FAB NEWS

[Pablo Maica]

Excelente discurso Carvalho, e que não muda em nada o FATO de que a FAB precisa sobreviver com ou sem Gripen, e manter uma estrutura operacional minimamente decente para que não passe as próximas décadas apenas reconstruindo seus alicerces.

Esse negocio de deixar uma força morrer de inanição para depois criar consciência apresentando um "cadáver" é muito poético, mas não passa de sofisma que não tem cabimento no mundo real.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Excelente discurso Carvalho, e que não muda em nada o FATO de que a FAB precisa sobreviver com ou sem Gripen, e manter uma estrutura operacional minimamente decente para que não passe as próximas décadas apenas reconstruindo seus alicerces.
Esse negocio de deixar uma força morrer de inanição para depois criar consciência apresentando um "cadáver" é muito poético, mas não passa de sofisma que não tem cabimento no mundo real.
Um abraço e t+

A FAB já sobrevive a muito tempo Pablo. Na verdade ela nunca teve vida própria, apenas sobrevive aos desmandos dos governos que se seguiram desde 1941 sem conseguir ser qualquer coisa objetiva. Seja força aérea, seja um táxi aéreo de luxo ou uma transportadora civil de oportunidade. No final, ela não serve para porcaria nenhuma como força militar. Nunca serviu.

E sim, é um cadáver no meio da sala que irá fazer com que sociedade e políticos se movam no sentido de apor o que ela precisa. Ninguém quer saber dos problemas dos outros, e dos militares menos ainda, até que os problemas sejam expostos e o cheiro comece a atrapalhar a vida de todos até o ponto de começarem a apontar o dedo uns para os outros atrás de soluções.

Antes disso nada feito. Ninguém quer saber dos problemas da FAB. Já deveriam ter entendido isso. Enquanto o GTE, ETA e esquadrões de transporte existirem, foda-se o resto da FAB. Os brigadeiros que se lixem com suas brincadeirinhas de guerras que não existem, e que nunca existirão, no imaginário público.

Quer uma estrutura minimamente decente? Bem, tem 36 Gripen E\F chegando aí até 2030. Quer mais que isso para quê?

Não vamos a nenhuma guerra mesmo e nossos vizinhos são inofensivos.

[Pablo Maica]

Não vamos a nenhuma guerra mesmo e nossos vizinhos são inofensivos.

Um abraço e t+

[FCarvalho]

Não vamos a nenhuma guerra mesmo e nossos vizinhos são inofensivos.

Um abraço e t+

Meu caro, até prova em contrário, esse é o pensamento reinante no imaginário popular, no congresso nacional, dos políticos em geral e principalmente de todos os governos de plantão que passaram por aqui desde 1889.
Quem quiser acreditar que não é assim, bem, boa sorte em suas ilusões.
A realidade tal como ela é em termos geopolíticos e estratégicos no nosso entorno não passa de conto de fadas ou coisa de quem não tem o que fazer, como os militares. É o que dizem por aí.
Senta, ou melhor, deita e embala na rede que é melhor esperando por mudanças que jamais virão para a Defesa, e muito menos para a FAB.

[Pablo Maica]

Um abraço e t+

Meu caro, até prova em contrário, esse é o pensamento reinante no imaginário popular, no congresso nacional, dos políticos em geral e principalmente de todos os governos de plantão que passaram por aqui desde 1889.
Quem quiser acreditar que não é assim, bem, boa sorte em suas ilusões.
A realidade tal como ela é em termos geopolíticos e estratégicos no nosso entorno não passa de conto de fadas ou coisa de quem não tem o que fazer, como os militares. É o que dizem por aí.
Senta, ou melhor, deita e embala na rede que é melhor esperando por mudanças que jamais virão para a Defesa, e muito menos para a FAB.

Carvalho eu não sei qual a necessidade que tu tens em transformar todo tópico nessa conversa utópica e repetitiva, mas tudo bem...

Todo forista aqui está careca de saber que a sociedade e a classe política não estão nem ai para defesa, e quem não se deu por conta disso ainda deve ter sérios problemas cognitivos. E eu sinceramente não sei da onde tu tirou que eu estou aqui falando em esperar grandes mudanças na defesa, a não ser a mesma manobra retórica usada sempre para arrastar as discussões para essa espiral interminável de "ahhh mas os políticos e a sociedade não dão bola para defesa". Pelo meu entendimento esperar mudanças na defesa seria sonhar com 128 Gripens, 28 KC-390, 90 ST modernizados no estado da arte e etc... e em nenhum momento citei nada parecido com isso.

