BRADAR e os radares nacionais
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Só espero que o desenvolvimento deste radar não tenha matado de vez os M200 e versões. Ou na melhor das hipóteses, deixado o seu término para depois.
A ver.
A ver.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
http://www.finep.gov.br/images/chamadas ... nexo_7.pdf
O M200 Multimissão está atrasado por falta de dinheiro, por isso a finep criou esta competição, ( feita para a embraer ganhar e continuar com o projeto)
O M200 Multimissão está atrasado por falta de dinheiro, por isso a finep criou esta competição, ( feita para a embraer ganhar e continuar com o projeto)
O Radar SABER M200 MM, um projeto de P&D do Exército Brasileiro, foi
concebido para ser um radar de média altura (teto de 20 km) e longo alcance (200 km)
capaz de executar missões como Vigilância do espaço aéreo, Busca de alvos e Direção
de tiro. Dispondo de um hardware modular e configurável por software, este Radar
poderá executar ainda outras missões, como a de radar meteorológico ou de controle
de tráfego aéreo.
O projeto de P&D encontra-se na fase de construção dos subsistemas do
protótipo PO2, que será seguida pelas fases de integração e testes do produto final. Por
restrições orçamentárias, esta construção se limita, no momento, à produção de apenas
um dos quatro painéis primários previstos no projeto – cada painel cobre 90° em azimute
e, portanto, são necessários 4 painéis para que se tenha uma cobertura de 360°,
garantindo mais funcionalidade ao projeto. Além disso, faltam ainda diversos
equipamentos auxiliares, necessários ao uso real do Radar, tais como a plataforma de
transporte e o mobilizer para carregamento em aeronaves.
A finalização da P&D exige atualizações e alterações no projeto eletrônico para
melhor atender aos requisitos, bem como o desenvolvimento dos elementos faltantes,
de forma que o Radar possa ser testado em condições operacionais reais e, se for o
caso, sofrer reprojeto para correção de eventuais falhas encontradas durante os testes.
A Propriedade Intelectual (PI) do Radar M200 MM pertence ao Exército Brasileiro
(EB). Portanto, a eventual produção, pela empresa, do Radar M200 MM ou de seus
subsistemas, dependerá de acordo com o EB quanto à utilização desta PI.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Deixa ver se eu entendi. O M-200 Multimissão não é o segundo radar que seria desenvolvido a partir do M-200 Vigilante, que é a versão original e que foi inclusive testada aqui no Amazonas? Está tudo ao contrário?
Até onde consigo saber, o M-200V é o que vinha sendo desenvolvido, e o M-200MM seria a versão a seguir. Ou estou errado?
Ponto. O radar estar sem recursos para seguir seu desenvolvimento não me surpreende mais. Agora, o EB botar dinheiro em um radar contra-bateria quando nem terminou o AAe, aí já é complicado.![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
Até onde consigo saber, o M-200V é o que vinha sendo desenvolvido, e o M-200MM seria a versão a seguir. Ou estou errado?
Ponto. O radar estar sem recursos para seguir seu desenvolvimento não me surpreende mais. Agora, o EB botar dinheiro em um radar contra-bateria quando nem terminou o AAe, aí já é complicado.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Então o EB vai ter de comprar o conjunto completo dos indianos. Espero que eles oferecam os radares AESA deles para as BiasAim For The Top escreveu: Qui Ago 08, 2024 11:43 pm http://www.finep.gov.br/images/chamadas ... nexo_7.pdf
O M200 Multimissão está atrasado por falta de dinheiro, por isso a finep criou esta competição, ( feita para a embraer ganhar e continuar com o projeto)
O Radar SABER M200 MM, um projeto de P&D do Exército Brasileiro, foi
concebido para ser um radar de média altura (teto de 20 km) e longo alcance (200 km)
capaz de executar missões como Vigilância do espaço aéreo, Busca de alvos e Direção
de tiro. Dispondo de um hardware modular e configurável por software, este Radar
poderá executar ainda outras missões, como a de radar meteorológico ou de controle
de tráfego aéreo.
