ARTILHARIA DA F TERRESTRE

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5266 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 16, 2024 11:56 am

Artilharia de Campanha Divisional - uma visão a longo prazo com base em soluções da BIDS.

Vou resumir rapidamente, como já o fiz de outras vezes, a organização do manual para uma AD, conforme descrito nos apontamentos do exército:

Cmdo
Bia Cmdo Ap
Bia Busca Alvos
Bia AAAe
Bia LMF
GAC AD

O cmdo é formado pelo cmte, adjunto e estado maior. Já a Bia Cmdo Ap é formada pelo pelotão de comando + elementos de apoio logístico, material e de saúde. A bia busca de alvo já foi apontada em post acima, tendo radares e sistemas de localização de som e veículos terrestres e UAV a sua disposição. A bia AAe é orgânia da AD e pressupõe a cobertura não somente da AD como de todos os elementos apoiados em nível DE. A bia LMF deve ser formada por lançadoras e veículos de apoio conforme consta no manual do GMF. E por fim, o GAC AD são duas OM cuja composição não é definida no manual, podendo variar de acordo com cada AD e a disponibilidade material.

Com o advento da criação das divisões de exército por cada comando militar de área, exceção feita ao CMP, de acordo com a nova projeção da Força 40 editada pelo exército, espera-se que ao menos 3 novas AD sejam criadas em consonância as suas respectivas DE e comandos de área.

Assim, espera-se para até fins dos anos 2030, a seguinte organização\disposição da artilharia divisionária do exército

1a DE > AD1 Rio de Janeiro - CML*
2a DE > AD2 São Paulo - CMSE
3a DE > AD3 Porto Alegre - CMS*
4a DE > CMA
5a DE > AD5 Curitiba - CMS*
6a DE > AD6 Campo Grande - CMO
7a DE > AD7 Recife - CMNE
8a DE > CMN

* AD ativas

O Comando Militar da Amazônia - CMA e o Comando Militar do Norte, a priori, terão criadas suas respectivas DE mas sem a presença orgânica das respectivas AD, tendo em vista as múltiplas limitações de caráter operacional, logístico e tecnológico - para não dizer orçamentário - que demandam a operação de artilharia de campanha AR ou AP nestas regiões. E o EB não vislumbra em curto prazo soluções passíveis de suplantar tais dificuldades.

Assim, no que diz respeito a investimentos via BIDS e\ou empresas consideradas empresas estratégicas - EE implantadas no Brasil, a próxima década apresenta-se como um desafio para a formação e organização da AD e DE hora propostas pelo comando do exército no que tange a questão material. No que tange a organização disposta nos manuais, segue a demanda teórica a ser atendida nos próximos 15 anos:

6 SU de Comando e respectivos EM;
6 Baterias Comando e respectivos materiais de apoio;
6 Baterias de Busca Alvos e respectivos materiais de operação;
6 Baterias de Defesa AAe Média e\ou Longa Distância\Altura e respectivos vetores;
6 Baterias de Lançadores Múltiplos de Mísseis e Foguetes e material de apoio;
12 Grupos de Artilharia de Campanha Divisionária perfazendo em torno de 216 peças AR e\ou AP.

obs: no caso de se decidir pela ativação das AD de CMA e CMN, o que entendo ser algo bastante improvável, soma-se aquela quantidade acima mais 36 obuseiros 155 AR, totalizando 252 peças AR a serem adquiridas ao longo da próxima década.

Em que pese a questão das Bia LMF, julgo entender que os novos ASTROS III seriam um ótimo acréscimo às SU de apoio de fogo nas AD, de forma a dispersar a capacidade destes elementos pelos país, diminuindo a hipótese de serem destruídos em um único ataque, visto se encontrarem todos concentrados hoje em Formosa. Um alvo grande e tentador demais para ser desperdiçado a qualquer eventual inimigo, com ou sem condições de realizar ataques profundos no território nacional.

Quanto ao mais, os indicativos acima pressupõe demanda mais que razoável para junto a BIDS desenvolver e operacionalizar os vetores determinados nos manuais de campanha do exército, e que hora já estão em vários níveis de apronto e\ou desenvolvimento. A responsabilidade pelo apronto e vasto uso e integração nos sistemas e OM acima é apenas nosso, e só nosso, não dependendo de quem quer que seja.

Por fim, a Avibras, como no caso das VBCAOP SR pode, e deve, dispor de vários sistemas e subsistemas, desde veículos até C4ISR para fomentar os recursos necessários as AD e DE que serão criadas. Todos são sabedores e conhecedores das capacidades tecnológicas da empresa. Fazer com que sua participação neste processo acontece de forma concreta é questão de vontade política, e também, de responsabilização política.




