FAB NEWS

[Viktor Reznov]

F-16 só é uma questão de tempo. Já tem conversas neste sentido dente da corporação

No governo do Lula as chances de sair uma compra de qualquer caça Americano é zero. Por mais que a FAB queira uma cinta caralha azul, vermelha e branca no feijoeiro deles.

[FCarvalho]

Esquece, não vai rolar. A FAB vai ficar sem caças e sem esquadrão, mas o governo não irá ceder um único centavo para comprar velharia dos outros só porque os brigadeiros não quer ficar sem um "caça de ataque ao solo" tampão.

Ademais, os custos envolvidos, seja qual for o modelo, novo ou usado, seriam motivo mais que suficiente para arrumar um discurso a mais para a oposição sentar o cacete no governo ao "ameaçar a descontinuidade do Gripen E\F na FAB, a produção na Embraer, empregos, renda, falta de investimento em defesa, etc, etc", as mesmas conversas moles de sempre de políticos.

Isto seria um tiro no pé em pleno ano pré eleitoral em 2025, e uma péssima indicação junto aos militares, que já não anda muito boa com os cortes recentes.

A melhor opção ainda é fechar o adendo ao contrato atual com mais 12 a 15 caças e a venda de KC-390 para a Suécia. É a única saída "honrada" que se tem por agora a fim de não deixar as coisas mais feias do que já estão na caserna junto ao governo. Daria tempo inclusive para tentar algum lance a mais em 2026 no sentido de negociar aí sim um segundo lote para a FAB, e fazer o famoso toma lá dá cá de sempre da política tupiniquim.

Aliás, a venda do KC-390 para a Suécia tem que ser vista em amplo aspecto, já que os vizinhos nórdicos deles (Noruega e Dinamarca) irão no curto prazo também se decidir por substituir os Hércules C-130J que já tem, e a compra de novos aviões do mesmo modelo ou o avião da Embraer. A Finlândia está no páreo também, já tendo sido visitada pelo cargo da Embraer. O sucesso deste negócio com a Suécia pode levar a mais facilidades na venda do avião da Embraer para estes países, e render facilidades em novas compras de Gripen E\F para nós. É o famoso uma mão lava a outra.

A ver.

[Pablo Maica]

Crepúsculo do AMX: cinco até o final de 2025

Contrato de quase 12 milhões de euros, assinado em julho com a empresa italiana Leonardo, visa manter disponíveis 5 jatos A-1M até o final de 2025 – vigência total do contrato, porém, vai até abril de 2026

https://www.aereo.jor.br/2024/08/28/cre ... l-de-2025/


5 aeronaves para 2 esquadrões... sem falar que a disponibilidade dos F-5 deve andar pelas 20 a 25 aeronaves, a quantidade de horas voadas por piloto nesses esquadrões vai ir ao chão, ou vão ter que hiper lotar as unidades de A-29, que por sua vez já estão perdendo quase 30% da frota.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Fica a pergunta: quantos F-39 a linha de montagem na Embraer é capaz de dispor à FAB anualmente, e que justifique o investimento feito nela nesses momentos?
Ou simplesmente fizeram um boa maquiagem em GPX só para nos sentirmos melhores com os off set e tot do contrato do Gripen E\F com a FAB?
Está mais do que na hora de a Embraer provar porque recebeu uma linha de montagem do caça sueco e tudo o mais referente ao FX.

[FCarvalho]

Em tempo, os suecos estão fazendo a maior propaganda com a Índia no sentido de garantir o fornecimento de mínimo de 20 a 25 caças ao ano para eles, caso sejam escolhidos no programa de caça leve.

Se eles podem produzir até 25 caças por ano na Suécia, em teoria, e entregar sem maiores problemas à IAF, isto nos leva à seguinte questão: a SAAB pode, ou não, fazer o mesmo em relação ao adendo contratual da FAB para até s 15 caças, e mesmo um segundo lote a ser contratado mais à frente, como cito pelo representante da SAAB durante a inauguração da linha de montagem do caça na Embraer?

Ao mesmo tempo, questione-se quantos caças afinal a linha de montagem na Embraer é de fato capaz de entregar neste mesmo período de 1(um) ano, sendo o pedido feito agora ainda no segundo semestre de 2024

Até o presente momento, nem SAAB, nem FAB, e menos ainda Embraer, e governo, falaram sobre este aspecto de análise no que diz respeito a provável substituição dos A-1 que serão retirados de serviço, e que, diga-se de passagem, como elementos de combate efetivo já perderam a validade faz tempo.

Se os suecos podem fabricar duas dúzias de caças por ano aos indianos, e ainda sustentar a linha de montagem para a força aérea sueca e FAB, no curtíssimo prazo, subentende-se que eles tem\teriam capacidade de lograr aumentar o seu ritmo de produção para bem mais de 20 a 25 caças\ano a fim de atender os seus 2 clientes atuais, e por fora a Tailândia, que deve começar a receber os seus a partir de 2028, um prazo bem curto de entrega.

