MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#61 Mensagem por EduClau » Sáb Jul 20, 2024 11:52 pm

Apresentação da Mac Jee.



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Aim For The Top
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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#62 Mensagem por Aim For The Top » Qui Ago 08, 2024 11:51 pm

Sobre o Projeto quer a MAC JEE ganhou:

Foguete de decolagem para veículo hipersônico (Rocket Assisted
Take-Off - RATO-14X)


Imagem
O objetivo é disponibilizar um sistema de decolagem assistido por foguete
(Rocket Assisted Take Off) especificamente projetado para o ensaio de tecnologias para
veículos hipersônicos, em especial as desenvolvidas para o Projeto PROPHIPER 14-X,
que visa o acesso ao espaço. O sistema RATO-14X deve utilizar um foguete para colocar
uma carga útil assimétrica na janela de ensaio desejada em termos de velocidade e
altitude, criando as condições ideais para a realização de experimentos em voo
hipersônico.
O projeto abrange desde a concepção e desenvolvimento do sistema RATO até
a integração, testes e ensaio em voo com o modelo protoflight disponibilizado pelo
Projeto PROPHIPER 14-X. Deverão ser fornecidos 2 (dois) RATOs integrados aos
modelos protoflight para ensaio em voo, bem como os meios de solo e operacionais
específicos ao RATO para a execução da campanha de lançamento, fazendo uso da
infraestrutura disponível no CEA (Centro Espacial de Alcântara).
O desenvolvimento de tecnologias hipersônicas implica na realização de diversos
ensaios em voo para o desenvolvimento de materiais, sistema de controle, sistema de
refrigeração regenerativa, sistemas propulsivos, dentre outros. Neste sentido, o
desenvolvimento do produto contribui decisivamente para a consolidação do Brasil como
um dos players internacionais com capacidade de explorar esse nicho de mercado,
incluindo o fornecimento de serviços (lançamento, ensaio em voo, disponibilização de
motores, plataformas, etc) para as comunidades nacional e internacional.
As Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs) poderão solicitar maiores
informações técnicas do subtema, conteúdo denominado “Documentação Técnica
Disponibilizada pelo Ministério da Defesa (MD)”, para elaboração da proposta por meio
do e-mail: cp_editaisdesp@finep.gov.br, contendo o seguinte anexo preenchido: Anexo
8 - Solicitação de Documentação Técnica Disponibilizada pelo Ministério da Defesa (MD)
e Termo de Confidencialidade.
Requisitos obrigatórios:
• Devem ser desenvolvidos e disponibilizados sistemas RATO (Rocket Assisted
Take Off) para impulsionar o veículo 14-X até as condições ideias de operação (Massa
da carga útil maior que 600 kg, altitude de 30 a 40 km e velocidade maior que Mach 8);
• Devem ser desenvolvidos e disponibilizados todos os meios de solo específicos
ao RATO (bancos de controle, sistema de lançamento do veículo, etc.) necessários para
a operação de lançamento. Deverão ser utilizados os meios operacionais existentes e
compatíveis, mediante autorização e coordenação com as entidades detentoras destes
meios;
• O sistema RATO deve possuir sistema de controle de atitude e guiamento
autônomo que permita realizar manobras dentro da atmosfera densa e seja capaz de
entregar o 14-X na condição ideal de operação;
• O sistema RATO deve possuir rede elétrica, sistema de atuação, motor, dentre
outros, capaz de sustentar a operação do veículo durante todo o período de preparação
e operação do lançamento;
• O sistema RATO deve possuir sistema de terminação de voo, transponder,
vídeos, telemetria, trajetória, dentre outros, compatíveis com o Centro Espacial de
Alcântara (CEA);
• O sistema RATO deve prever na proposta compatibilidade com as condições
operacionais e ambientais previstas para o veículo 14-X, que deverão ser aprovadas pelo
projeto PROPHIPER 14-X;
• O sistema RATO deve prever na proposta capacidade de integração (mecânica,
elétrica, etc.) efetiva e segura com o veículo 14-X, incluindo mecanismos de montagem,
fixação e liberação;
• O sistema RATO deve utilizar componentes majoritariamente nacionais ou, se
importados, devem ser itar-free;
• O sistema RATO deve atender a todos os padrões de segurança e
regulamentações aplicáveis, tanto durante o desenvolvimento quanto na operação do
sistema para ensaios a partir do CEA;
• Os envolvidos devem se comprometer a manter sigilo (Non Disclosure
Agreement) sobre todas as informações disponibilizadas do 14-X e dos sistemas já
desenvolvidos para o programa de lançadores do PEB;
• Devem ser fornecidos dois protótipos para testes e ensaio em voo;
• Deve ser realizado o processo de qualificação em voo do primeiro protótipo do
sistema RATO (incluindo a disponibilização de todos os meios, dados e informações
necessárias); e
Requisitos desejáveis:
• Utilização de motores foguetes com propelente sólido – maior prontidão para
emprego;
• Capacidade de entregar a carga útil na condição de operação (Massa da carga
útil maior que 600 kg, altitude de 30 a 40 km) com Mach maior que 10 – condições
ideais para obtenção do máximo desempenho do veículo 14-X;
• Desenvolvimento de carreta transportável com plataforma lançadora móvel do
RATO-14X integrado à carga útil – maior prontidão para emprego;
• Utilização de motores foguetes já disponíveis (qualificados), com diâmetro entre
1 e 1,5m, fazendo as adaptações necessárias para atender aos requisitos do 14-X –
redução do tempo de desenvolvimento do projeto;
• Capacidade de voar sem coifa sustentando e compensando as forças
aerodinâmicas geradas pelo 14-X e controle de rotação do sistema – redução do peso e
complexidade do sistema para a separação do 14-X;
• Capacidade de lançamento com baixa e média elevação – maior flexibilidade para
a realização de depressed trajectories;
• Utilização da maior porcentagem possível de tecnologias autóctones – menor
risco de embargos;
• Capacidade de transporte dos sistemas do RATO (motor foguete, meios de solo,
etc) por aeronaves da FAB (ex.: KC-390) – maior rapidez para mobilização dos meios;
• Utilização da menor quantidade possível de estágios (motor foguete) – menor
complexidade do sistema e maior prontidão para emprego;
• Utilização de tecnologias inovadoras que otimizem a eficiência do combustível –
redução do peso total do sistema;
• Capacidade de reutilização ou recuperação de componentes do RATO para
futuras missões – redução do custo total do ciclo de vida;
• Utilização de soluções que minimizem o impacto ambiental – redução da pegada
de carbono das operações de lançamento;
• Utilização de sistemas avançados de telemetria e controle para monitoramento e
ajuste em tempo real durante o lançamento – aumento da confiabilidade do sistema e
redução do impacto de incertezas no ensaio hipersônico; e
• Utilização de sistemas e equipamentos desenvolvidos ou em desenvolvimento
em programas paralelos no âmbito do Programa Espacial Brasileiro (PEB), desde que
devidamente autorizados pelas entidades detentoras destes sistemas – otimização da
aplicação dos recursos públicos.