Editado pela última vez por FCarvalho em Seg Set 16, 2024 12:06 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5267 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 16, 2024 12:02 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5268 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 16, 2024 12:03 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5269 Mensagem por FCarvalho » Seg Set 16, 2024 12:04 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5270 Mensagem por knigh7 » Qua Set 18, 2024 9:07 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5271 Mensagem por gogogas » Qua Set 18, 2024 9:58 pm

Amorim tá nas mãos dos Tchecos $$$$




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5272 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 19, 2024 1:44 pm

Nunca foi isso. A questão é puramente ideológica. O assessor para assuntos aleatórios do PR é ideologia pura desde os tempos de Itamaraty, passando pelo MD e agora no Planalto.

Todos sabem e reconhecem que o cara é um dos principais ideólogos do PT em relação a assuntos internacionais. E como o PR é completamente inepto no assunto, deixa a cargo do assessor fazer o trabalho que é do Itamaraty, já que o chanceler oficial está ali mais para enfeite do que para outra coisa. Quem manda mesmo nas RE do país é o tal assessor.

Quanto a montar os veículos nos Brasil, isso já fazia parte da proposta israelense. Não tem novidade nenhuma nisso.

A novidade seria colocar a Avibras na jogada e resolver dois problemas de uma única vez.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5273 Mensagem por FCarvalho » Sex Set 20, 2024 11:12 am

Por mim, se fosse para trocar os israelenses pelos checos, só se fosse para vir isso aqui para os GAC Mec, bldos e AR, e nada menos do que isso:

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E tudo produzido no Brasil a partir da fábrica que os checos prometeram no Paraná, além da Avibras no meio do negócio, como foi apresentado na proposta original deles.

MORANA > GAC AD (6)*
DITA > GAC AP Blda (2)
BIA > GAC AP SR (8)

* 6 GAC AD conforme a previsão de criação\existência de uma DE por Comando Militar de Área no planejamento do EB para a Força 40. CMA\CMN fora, assim como o CMP.




Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Set 26, 2024 12:28 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5274 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Set 24, 2024 7:59 am

Como este tópico tem servido de "central de noticias" de tudo relacionado com a Arma de Artilharia, coloco estas noticias por aqui.

South Africa's new RG41 GT7 105mm self-propelled howitzer strengthens fire support for infantry units.

Denel announced at the Africa Aerospace and Defence (AAD) 2024 event (the company's first public exhibition since its recent move to the South African Department of Defence) the integration of its RG41 eight-wheeled combat vehicle with a modified version of the G7 105 mm gun. This combination, which could be referred to as the RG41 GT7, is expected to offer fire support capabilities as a self-propelled artillery system for mechanized or motorized infantry units.

Imagem
The 105 mm gun mounted on this vehicle is based on the G7 105 mm LEO towed howitzer but required technical modifications for vehicle mounting, resulting in the Denel GT7 gun. (Picture source: Army Recognition)

Business Development Manager Isaac Karelse explained that the RG41 platform originated from Project Hoefyster, where it was intended as Denel's alternative to the Finnish Patria eight-wheeled platform, which eventually became the South African Army's Badger 8x8. At that time, the Patria was among the few eight-wheeled infantry fighting vehicles available. The RG41 was designed, tested, and sent to the United Arab Emirates (UAE) for summer trials, where it performed according to expectations. However, changes in the UAE's requirements led to the selection of the RG35 vehicle instead of the RG41.

As delays arose in the manufacturing of the Patria/Badger system, Denel proposed the RG41 as a potential option for Project Hoefyster to complement the Badger across various vehicle types. Karelse described this situation as the RG41 becoming a "future requirement." The vehicle was advertised for Middle Eastern markets, but the process was paused due to the impact of the COVID-19 pandemic.

In the interim, Denel equipped the RG41 with remotely-operated turrets, specifically the Tactical Remote Turret (TRT), tested with both 20 mm and 30 mm cannon variants. During shooting trials at Armscor’s Alkantpan test range with the G6 155 mm self-propelled howitzer and the truck-mounted T5 system, Denel identified the potential to install a 105 mm gun on the RG41. The 105 mm gun is based on the G7 105 mm LEO towed howitzer but required technical modifications for vehicle mounting, resulting in the Denel GT7 gun.

Denel then developed the T7 105 mm turret, which weighs 3,750 kg. Karelse noted that, while the turret is currently manned for testing and trials, plans are in place for it to be unmanned in the future. The RG41 GT7 can seat 11 personnel, including one driver, one vehicle commander, one gunner, one section commander, and seven section crew members. A standard infantry section usually comprises ten personnel, but in a mechanized environment, this number can be adjusted based on the vehicle's role. The vehicle is equipped with a safety belt system featuring a 4-point harness.

