EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[knigh7]

Falta a diretriz de obtenção para a versão de comunicações. VBEs de Engenharia, Ambulância, Posto de Comando e Comunicações são previstas para o EB receber no quadriênio até 2028. Depois receberá outras versões.

[FCarvalho]

As quantidades a serem adquiridas estão no corpo do texto na matéria.
Por enquanto, a versão AAe, que será a próxima a ser homologada, ao que tudo indica ainda está pautada na solução sueca como o RBS-70NG e Giiraffe 1X, até prova em contrário.

https://tecnodefesa.com.br/exercito-apr ... o-guarani/

Resta aguardar agora para saber como se dará o financiamento das versões propostas acima.
A porta morteiro, mesmo com várias ofertas batendo na porta há tempos ainda não tem previsão de uma escolha pelo sistema que equipará o bldo.
E suponho o EB neste momento não deve estar muito interessado em tirar essa versão do papel, visto que os israelenses praticamente foram bloqueados de participar efetivamente de qualquer processo interno de compras.
A ver.

[knigh7]

É prevista aquisição da VBE AAe MR Guarani a partir de 2028. É o mesmo caso da VBE Morteiro Pesado. O projeto existe, mas a aquisição é para 2029. As versões especializadas são mais caras, o EB tem que distribuir o recebimento ao longo de 14 anos.

[FCarvalho]

Comentário que fiz no site da revista.

"A meu ver, caso a atual configuração do Guarani AAe permaneça a mesma indicada na diretriz estabelecida, é um forte indicativo de que o sistema SAAB RBS-70NG + Giraffe 1X (radar) será o sistema escolhido. Pelas características determinadas não tem como ser outro. O sistema foi inclusive apresentado na última mostra BIDS Brasil ano passado. Os custos, comparados a outras alternativas apresentadas recentemente no mercado tem de ser analisadas.

Gostaria muito de ver a TORC30 ser rediviva pelo EB, não apenas em função das futuras VBC FUZ, apesar da pouca quantidade a ser encomendada, a priori apenas 78 undes, mas penso que já seria suficiente para tirar este projeto do papel, justificar os investimentos feitos, e pagar os custos de desenvolvimento, e paralelamente projetar a partir dela a versão AAe do Guarani, com o mesmo radar Giraffe 1X, canhão Bofors 40\70 Mk IV e até mesmo lançadores para o Bolide, ou algum Manpad mais leve.

Claro, outros sistemas podem ser escolhidos também, visto que o modelo do canhão israelense empregado nas UT30BR, em 30mm a 40mm, também podem ser empregados como AAe com as munições adequadas. Aliás, trocar o caríssimo canhão alemão que foi apresentado com a TORC30 pelo modelo israelense, ou mesmo o Bofors sueco, a mim me parece ser uma solução que diminui não apenas custos, como eleva a comunalidade logística dos bldos. Não esquecer que a ARES também chegou a apresentar o conceito da TORC30 para reconhecimento do Guarani, contando com mísseis Spike, canhão 30mm e sistemas de próprios.

Outra opção a ser analisada é a UT30 Mk II que está sendo produzida aqui para atender clientes de exportação. Uma jogada mais que inteligente da Elbit\ARES a fim de “incentivar” a sua escolha para as futuras VBC FUZ assim como eventuais futuras versões IFV do Guarani. Se esta torre poderia ser adaptada para uso AAe é uma curiosidade que tenho. Existe espaço no projeto para utilizar os Spike, que talvez pudesse ser usado para conter Manpad e quem sabe um canhão com maior cadência de tiro + radar.

Alternativas não nos faltam aqui mesmo para apor soluções ao Guarani AAe, mas isto somente quando, e se, os requisitos forem modificados, pois do jeito que está, eles foram escritos para a SAAB, e mais ninguém."

[FCarvalho]

É prevista aquisição da VBE AAe MR Guarani a partir de 2028. É o mesmo caso da VBE Morteiro Pesado. O projeto existe, mas a aquisição é para 2029. As versões especializadas são mais caras, o EB tem que distribuir o recebimento ao longo de 14 anos.

A manter-se esse cronograma, é lícito pensar que os requisitos para a versão AAe serão modificados a seu tempo, de forma a adaptar-se ao que está e\ou estará sendo oferecido no mercado internacional. Pelo menos essa é a lógica. O difícil é saber se dentro desta lógica haverá os recursos necessários para concretizar a aquisição das quantidades propostas.

Em sendo adaptados os requisitos, podemos admitir que os números indicados também sofram alteração, garantindo sua relação com os produtos a serem analisados. Por enquanto os alemães estão na dianteira em relação às possíveis opções, com a Rheinmetall dispondo de 3 a 4 versões de torres AAe atualmente para exportação, tanto para veículo SL como SR. Se alguma daquelas torres cabe no Guarani, a saber. Os turcos vem em logo a seguir com a oferta de diversos sistemas AAe próprios, e que talvez possam ser objeto de análise, caso haja alternativas capazes de serem adaptadas aos Guarani.

