Programa de Reaparelhamento da Marinha

[pewdiepie]

Começou o saldão na Royal Navy. Diversos navios sendo retirados de serviço em 2025.

Fonte: https://ukdefencejournal.org.uk/britain ... explained/

HMS Albion e HMS Bulwark




Type 23 HMS Northumberland, modernizada com Sea Ceptor (CAMM) e radar Artisan 3D (o mesmo do Atlântico)



RFA Wave Knight e RFA Wave Ruler

[FCarvalho]

Melhor pegar logo enquanto é tempo. Tirando a fragata, os demais navios são de interesse para a MB porque não terão substitutos em curto prazo por aqui em tempo previsto. São 4 unidades que farão grande diferença para a esquadra, visto que não haverá recursos para novos meios para a FFE e esquadra em prazo visível. Podem muito bem conviver com o Atlântico e o Bahia até serem retirados de serviço daqui a uns vinte anos, pelo menos.

[Glauber Prestes]

As Albion e Wave são boas oportunidades. Mas essa Type 23... Não sei não... Faz a mesma coisa que as Tamandaré com o plus do sonar rebocado, mas sendo um navio muito mais velho, maior, e provavelmente mais caro de manter.

[FCarvalho]

A MB está focada nas Tamandaré para a reconstrução da esquadra, e substituir as Niterói, T-22 e Inhaúma\Barroso com os 8 navios previstos no planejamento até 2040. É o que dá para fazer. E quando este programa terminar, se e quando terminar, ainda haverá outro para resolver, quase tão grande e caro quanto elas: os NaPaOc BR (10 navios).

Se tudo der certo, a meu ver, é provável que estes navios tenham sua construção junto ao TKMS em Itajaí, na forma das Meko A100 de patrulha oceânica. É a maneira mais lógica e consequente de tentar manter os investimentos feitos em Santa Catarina no longo prazo, e não ter que recomeçar do zero novamente em outro lugar com outro projeto\fornecedor, com todos os custos envolvidos.

Os Wave e o Albion eu tenho quase certeza que a MB vai correr atrás. Se o governo não atrapalhar, claro.

[knigh7]

No way. O nosso governo repete os discursos dos governos russo e chinês.

[Skiperd2024]

[J.Ricardo]

acho que hoje os RFA Wave Knight e RFA Wave Ruler seriam até mais necessários para a MB, pelo menos 01 deles.

[FCarvalho]

Qualquer custo sobre a compra destes 4 navios ainda será barato além da conta para a MB em comparação a navios novos, que nunca virão.
Esta reforma do Albion, se feita, o seria nos próprios estaleiros ingleses, que é algo que eles de certeza vão cobrar.
Os navios de reabastecimento tem de comprar os dois. Só temos um, e que está pela hora da morte e não serve para sair do Brasil, visto que é de casco simples. Precisamos portanto dos dois navios.
A compra de todos os navios é importante porque a MB dificilmente terá todos disponíveis ao mesmo tempo. E ter navios para usar quando e onde necessário, sem ter que recorrer a novas compras de oportunidade é algo que temos que ter, por mínima que seja nossa capacidade.

[FCarvalho]

No way. O nosso governo repete os discursos dos governos russo e chinês.

O PR não é burro. Ele mandou cortar novamente o orçamento do MD, e na carne, direto no sistema previdenciário\social dos militares. E não é pouca coisa. Ele sabe que tem que compensar com algo em troca, para manter tudo como está - o dito cala boca de praxe - e ter um mínimo de rescaldo de mais esta facada no orçamento da defesa, mesmo que justa.
Vamos aguardar. O cmdo da MB com certeza tem interesse nestes 4 navios porque sabe que não tem de onde tirar para comprar novos em tempo algum fora do que já está contratado.
Ademais, a FFE hoje sequer tem condições de lançar um simples grupamento anfíbio nucleado em um btl fuz nvs. É a pior condição em décadas da esquadra no que tange o CFN. Só temos o Atlântico e o Bahia, o que não dá para nada em termos de operações anfíbias reais.
A ver.

[Super Flanker]

No mínimo a MB não pode deixar passar um navio-tanque. Esse navio é uma necessidade pra ontem. Se vier algo a mais, é lucro.

[knigh7]

No way. O nosso governo repete os discursos dos governos russo e chinês.

O PR não é burro. Ele mandou cortar novamente o orçamento do MD, e na carne, direto no sistema previdenciário\social dos militares. E não é pouca coisa. Ele sabe que tem que compensar com algo em troca, para manter tudo como está - o dito cala boca de praxe - e ter um mínimo de rescaldo de mais esta facada no orçamento da defesa, mesmo que justa.
Vamos aguardar. O cmdo da MB com certeza tem interesse nestes 4 navios porque sabe que não tem de onde tirar para comprar novos em tempo algum fora do que já está contratado.
Ademais, a FFE hoje sequer tem condições de lançar um simples grupamento anfíbio nucleado em um btl fuz nvs. É a pior condição em décadas da esquadra no que tange o CFN. Só temos o Atlântico e o Bahia, o que não dá para nada em termos de operações anfíbias reais.
A ver.

O problema é dos britânicos ofertarem para nós. Não descarto as fakenews apenas para click-baits, como a de que os franceses iriam oferecer um pacote de 10 bilhões de Euros em material militar em troca do nosso Urânio (como se só o Brasil tivesse reservas). Quem divulgou essa mentira teve muitos views e tinha esse propósito mesmo.

Daqui a pouco vai sair uma matéria ou um youtuber especializado em Defesa com: "A Royal Navy vai dar até a mãe para nós". Eles fazem parecer que o Brasil é o centro das atenções do mundo. Mas é apenas para atrair a atenção para eles. De besta eles não tem nada. Ganham dinheiro com isso.

