio muro.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
FAB intensifica monitoramento aéreo e intercepta mais de 4 mil aeronaves em 5 anos
Somente em 2024, a FAB interceptou 207 aeronaves, seguindo uma tendência de queda em relação aos anos anteriores
https://www.cavok.com.br/fab-intensific ... -em-5-anos
Agora imagem se ao invés de apenas 3 esquadrões de A-29, espaçados a mais de mil km de distância um dos outros, fossem 8 ou 9 esquadrões como deveria ser e como já expus inúmeras vezes.
São 17 mil km de fronteira, e a FAB, governo e sociedade continuam todos fingindo que nada está acontecendo e jogando a sujeira para debaixo do tapete.
Mas só enquanto a merda toda não for jogada no ventilador, e sujar alguém.
Somente em 2024, a FAB interceptou 207 aeronaves, seguindo uma tendência de queda em relação aos anos anteriores
https://www.cavok.com.br/fab-intensific ... -em-5-anos
Agora imagem se ao invés de apenas 3 esquadrões de A-29, espaçados a mais de mil km de distância um dos outros, fossem 8 ou 9 esquadrões como deveria ser e como já expus inúmeras vezes.
São 17 mil km de fronteira, e a FAB, governo e sociedade continuam todos fingindo que nada está acontecendo e jogando a sujeira para debaixo do tapete.
Mas só enquanto a merda toda não for jogada no ventilador, e sujar alguém.
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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate
Agora é vale tudo para proteger as visitas.
Proteger os serviçais tupiniquins pagadores de impostos que é bom mesmo, isso pode sempre esperar para quando um dia quem sabe as coisas melhorarem.
Nem RBS-70NG a FAB tem para pelo menos fazer um fake lascado de AAe de suas bases aéreas.
E na falta de defesa em terra, vale encurtar as regras para dar tiro em qualquer um por aí. Afinal, não dá para passar esse vexame enquanto tem gente olhando. Sabe como é.
Carpe Diem