Corpo de Fuzileiros Navais
Moderador: Conselho de Moderação
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
“Na vanguarda que é honra e dever!”: conheça a tropa de elite da Marinha do Brasil
https://www.defesanet.com.br/naval/na-v ... do-brasil/
Corpo de Fuzileiros Navais é vetor de excelência na projeção do Poder Naval sobre terra
https://www.defesanet.com.br/naval/na-v ... do-brasil/
Corpo de Fuzileiros Navais é vetor de excelência na projeção do Poder Naval sobre terra
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
A novidade do momento é a aquisição de 420 unidades do LMV 2 pelo exército, com produção\nacionalização de partes e peças na fábrica da IDV em Minas Gerais.
Notar, como sempre, o CFN continua basicamente ignorando tudo o que o EB faz em matéria de reequipamento, e marinha e exército parecem incapazes ou negligentes em cooperar um com o outro para manter uma base logística o mais comum possível a partir de produtos e soluções gestados por aqui mesmo.
O que deveria ser regra na modernização das ffaa's continua tão exceção quanto antes.
Exemplo, e sintoma, mais claro disso é o programa defesa AAe média altura, que ao que tudo indica está fazendo água por todos os lados, com FAB e EB lançando seus próprios programas. Só falta agora o CFN lançar o seu, e colocar a pá que faltava neste programa sob a orientação do MD, que como sempre, não age e nem reage a nada.
Notar, como sempre, o CFN continua basicamente ignorando tudo o que o EB faz em matéria de reequipamento, e marinha e exército parecem incapazes ou negligentes em cooperar um com o outro para manter uma base logística o mais comum possível a partir de produtos e soluções gestados por aqui mesmo.
O que deveria ser regra na modernização das ffaa's continua tão exceção quanto antes.
Exemplo, e sintoma, mais claro disso é o programa defesa AAe média altura, que ao que tudo indica está fazendo água por todos os lados, com FAB e EB lançando seus próprios programas. Só falta agora o CFN lançar o seu, e colocar a pá que faltava neste programa sob a orientação do MD, que como sempre, não age e nem reage a nada.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
https://www.gbnnews.com.br/2024/09/part ... o.html?m=1
A participação chinesa e norte americana na Operação Formosa
A participação chinesa e norte americana na Operação Formosa
Carpe Diem
- gogogas
- Sênior
- Mensagens: 2233
- Registrado em: Dom Jun 14, 2009 5:48 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 230 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Nicolaci é top sua cobertura nesse exercício , além dos chineses têm americanos tbm ! Deve ser uma baita experiência
Gogogas !
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 19051
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 2036 vezes
- Agradeceram: 2577 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Interessante: a Artilharia de Costa poderá ser feita pelo CFN. No artigo, o diretor-sócio da SIAAT fala num sistema reconfigurável para poder disparar os foguetes e o MANSUP na plataforma do Astros. O tempo de reconversão é estimado em 4 horas:
https://www.gbnnews.com.br/2024/09/siat ... up-ao.html
https://www.gbnnews.com.br/2024/09/siat ... up-ao.html
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Isso aí ainda vai dar o que falar com diversas cartas e pronunciamentos públicos de protesto de oficiais da reserva do EB reclamando que a artilharia de costa é do exército e de mais ninguém, e que o CFN não tem nada que ficar se metendo nisso.
Mesmo o EB tendo extinguido todas as OM de artilharia de costa que possuía.
No mais, a ideia é boa, para quem não tem a mínima pretensão de dar maior amplitude e valor ao tema, além do que ele já não goza hoje em termos de importância no planejamento estratégico das forças.
Só notar que o CFN possui, se muito, uma única bateria do ASTROS 2020 com 6 AV-LMU e veículos de apoio.
Por mim, desenvolver um container específico com base no modelo da AV-LMU só para o Mansup\Mansup ER, seria algo mais proveitoso, já que estes containers podem ser acoplados e desacoplados dos veículos base sem maiores problemas. Isto já era previsto desde o início do projeto do Astros, e o EB utiliza esta possibilidade sem maiores problemas em seus veículos nos GMF.