Ou os suecos estão escondendo o jogo em matéria de capacidade de produção, a fim de barganhar e lucrar no longo prazo, ou estão jogando verde para colher maduro junto aos seus poucos clientes.

A ver.

[FCarvalho]

O cmte da FAB iniciou ontem uma visita oficial à Índia, e terá encontros com o cmte da IAF e dirigentes da indústria aeroespacial local. Na pauta, Tejas, helos, programa espacial, satélites e outras coisas que são de interesse da força aérea junto aos indianos.

Segundo informado pela imprensa indiana, o MD brasileiro deve visitar também o país até o final deste ano.

Visitas ministeriais normalmente são precedidas de reuniões entre os burocratas estatais a fim de tratar de aspectos técnicos de assuntos de interesses de ambos países. Via de regra ministros só se encontram para assinar documentos e firmar parcerias\negócios concretas ou afirmar a comprar\venda alguma coisa relativa às suas pastas.

A ver o que sai desta visita.

[gogogas]

Tejas - sustituto dos F-5 em troca dos kpace
F-16- substituto dos AMX
Gripens - substituto da linha Mirrage
MLU dos A-29 ....
o tejas pode ser favorito se concretizar a venda dos KC-390

[cabeça de martelo]

Tejas - sustituto dos F-5 em troca dos kpace

A Espanha e a Turquia estão em negociações de uma troca entre os A400M espanhóis pelos TAI Hürjet turcos. Se eles podem, porque é que vocês não poderiam também algo semelhante?!

E o povo pensará que é troca directa sem custos, mesmo quando na prática não o é. Mas pelo menos aceita o negócio com muito menos reticências e politicamente seria bastante aceitavel já que é com uma nação "cumpanheira" do BRICS.

[FCarvalho]

No seu planejamento estratégico a FAB ao escolher o Gripen E\F no FX-2 tinha como objetivo a substituição de toda a frota de caças por um único vetor, de forma a diminuir custos, facilitar logística e prover maior operacionalidade.

Mas, o tempo passou e os brigadeiros perceberem, de novo, e sem muita surpresa, que nenhum planejamento público de longo prazo no Brasil resiste à realidade. E a realidade é que este país está, como sempre esteve, cagando e andando para a força aérea e, para a Defesa Nacional que nunca teve, e nem sabe que tem.

Ao invés de seguirmos no século XXI, com o Gripen E\F tal como planejado, estamos novamente voltando ao passado e nos agarrando a soluções do século passado, tendo em vista que nada mudou de lá para cá em termos de Defesa Nacional.

Quer saber, o Brasil que se f..., sempre faz por onde merecer.

[Pablo Maica]

Tejas - sustituto dos F-5 em troca dos kpace
F-16- substituto dos AMX
Gripens - substituto da linha Mirrage
MLU dos A-29 ....
o tejas pode ser favorito se concretizar a venda dos KC-390

Frente as opções esdruxulas que estavam sendo ventiladas para a substituição dos A-1, tipo o "xavante stealth", sou time Tejas toda a vida, principalmente se for o Mk2. Só pelo fato do Tejas Mk2 ser motorizado com o F414-GE-INS6 já facilitaria muito a vida da FAB, mesmo que este tenha algumas diferenças para o F414-GE-39E do Gripen E/F.


Um abraço e t+

[J.Ricardo]

Tejas não gente, que é isso, vcs querem me matar do coração, esses militares da FAB estão de brincadeira, se for pra fazer escambo, pelo menos que façam com alguma coisa que agregue a nossa defesa, vamos de Brahmos e Akashi, mas Tejas não.

[FCarvalho]

Se o comando da FAB tiver um mínimo de juízo na cabeça, estão discutindo com os indianos parcerias concretas no setor aeroespacial, mísseis, AMCA e outras questões tecnológicas que nos interessam, e a eles também.
Se for para ficar nessa de "de volta para o passado" melhor seria não ter saído de Brasília para gastar dinheiro público a toa.

[Pablo Maica]

Verdade, vamos fechar os olhos para real nossa atual situação calamitosa e para o que vem pela frente, continuar com devaneios e textões falando de uma super força aérea do futuro enquanto fechamos contratos logísticos de emergência para manter em operação 5 aeronaves que servem à 2 esquadrões, e enquanto nossos brigadeiros viram latas em desertos sonhando com aviões usados e com treinadores que com um punhado de armas nas asas não conseguem sair de SM a POA e voltar e outras patacoadas... vai ver isso é um claro sinal de quem vem muito mais Gripen por aí...

Ai daqui a 30 anos a gente acorda com uma frota exaurida de 2 dúzias de gripens em operação e 30 ou 40 super tucanos já mais que no osso, mas ainda falando nesse futuro brilhante e utópico que sempre nos aguarda lastreado em programas absurdamente caros e que nos fornecem cada vez menos aeronaves. Eu nunca na minha vida em nenhum instante achei que fosse pensar, nem por um segundo, que daqui para frente qualquer aeronave que não fosse o Gripen seria algo a se considerar, mas está na hora de encarar a realidade e parar de sonhar pois os próximos anos serão terríveis em termos econômicos, e a FAB está a um passo de estar resumida a 4 ou 5 esquadrões subequipados numericamente.