[J.Ricardo]

Mas tbm não podemos descartar, o relação das duas marinhas sempre foi muito boa e sempre nos ofereceram seus navios para compra, agora oferecer é uma coisa, a MB ter verba para comprar é outra...

[FCarvalho]

O PR não é burro. Ele mandou cortar novamente o orçamento do MD, e na carne, direto no sistema previdenciário\social dos militares. E não é pouca coisa. Ele sabe que tem que compensar com algo em troca, para manter tudo como está - o dito cala boca de praxe - e ter um mínimo de rescaldo de mais esta facada no orçamento da defesa, mesmo que justa.
Vamos aguardar. O cmdo da MB com certeza tem interesse nestes 4 navios porque sabe que não tem de onde tirar para comprar novos em tempo algum fora do que já está contratado.
Ademais, a FFE hoje sequer tem condições de lançar um simples grupamento anfíbio nucleado em um btl fuz nvs. É a pior condição em décadas da esquadra no que tange o CFN. Só temos o Atlântico e o Bahia, o que não dá para nada em termos de operações anfíbias reais.
A ver.

O problema é dos britânicos ofertarem para nós. Não descarto as fakenews apenas para click-baits, como a de que os franceses iriam oferecer um pacote de 10 bilhões de Euros em material militar em troca do nosso Urânio (como se só o Brasil tivesse reservas). Quem divulgou essa mentira teve muitos views e tinha esse propósito mesmo.

Daqui a pouco vai sair uma matéria ou um youtuber especializado em Defesa com: "A Royal Navy vai dar até a mãe para nós". Eles fazem parecer que o Brasil é o centro das atenções do mundo. Mas é apenas para atrair a atenção para eles. De besta eles não tem nada. Ganham dinheiro com isso.

Esses navios já estavam programados para dar baixa há tempos, e isto não é de hoje. Os britânicos não conseguem sequer tripulações para eles. Este é apenas um dos motivos para vender os mesmos.
A mesma situação em que o Ocean nos foi oferecido e aceito pela MB. Eles estão jogando roleta russa com a defesa deles. A RN está sofrendo um processo de desmonte há vários anos, e entra e sai governo, se trabalhistas ou conservadores tanto faz, a situação não muda.
O mais incrível disso tudo é que existe ao mesmo tempo vários programas de construção de navios de dar inveja a qualquer um. Inclusive nós.
Resta esperar pela confirmação do negócio. A MB e a RN tem relações para lá de próximas, e claro, existem os interesses políticos por trás disso também. No estado em que estão, dificilmente esses navios seriam repassados a qualquer país. E a MB já se provou ser um ótimo cliente.
Agora é saber se o governo aqui vai bancar esse mais negócio de oportunidade em sendo confirmado.
Como disse antes, é melhor pegar os quatro logo, porque daqui não sai absolutamente nada em tempo previsto.
Melhor prevenir do que remediar. Eles podem ficar aí por muitos anos com a manutenção correta, como a MB aprendeu a duras penas com o Nae SP, posto que tem contratos agora com o estaleiro britânico para fazer os reparos de praxe no Atlântico.
A ver.

[FABIO]

Boa noite amigo Carvalho vc sabe se a verba para concluir o Prosub não serão mais tiradas do orçamento da MB

Obrigado.

[mauri]

A última live do BMVM sobre o negócio KC -390 e Gripen E para Brasil e Suécia trouxe uma questão que merece atenção e análise mais aprofundada.

Segundo comentado, a proposta que o presidente Macron trás à reunião do G20 a tira colo é um pacotão de material militar para oferecer ao governo brasileiro e teria como contrapartida os direitos de exploração de urânio na Bahia. O negócio estaria estimado em cerca de 10 bilhões de euros.

Ou seja, os caras chegam já determinando o valor da exploração das jazidas, o preço que querem pagar, e o como e com o que vão pagar.

Bom, valores, custos, preços e prazos contratuais são sempre objetos de uma grande variedade de influências, diretas e indiretas. E como eles precisam do urânio para manter sua matriz energética mais do que nós, então cabe uma razoável discussão sobre quanto vale de fato o nosso urânio para os franceses.

Com 10 bilhões de euros, ou mais, seria possível tirar do ostracismo quase tudo que a MB tem nos seus projetos estratégicos. A começar pela substituição dos muitos meios navais e fluviais que impõe ser retirados de serviço no curtíssimo prazo.

Conquanto, caso tal proposta venha de fato a existir, é condição sine qua non que sejamos nós a determinar o que precisamos, o que queremos e o que nos interessa obter dos fornecedores franceses. E principalmente, quanto vale esse negócio potencial.

A meu ver, é quase impossível deixar tudo nas mãos da MB, porém, se bem organizado e repartido, será possível atender pelo menos os setores das ffaa's que hoje demandam mais urgência na resolução de seus problemas, como o Prosub, por exemplo.

Resta aguardar, torcer, e cobrar quem de obrigação, para que uma vez assinado um novo acordo entre os dois países tenhamos de fato algo a comemorar.

Quando todo mundo imaginava que ia dar certo com a França, quem comprou as minas de Urânio foi os comunistas da China, as minas da Paranapanema além de Urânio tem também Nióbio, negócio da China para os dois lados, pois assim como o de Santa Quitéria, aqui no Ceará, o Urânio de lá vem misturado com outros minerais que dificulta a usinagem devido ao alto custa da separação.

https://oglobo.globo.com/economia/notic ... onas.ghtml