A versão morteiro, a meu ver, muito provavelmente terá na torre automática da Elbit a solução a ser escolhida, uma vez que a sua produção sob licença na ARES é apenas questão de análise do custo x benefício. Por mim, as vantagens são bem claras, e os demais competidores que não se dispuserem a investir como os israelenses fazem por aqui na BIDS, distanciam-se cada vez mais de conseguir contratos com o EB e demais forças. Além da torre automática, as empresas israelenses ainda tem ao menos 2 sistemas autopropulsados de morteiro que podem\devem ser ofertados na forma do Spear e outros.

Notar que serão 104 unidades a serem compradas, tanto do bldo como do sistema morteiro a ser adotado. Números mais que eloquentes, para a nossa realidade, e que justificam a produção sob licença no país.



Se a versão AAe for comprada realmente a partir de 2028, renovo a minha esperança de que a TORC30 ainda possa ser reativada em seu processo de desenvolvimento, de forma que possamos utilizar a mesma, também, em versão AAe.

Quanto a este aspecto, os números apontados no planejamento atual do EB são propícios a tal investimento, senão, vejamos: 78 unidades para a VBC FUZ e 62 unidades versão AAe, totalizando 140 unidades.

Além destas, me parece consequente o estudo\análise da versão de reconhecimento, também proposta pela ARES\Elbit no passado recente, como expus no texto acima, de forma que os EsqCavMec das bdas inf mec possam ser ordenados com tais veículos, que não é preciso dizer, seriam muito bem equipados para tal, com seus canhões e mísseis AC, além dos subsistemas próprios de reconhecimento com seus optrônicos e mini UAV. O apoio de fogo também poderia ser feito nesta versão, a depender de cada situação. Me aprece seria uma alternativa mais barata e acessível ao orçamento do exército do que insistir na comprar das mais de 220 unidades de Centauro II necessárias a completar todas as OM mecanizadas de cavalaria e infantaria projetadas.

Mesmo que estes esquadrões fossem um dia transformados em RCM (18 unidades por OM) ainda assim os números não seriam nada impressionantes, com apenas 4 bdas inf mec, perfazendo um total de apenas 72 unidades desta torre. Ou seja, com um mercado interno de pouco mais de 200 unidades, a TORC30 tem\teria todas as condições de ser adotada pelo EB, com óbvios ganhos industriais, tecnológicos e comerciais a justificar os investimentos feitos nela.

Espero que alguém importante um dia leia esse texto.

[FCarvalho]

Acho que todos já notaram aqui que com os milhares de dólares sendo postos no desenvolvimento do Cascavel 2.0 o exército teria plenas condições de tirar a TORC30 do papel e dispor a mesma nas versões propostas acima, tal como expus.

É questão de saber o que é prioridade e o que não é. E a meu ver, o advento dos Centauro II na cavalaria mecanizada definitivamente deveria ter posto um fim em qualquer tentativa de manter os bldos da Engesa em operação, mesmo que a troco de caixa. Como não vamos a nenhuma guerra semana que vem, temos tempo e espaço para ordenar os investimentos necessários ao apronto desta torre; e os investimentos nela, como se pode observar, tem respaldo nas demandas expostas no planejamento do EB, para não falar em potenciais exportações, visto que ela seria mais um elemento agregador aos implementos projetados que o Guarani pode levar consigo.

Enfim, entre tentar tapar o sol com a peneira com os EE-9 e lançar-se ao futuro com a certeza de que os passos dados serão muito mais benéficos em termos de PDI, indústria e comércio, além do indefectível fomento à mão de obra, emprego e renda, além dos impostos, parar de olhar para trás como se isto fosse uma alternativa permanente com vistas ao futuro, seria uma atitude muito bem vinda, além de mais respeitosa com o erário público e o suado courinho de rato que os pagadores de impostos aqui soam todo mês para honrar.

Como reza o dito popular, "temos a faca e o queijo na mão". Porque não aproveitar a deixa e comer tranquilamente sem maiores preocupações

[Strike91]

Atualizando o "status" do programa Guarani...

[FCarvalho]

Estranho a VBC Morteiro estar em desenvolvimento quando ainda sequer existe um processo de seleção oficial e um sistema de morteiro escolhido.

Talvez estejam considerando aquele kit para os morteiros de 81mm como parte do programa. Só pode ser.

[Aim For The Top]

A nova UT30BR2 com radares.

[FCarvalho]

O EB aparentemente ainda não sabe como, onde, quando e nem porque usar essa torre nas OM mecanizadas. E o quase fracasso deste projeto, vide que apenas 37 serão adquiridas, entre atualizações e novas, não ajuda muito nisso. E já se vai mais de uma década nessa indefinição.

Esta versão anti drone será mais um imbróglio a ser destrinchado em virtude da falta de uma doutrina clara e objetiva sobre bldos ao estilo IFV. Se é que o exército irá mesmo utilizar os Guarani como tal se equipados com essas torres. Com a quantidade prevista acho muito difícil.

Alguém sabe dizer se a UT30 MK II montada pela ARES para a indonésia seria passível de uso nos Guarani ou ela é grande e pesada demais para o bldo tupiniquim?