O projeto de P&D encontra-se na fase de construção dos subsistemas do
protótipo PO2, que será seguida pelas fases de integração e testes do produto final. Por
restrições orçamentárias, esta construção se limita, no momento, à produção de apenas
um dos quatro painéis primários previstos no projeto – cada painel cobre 90° em azimute
e, portanto, são necessários 4 painéis para que se tenha uma cobertura de 360°,
garantindo mais funcionalidade ao projeto. Além disso, faltam ainda diversos
equipamentos auxiliares, necessários ao uso real do Radar, tais como a plataforma de
transporte e o mobilizer para carregamento em aeronaves.
A finalização da P&D exige atualizações e alterações no projeto eletrônico para
melhor atender aos requisitos, bem como o desenvolvimento dos elementos faltantes,
de forma que o Radar possa ser testado em condições operacionais reais e, se for o
caso, sofrer reprojeto para correção de eventuais falhas encontradas durante os testes.
A Propriedade Intelectual (PI) do Radar M200 MM pertence ao Exército Brasileiro
(EB). Portanto, a eventual produção, pela empresa, do Radar M200 MM ou de seus
subsistemas, dependerá de acordo com o EB quanto à utilização desta PI.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Dos indianos ou de qualquer outro fornecedor.
Os radares da Embraer não tem viabilidade em menos de cinco anos, se houver verba.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Alguém sabe dizer o que seriam estas bandejas eletrônicas e para que servem?Requisitos desejáveis:
• Produção de até 32 bandejas eletrônicas (já incluídas as 24 bandejas mencionadas acima).
O texto fala nos painéis dos módulos do radar, que são 4 por unidade-radar. No texto supra não localizei o conteúdo sobre estas bandejas eletrônicas, no caso as 24 citas acima no destaque.
Qual o valor da verba para esta fase do desenvolvimento do M-200 MM?
A versão M-200 Vigilante já teve finalizado seu desenvolvimento e homologada a sua produção? A pergunta é cabível no sentido de que, até o momento, não houve qualquer comunicado oficial do EB em relação a esta versão do radar. Não ao menos desde junho de 2023.
No mais, há a requisição para uma viatura transporte com capacidade de carga de 15 ton, podendo levar um shelter de 20 pés, ou 6 metros. A VW possui veículo da série Constellation capaz de fazer isso, em 6x6, 8x8, 10x10 como os que o exército possui. Mas outros modelos podem ser escolhidos mais a frente, como é o caso dos Tatra, uma vez que o programa deslanche de vez.
![https://qgdoautomovel.com/wp-content/uploads/2022/01/VW-Constellation-41460-a-maior-capacidade-de-carga-dos-chassis-rigidos-da-marca-01-1400x1050.jpg](https://qgdoautomovel.com/wp-content/uploads/2022/01/VW-Constellation-41460-a-maior-capacidade-de-carga-dos-chassis-rigidos-da-marca-01-1400x1050.jpg)
![https://transportemundial.com.br/wp-content/uploads/2017/03/const-txt3_620x467.jpg](https://transportemundial.com.br/wp-content/uploads/2017/03/const-txt3_620x467.jpg)
![https://th.bing.com/th/id/R.e5d4e0f07a07b9ae14a3ae94bb047f56?rik=wG9W8npg0iGdWQ&riu=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-lHfGnjEYM6E%2FVTLb-WxihsI%2FAAAAAAAACw4%2F_8P0WcUl7Cs%2Fs1600%2FDSC002830-COM-CORTE.jpg&ehk=xwysxOFNFSwE1MPOjT2chLgqS9XJjl6LiDLJcVA4iII%3D&risl=&pid=ImgRaw&r=0](https://th.bing.com/th/id/R.e5d4e0f07a07b9ae14a3ae94bb047f56?rik=wG9W8npg0iGdWQ&riu=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-lHfGnjEYM6E%2FVTLb-WxihsI%2FAAAAAAAACw4%2F_8P0WcUl7Cs%2Fs1600%2FDSC002830-COM-CORTE.jpg&ehk=xwysxOFNFSwE1MPOjT2chLgqS9XJjl6LiDLJcVA4iII%3D&risl=&pid=ImgRaw&r=0)
VW Constallations 6x6 nas cores de exército
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Andei revendo alguns dos projetos estratégicos do EB e, em relação a radares, temos uma demanda relativamente grande de modelos e OM a serem equipadas com este tipo de sistema.