Um abraço e t+

[knigh7]

Tejas - sustituto dos F-5 em troca dos kpace

A Espanha e a Turquia estão em negociações de uma troca entre os A400M espanhóis pelos TAI Hürjet turcos. Se eles podem, porque é que vocês não poderiam também algo semelhante?!

E o povo pensará que é troca directa sem custos, mesmo quando na prática não o é. Mas pelo menos aceita o negócio com muito menos reticências e politicamente seria bastante aceitavel já que é com uma nação "cumpanheira" do BRICS.

O Tejas é um caça com muitos problemas, limitações de projeto e caro. E a Índia tem um portfólio grande de equipamentos militares de áreas que nós precisamos.

[FCarvalho]

Verdade, vamos fechar os olhos para real nossa atual situação calamitosa e para o que vem pela frente, continuar com devaneios e textões falando de uma super força aérea do futuro enquanto fechamos contratos logísticos de emergência para manter em operação 5 aeronaves que servem à 2 esquadrões, e enquanto nossos brigadeiros viram latas em desertos sonhando com aviões usados e com treinadores que com um punhado de armas nas asas não conseguem sair de SM a POA e voltar e outras patacoadas... vai ver isso é um claro sinal de quem vem muito mais Gripen por aí...

Ai daqui a 30 anos a gente acorda com uma frota exaurida de 2 dúzias de gripens em operação e 30 ou 40 super tucanos já mais que no osso, mas ainda falando nesse futuro brilhante e utópico que sempre nos aguarda lastreado em programas absurdamente caros e que nos fornecem cada vez menos aeronaves. Eu nunca na minha vida em nenhum instante achei que fosse pensar, nem por um segundo, que daqui para frente qualquer aeronave que não fosse o Gripen seria algo a se considerar, mas está na hora de encarar a realidade e parar de sonhar pois os próximos anos serão terríveis em termos econômicos, e a FAB está a um passo de estar resumida a 4 ou 5 esquadrões subequipados numericamente.

Um abraço e t+

@Pablo Maica

Olha ao seu redor. Estamos aqui no DB discutindo essas coisas há mais de vinte anos. O FX levou quase vinte anos para ser decidido, e quando o foi, só fomos receber o primeiro caça quase uma década depois pela escolha feita pela FAB por investir na capacitação da indústria nacional e nela mesma, enquanto elevação de nível operacional, logístico, doutrinal.

Dez anos depois do contrato assinado não temos sequer um mísero esquadrão de 12 caças e o cronograma inicial foi para o espaço porque a FAB não consegue receber os recursos devidos, e assinados em contrato internacional, com todas as regras e consequências.

E os seguidos governos nestes últimos dez anos continuam cagando e andando para o Gripen E\F e tudo o mais que a FAB faça ou queira, a não ser jatinho particular de taxi aéreo e avião de transporte para índio e desabrigado de chuva. Essa é a nossa realidade de sempre. Foi assim com o AMX, com o KC-390, STOUT, e vai ser assim com qualquer outro "caça" tampão que se quiser comprar a título de substituição de oportunidade.

Se tem uma coisa que temos de tomar consciência de uma vez por todas é que políticos, sociedade civil, e todo mundo nesta merda de país com algum nível de QI básico, indiferente suas pseudo ideologias e discursos, dão um f...-se todos os dias para as ffaa's, e se elas existem ou não. Eles querem mais é que os militares se f..., e fiquem quietos na deles, só aparecendo quando forem convenientes aos seus próprios interesses, ou se qualquer coisa fora do comum acontecer, para servir de pau de escora dos problemas do país. É para isso que eles servem no final. E é isso que a sociedade espera dos seus militares.

Ninguém liga se a força aérea amanhã não tiver nenhum caça. Afinal, não vamos a porra nenhuma de guerra semana que vem, e nem em nenhum outro momento como reza a crendice popular e política das elites deste país de merda.

A única saída decente para a FAB a fim ter os caças de que precisa mais rápido do que pensa é deixar morrer todos os A-1 e F-5 restantes, até não sobrar nenhum. E quando não houver mais nenhum, sem alarde, se e quando alguém cobrar pela defesa aérea que nunca tivemos, é só apontar o dedo para os hangaretes do GDA em Anápolis. E deixa o circo pegar fogo. Simples assim. Idem para C-95, C-97, C-98 e todos os outros vetores.

Políticos no Brasil, governo e congresso no meio, adoram soluções de oportunidade porque este é o palco preferido deles para poder aparecer de "salvador da pátria" e de "responsáveis pela nação", que jamais foram, mas o povaréu acha maravilhosa a propaganda feita em cima.

Pão e circo, meu caro. Pão e circo. É assim que funciona esse país de merda desde 1500. E não irá mudar em tempo algum.

"O sistema é foda parceiro", como já se dizia em uma certa película muito próxima da nossa realidade suburbana de tempos atrás.