The protection features of the RG41 include ballistic protection in accordance with STANAG 4569 Level 2, with an option to upgrade to Level 4 or 5. It also provides mine protection meeting STANAG 4569 Level 4A/3B standards, with the possibility of upgrading to Level 4B. The specific level of improvised explosive device (IED) protection has not been disclosed.

Constructed with a V-shaped hull to offer landmine protection, the RG41 has a hardened armored "shell" for the crew's safety. There is a gap between this shell and the external "armor package," ranging from 100 mm to 130 mm, which can be further reinforced with add-on armor. In counter-insurgency operations, wire mesh can be added with a gap to shield the armor from rocket-propelled grenades (RPGs) and other projectiles. Karelse emphasized that the design prioritizes crew survivability, allowing the vehicle to protect its occupants even if damaged.

he T7/G7 combination remains in the prototype stage and requires further development. It is projected to serve as a mobile self-propelled artillery system within mechanized battalion settings. The G7 gun has a maximum range of 30 km, and its ammunition is designed to offer effects comparable to standard 155 mm high-explosive shells, effectively delivering similar capabilities within a 105 mm framework. Rheinmetall Denel Munition (RDM) developed the ammunition types, which include high explosive, high explosive pre-formed fragmentation, smoke, illuminating, and other variants. The standard projectile range is 24 km with a boat tail and 30 km with base bleed, while the direct fire range extends from 500 to 2,000 meters.

The G7/RG41 system is equipped with an Inertial Navigation Unit (INU) that interfaces with the Gun Control Unit (GCU), allowing for automatic gun laying through hydraulic elevation and traverse drives for rapid target engagement. The ammunition handling system utilizes a positive chain-type rammer controlled from the integrated Loader Control Panel, supporting fully automatic ramming of both the projectile and charge. Manual loading is also possible to ensure redundancy.

In terms of specifications, the RG41 GT7 has a length of 7,780 mm, a hull width of 2,800 mm, and a hull height of 2,380 mm. The wheelbase dimensions are 1,693 mm between the first and second axles, 2,257 mm between the second and third axles, and 1,550 mm between the third and fourth axles. Ground clearance is measured at 440 mm, featuring an angle of approach of 64 degrees and an angle of departure of 54 degrees. The vehicle has a curb weight of 18,200 kg and a payload capacity of 9,800 kg to support the new turret, resulting in a total Gross Vehicle Mass (GVM) of 28,000 kg.

The vehicle is powered by a Deutz engine, specifically the Model 2015TCD V6, with a displacement of 12.1 liters. The engine's maximum power output is 390 kW at 2,100 rpm, and it generates a maximum torque of 2,130 Nm at 1,300 rpm. The RG41 uses a ZF5HP902 transmission system, featuring a 5-speed configuration with an integral 2-speed drop-down capability. In terms of performance, the RG41 reaches a maximum speed of 100 km/h and can handle a gradeability of up to 70%.

The transfer box is manufactured by Denel, with the gear ratio categorized under the Type 17,000 series. The steering system is a twin-steer, power-assisted, fully-integral model. The wheel heads are made by AxleTech, and the suspension system is independent, using hydro-pneumatic struts with hydraulic shock absorbers.

The vehicle's braking system includes pneumatic disc brakes with ABS for the main brakes, while the parking brake is activated with air release disc brakes on all four rear wheels. The RG41 uses road wheels and tires with a 10.00R20 aluminum rim type, equipped with 16.00R20 Michelin XZL tires. Additionally, the vehicle is fitted with an RFI system, offering a 100 km range when traveling at a speed of 50 km/h.

Imagem
The standard projectile range for the G7 105mm gun is 24 km with a boat tail and 30 km with base bleed, while the direct fire range extends from 500 to 2,000 meters. (Picture source: Army Recognition)

https://www.armyrecognition.com/news/ar ... t=cmp-true




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5275 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Set 24, 2024 8:02 am

British Army Deploys New Archer 8x8 Howitzers in the Field for the First Time.
24 Sep, 2024 - 10:15

During Exercise SCORPION LONGBOW in July 2024, the 19th Regiment Royal Artillery of the British Army deployed the new ARCHER artillery 8x8 self-propelled howitzer in the field for the first time in the United Kingdom. The exercise involved 5 Battery and 127 (Dragon) Battery operating the modern ARCHER systems, while 28/143 Battery continued using the L118 105 Towed Light Gun.

Imagem
British Army soldiers deploy the new Archer 8x8 howitzer during a field exercise, showcasing the artillery system's advanced mobility, rapid-fire capabilities, and long-range precision. (Picture source: X accountGabriele Molinelli)

The British Army's acquisition of the ARCHER artillery 8x8 self-propelled howitzer from Sweden was finalized in 2023 as a rapid procurement to replace the 32 AS90 tracked self-propelled howitzers that the UK had sent to Ukraine. The deal involved the purchase of 14 ARCHER 6x6 mobile howitzers, which are scheduled to be fully operational by April 2024. The first units arrived in the UK in October 2023. This interim solution aims to bridge the gap in artillery capabilities until the Mobile Fires Platform, a long-term replacement, is delivered later this decade.

