CPLP
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Re: CPLP
Se é por uma questão de antiguidade, por esse andar ainda acabaremos todos governados por Roma, a cidade mais prodigiosa do Universo
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Re: CPLP
Portugal evita que São Tomé e Príncipe entre em rutura orçamental "absoluta" enviando 15 milhões de euros
Portugal disponibilizou hoje a São Tomé e Príncipe, através do Instituto Camões, 15 milhões de euros de apoio direto ao Orçamento do país, para "fazer face a necessidades imediatas", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho
"Este montante de 15 milhões de euros é para fazer face a necessidades imediatas de tesouraria. São Tomé e Príncipe está -- podemos dizer agora que "estava" - à beira da rutura absoluta em termos de tesouraria e portanto era fundamental que Portugal desse este apoio já, ainda antes do fim do ano", explicou o chefe da diplomacia portuguesa, na sequência da assinatura de um memorando de entendimento entre os dois países no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
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Gomes Cravinho manifestou-se incapaz, "neste momento" de antecipar se Portugal aumentará o montante deste apoio, fazendo depender essa eventualidade de conversações entre os governos dos dois países no início de 2023.
"Não posso, neste momento, antecipar se haverá outro apoio concreto deste tipo da parte portuguesa, vai depender do trabalho com as autoridades são-tomenses no início do ano", afirmou aos jornalistas.
"Estamos a trabalhar com as autoridades são-tomenses e no início do ano iremos lá, logo que possível, para estabelecer um diálogo de viva-voz e um plano estratégico [de cooperação] para os próximos anos, de modo a que este montante, e outros que eventualmente se venham a revelar necessários no futuro, sejam dirigidos a um plano sistemático de recuperação da economia e em correspondência com as necessidades no âmbito da educação, da saúde e do Estado de direito", disse igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Gomes Cravinho fez ainda questão de sublinhar que as conversações e eventuais apoios que delas venham a resultar devem salvaguardar que não venham repetir-se situações semelhantes às que São Tomé enfrenta, de rutura orçamental "absoluta".
"Sabemos, no entanto, que temos sempre que conjugar o imediato com o médio prazo e o longo prazo. Porque, senão, no médio e no longo [prazos] repetem-se os dramas do imediato", afirmou o ministro.
O apoio direto de 15 milhões de euros ao Orçamento do Estado de São Tomé e Príncipe será dirigido a áreas da educação, da saúde, do bem-estar e do Estado de direito, segundo o governante.
"Infelizmente, tivemos recentemente em São Tomé e Príncipe um caso de distúrbio do Estado de direito e o nosso objetivo enquanto país irmão, enquanto membro da CPLP, juntamente com São Tomé e Príncipe, é apoiar [este país] a encontrar agora o caminho de estabilidade e prosperidade, no quadro do início de uma nova legislatura", sublinhou.
De acordo com o chefe da diplomacia portuguesa, "haverá necessidade" de envolver outras instâncias internacionais no apoio a São Tomé, "desde logo a CPLP, mas também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instâncias que se venha a identificar", e o apoio que hoje foi disponibilizado permite "ganhar tempo" para envolver essas instâncias.
"Ganhamos um bocadinho de tempo. Com este apoio de 15 milhões de euros ganhamos o tempo suficiente para trabalhar com as autoridades são-tomenses e com outras instâncias internacionais no sentido de ver como vamos conseguir juntos corresponder a essas necessidades", afirmou.
Gomes Cravinho esclareceu ainda que este apoio é adicional aos montantes e programas inscritos no plano estratégico da cooperação portuguesa relativo a São Tomé em vigor.
"Temos um plano de cooperação, que terá a sua continuidade. Este é um montante adicional. Contudo, antecipamos que durante o ano de 2023 venha a ser necessário mais apoios a São Tomé e Príncipe", disse.
O embaixador são-tomense em Lisboa, António Quintas do Espírito Santo, que assinou o memorando de entendimento em nome do Governo são-tomense, disse que o acordo hoje assinado "tem objetivos concretos na questão da saúde, educação, na questão da democracia" que São Tomé e Príncipe precisa de reforçar.