Aliás, esta capacidade de usar o lançador desta forma, ampliaria bastante nossa disposição de fornecer maior cobertura de defesa de costa com as unidades que fossem compradas, pois poderiam ser transportadas, também, por outros tipos de caminhões que não apenas os AV-LMU do Astros 2020, que seja no EB ou CFN, são contados a dedo os veículos existentes\operacionais. Não é nem o caso de formar novas OM, mas de optar por deter tal capacidade apenas com o adendo de soluções basicamente do tipo plug and play com os sistemas já empregados.
Mesmo o EB tendo extinguido todas as OM de artilharia de costa que possuía.
No mais, a ideia é boa, para quem não tem a mínima pretensão de dar maior amplitude e valor ao tema, além do que ele já não goza hoje em termos de importância no planejamento estratégico das forças.
Só notar que o CFN possui, se muito, uma única bateria do ASTROS 2020 com 6 AV-LMU e veículos de apoio.
Por mim, desenvolver um container específico com base no modelo da AV-LMU só para o Mansup\Mansup ER, seria algo mais proveitoso, já que estes containers podem ser acoplados e desacoplados dos veículos base sem maiores problemas. Isto já era previsto desde o início do projeto do Astros, e o EB utiliza esta possibilidade sem maiores problemas em seus veículos nos GMF.
Aliás, esta capacidade de usar o lançador desta forma, ampliaria bastante nossa disposição de fornecer maior cobertura de defesa de costa com as unidades que fossem compradas, pois poderiam ser transportadas, também, por outros tipos de caminhões que não apenas os AV-LMU do Astros 2020, que seja no EB ou CFN, são contados a dedo os veículos existentes\operacionais. Não é nem o caso de formar novas OM, mas de optar por deter tal capacidade apenas com o adendo de soluções basicamente do tipo plug and play com os sistemas já empregados.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Não me parece GRUMEC ou Comanf.
Se forem até justifica o fuzil israelense ali. Eles testam várias armas durante o ano como parte do processo de avaliação.
Agora, se não forem, está cada vez mais difícil a vida da BIDS por aqui.
É como se Taurus e Fire Eagle simplesmente não existissem.
A ver
Se forem até justifica o fuzil israelense ali. Eles testam várias armas durante o ano como parte do processo de avaliação.
Agora, se não forem, está cada vez mais difícil a vida da BIDS por aqui.
É como se Taurus e Fire Eagle simplesmente não existissem.
A ver
Carpe Diem
- pewdiepie
- Intermediário
- Mensagens: 261
- Registrado em: Sáb Fev 03, 2018 12:36 pm
- Agradeceu: 19 vezes
- Agradeceram: 105 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
É o GRUMEC com HK416, e os demais soldados são indianos, da força de comandos 'MARCOS'.FCarvalho escreveu: Seg Out 21, 2024 9:43 am Não me parece GRUMEC ou Comanf.
Se forem até justifica o fuzil israelense ali. Eles testam várias armas durante o ano como parte do processo de avaliação.
Agora, se não forem, está cada vez mais difícil a vida da BIDS por aqui.
É como se Taurus e Fire Eagle simplesmente não existissem.
A ver
Mas, pelo visto, a Marinha adotou o Tavor, conforme noticiado pelo portal Defence360
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Em se tratando do Grumec até se explica.
Mesmo assim, fico realmente muito contrariado que nenhum fuzil fabricado neste pais seja capaz de atender aos requisitos das FE que temos. E modelos, tipos e qualidade aparentemente não nos faltam.
O porque dessa oposição ferrenha à adoção de produtos fabricados aqui, ao menos me parece que seja isso, eu sinceramente não entendo.
Mesmo assim, fico realmente muito contrariado que nenhum fuzil fabricado neste pais seja capaz de atender aos requisitos das FE que temos. E modelos, tipos e qualidade aparentemente não nos faltam.
O porque dessa oposição ferrenha à adoção de produtos fabricados aqui, ao menos me parece que seja isso, eu sinceramente não entendo.
