Só para lembrar. A frota do GTE hoje é formada por:
2 ERJ-145LR - VC-99A
2 ERJ-135BJ - VC-99B
6 ERJ-135 - VC-99C
2 E-190PR - VC-2
1 A319 CCJ - VC-1
2 UH-135 VIP - VH-35
2 UH-225 VIP - VH-35
Além destas aeronaves, o GTE ainda pode contar com o apoio e aviões do 6o ETA de Brasília, agora equipado com os Phenom 100, E-120 Brasília deste e demais ETA, e dos C-99 do 1o\2o GT que é uma espécie de GTE de pobre que faz serviços de transporte para o governo também, só que de pessoal de segundo e terceiro escalão, além de reles funcionários que como eu, que uma vez na vida ou na morte terá a sorte de andar de graça, mesmo que a serviço em um avião deste.
Se o PR está interessado em fomentar a capacidade de transporte do governo, poderia fazer um favor a si mesmo e comprar Phenom 100 e 300 para o GTE, ou trocar os VC\C-99 por Praetor 500\600.
Existem também muitos Legacy 450\500 no mercado de usados. Seria uma boa alternativa. O GIEV agradeceria se recebesse, também, mais alguns destes para retirar finalmente os Hawker 800 de operação.
Uma outra alternativa é enviar os C-99 do RJ para o GTE e extinguir temporariamente o esquadrão até que se consiga uma solução para ele em termos de material de voo novo. Seria uma boa oportunidade para reclamar de volta as 9 unidades cortadas da encomenda do KC-390 para a FAB.
GTE - Grupo de Transporte Especial
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Re: GTE - Grupo de Transporte Especial
Tem muito pouco Legal 450 no mercado. A maioria já foi convertida para Praetor 500. E do Legacy 500, poucos foram produzidos ( menos de 100), sendo substituídos na linha de produção pelos Praetor 600.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Out 12, 2024 6:41 pm Só para lembrar. A frota do GTE hoje é formada por:
2 ERJ-145LR - VC-99A
2 ERJ-135BJ - VC-99B
6 ERJ-135 - VC-99C
2 E-190PR - VC-2
1 A319 CCJ - VC-1
2 UH-135 VIP - VH-35
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Além destas aeronaves, o GTE ainda pode contar com o apoio e aviões do 6o ETA de Brasília, agora equipado com os Phenom 100, E-120 Brasília deste e demais ETA, e dos C-99 do 1o\2o GT que é uma espécie de GTE de pobre que faz serviços de transporte para o governo também, só que de pessoal de segundo e terceiro escalão, além de reles funcionários que como eu, que uma vez na vida ou na morte terá a sorte de andar de graça, mesmo que a serviço em um avião deste.
Se o PR está interessado em fomentar a capacidade de transporte do governo, poderia fazer um favor a si mesmo e comprar Phenom 100 e 300 para o GTE, ou trocar os VC\C-99 por Praetor 500\600.
Existem também muitos Legacy 450\500 no mercado de usados. Seria uma boa alternativa. O GIEV agradeceria se recebesse, também, mais alguns destes para retirar finalmente os Hawker 800 de operação.
Uma outra alternativa é enviar os C-99 do RJ para o GTE e extinguir temporariamente o esquadrão até que se consiga uma solução para ele em termos de material de voo novo. Seria uma boa oportunidade para reclamar de volta as 9 unidades cortadas da encomenda do KC-390 para a FAB.
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Re: GTE - Grupo de Transporte Especial
Avião é que nem carro. Tudo depende do dono e da responsabilidade que se tem com a manutenção.
Em termos de ciclos, esses aviões ainda tem espaço de sobra para serem usados por longos anos. O baixo custo de manutenção e operação dos ERJ para a FAB é fundamental.
Mas, daqui uns 10 anos entendo que eles terão que ser substituídos, uma vez que já contam com mais de vinte anos de uso, salvo melhor juízo. Se minha memória não me falhe, foram primeiro entregues à Varig\Rio-Sul, onde voaram pouco, entre 1997 e 1999. Depois disso foram repassados à FAB, onde nem de longe eles voam tanto quanto se estivessem em uma empresa aérea.
Carpe Diem
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Re: GTE - Grupo de Transporte Especial
Andei vendo por aí sobre os preços e custos dos jatos executivos da Embraer, e quase caí com a cara no chão.
Um Phenom 300 zero km não sai por menos de 12 milhões de dólares. O Phenom 100 está custando por volta de 10 milhões a unidade.
Já os Praertor 500\600 custam em torno de 24 milhões a unidade.
Entre os Legacy 450\500 a coisa está por volta de 15 a 20 milhões de dólares, enquanto os modelos Legacy 600\650 usados custam em torno de 21 milhões, dependendo do ano\configuração de cada avião.
De qualquer forma, a supervalorização dos jatos brasileiros é muito bem vinda, já que isso se traduz em mais dólares para a empresa e para o país.
Conquanto, estes valores, mesmo podendo ser negociados para baixo em relação ao governo - vendas para o poder público são sempre diferentes de fazer a mesma coisa com particulares e empresas - são muito altos tendo em vista as quantidades supostamente pretendidas, e os custos envolvidos. Mesmo que os políticos não deem a mínima para este "pequeno detalhe" quando se trata de usar o erário público em proveito próprio.
Bom, tendo em vista os custos envolvidos, e os dados superficiais acima, entendo que esta aquisição torna-se cada vez mais dirigida para aviões usados, e disponíveis no mercado, para pronta entrega a fim de que possam ser usados o mais rapidamente possível.
Se já estão falando em CPI para os Gripen E\F, imagina o tamanho do barulho que não vai ser se o PR resolver gastar mais de 100 milhões de dólares em aviões executivos da Embraer, mesmo que justificadamente.
A ver.
Um Phenom 300 zero km não sai por menos de 12 milhões de dólares. O Phenom 100 está custando por volta de 10 milhões a unidade.
Já os Praertor 500\600 custam em torno de 24 milhões a unidade.
Entre os Legacy 450\500 a coisa está por volta de 15 a 20 milhões de dólares, enquanto os modelos Legacy 600\650 usados custam em torno de 21 milhões, dependendo do ano\configuração de cada avião.
De qualquer forma, a supervalorização dos jatos brasileiros é muito bem vinda, já que isso se traduz em mais dólares para a empresa e para o país.
Conquanto, estes valores, mesmo podendo ser negociados para baixo em relação ao governo - vendas para o poder público são sempre diferentes de fazer a mesma coisa com particulares e empresas - são muito altos tendo em vista as quantidades supostamente pretendidas, e os custos envolvidos. Mesmo que os políticos não deem a mínima para este "pequeno detalhe" quando se trata de usar o erário público em proveito próprio.
Bom, tendo em vista os custos envolvidos, e os dados superficiais acima, entendo que esta aquisição torna-se cada vez mais dirigida para aviões usados, e disponíveis no mercado, para pronta entrega a fim de que possam ser usados o mais rapidamente possível.
Se já estão falando em CPI para os Gripen E\F, imagina o tamanho do barulho que não vai ser se o PR resolver gastar mais de 100 milhões de dólares em aviões executivos da Embraer, mesmo que justificadamente.
A ver.
Carpe Diem