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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#63 Mensagem por Aim For The Top » Sex Ago 23, 2024 4:51 pm

https://noticias.r7.com/prisma/luiz-far ... -21082024/

Primeiros indícios do envolvimento da FAB com o kit de guiagem dagger:
Na esteira de inovação, a companhia, também em parceria com a FAB, está desenvolvendo o kit de guiagem Dagger para bombas de propósito geral (GP) do tipo MK-82. Por possuírem uma baixa precisão de acertar um alvo específico, são denominadas de ‘bombas burras’, já que podem causar efeitos colaterais indesejados. O kit Dagger que é instalado na estrutura da bomba proporciona um aumento exponencialmente de precisão, permitindo que os alvos sejam atingidos com maior exatidão.




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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#64 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 24, 2024 1:00 pm

Aim For The Top escreveu: Sex Ago 23, 2024 4:51 pm https://noticias.r7.com/prisma/luiz-far ... -21082024/

Primeiros indícios do envolvimento da FAB com o kit de guiagem dagger:
Na esteira de inovação, a companhia, também em parceria com a FAB, está desenvolvendo o kit de guiagem Dagger para bombas de propósito geral (GP) do tipo MK-82. Por possuírem uma baixa precisão de acertar um alvo específico, são denominadas de ‘bombas burras’, já que podem causar efeitos colaterais indesejados. O kit Dagger que é instalado na estrutura da bomba proporciona um aumento exponencialmente de precisão, permitindo que os alvos sejam atingidos com maior exatidão.
Eu só de curioso fui olhar no site da empresa sobre o Dagger e... não tem nada lá.
Aparentemente a empresa está vendendo um produto que ainda não está pronto e homologado.
Neste sentido, até se justifica a notícia acima que diz sobre o desenvolvimento do kit.
Resta esperar para ver se mais este projeto não será afetado pelos cortes de verba a que a FAB está submetida.




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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#65 Mensagem por pewdiepie » Ter Out 22, 2024 8:00 pm

MAC JEE exportou 30 mil bombas da família MK em 2023. Rapaaaaz. Os caras estão voando.
Na Mac Jee, cada etapa do nosso processo de exportação reflete um compromisso inabalável com a excelência. Desde a meticulosa fabricação até o transporte e entrega dos nossos produtos, garantimos que cada detalhe seja gerido com a mais alta precisão. Este compromisso é parte essencial do nosso objetivo de fortalecer a defesa de diversas nações ao redor do mundo.

Em 2023, alcançamos marcos significativos:
📦 Exportamos cerca de 30 mil MKs.
⚖️ Totalizamos quase 4 mil toneladas de produtos.
🚢 Utilizamos 270 containers para distribuir nossa tecnologia globalmente.
https://www.linkedin.com/posts/mac-jee_ ... er_desktop




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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#66 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 23, 2024 8:56 am

Não é de hoje que falo sobre a MacJee aqui, se tivessem mais capilaridade, poderiam adquirir até mesmo a Avibrás.




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Re: MAC JEE AEROESPACIAL E DEFESA

#67 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 23, 2024 11:40 am

O grande problema da BIDS é ter que depender de exportações para sobreviver no mercado, pois daqui não sai nada, e isso já foi dito com todas as letras por este e vários governos.
Os caras querem manter a indústria mas não querem por dinheiro nela.
Não existe indústria de defesa sem consumo interno como o principal componente de consumo. E isso é sabido em qualquer lugar. Mas no Brasil, ninguém quer assumir os ônus e bônus desse trabalho.
Com competência e muito jogo de cintura várias empresas de porte médio e pequeno na BIDS, como a própria MacJee conseguiram se estabelecer e progredir. E isto uma declaração de que, se tivéssemos aqui os incentivos e a responsabilidade necessária no trato das políticas de defesa, o que estas empresas não seriam capazes de fazer, e ser, no longo prazo.




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