Mesmo com a Embraer dispondo de apenas 4 modelos, sendo dois operacionais, e 2 ainda em desenvolvimento, temos capacidade de apor a estes projetos o espaço necessário para manter suas linhas de produção abertas por anos a fio.
Modelos em produção:
1. M-20 Sentir - Radar Vigilância Terrestre
2. M-60 - Radar de Vigilância Aérea Baixa Altura
Modelos em Desenvolvimento\Projeto:
1. Radar de Vigilância Aérea - M-200 V
2. Radar de Vigilância Aérea e Guiamento - M-200 MM
3. Radar de Vigilância Terrestre
4. Radar Busca de Alvos (contrabateria)
5. Radar Multimissão
Existe também, em tese, espaço para outros tipos de radares, especificamente para emprego na AAe das OM de cav e inf mec, além da cav bdla, assim que forem aprovados os requisitos finais, e pari passo o RFI\RFQ, para a VBC AAe Guarani e a nova VBC AAe SL em substituição aos Guepard. Mas esta é uma alternativa a longuíssimo prazo, embora se espere que as viaturas acima tenham sua introdução até o fim da presente década, e começo da próxima. O conjunto TORC30 + radar e C4ISR nacional é algo que precisa ser pensado a sério em minha opinião.
Em que pese as restrições orçamentárias que imperam sobre o exército, consegui identificar algumas questões pontuais em que os radares da Embraer devem\podem ser empregados desde já.
1. SISFRON
2. VBCOAP SR - GAC Cav Mec \ GAC Inf Mec
3. M-109A5 BR+ \ M109A5 - GAC Cav Blda \ GAC AD
4. GMF - ASTROS 2020
5. Prog AAe Média\Grande Altura - GAAe
6. Obuseiro 105mm - GAC Lv
7. Obuseiro 155mm - GAC AD \ GAC Bda
8. Projeto RECOP
9. BIA Busca Alvos
Cada um dos projetos acima é capaz de absorver desde algumas unidades até dezenas dos radares acima relacionados, de forma que o EB apresenta demandas mais que suficientes para suscitar a produção de cada modelo.
Apenas para citar como exemplo, o desdobramento do SISFRON na região norte, que é a maior linha de fronteira do país, com mais de 10 mil km de extensão, irá demandar uma séria de aquisições materiais pouco vistas em algum momento da história verde-oliva. Apenas o aparelhamento dos PEF, hoje entre 25 a 28 unidades, a aquisição de M-20 Sentir e\ou M-60 irá suscitar coisa de meia centena de radares, pelo menos. E os radares não vem sozinhos, já que sua operação demanda uma série de investimentos, também, em sistemas e subsistemas de C4I adjacentes e fornecidos pela Embraer - EDS.
Enfim, o Brasil pelo que se pode ver somente em relação à sua força terrestre, tem mais do que capacidade, e necessidade, de arbitrar o desenvolvimento dos sistemas de radar de que necessita. Podemos fazer isso em prazos visíveis e racionais, mas, a julgar pela realidade, em que Defesa não é assunto digno de nota ou importância em nenhum dos corredores do poder político em Brasília, acabaremos com certeza tendo de lançar mão de soluções de continuidade, ou meia boca mesmo, o que impactará inevitavelmente na capacidade de PDI não só da Embraer neste setor, como de toda a cadeia industrial e logística à sua volta. A BIDS com certeza agradece.
Mesmo com a Embraer dispondo de apenas 4 modelos, sendo dois operacionais, e 2 ainda em desenvolvimento, temos capacidade de apor a estes projetos o espaço necessário para manter suas linhas de produção abertas por anos a fio.
Modelos em produção:
1. M-20 Sentir - Radar Vigilância Terrestre
2. M-60 - Radar de Vigilância Aérea Baixa Altura
Modelos em Desenvolvimento\Projeto:
1. Radar de Vigilância Aérea - M-200 V
2. Radar de Vigilância Aérea e Guiamento - M-200 MM
3. Radar de Vigilância Terrestre
4. Radar Busca de Alvos (contrabateria)
5. Radar Multimissão
Existe também, em tese, espaço para outros tipos de radares, especificamente para emprego na AAe das OM de cav e inf mec, além da cav bdla, assim que forem aprovados os requisitos finais, e pari passo o RFI\RFQ, para a VBC AAe Guarani e a nova VBC AAe SL em substituição aos Guepard. Mas esta é uma alternativa a longuíssimo prazo, embora se espere que as viaturas acima tenham sua introdução até o fim da presente década, e começo da próxima. O conjunto TORC30 + radar e C4ISR nacional é algo que precisa ser pensado a sério em minha opinião.