Caso não tenha ficado claro, a única coisa que estou dizendo é que pelo andar da carruagem da relação com os suecos que não movem um dedo em prol do 390, e a maneira como os brigadeiros andam ansiosos virando lata mundo afora, não vejo nada muito além das 36/40 unidades do Gripen, e mesmo sendo rodeados pelos ursinhos carinhosos da geopolítica, isso ainda é pouco. Ter menos de 3 esquadrões de combate equipados com aeronaves de primeira linha (que não sejam treinadores com perfumarias e pernas curtas pra nos jogar de volta ao período dos EMRAs 50 anos atrás) é pouco, muito pouco, e com a tendência de encolhimento constante da FAB, vamos precisar de um tampão para estancar essa sangria e fechamento de esquadrões se não chegarmos em 3, de preferência 4 unidades minimamente equipadas numericamente, pois se ficarmos nessa de "36 aviões para o nosso cenário é bom", nas próximas décadas vamos virar uma força aérea paraguaya modernizada.


Um abraço e t+

[FIGHTERCOM]

A mesma nota $$$ usada para comprar o Tejas não pode ser usada para comprar o Gripen?! Ou o Gripen necessita de uma cédula especial?

Beleza que vamos fazer um escambo, mas alguém vai ter que pagar a Embraer ou a HAL.


Abraços,

Wesley

[Pablo Maica]

O problema é de QUANTAS cédulas UM gripen precisa. Pois se é tão facial assim, por que novos lotes não passam nem da fase de especulação rasa e todo esse alarde em busca de um tampão?

E antes que a turba da seita do "só o gripen salva só o gripen é o senhor" venha com seus forcados e tochas, eu volto a falar pela milésima vez, eu tanto quanto qualquer um gostaria de ver única e exclusivamente gripens na primeira linha da FAB, sem reticências, daria saltos de alegria com 66 aeronaves, pagaria promessa para 10 santos se chegássemos às 72 e mobiliássemos 4 unidades. Mas ao que parece por razões que até agora não vieram à luz, sejam questões orçamentárias/econômicas/políticas, há fortes indícios a começar pelas falas dos chefões da FAB de que haverá outro avião, e do jeito que a coisa está dificilmente passaremos de 40 gripens. E torno a dizer, não sou eu quem está falando ou desejando, é o que os fatos ultimamente tem indicado.

A não ser que perder 2/3 da nossa aviação de primeira linha (que já era limitada) em 30 anos, sem adição de UCAVs e drones armados (o que mudaria o cenário), seja algo planejado ou natural, 36 jatos são insuficientes. 50 já nos permitiram pelo menos 3 unidades rotacionando pelo BR, mesmo que o GDA não tenha essa vocação, mas 36 não dá nem para a saída, sempre lembrando que possuir 36 não é a mesma coisa que dispor de 36.


Um abraço e t+

[knigh7]

Na minha opinião, a melhor solução seria o leasing de alguns Gripens CD* (uns 8 já estaria bom)que desempenhariam missões ar-solo pois em missões ar-ar a FAB está avançada. Temos boa disponibilidade, pois temos o CLS contratado e os F-5M operarão até 2032 .
dados mais recentes da Revista Força Aérea:
https://forcaaerea.com.br/edicao/rfa-147/
Falta a integração do data-link BR-2 para completar a capacidade ar-ar.

Acredito também que ficaremos com cerca de 40 Gripens. Os C-Ds serviriam para esta década. Para a próxima, é melhor pensarmos em UCAVs completando a tarefa.

* O governo sueco pretende doar algumas células para a Ucrânia. Se pode, poderiam fazer o leasing de algumas para nós também, sobretudo se houver compromisso de adquirir mais células do "E-F".

[gogogas]

Algo que vcs não estão levando em conta , e a troca do Tejas pelo C-390 ! Acredito que se houver essa troca , pode ter 80 C-390 na Índia !

[knigh7]

Algo que vcs não estão levando em conta , e a troca do Tejas pelo C-390 ! Acredito que se houver essa troca , pode ter 80 C-390 na Índia !

De quantas unidades do Tejas o governo indiano condicionou a aquisição de 80 KC-390

[gogogas]

Não foi divulgado , as informações reveladas seriam para substituir os F-5 e seriam na versão MK-1A

[knigh7]

Não foi divulgado , as informações reveladas seriam para substituir os F-5 e seriam na versão MK-1A

Então substituiriam os F-5...Pode passar a fonte

[FIGHTERCOM]

O problema é de QUANTAS cédulas UM gripen precisa. Pois se é tão facial assim, por que novos lotes não passam nem da fase de especulação rasa e todo esse alarde em busca de um tampão?