Carpe Diem
- LM
- Sênior
- Mensagens: 820
- Registrado em: Dom Dez 03, 2006 11:36 am
- Localização: Sintra - Portugal - UE
- Agradeceu: 496 vezes
- Agradeceram: 243 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) da Marinha do Brasil, semi-rígida Zodiac Hurricane, com patrulha Macaé, P-70, junto Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil, operação segurança cimeira G20, que ali decorreu de 18 a 19Nov2024. Mais info e fotos https://t.co/0SxutF7MBh
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Eu não sei os colegas, mas, me parece que seria sadio, e de bom alvitre, o almirantado olhar a possível venda dos 4 navios britânicos alardeados recentemente, tendo em vista a situação geopolítica de incerteza, ameaças e insegurança, no contexto sul americano recente.
Mesmo que não pareça, os militares tem se movido no Brasil no sentido de tentar prontificar suas forças da melhor maneira possível, tendo em vista uma eventual crise com a Venezuela. Como se sabe, não temos logística funcional, e muito menos capaz, de responder no curto prazo a qualquer maior imbróglio no TO norte. Assim, ao menos no que é possível ser feito com o que se tem em mãos, tenho visto diversas ações no sentido de tentar prover um mínimo de condições de resposta para isso.
No caso do CFN, os dois únicos navios disponíveis de fato hoje para apoiar a FFE são o NAe Atlântico e o Bahia, este recém saído de um longo PMG. Temos apenas um único navio tanque, e mesmo assim limitado em capacidades para dar conta de atender aqueles dois meios.
Bom, fato é que não temos condições de enviar por mar a lugar algum um simples unidade anfíbia de fuz nvs nucleada em 1 btl inf + elementos de apoio + aviação, como reza a doutrina do CFN. E para isso, seriam necessários bem mais do que apenas um remendo de meios que mal se sustentam sozinhos.
Em todo caso, a disponibilidade de mais 2 LPD e outros 2 navios reabastecimento podem minimizar esta situação, tendo em vista que ainda são meios com bons anos de vida operacional a oferecer, feitas as manutenções necessárias e impositivas junto aos britânicos.
Uma FT nucleada no NAe Atlântico transportando uma UAnf com base nos navios britânicos acima seria capaz de transportar mais de 2 mil elementos de tropa, entre combatentes e apoio ao combate. Número mais que suficiente para atender às necessidades desta OM a nível batalhão e torná-la efetiva enquanto força de combate.
Em que pese a questão dos meios navais de apoio ao CFN, é preciso dizer também que estes navios obrigatoriamente precisam das suas escoltas, o que, via de regra, significa que cada navio anfíbio e\ou apoio deve dispor a si, doutrinariamente, de pelo menos, 2 escoltas. Ou seja, no papel, a MB deveria dispor de muito mais fragatas do que possui hoje para fazer a escolta do NAe Atlântico e seus navios de apoio.
Nae Atlântico - 832 tropas
NDM Bahia - 450 tropas
LPD Classe Albion - 405 (705) > 810 (1.410)
Total: 2.092
Unidades Anfíbia - Btl Fz Nvs
1 Cmdo UAnf
1 Componente Combate Terrestre - Batalhão
1 Componente Apoio ao Combate - Eng, Com, Log, etc
1 Componente Apoio Aéreo
Vale destacar que o componente aéreo de uma Unidade Anfíbia poderia ser reforçado, também, com outros tipos de helos, como os Chinook que hora podem ser dispensados do serviço ativo pelos britânicos, em número de 14 unidades, e que a meu ver seriam muito bem vindos à aviação naval, já que a quantidade de UH-15 não será expandida em tempo algum, e não atende às necessidades do CFN e da MB.
O NAe Atlântico pode operar de 4 a 5 destes helos nos spots do convés de voo, enquanto que no deck inferior pode sustentar até 6 Chinook armazenados. No caso dos UH-15 o navio leva até 18 helos no hangar. Ou seja, sozinho o navio é capaz de levar mais helos do que a marinha possui deste modelo.
A classe Albion pode levar até 3 Merlin ou UH-15 em seu convés de voo e hangar, ou 2 Chinook. A classe Wave é capaz de operar com 1 Merlin ou UH-15. Ou dois, entre hangar e deck de voo, com o helo espotado. No caso do NDM Bahia, ele é capaz de operar com até 3 UH-15 ao mesmo tempo.