Em que pese as restrições orçamentárias que imperam sobre o exército, consegui identificar algumas questões pontuais em que os radares da Embraer devem\podem ser empregados desde já.
1. SISFRON
2. VBCOAP SR - GAC Cav Mec \ GAC Inf Mec
3. M-109A5 BR+ \ M109A5 - GAC Cav Blda \ GAC AD
4. GMF - ASTROS 2020
5. Prog AAe Média\Grande Altura - GAAe
6. Obuseiro 105mm - GAC Lv
7. Obuseiro 155mm - GAC AD \ GAC Bda
8. Projeto RECOP
9. BIA Busca Alvos
Cada um dos projetos acima é capaz de absorver desde algumas unidades até dezenas dos radares acima relacionados, de forma que o EB apresenta demandas mais que suficientes para suscitar a produção de cada modelo.
Apenas para citar como exemplo, o desdobramento do SISFRON na região norte, que é a maior linha de fronteira do país, com mais de 10 mil km de extensão, irá demandar uma séria de aquisições materiais pouco vistas em algum momento da história verde-oliva. Apenas o aparelhamento dos PEF, hoje entre 25 a 28 unidades, a aquisição de M-20 Sentir e\ou M-60 irá suscitar coisa de meia centena de radares, pelo menos. E os radares não vem sozinhos, já que sua operação demanda uma série de investimentos, também, em sistemas e subsistemas de C4I adjacentes e fornecidos pela Embraer - EDS.
Enfim, o Brasil pelo que se pode ver somente em relação à sua força terrestre, tem mais do que capacidade, e necessidade, de arbitrar o desenvolvimento dos sistemas de radar de que necessita. Podemos fazer isso em prazos visíveis e racionais, mas, a julgar pela realidade, em que Defesa não é assunto digno de nota ou importância em nenhum dos corredores do poder político em Brasília, acabaremos com certeza tendo de lançar mão de soluções de continuidade, ou meia boca mesmo, o que impactará inevitavelmente na capacidade de PDI não só da Embraer neste setor, como de toda a cadeia industrial e logística à sua volta. A BIDS com certeza agradece.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Radar M200 na Cruzex 2024: CTEx, IME e Embraer trabalhando no desenvolvimento da Defesa Antiaérea brasileira
O projeto Saber M200 VigilanteI/MM foi inteiramente concebido e desenvolvido no Brasil e sua propriedade intelectual (PI) pertence ao Exército Brasileiro
![https://www.infodefensa.com/images/showid2/7007863?w=900&mh=700](https://www.infodefensa.com/images/showid2/7007863?w=900&mh=700)
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... brasileira
Uma rara matéria sobre o emprego do M-200V na Cruzex.
E ficou nisso.
O projeto Saber M200 VigilanteI/MM foi inteiramente concebido e desenvolvido no Brasil e sua propriedade intelectual (PI) pertence ao Exército Brasileiro
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... brasileira
Uma rara matéria sobre o emprego do M-200V na Cruzex.
E ficou nisso.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Resumo genérico da demanda informada pelas três forças armadas até 2030 para os radares M-200V e M-200MM, conforme o Projeto Defesa Antiaérea Comum (MD), Projeto Defesa AAe Média Altura (EB) e Projeto Defesa AAe Grande Altura\Alcance (FAB).
Homologação e operacionalidade total de dois modelos de radares planejada\esperada após 2030.
Exército - conforme RO\RTLI emitidos até dez\2024:
Grupo Artilharia Antiaérea - GAAe\Bia AAe
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl Médio Alcance\Altura por GAAe (6 GAAe + 1 GAAe Sl)
1. 7 unidades Radar M-200 Vigilante (Bia AAe)
2. 7 unidades Radar M-200 Multimissão (Bia Busca Alvos\GAAe)
Força Aérea - conforme RO emitidos até dez\2024:
Grupo Auto Defesa Antiaérea - GAAe\Bia AAe
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl por Grupo (3)
1. Bia AAe Msl - 3 unidades Radar M-200 Vigilante + 3 unidades Radar M-200 Multimissão
Marinha \CFN - conforme RO até dez\2024:
Batalhão Combate Aéreo - FFE
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl Médio Alcance\Altura no BtlCbtAer
1. Bia AAe Msl - 1 unidades Radar M-200 Vigilante + 1 unidades Radar M-200 Multimissão
Total:
1. Radar M-200 Vigilante - 11 unidades
2. Radar M-200 Multimissão - 11 unidades
Esta é a posição atual da demanda produtiva de curto prazo para os radares da Embraer, conforme forem sendo disponibilizados para aquisição e produção em série.