E antes que a turba da seita do "só o gripen salva só o gripen é o senhor" venha com seus forcados e tochas, eu volto a falar pela milésima vez, eu tanto quanto qualquer um gostaria de ver única e exclusivamente gripens na primeira linha da FAB, sem reticências, daria saltos de alegria com 66 aeronaves, pagaria promessa para 10 santos se chegássemos às 72 e mobiliássemos 4 unidades. Mas ao que parece por razões que até agora não vieram à luz, sejam questões orçamentárias/econômicas/políticas, há fortes indícios a começar pelas falas dos chefões da FAB de que haverá outro avião, e do jeito que a coisa está dificilmente passaremos de 40 gripens. E torno a dizer, não sou eu quem está falando ou desejando, é o que os fatos ultimamente tem indicado.

A não ser que perder 2/3 da nossa aviação de primeira linha (que já era limitada) em 30 anos, sem adição de UCAVs e drones armados (o que mudaria o cenário), seja algo planejado ou natural, 36 jatos são insuficientes. 50 já nos permitiram pelo menos 3 unidades rotacionando pelo BR, mesmo que o GDA não tenha essa vocação, mas 36 não dá nem para a saída, sempre lembrando que possuir 36 não é a mesma coisa que dispor de 36.


Um abraço e t+

Pablo,

Deixando as paixões de lado, eu entendo o seu ponto de vista, mesmo assim não faz sentido essa troca.

Suponhamos que um Gripen equivale a dois Tejas em termos de $$$. Eu ainda continuaria preferindo o Gripen, não só pelas qualidades, mas principalmente porque já temos toda uma estrutura instalada no país para suportá-lo. Depois de todo o investimento feito vamos simplesmente adotar outra plataforma?! Um vetor que nada agrega e que nem sabemos quem irá suportá-lo no Brasil?

Desculpa, mas prefiro passar. Se tem dinheiro para o Tejas, que se use com o Gripen. Vamos comprar menos? Que seja, ficar diluindo o pouco recurso que se tem em duas plataformas é uma decisão errada.


Abraços,

Wesley

[FIGHTERCOM]

Na minha opinião, a melhor solução seria o leasing de alguns Gripens CD* (uns 8 já estaria bom)que desempenhariam missões ar-solo pois em missões ar-ar a FAB está avançada. Temos boa disponibilidade, pois temos o CLS contratado e os F-5M operarão até 2032 .
dados mais recentes da Revista Força Aérea:
https://forcaaerea.com.br/edicao/rfa-147/
Falta a integração do data-link BR-2 para completar a capacidade ar-ar.

Acredito também que ficaremos com cerca de 40 Gripens. Os C-Ds serviriam para esta década. Para a próxima, é melhor pensarmos em UCAVs completando a tarefa.

* O governo sueco pretende doar algumas células para a Ucrânia. Se pode, poderiam fazer o leasing de algumas para nós também, sobretudo se houver compromisso de adquirir mais células do "E-F".

Essa ideia é mais aceitável, diante das outras opções (F-16, Tejas e M346).

O problema é que a FAB abandonou aquela parceria com a Embraer e não vejo nada promissor no horizonte, com relação à UCAVs.


Abraços,

Wesley

[knigh7]

Na minha opinião, a melhor solução seria o leasing de alguns Gripens CD* (uns 8 já estaria bom)que desempenhariam missões ar-solo pois em missões ar-ar a FAB está avançada. Temos boa disponibilidade, pois temos o CLS contratado e os F-5M operarão até 2032 .
dados mais recentes da Revista Força Aérea:
https://forcaaerea.com.br/edicao/rfa-147/
Falta a integração do data-link BR-2 para completar a capacidade ar-ar.

Acredito também que ficaremos com cerca de 40 Gripens. Os C-Ds serviriam para esta década. Para a próxima, é melhor pensarmos em UCAVs completando a tarefa.

* O governo sueco pretende doar algumas células para a Ucrânia. Se pode, poderiam fazer o leasing de algumas para nós também, sobretudo se houver compromisso de adquirir mais células do "E-F".

Essa ideia é mais aceitável, diante das outras opções (F-16, Tejas e M346).

O problema é que a FAB abandonou aquela parceria com a Embraer e não vejo nada promissor no horizonte, com relação à UCAVs.


Abraços,

Wesley

Saiu uma nota no ano passado de que o Brasil está participando com a Suécia num projeto conjunto em transformar o Gripen monoplace numa plataforma de controle de UCAVs. Eles estão seguindo um caminho juntos na área e provavelmente adotarão a mesma solução.