"É um gesto de um povo amigo, da cooperação, é um gesto que o nosso Governo agradece, e acredito que as nossas autoridades farão um bom uso deste montante de 15 milhões de euros, que servirão para diminuir as dificuldades por que passa o país em matéria da reserva cambial e não só", afirmou o diplomata.
https://expresso.pt/internacional/2022- ... s-4cb8b6ec
Portugal disponibilizou hoje a São Tomé e Príncipe, através do Instituto Camões, 15 milhões de euros de apoio direto ao Orçamento do país, para "fazer face a necessidades imediatas", anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho
"Este montante de 15 milhões de euros é para fazer face a necessidades imediatas de tesouraria. São Tomé e Príncipe está -- podemos dizer agora que "estava" - à beira da rutura absoluta em termos de tesouraria e portanto era fundamental que Portugal desse este apoio já, ainda antes do fim do ano", explicou o chefe da diplomacia portuguesa, na sequência da assinatura de um memorando de entendimento entre os dois países no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
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Gomes Cravinho manifestou-se incapaz, "neste momento" de antecipar se Portugal aumentará o montante deste apoio, fazendo depender essa eventualidade de conversações entre os governos dos dois países no início de 2023.
"Não posso, neste momento, antecipar se haverá outro apoio concreto deste tipo da parte portuguesa, vai depender do trabalho com as autoridades são-tomenses no início do ano", afirmou aos jornalistas.
"Estamos a trabalhar com as autoridades são-tomenses e no início do ano iremos lá, logo que possível, para estabelecer um diálogo de viva-voz e um plano estratégico [de cooperação] para os próximos anos, de modo a que este montante, e outros que eventualmente se venham a revelar necessários no futuro, sejam dirigidos a um plano sistemático de recuperação da economia e em correspondência com as necessidades no âmbito da educação, da saúde e do Estado de direito", disse igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Gomes Cravinho fez ainda questão de sublinhar que as conversações e eventuais apoios que delas venham a resultar devem salvaguardar que não venham repetir-se situações semelhantes às que São Tomé enfrenta, de rutura orçamental "absoluta".
"Sabemos, no entanto, que temos sempre que conjugar o imediato com o médio prazo e o longo prazo. Porque, senão, no médio e no longo [prazos] repetem-se os dramas do imediato", afirmou o ministro.
O apoio direto de 15 milhões de euros ao Orçamento do Estado de São Tomé e Príncipe será dirigido a áreas da educação, da saúde, do bem-estar e do Estado de direito, segundo o governante.
"Infelizmente, tivemos recentemente em São Tomé e Príncipe um caso de distúrbio do Estado de direito e o nosso objetivo enquanto país irmão, enquanto membro da CPLP, juntamente com São Tomé e Príncipe, é apoiar [este país] a encontrar agora o caminho de estabilidade e prosperidade, no quadro do início de uma nova legislatura", sublinhou.
De acordo com o chefe da diplomacia portuguesa, "haverá necessidade" de envolver outras instâncias internacionais no apoio a São Tomé, "desde logo a CPLP, mas também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instâncias que se venha a identificar", e o apoio que hoje foi disponibilizado permite "ganhar tempo" para envolver essas instâncias.
"Ganhamos um bocadinho de tempo. Com este apoio de 15 milhões de euros ganhamos o tempo suficiente para trabalhar com as autoridades são-tomenses e com outras instâncias internacionais no sentido de ver como vamos conseguir juntos corresponder a essas necessidades", afirmou.
Gomes Cravinho esclareceu ainda que este apoio é adicional aos montantes e programas inscritos no plano estratégico da cooperação portuguesa relativo a São Tomé em vigor.
"Temos um plano de cooperação, que terá a sua continuidade. Este é um montante adicional. Contudo, antecipamos que durante o ano de 2023 venha a ser necessário mais apoios a São Tomé e Príncipe", disse.
O embaixador são-tomense em Lisboa, António Quintas do Espírito Santo, que assinou o memorando de entendimento em nome do Governo são-tomense, disse que o acordo hoje assinado "tem objetivos concretos na questão da saúde, educação, na questão da democracia" que São Tomé e Príncipe precisa de reforçar.
"É um gesto de um povo amigo, da cooperação, é um gesto que o nosso Governo agradece, e acredito que as nossas autoridades farão um bom uso deste montante de 15 milhões de euros, que servirão para diminuir as dificuldades por que passa o país em matéria da reserva cambial e não só", afirmou o diplomata.
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Re: CPLP
Governo são-tomense negoceia com Portugal novo navio para substituir Zaire
Lusa
O navio da República Portuguesa Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses.