O minimalismo da proposta é óbvio e impositivo, dada as circunstâncias financeiras e orçamentárias do projeto, que sofre continua e constantemente cortes e\ou procrastinação de recursos.
A versão M-200V de pré serie de produção recentemente adquirida pelo EB custou cerca de US$ 17 milhões de dólares,
Ou seja, ainda restam investimento neste modelo de pouco mais de US$ 150 milhões de dólares para equipar todas as 5 Bia AAe previstas no EB e outras 3 e 1 Bia AAe, respectivamente, na força aérea e CFN.
O modelo Multimissão deve acrescentar mais duas centenas de milhões de dólares ao projeto, caso venha a ser adquirido.
Fora os custos dos radares, haverá ainda a necessidade de se dispor de mais recursos para todos os sistemas e subsistemas componentes apontados nos RO para a plena operacionalidade das Bia AAe citas aqui. Quase tudo made in Brazil.
A definição do míssil que será usado ditará também quanto mais ainda teremos de empenhar neste processo, o que me faz pensar que ainda teremos que colocar mais 2 ou 3 centenas de milhões de dólares para por termo a este programa, de forma a completar as OM indicadas aqui.
Um programa que podem facilmente ultrapassar o bilhão de dólares, a depender das escolhas que se fizer no futuro.
De certa forma, com quase todos os requisitos apontando soluções nacionais ou nacionalizadas, os custos se justificam no sentido de que a maior parte deles será revertida na própria BIDS e logística nacional.
A ver
obs: inicialmente, o Projeto Defesa AAe Média Altura\Alcance do exército prevê a organização de apenas 5 Bia AAe com estes sistemas.
Homologação e operacionalidade total de dois modelos de radares planejada\esperada após 2030.
Exército - conforme RO\RTLI emitidos até dez\2024:
Grupo Artilharia Antiaérea - GAAe\Bia AAe
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl Médio Alcance\Altura por GAAe (6 GAAe + 1 GAAe Sl)
1. 7 unidades Radar M-200 Vigilante (Bia AAe)
2. 7 unidades Radar M-200 Multimissão (Bia Busca Alvos\GAAe)
Força Aérea - conforme RO emitidos até dez\2024:
Grupo Auto Defesa Antiaérea - GAAe\Bia AAe
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl por Grupo (3)
1. Bia AAe Msl - 3 unidades Radar M-200 Vigilante + 3 unidades Radar M-200 Multimissão
Marinha \CFN - conforme RO até dez\2024:
Batalhão Combate Aéreo - FFE
Objetivo: equipar 1 Bia AAe Msl Médio Alcance\Altura no BtlCbtAer
1. Bia AAe Msl - 1 unidades Radar M-200 Vigilante + 1 unidades Radar M-200 Multimissão
Total:
1. Radar M-200 Vigilante - 11 unidades
2. Radar M-200 Multimissão - 11 unidades
Esta é a posição atual da demanda produtiva de curto prazo para os radares da Embraer, conforme forem sendo disponibilizados para aquisição e produção em série.
O minimalismo da proposta é óbvio e impositivo, dada as circunstâncias financeiras e orçamentárias do projeto, que sofre continua e constantemente cortes e\ou procrastinação de recursos.
A versão M-200V de pré serie de produção recentemente adquirida pelo EB custou cerca de US$ 17 milhões de dólares,
Ou seja, ainda restam investimento neste modelo de pouco mais de US$ 150 milhões de dólares para equipar todas as 5 Bia AAe previstas no EB e outras 3 e 1 Bia AAe, respectivamente, na força aérea e CFN.
O modelo Multimissão deve acrescentar mais duas centenas de milhões de dólares ao projeto, caso venha a ser adquirido.