Entre os navios, caso os vasos britânicos fossem adicionados à esquadra, elevaria nossa capacidade de transporte em 8 helos de médio porte, no caso os UH-15. Somados aos dois existentes, poderíamos embarcar até 29 helos de médio porte. Ou mais, no caso do uso de aeronaves "espotadas" nos deck de voo, que todos os navios podem fazer. O emprego dos Chinook traria ao CFN uma capacidade gigantesca e até hoje inexistente na aviação naval em termos de suporte logístico e de apoio ao combate para a Esquadra.
Por fim, é preciso dizer que a capacidade de apoio de fogo ao CFN pela aviação naval está restrita até hoje aos pods de metralhadoras .50 e aos foguetes 70mm dos Esquilo, e que se encontram em fim de vida útil, e sem um substituto à altura para este fim. A compra de novos helos de ataque é outra necessidade que se faz sentir ao CFN mas que jamais encontrou viabilidade no planejamento naval, e não tem perspectivas até 2040. Talvez compras de oportunidade e\ou o recebimento de doações fortuitas possam vir a ser a solução.
É preciso pensar o futuro. E para nós, talvez ele chegue antes do esperado.
Mesmo que não pareça, os militares tem se movido no Brasil no sentido de tentar prontificar suas forças da melhor maneira possível, tendo em vista uma eventual crise com a Venezuela. Como se sabe, não temos logística funcional, e muito menos capaz, de responder no curto prazo a qualquer maior imbróglio no TO norte. Assim, ao menos no que é possível ser feito com o que se tem em mãos, tenho visto diversas ações no sentido de tentar prover um mínimo de condições de resposta para isso.
No caso do CFN, os dois únicos navios disponíveis de fato hoje para apoiar a FFE são o NAe Atlântico e o Bahia, este recém saído de um longo PMG. Temos apenas um único navio tanque, e mesmo assim limitado em capacidades para dar conta de atender aqueles dois meios.
Bom, fato é que não temos condições de enviar por mar a lugar algum um simples unidade anfíbia de fuz nvs nucleada em 1 btl inf + elementos de apoio + aviação, como reza a doutrina do CFN. E para isso, seriam necessários bem mais do que apenas um remendo de meios que mal se sustentam sozinhos.
Em todo caso, a disponibilidade de mais 2 LPD e outros 2 navios reabastecimento podem minimizar esta situação, tendo em vista que ainda são meios com bons anos de vida operacional a oferecer, feitas as manutenções necessárias e impositivas junto aos britânicos.
Uma FT nucleada no NAe Atlântico transportando uma UAnf com base nos navios britânicos acima seria capaz de transportar mais de 2 mil elementos de tropa, entre combatentes e apoio ao combate. Número mais que suficiente para atender às necessidades desta OM a nível batalhão e torná-la efetiva enquanto força de combate.
Em que pese a questão dos meios navais de apoio ao CFN, é preciso dizer também que estes navios obrigatoriamente precisam das suas escoltas, o que, via de regra, significa que cada navio anfíbio e\ou apoio deve dispor a si, doutrinariamente, de pelo menos, 2 escoltas. Ou seja, no papel, a MB deveria dispor de muito mais fragatas do que possui hoje para fazer a escolta do NAe Atlântico e seus navios de apoio.
Nae Atlântico - 832 tropas
NDM Bahia - 450 tropas
LPD Classe Albion - 405 (705) > 810 (1.410)
Total: 2.092
Unidades Anfíbia - Btl Fz Nvs
1 Cmdo UAnf
1 Componente Combate Terrestre - Batalhão
1 Componente Apoio ao Combate - Eng, Com, Log, etc
1 Componente Apoio Aéreo
Vale destacar que o componente aéreo de uma Unidade Anfíbia poderia ser reforçado, também, com outros tipos de helos, como os Chinook que hora podem ser dispensados do serviço ativo pelos britânicos, em número de 14 unidades, e que a meu ver seriam muito bem vindos à aviação naval, já que a quantidade de UH-15 não será expandida em tempo algum, e não atende às necessidades do CFN e da MB.