São Tomé e Portugal estão a negociar a substituição do navio-patrulha Zaire, com mais de 50 anos, que tem ajudado a dissuadir crimes nas águas do arquipélago situado no Golfo da Guiné, disse esta terça-feira o ministro da Defesa são-tomense.
“É um assunto que está em estudo. Este Governo entrou agora e encontrou um processo. Temos que estudá-lo, analisar e até já estamos a ver se negociamos com Portugal, ao invés deste [navio], poder ser outro [para] trocarmos o navio porque este já tem cerca de 50 anos –já é avô –, e podermos encontrar pelo menos um pai e não avô, para não ficarmos aqui com uma coisa que pode morrer aqui e não termos condições para pô-lo a funcionar. Tudo isso está em curso, estamos a negociar”, disse Jorge Amado, durante uma conferência de imprensa, na capital são-tomense, de balanço dos 30 dias de governação no novo Governo de São Tomé e Príncipe.
O navio da República Portuguesa (NRP) Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses, no âmbito de um acordo de cooperação bilateral. Jorge Amado sublinhou que, “apesar da sua idade”, o navio-patrulha Zaire “está a dissuadir alguns ‘apetites’ que possam haver” no mar são-tomense.
Durante a visita que efetuou a São Tomé em outubro do ano passado, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que a missão do navio-patrulha Zaire em São Tomé e Príncipe e na região do Golfo da Guiné é cada vez mais importante e afirmou que não vai parar.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que este navio-patrulha cumpre uma missão “ao serviço de Portugal, mas ao serviço de uma causa que também não é só de São Tomé e Príncipe, é uma causa universal, no Golfo da Guiné, numa situação muito complexa, que importa a vários continentes – que importa a África, que importa à Europa, importa às Américas –, de estabilização numa área muito cobiçada, muito instável e muito perigosa”.
O ministro da Defesa são-tomense destacou hoje que, além do navio Zaire, a cooperação portuguesa com São Tomé abrange também a formação de quadros e participação em outras iniciativas do domínio marítimo. “Temos vindo a ter os outros exercícios, como o ‘Mar Aberto’ com outros navios portugueses, têm vindo cá os meios aéreos portugueses que de vez em quando fazem fiscalização do nosso território, portanto acho que Portugal tem sido bom colaborador”, disse Jorge Amado.
O ministro, que também tutela a Administração Interna, destacou o apoio de outros parceiros, como o Brasil, Índia e Estados Unidos na capacitação das Forças Armadas e fiscalização da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe. “No que diz respeito à nossa guarda-costeira, temos a ausência de meios navais para poder fiscalizar as nossas águas territoriais e dar as nossas contribuições no que diz respeito ao controlo das nossas águas territoriais contra diversos ilícitos que são praticado no mar, como a pesca ilegal, tráfico de seres humanos e diversos outros crimes que são praticados contra os nossos recursos marinhos e não marinhos”, referiu Jorge Amado.
O ministro da Defesa e Administração Interna recordou ainda que o país está “na tentativa de exploração petrolífera”, por isso precisa de “ter uma força naval bastante robusta para acompanhar e fiscalizar as atividades que são desenvolvidas no mar”, mas nesse momento não dispões de “meios navais para fazer este acompanhamento”.
Jorge Amado disse ainda que o Governo “tem estado a estabelecer cooperação com outros países amigos” para encontrar crédito para “adquirir alguns barcos de patrulha” para a marinha e “criar condições de aquartelamento devidamente equipados para que possam realmente prestar bom serviço nesta área”.
A ministra da Defesa Nacional de Portugal e o seu homólogo são-tomense assinaram em setembro, em São Tomé, o novo acordo de cooperação (2021-2025) no domínio da Defesa, com reforço das ações de formação e segurança marítima são-tomense. “É um programa que vai prolongar e reforçar aquilo que são já mais de três décadas de cooperação entre países amigos que têm vindo ao longo destas décadas a aprofundar os laços que nos unem e a grande amizade que nos une”, afirmou a ministra Helena Carreiras.