Fora os custos dos radares, haverá ainda a necessidade de se dispor de mais recursos para todos os sistemas e subsistemas componentes apontados nos RO para a plena operacionalidade das Bia AAe citas aqui. Quase tudo made in Brazil.
A definição do míssil que será usado ditará também quanto mais ainda teremos de empenhar neste processo, o que me faz pensar que ainda teremos que colocar mais 2 ou 3 centenas de milhões de dólares para por termo a este programa, de forma a completar as OM indicadas aqui.
Um programa que podem facilmente ultrapassar o bilhão de dólares, a depender das escolhas que se fizer no futuro.
De certa forma, com quase todos os requisitos apontando soluções nacionais ou nacionalizadas, os custos se justificam no sentido de que a maior parte deles será revertida na própria BIDS e logística nacional.
A ver
obs: inicialmente, o Projeto Defesa AAe Média Altura\Alcance do exército prevê a organização de apenas 5 Bia AAe com estes sistemas.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Vou repetir essa pergunta feita no tópico da artilharia de costa para ver se fica mais visível e alguém se empolga a responder, ainda que parcialmente.FCarvalho escreveu: Sáb Jan 21, 2023 8:04 pm Alguém aí sabe dizer se os radares da Embraer M200, na versão Vigilante e\ou Multimissão, poderiam ser adaptados para guiar mísseis anti navio a partir de plataformas terrestre para a artilharia de costa![]()
Se sim, quais as modificações necessárias para este tipo de emprego.
Procurei informações mas não encontrei nada que fosse esclarecedor.
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Re: BRADAR e os radares nacionais
Conforme os últimos documentos do planejamento estratégico emitidos pelo EB recentemente, com fins ao desenvolvimento de radares nacionais para uso terrestre, via Embraer\EDS, os modelos são seguintes:
1. M-20 Sentir – vigilância terrestre curto alcance;
2. M-60 Saber – vigilância aérea curto alcance\altura;
3. M-200 Vigilante – vigilância e alerta antecipado e controle de tráfego aéreo;
4. M-200 Multimissão – Busca e vigilância, Direção de tiro, Controle de tráfego aéreo;
5. M-200 Contra Bateria – detectar, identificar e classificar tiros de morteiro e artilharia (obuseiro ou foguete);
6. M-200 Multipropósito - vigilância terrestre e aérea com múltiplas aplicações do sistema contra bateria da art. camp;
7. M-200 Vigilância Terrestre - vigilância terrestre com múltiplas aplicações do sistema contra bateria do art. camp;
Os modelos M-20 e M-60 já se encontram operacionais e em uso nas OM de fronteira, principalmente, como parte do SISFRON. Previsão de novas aquisições. Sem garantia orçamentária de curto prazo.
O modelo M-200 Vigilante teve 1(uma) unidade de pré série de produção em linha recém adquirida pelo EB com vista a testes\avaliação operacional. Sem previsão de futuras aquisições. Projeto sem garantia orçamentária de curto prazo.
O modelo M-200 MM teve recentemente seu desenvolvimento acordado entre EB e Embraer\EDS com vista a dispor de protótipo funcional para avaliação e testes em campo. Sem previsão de aquisições futuras. Projeto sem garantia orçamentária de curto prazo.
O Radar Contra Bateria teve seu projeto de desenvolvimento assinado entre EB e Embraer\EDS com vista a determinar requisitos e características básicas do modelo. Sem previsão de aquisições futuras. Projeto conta com recursos orçamentários na LOA 2025.
As versões dos radares Multipropósito e Vigilância Terrestre previstos no projeto de constituição das Bia Busca Alvos para a Artilharia de Campanha do exército não contam com verbas e nem diretiva de desenvolvimento no curto a médio prazo.
Em que pese o desenvolvimento dos radares pela empresa nacional, permanentes dificuldades e limitações orçamentárias tem impedido atender aos cronogramas dos projetos de forma a dispor destes materiais junto às OM de emprego conforme planejamento oficial.
As quantidades a serem obtidas conforme os planos institucionais ainda estão muito longe de serem alcançadas, com prazos e cronogramas de produção e entrega sendo dilatados anualmente em função de adaptar-se aos cortes de recursos impostos pelos governos de plantão, visto as perenes e seguidas crises econômicas com que se tem de conviver, indiferente aos ditames político-ideológicos à frente da economia nacional.