The contract was negotiated between the UK's Defence Equipment & Support (DE&S) and the Swedish government. It was secured in just 48 days, marking one of the fastest acquisitions of a complex military system in UK defense history. The total amount of the deal was not publicly specified, but the procurement includes 14 artillery systems along with logistic support, ammunition, and training packages. The ARCHER system, designed by BAE Systems Bofors, boasts a significant range increase over the AS90, firing up to 50 kilometers with extended-range ammunition—double the AS90's range of 25 kilometers.



This acquisition was prompted by the need to quickly replace the AS90 units transferred to Ukraine, ensuring that the British Army maintains its NATO commitments and operational readiness. The ARCHER system's advanced mobility, rapid deployment, and automated capabilities provide enhanced firepower and efficiency, particularly in modern battlefield environments​

The ARCHER artillery system is a state-of-the-art self-propelled howitzer equipped with a 155mm L52 gun mounted on a 6x6 all-terrain Volvo chassis. It offers a range of technical advancements, including the ability to strike targets up to 30 kilometers away with conventional rounds, and over 40 kilometers using base bleed ammunition. With precision-guided munitions such as the Excalibur shell, ARCHER can accurately engage targets at distances up to 60 kilometers. It features a fully automated loading system that allows it to fire three rounds in just 15 seconds and sustain a high rate of fire. The system can hold 21 rounds ready to fire without the need for manual reloading.

ARCHER is operated by a minimal crew of three to four personnel inside an armored cabin, providing protection against small arms fire and shrapnel. Its wheeled chassis offers excellent mobility, allowing the system to be quickly redeployed across different terrains. The system's "shoot and scoot" capability enhances its ability to avoid counter-battery fire.

The exercise also highlighted the transition from older artillery platforms. While 5 and 127 Batteries have adopted the ARCHER system, 28/143 Battery continued using the L118 Light Gun, a less advanced but reliable 105mm towed howitzer. The decision to introduce ARCHER was driven by the need to replace AS90 units, some of which were sent to Ukraine due to ongoing geopolitical tensions. ARCHER's enhanced range, precision, and flexibility make it a critical upgrade for the British Army.

The successful deployment of ARCHER strengthens the UK's artillery capabilities and aligns with NATO standards, allowing for better interoperability with allied forces. Exercise SCORPION LONGBOW provided essential training for personnel to adapt to ARCHER’s systems and operational practices. The British Army plans to continue rolling out ARCHER across more units, ensuring that its artillery regiments are equipped with the latest technology.

As global security challenges continue to evolve, the British Army's acquisition of ARCHER represents a forward-looking effort to maintain a capable and responsive military force. These modernization efforts will improve the UK's defense readiness and ensure that the Army can meet both current and future operational demands.

https://armyrecognition.com/news/army-n ... t=cmp-true




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5276 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 24, 2024 10:46 am

Esse LEO 105mm da Denel é o canhão 105mm mais poderoso neste calibre que há hoje. Uma pena que não conseguiram desenvolver a versão AR com menor peso. Mas essa torre ainda vai fazer barulho no mercado.

Quanto aos britânicos, eles não iriam usar um MAN SX como plataforma para os ARCHER? O que aconteceu que estão com o caminhão da Volvo? Pressa?

Até onde sei, eles também estão olhando para o K-9A2 e para o BOXER AP SR.

Se vai sair alguma coisa, a ver.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5277 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Set 24, 2024 12:06 pm





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5278 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 24, 2024 6:38 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Set 24, 2024 12:06 pm Todos os Archer que eu vi no RU são com camiões Volvo.

https://www.army.mod.uk/equipment/archer/

https://www.army.mod.uk/news-and-events ... n-uk-soil/
Equipado sobre o MAN SX eu só vi em propaganda. Até achei que seriam todos montados sobre a plataforma da Rheinmentall para o exército britânico.
Mas o caso me parece que ser a pressa em substituir os AS-90 enviados para a Ucrânia e evitar um hiato perigoso nos GAC do exército bem no meio de uma situação nada amistosa com os russos. Afinal, ninguém quer ser pego de surpresa. E como os Volvo já estão aí e são empregados também militarmente no Reino Unido, tem nada demais juntar o útil ao agradável.




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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5279 Mensagem por akivrx78 » Qui Set 26, 2024 8:59 am





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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE

#5280 Mensagem por FCarvalho » Qui Set 26, 2024 12:18 pm

Para quem viu, e ouviu, o discurso do PR na ONU, esperem só para ver o que vem aí pela frente. :roll:




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