A governante sublinhou que o acordo vai dar continuidade à “capacitação e qualificação das pessoas, na medida em que isso é de facto o mais importante e permitirá ter um efeito multiplicador” no trabalho dos dois países. Segundo Helena Carreiras, Portugal já formou mais de 200 quadros são-tomenses no âmbito da cooperação entre os dois países, que envolve também as “áreas da segurança marítima, da vigilância e fiscalização, o apoio à guarda costeira de São Tomé” e “a importante área da saúde” militar onde são desenvolvidos “programas de treino e de cooperação muito expressivo”.
“Temos um programa-quadro que vem reforçar estas áreas de capacitação, de qualificação, de treino e de apoio também em termos de infraestruturas, equipamentos”, disse a ministra da Defesa Nacional de Portugal.
https://eco.sapo.pt/2022/12/27/governo- ... uir-zaire/
Lusa
O navio da República Portuguesa Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses.
São Tomé e Portugal estão a negociar a substituição do navio-patrulha Zaire, com mais de 50 anos, que tem ajudado a dissuadir crimes nas águas do arquipélago situado no Golfo da Guiné, disse esta terça-feira o ministro da Defesa são-tomense.
“É um assunto que está em estudo. Este Governo entrou agora e encontrou um processo. Temos que estudá-lo, analisar e até já estamos a ver se negociamos com Portugal, ao invés deste [navio], poder ser outro [para] trocarmos o navio porque este já tem cerca de 50 anos –já é avô –, e podermos encontrar pelo menos um pai e não avô, para não ficarmos aqui com uma coisa que pode morrer aqui e não termos condições para pô-lo a funcionar. Tudo isso está em curso, estamos a negociar”, disse Jorge Amado, durante uma conferência de imprensa, na capital são-tomense, de balanço dos 30 dias de governação no novo Governo de São Tomé e Príncipe.
O navio da República Portuguesa (NRP) Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses, no âmbito de um acordo de cooperação bilateral. Jorge Amado sublinhou que, “apesar da sua idade”, o navio-patrulha Zaire “está a dissuadir alguns ‘apetites’ que possam haver” no mar são-tomense.
Durante a visita que efetuou a São Tomé em outubro do ano passado, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que a missão do navio-patrulha Zaire em São Tomé e Príncipe e na região do Golfo da Guiné é cada vez mais importante e afirmou que não vai parar.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que este navio-patrulha cumpre uma missão “ao serviço de Portugal, mas ao serviço de uma causa que também não é só de São Tomé e Príncipe, é uma causa universal, no Golfo da Guiné, numa situação muito complexa, que importa a vários continentes – que importa a África, que importa à Europa, importa às Américas –, de estabilização numa área muito cobiçada, muito instável e muito perigosa”.
O ministro da Defesa são-tomense destacou hoje que, além do navio Zaire, a cooperação portuguesa com São Tomé abrange também a formação de quadros e participação em outras iniciativas do domínio marítimo. “Temos vindo a ter os outros exercícios, como o ‘Mar Aberto’ com outros navios portugueses, têm vindo cá os meios aéreos portugueses que de vez em quando fazem fiscalização do nosso território, portanto acho que Portugal tem sido bom colaborador”, disse Jorge Amado.
O ministro, que também tutela a Administração Interna, destacou o apoio de outros parceiros, como o Brasil, Índia e Estados Unidos na capacitação das Forças Armadas e fiscalização da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe. “No que diz respeito à nossa guarda-costeira, temos a ausência de meios navais para poder fiscalizar as nossas águas territoriais e dar as nossas contribuições no que diz respeito ao controlo das nossas águas territoriais contra diversos ilícitos que são praticado no mar, como a pesca ilegal, tráfico de seres humanos e diversos outros crimes que são praticados contra os nossos recursos marinhos e não marinhos”, referiu Jorge Amado.
O ministro da Defesa e Administração Interna recordou ainda que o país está “na tentativa de exploração petrolífera”, por isso precisa de “ter uma força naval bastante robusta para acompanhar e fiscalizar as atividades que são desenvolvidas no mar”, mas nesse momento não dispões de “meios navais para fazer este acompanhamento”.
Jorge Amado disse ainda que o Governo “tem estado a estabelecer cooperação com outros países amigos” para encontrar crédito para “adquirir alguns barcos de patrulha” para a marinha e “criar condições de aquartelamento devidamente equipados para que possam realmente prestar bom serviço nesta área”.