Neste sentido, qualquer planejamento público militar fica inviabilizado, assim como a manutenção de tantos projetos de desenvolvimento tecnológico ao mesmo tempo, que se vem se acumulando ao longo dos anos, e que quase sempre, ou não encontram termo, ou ficam pelo meio do caminho, tendendo a se tornar um peso extra insustentável ao orçamento do exército.
No médio a longo prazo, o planejamento do exército prevê a disposição de várias novas OM assim como a modernização de outras a fim de receber os ativos acima. Entre AAe e Art Cmp, existe a clara noção de que as demandas internas são mais que suficientes para atender ao desenvolvimento e à produção dos sistemas previstos acima. A clarear ainda a questão do financiamento das mesmas, bem como sua introdução operacional nas unidades onde são esperançosamente aguardadas.
1. M-20 Sentir – vigilância terrestre curto alcance;
2. M-60 Saber – vigilância aérea curto alcance\altura;
3. M-200 Vigilante – vigilância e alerta antecipado e controle de tráfego aéreo;
4. M-200 Multimissão – Busca e vigilância, Direção de tiro, Controle de tráfego aéreo;
5. M-200 Contra Bateria – detectar, identificar e classificar tiros de morteiro e artilharia (obuseiro ou foguete);
6. M-200 Multipropósito - vigilância terrestre e aérea com múltiplas aplicações do sistema contra bateria da art. camp;
7. M-200 Vigilância Terrestre - vigilância terrestre com múltiplas aplicações do sistema contra bateria do art. camp;
Os modelos M-20 e M-60 já se encontram operacionais e em uso nas OM de fronteira, principalmente, como parte do SISFRON. Previsão de novas aquisições. Sem garantia orçamentária de curto prazo.
O modelo M-200 Vigilante teve 1(uma) unidade de pré série de produção em linha recém adquirida pelo EB com vista a testes\avaliação operacional. Sem previsão de futuras aquisições. Projeto sem garantia orçamentária de curto prazo.
O modelo M-200 MM teve recentemente seu desenvolvimento acordado entre EB e Embraer\EDS com vista a dispor de protótipo funcional para avaliação e testes em campo. Sem previsão de aquisições futuras. Projeto sem garantia orçamentária de curto prazo.
O Radar Contra Bateria teve seu projeto de desenvolvimento assinado entre EB e Embraer\EDS com vista a determinar requisitos e características básicas do modelo. Sem previsão de aquisições futuras. Projeto conta com recursos orçamentários na LOA 2025.
As versões dos radares Multipropósito e Vigilância Terrestre previstos no projeto de constituição das Bia Busca Alvos para a Artilharia de Campanha do exército não contam com verbas e nem diretiva de desenvolvimento no curto a médio prazo.
Em que pese o desenvolvimento dos radares pela empresa nacional, permanentes dificuldades e limitações orçamentárias tem impedido atender aos cronogramas dos projetos de forma a dispor destes materiais junto às OM de emprego conforme planejamento oficial.
As quantidades a serem obtidas conforme os planos institucionais ainda estão muito longe de serem alcançadas, com prazos e cronogramas de produção e entrega sendo dilatados anualmente em função de adaptar-se aos cortes de recursos impostos pelos governos de plantão, visto as perenes e seguidas crises econômicas com que se tem de conviver, indiferente aos ditames político-ideológicos à frente da economia nacional.
Neste sentido, qualquer planejamento público militar fica inviabilizado, assim como a manutenção de tantos projetos de desenvolvimento tecnológico ao mesmo tempo, que se vem se acumulando ao longo dos anos, e que quase sempre, ou não encontram termo, ou ficam pelo meio do caminho, tendendo a se tornar um peso extra insustentável ao orçamento do exército.
No médio a longo prazo, o planejamento do exército prevê a disposição de várias novas OM assim como a modernização de outras a fim de receber os ativos acima. Entre AAe e Art Cmp, existe a clara noção de que as demandas internas são mais que suficientes para atender ao desenvolvimento e à produção dos sistemas previstos acima. A clarear ainda a questão do financiamento das mesmas, bem como sua introdução operacional nas unidades onde são esperançosamente aguardadas.
Carpe Diem