ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Retocando o assunto acima, me pergunto qual ou quais empresas nacionais aceitariam o gigantesco risco de conceber, projetar, testar e homologar um novo obuseiro leve 105mm para o exército com expectativa de apenas 54 unidades a serem adquiridas inicialmente. E sem qualquer previsão concreta de novas encomendas posteriores.
Este seminário que começa nesta semana com a BIDS é tão surreal quanto a seus objetivos, que chega a ser quase hilário, não fosse tragicômico.
Fosse para arrumar parcerias para a produção sob licença de um modelo existente e comprovado até vai, mas isso de obuseiro nacional a essa altura da história é de fato ofensivo à inteligência alheia.
A ver o que acontece.
Este seminário que começa nesta semana com a BIDS é tão surreal quanto a seus objetivos, que chega a ser quase hilário, não fosse tragicômico.
Fosse para arrumar parcerias para a produção sob licença de um modelo existente e comprovado até vai, mas isso de obuseiro nacional a essa altura da história é de fato ofensivo à inteligência alheia.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Indústria apóia o projeto do obuseiro nacional
https://tecnodefesa.com.br/industria-na ... -nacional/
Uma hora alguma coisa sai disso.
Logística é, e sempre foi o nosso "calcanhar de Aquiles"
Fomentar e habilitar a BIDS neste campo é essencial, diria indispensável.
A ver
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Que eu saiba desde o início não se cogitou de forma alguma conceber e projetar obuseiros leves.FCarvalho escreveu: ↑Ter Nov 05, 2024 1:53 am Retocando o assunto acima, me pergunto qual ou quais empresas nacionais aceitariam o gigantesco risco de conceber, projetar, testar e homologar um novo obuseiro leve 105mm para o exército com expectativa de apenas 54 unidades a serem adquiridas inicialmente. E sem qualquer previsão concreta de novas encomendas posteriores.
Este seminário que começa nesta semana com a BIDS é tão surreal quanto a seus objetivos, que chega a ser quase hilário, não fosse tragicômico.
Fosse para arrumar parcerias para a produção sob licença de um modelo existente e comprovado até vai, mas isso de obuseiro nacional a essa altura da história é de fato ofensivo à inteligência alheia.
A ver o que acontece.
Quando se fala em "obuseiro nacional" estão falando em obuseiros fabricados no Brasil, especificamente por meio da rede de manufatura do próprio EB. E o RFI é justamente para consultar quem estaria interessado em vender licença de fabricação.
E a julgar pela capacidade tanto do AGSP quanto do AGRJ, máquinas e processos disponíveis, espaço físico... é bem possível que seja mesmo viável a implementação.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um ponto importante na matéria: primeiro, a produção de obuseiros rebocados de 105mm. Depois 155mm. Faz sentido. Estamos encaminhando para o recebimento de obuseiros autopropulsados de 155mm SR (ainda faltará os GACs de Bdas de Infantaria Mecanizadas para serem dotados da VBCOAP 155mmSR mas isso vai ser na esteira de resebimentos após os 36 uniciais) e a quantidade SL (M109) 155mm que temos já supre as nossas necessidades.FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 07, 2024 11:09 am Indústria apóia o projeto do obuseiro nacional
https://tecnodefesa.com.br/industria-na ... -nacional/
E é pequena a quantidade planejada de obuseiros rebocados de 155mm para o EB (48), bem menor do que a necessidade de 105mm. Lembrando que estes de calibre menor rebocados irão para as Bdas de Infantaria Leve (Mtz, Slv, Mth,Front,AMV, PQD)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
No EV do obuseiro de 155mm AR, se minha memória não me trai, está descrita a possibilidade do uso destas peças também a nível brigada, além das AD.
O uso de obuseiros pesados a nível brigada não é nenhuma novidade no mundo lá fora, ao contrário daqui.
Então, a depender das escolhas do exército, pode ser que as quantidades destes obuseiros seja ao fim maior que o inicialmente disposto.
Existem cerca de 5 ou 6 GAC AD equipados com os M-114, o que na teoria dá cerca de 90 a 108 peças. O exército tem mais que isso hoje.
A revisão da organização das DE e respectivas AD também é algo a ser considerado, já que pode significar o aumento do número de GAC AD além dos existentes.
Bdas como as da Forpron - algumas, não todas - podem ser candidatas a dispor no futuro de novos obuseiros 155 AR. Novamente, a depender das escolhas do exército.
A produção nacional só faz sentido se as quantidades a encomendar justificarem a uma linha de montagem e seus custos associados.
O uso de obuseiros pesados a nível brigada não é nenhuma novidade no mundo lá fora, ao contrário daqui.
Então, a depender das escolhas do exército, pode ser que as quantidades destes obuseiros seja ao fim maior que o inicialmente disposto.
Existem cerca de 5 ou 6 GAC AD equipados com os M-114, o que na teoria dá cerca de 90 a 108 peças. O exército tem mais que isso hoje.
A revisão da organização das DE e respectivas AD também é algo a ser considerado, já que pode significar o aumento do número de GAC AD além dos existentes.
Bdas como as da Forpron - algumas, não todas - podem ser candidatas a dispor no futuro de novos obuseiros 155 AR. Novamente, a depender das escolhas do exército.