A ministra da Defesa Nacional de Portugal e o seu homólogo são-tomense assinaram em setembro, em São Tomé, o novo acordo de cooperação (2021-2025) no domínio da Defesa, com reforço das ações de formação e segurança marítima são-tomense. “É um programa que vai prolongar e reforçar aquilo que são já mais de três décadas de cooperação entre países amigos que têm vindo ao longo destas décadas a aprofundar os laços que nos unem e a grande amizade que nos une”, afirmou a ministra Helena Carreiras.
A governante sublinhou que o acordo vai dar continuidade à “capacitação e qualificação das pessoas, na medida em que isso é de facto o mais importante e permitirá ter um efeito multiplicador” no trabalho dos dois países. Segundo Helena Carreiras, Portugal já formou mais de 200 quadros são-tomenses no âmbito da cooperação entre os dois países, que envolve também as “áreas da segurança marítima, da vigilância e fiscalização, o apoio à guarda costeira de São Tomé” e “a importante área da saúde” militar onde são desenvolvidos “programas de treino e de cooperação muito expressivo”.
“Temos um programa-quadro que vem reforçar estas áreas de capacitação, de qualificação, de treino e de apoio também em termos de infraestruturas, equipamentos”, disse a ministra da Defesa Nacional de Portugal.
https://eco.sapo.pt/2022/12/27/governo- ... uir-zaire/
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Re: CPLP
Cabo Verde vai manter mesma quantidade de reservas de ouro
O governador do Banco de Cabo Verde (BCV), Óscar Santos, disse hoje que o país vai manter a mesma quantidade de reservas de ouro, de quase uma tonelada, de valor superior a 49 milhões de euros.
Até agora vai-se manter a mesma quantidade, não há nenhuma decisão de mudança da composição cambial ainda. Nós temos o euro, ouro e dólar e ainda não há nenhuma decisão de mudança para um outro tipo de ativo", disse o governador, que falava em conferência de imprensa, na cidade da Praia, para dar a conhecer as novas medidas para de mitigação do impacto da covid-19 na economia e no sistema financeiro.
Desde o ano passado que o país passou a deter reservas de ouro de quase uma tonelada, de valor superior a 49 milhões de euros, no âmbito da estratégia de "diversificação dos ativos externos" iniciada em agosto de 2020 pelo banco central.
Óscar Santos sublinhou a importância de diversificar carteira de investimento externo, por Cabo Verde ser um país pequeno e também por encontrar taxas de juros negativas no mercado internacional.
Questionado se o ouro foi um bom investimento, o governador respondeu que o BCV não é um banco comercial, que procura necessariamente o retorno dos investimentos, e explicou a sua função é sobretudo preservação do capital investido.
De acordo com dados do relatório e contas de 2020 do banco central cabo-verdiano, até 2020 a instituição não possuía qualquer reserva em ouro, mas fechou o ano com um peso de 6,68% daquele metal nos ativos da instituição, que globalmente ascendiam em 31 de dezembro a mais de 81.632 milhões de escudos (736,6 milhões de euros).
"No âmbito da estratégia de diversificação dos investimentos em reservas cambiais, num contexto de escassez de oportunidades de rentabilização das reservas, o investimento em ouro tem-se revelado oportuno, tendo em conta o seu estatuto de ativo de refúgio. Neste sentido, o Banco de Cabo Verde iniciou, em agosto de 2020, uma estratégia de investimento em ouro, cuja posição, em 31 de dezembro de 2020, ascende a 5.454.216 milhares de escudos [49,2 milhões de euros], correspondente a uma tonelada (32.000 onças troy)", lê-se no relatório e contas.
O documento acrescenta que a quantidade do ouro adquirida "manteve-se inalterada, desde setembro de 2020, em uma tonelada". Contudo, o relatório e contas também identifica "perdas verificadas com a reavaliação do ouro" no final de 2020, avaliadas em 237.631.000 escudos (2,1 milhões de euros).
Esta queda é explicada pela descida no valor da cotação internacional da onça de ouro, que passou de 1.971,22 dólares no final de setembro para 1.777,38 dólares em dezembro.
Nos ativos do Banco de Cabo Verde, a maior parte é relativa a ativos sobre o exterior (quase 75%) - fortemente afetada pela desvalorização cambial dos ativos em dólares norte-americanos -, e quase 6% em títulos nacionais.