O NAe Atlântico pode operar de 4 a 5 destes helos nos spots do convés de voo, enquanto que no deck inferior pode sustentar até 6 Chinook armazenados. No caso dos UH-15 o navio leva até 18 helos no hangar. Ou seja, sozinho o navio é capaz de levar mais helos do que a marinha possui deste modelo.
A classe Albion pode levar até 3 Merlin ou UH-15 em seu convés de voo e hangar, ou 2 Chinook. A classe Wave é capaz de operar com 1 Merlin ou UH-15. Ou dois, entre hangar e deck de voo, com o helo espotado. No caso do NDM Bahia, ele é capaz de operar com até 3 UH-15 ao mesmo tempo.
Entre os navios, caso os vasos britânicos fossem adicionados à esquadra, elevaria nossa capacidade de transporte em 8 helos de médio porte, no caso os UH-15. Somados aos dois existentes, poderíamos embarcar até 29 helos de médio porte. Ou mais, no caso do uso de aeronaves "espotadas" nos deck de voo, que todos os navios podem fazer. O emprego dos Chinook traria ao CFN uma capacidade gigantesca e até hoje inexistente na aviação naval em termos de suporte logístico e de apoio ao combate para a Esquadra.
Por fim, é preciso dizer que a capacidade de apoio de fogo ao CFN pela aviação naval está restrita até hoje aos pods de metralhadoras .50 e aos foguetes 70mm dos Esquilo, e que se encontram em fim de vida útil, e sem um substituto à altura para este fim. A compra de novos helos de ataque é outra necessidade que se faz sentir ao CFN mas que jamais encontrou viabilidade no planejamento naval, e não tem perspectivas até 2040. Talvez compras de oportunidade e\ou o recebimento de doações fortuitas possam vir a ser a solução.
É preciso pensar o futuro. E para nós, talvez ele chegue antes do esperado.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Se o bigode do caribe fizer uma forcinha, e com um pequeno embalo do mister duck topete, talvez este planejamento para um dia quem sabe até 2044 possa vir a se tornar um emblema concreto da nossa falta de responsabilidade e providência no que tange a defesa.FCarvalho escreveu: Dom Mai 26, 2024 2:54 pm
O novo documento de estratégia defesa naval da marinha pela primeira vez oficialmente declara a intenção de comprar e operar em apoio ao CFN de helos de ataque puros.
Serão apenas 6 unidades.
Para quem sonha com isso há décadas, pode ser considerado muito.
De onde vai sair e quando serão comprados, até 2044 vamos saber.
Talvez, se alguém usar a cabeça, unam este projeto ao do exército e se possa aferir melhores condições de negociação com eventuais fornecedores.
A ver.
Se tudo der errado, e precisa dar mesmo , os planos de um dos dois vai nos permitir reorientar vários planejamentos por aqui em termos de modernização das forças militares, mesmo que a troco de caixa, que é sempre melhor do que nada.
Não digo que veremos por aqui Super Cobra ou coisa parecida, longe disso, mas, só o fato de nos vermos obrigados a ir ao mercado atrás de opções, ainda que usadas e por oportunidade, já será grande coisa.
Resta saber se Avex e Aviação Naval - com MD incluso - conseguem fazer este simples dever de casa juntas, ou se vamos seguir a sina de "cada um por si e todos contra todos" de sempre.
Espero que com alguma sorte consigamos dar bom termo a esta questão. Afinal, o EB chegou a falar em 36 helos de ataque, e a MB agora fala em 6. 42 unidades ou mais não é um negócio de se jogar fora, com certeza.
Boa sorte para nós. Vamos precisar, e muito.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 38662
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5925 vezes
- Agradeceram: 3333 vezes
Re: Corpo de Fuzileiros Navais
Marinha altera denominações de unidades do Corpo de Fuzileiros Navais
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ros-navais
Sinceramente, tanta coisa mais importante para ser mudada no CFN e ficam mudando nomes de OM que no fim, não alteram em nada a realidade atual delas.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ros-navais
Sinceramente, tanta coisa mais importante para ser mudada no CFN e ficam mudando nomes de OM que no fim, não alteram em nada a realidade atual delas.
Carpe Diem