A produção nacional só faz sentido se as quantidades a encomendar justificarem a uma linha de montagem e seus custos associados.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Pela Diretriz do EB publicada em setembro de 2023 EB (B20-D-03.099) os obuseiros rebocados de 155mm são para a Artilharia Divisionária. E dado o que estamos vendo atualmente, a artiharia rebocada perdeu, e muito, a importância no campo de batalha. Não que eu considere que deva ser extirpada do EB, mas considero que eles estejam corretos em diminuir a importância dela. 105mm AR para as Bdas Leves e 155mm AR para poucas AD.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se as futuras DE que cada comando militar de área deve receber, exceção feita ao CMP, for levado a efeito, em teoria ao menos 3 ou 4 novas AD podem ser criadas a fim de cobrir estas GU, como já expus aqui anteriormente em posts passados.
São 2 GAC por AD no manual, embora o exército nunca tenha seguido isto a risca, como se sabe. Mas se caso houver decisão no sentido de homogenizar a organização das AD com estes novos obuseiros 155 AR, é possível que as quantidades sejam revistas com fins de adaptação.
Lembrar que estas peças são muito mais baratas que obuseiros AP, e seu uso em AD para cobrir as respectivas divisões do exército nos Cmdo Área é uma solução econômica e financeiramente sustentável, ao contrário daqueles. E possibilita gerar um apoio de fogo de longo alcance hoje inexistente na maior parte do país. E a custos aceitáveis.
Não duvido que cedo ou tarde modelos "leves" de peças 155mm AR possam ser objeto de atenção para emprego nas bda PQD e 12a Amv. Modelos e propostas com certeza não nos faltam no mercado.
São 2 GAC por AD no manual, embora o exército nunca tenha seguido isto a risca, como se sabe. Mas se caso houver decisão no sentido de homogenizar a organização das AD com estes novos obuseiros 155 AR, é possível que as quantidades sejam revistas com fins de adaptação.
Lembrar que estas peças são muito mais baratas que obuseiros AP, e seu uso em AD para cobrir as respectivas divisões do exército nos Cmdo Área é uma solução econômica e financeiramente sustentável, ao contrário daqueles. E possibilita gerar um apoio de fogo de longo alcance hoje inexistente na maior parte do país. E a custos aceitáveis.
Não duvido que cedo ou tarde modelos "leves" de peças 155mm AR possam ser objeto de atenção para emprego nas bda PQD e 12a Amv. Modelos e propostas com certeza não nos faltam no mercado.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Notar que praticamente toda a artilharia autopropulsada., presente e futura, está enfurnada no sul/sudeste do país.
Não há, e nem haverá, presumo, a menor intenção de criar ou deslocar OM mecanizadas e bldas para fora deste eixo em tempo previsto.
Assim, resta o apelo à criação de novas AD baseadas em peças auto rebocadas, mais baratas, simples e fáceis de manter longe do apoio industrial e logístico do centro sul do país.
Talvez seja essa a razão por se decidir criar DE onde nunca existiram antes, e por todo o país. Uma forma equitativa de tentar sanar os muitos buracos nas parcas capacidades de manutenção e investimento que sempre caracterizam o exército.
A ver o que acontece.
Não há, e nem haverá, presumo, a menor intenção de criar ou deslocar OM mecanizadas e bldas para fora deste eixo em tempo previsto.
Assim, resta o apelo à criação de novas AD baseadas em peças auto rebocadas, mais baratas, simples e fáceis de manter longe do apoio industrial e logístico do centro sul do país.
Talvez seja essa a razão por se decidir criar DE onde nunca existiram antes, e por todo o país. Uma forma equitativa de tentar sanar os muitos buracos nas parcas capacidades de manutenção e investimento que sempre caracterizam o exército.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A maioria das baixas ucranianas e russos Sao pela artilharia !knigh7 escreveu: ↑Sex Nov 08, 2024 11:48 pm Pela Diretriz do EB publicada em setembro de 2023 EB (B20-D-03.099) os obuseiros rebocados de 155mm são para a Artilharia Divisionária. E dado o que estamos vendo atualmente, a artiharia rebocada perdeu, e muito, a importância no campo de batalha. Não que eu considere que deva ser extirpada do EB, mas considero que eles estejam corretos em diminuir a importância dela. 105mm AR para as Bdas Leves e 155mm AR para poucas AD.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Concordo, exceto pela afirmação que obuses AR estão obsoletos. Creio que obuses semi-ARs, como os pesados como ATHOS, que possuem uma motorização o suficiente para trocar de posição, ainda são muito válidos.knigh7 escreveu: ↑Sex Nov 08, 2024 11:48 pm Pela Diretriz do EB publicada em setembro de 2023 EB (B20-D-03.099) os obuseiros rebocados de 155mm são para a Artilharia Divisionária. E dado o que estamos vendo atualmente, a artiharia rebocada perdeu, e muito, a importância no campo de batalha. Não que eu considere que deva ser extirpada do EB, mas considero que eles estejam corretos em diminuir a importância dela. 105mm AR para as Bdas Leves e 155mm AR para poucas AD.
Obuses AR antigos estão sendo muito válidos na Ucrânia por serem multiplicadores de força e ter uma maior disponibilidade do que obuses AP, até por terem maior quantidade de fatores de falha.
Claro, obuses AR comuns, como M777, que dependem exclusivamente de reboque por viaturas, esses creio que estão em clara desvantagem e futuro desuso.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
tração para puxar esses obuseiros no NT já temos.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O contrário, não há meios que substituam os búfalos na Amazônia, talvez robôs quadrúpedes com capacidade anfíbia, mas esses bichos são os principais meios de logística possíveis na Amazônia, só perdem para lanchas e muitas vezes ganham de helicópteros.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Isso não passa de quebra galho elevado à potencia, na falta de recursos para coisa melhor.
Obviamente não é regra e muito menos padrão.
Mas fica legal no marketing do CMN.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
E por que é um quebra galho? Qual outro meio que possa transportar suprimentos e equipamentos através de trilhas curtas e rios?