Cabo Verde junta-se à lista de países de língua portuguesa que, segundo a organização World Gold Council, detêm reservas de ouro, a qual era liderada no final de 2020 por Portugal (14.º mundial, 383 toneladas). O Brasil detinha 67,36 toneladas e Moçambique 3,93 toneladas, segundo o mesmo relatório.
https://www.noticiasaominuto.com/econom ... as-de-ouro
O governador do Banco de Cabo Verde (BCV), Óscar Santos, disse hoje que o país vai manter a mesma quantidade de reservas de ouro, de quase uma tonelada, de valor superior a 49 milhões de euros.
Até agora vai-se manter a mesma quantidade, não há nenhuma decisão de mudança da composição cambial ainda. Nós temos o euro, ouro e dólar e ainda não há nenhuma decisão de mudança para um outro tipo de ativo", disse o governador, que falava em conferência de imprensa, na cidade da Praia, para dar a conhecer as novas medidas para de mitigação do impacto da covid-19 na economia e no sistema financeiro.
Desde o ano passado que o país passou a deter reservas de ouro de quase uma tonelada, de valor superior a 49 milhões de euros, no âmbito da estratégia de "diversificação dos ativos externos" iniciada em agosto de 2020 pelo banco central.
Óscar Santos sublinhou a importância de diversificar carteira de investimento externo, por Cabo Verde ser um país pequeno e também por encontrar taxas de juros negativas no mercado internacional.
Questionado se o ouro foi um bom investimento, o governador respondeu que o BCV não é um banco comercial, que procura necessariamente o retorno dos investimentos, e explicou a sua função é sobretudo preservação do capital investido.
De acordo com dados do relatório e contas de 2020 do banco central cabo-verdiano, até 2020 a instituição não possuía qualquer reserva em ouro, mas fechou o ano com um peso de 6,68% daquele metal nos ativos da instituição, que globalmente ascendiam em 31 de dezembro a mais de 81.632 milhões de escudos (736,6 milhões de euros).
"No âmbito da estratégia de diversificação dos investimentos em reservas cambiais, num contexto de escassez de oportunidades de rentabilização das reservas, o investimento em ouro tem-se revelado oportuno, tendo em conta o seu estatuto de ativo de refúgio. Neste sentido, o Banco de Cabo Verde iniciou, em agosto de 2020, uma estratégia de investimento em ouro, cuja posição, em 31 de dezembro de 2020, ascende a 5.454.216 milhares de escudos [49,2 milhões de euros], correspondente a uma tonelada (32.000 onças troy)", lê-se no relatório e contas.
O documento acrescenta que a quantidade do ouro adquirida "manteve-se inalterada, desde setembro de 2020, em uma tonelada". Contudo, o relatório e contas também identifica "perdas verificadas com a reavaliação do ouro" no final de 2020, avaliadas em 237.631.000 escudos (2,1 milhões de euros).
Esta queda é explicada pela descida no valor da cotação internacional da onça de ouro, que passou de 1.971,22 dólares no final de setembro para 1.777,38 dólares em dezembro.
Nos ativos do Banco de Cabo Verde, a maior parte é relativa a ativos sobre o exterior (quase 75%) - fortemente afetada pela desvalorização cambial dos ativos em dólares norte-americanos -, e quase 6% em títulos nacionais.
Cabo Verde junta-se à lista de países de língua portuguesa que, segundo a organização World Gold Council, detêm reservas de ouro, a qual era liderada no final de 2020 por Portugal (14.º mundial, 383 toneladas). O Brasil detinha 67,36 toneladas e Moçambique 3,93 toneladas, segundo o mesmo relatório.
https://www.noticiasaominuto.com/econom ... as-de-ouro
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Re: CPLP
cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Jun 29, 2023 2:51 pm
Cabo Verde junta-se à lista de países de língua portuguesa que, segundo a organização World Gold Council, detêm reservas de ouro, a qual era liderada no final de 2020 por Portugal (14.º mundial, 383 toneladas). O Brasil detinha 67,36 toneladas e Moçambique 3,93 toneladas, segundo o mesmo relatório.
https://www.noticiasaominuto.com/econom ... as-de-ouro
Na verdade em meados ano seguinte o Brasil já tinha quase 130 toneladas de oiro; já hoje, vai saber...
https://portaldobitcoin.uol.com.br/banc ... s-de-ouro/
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CPLP
Pra que serve essa tal de CPLP?
Ah, lembrei...
De vez em quando faz algumas premiações acadêmicas.
Ah, lembrei...
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