DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#76 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Jul 30, 2024 11:17 pm

FCarvalho escreveu: Seg Set 18, 2023 2:48 pm Uma pergunta. Na opinião de vocês, qual a melhor solução para a organização dos esquadrões de caça da FAB para a defesa aérea nas próximas duas décadas:

a) Caça superioridade aérea + Gripe E\F;

b) Gripen E\F com posterior substituição por outro caça leve multifuncional 5a ou 6a G.

Considerar que em 2030 e 2040 já termos mais do que F-22 e F-35 voando na OTAN, Rússia, China, Turquia, Índia e Japão. E as exportações tendem a expandir essa quantidade de vetores na África, Oriente Médio e Sudeste Asiático, como Oceania.
Estudar a possibilidade de vetores de 5a ou 6a G possam ser introduzidos nos anos 2040 na América Latina, ou talvez mesmo antes.

Grato pelas respostas.
Só Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#77 Mensagem por FCarvalho » Qua Jul 31, 2024 1:18 pm

Viktor Reznov escreveu: Ter Jul 30, 2024 11:17 pm
FCarvalho escreveu: Seg Set 18, 2023 2:48 pm Uma pergunta. Na opinião de vocês, qual a melhor solução para a organização dos esquadrões de caça da FAB para a defesa aérea nas próximas duas décadas:

a) Caça superioridade aérea + Gripe E\F;

b) Gripen E\F com posterior substituição por outro caça leve multifuncional 5a ou 6a G.

Considerar que em 2030 e 2040 já termos mais do que F-22 e F-35 voando na OTAN, Rússia, China, Turquia, Índia e Japão. E as exportações tendem a expandir essa quantidade de vetores na África, Oriente Médio e Sudeste Asiático, como Oceania.
Estudar a possibilidade de vetores de 5a ou 6a G possam ser introduzidos nos anos 2040 na América Latina, ou talvez mesmo antes.

Grato pelas respostas.
Só Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.
A mentalidade de defesa sueca não abre mão da capacidade de operação de um caça próprio apoiado na sua indústria, tecnologia e PDI. Dispor de apenas um único vetor aéreo para a defesa da Europa parece ser aos cmtes militares suecos, e aos políticos por correspondência, uma ação temerária e contraprudocente. Por isso até a insistência nos Gripen C\D e E e na sua maturação para o futuro, dentro da lógica de modernização do mesmo ao longo dos anos. Até 2060, segundo eles.

O Gripen E\F será superlativo ao menos no contexto sul americano pelos próximos 30 anos, ou mais, até que alguém queira dispor de caças de 5a G por aqui, o que pelo menos no momento ainda está muito distante de acontecer. O único, e tímido, movimento neste sentido foi feito recentemente pelo Peru.

A FAB no FX-2 determinou a si organizar a sua força de caças baseada no uso de um único vetor, menos pelo modelo em si do caça do que pelos ganhos com a diminuição de custos de operação e manutenção, vindo em seguida os ganhos tecnológicos. No entanto, o plano original de operar apenas um único caça na FAB aparentemente está fazendo água antes mesmo de termos aqui o último de apenas 36 Gripen E\F comprados há uma década atrás.

Um adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma respota.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#78 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Jul 31, 2024 6:40 pm

FCarvalho escreveu: Qua Jul 31, 2024 1:18 pm
Viktor Reznov escreveu: Ter Jul 30, 2024 11:17 pm

Só Gripen E/F com a compra de caças de 5ª+ geração em 2045. 72 caças Gripen pelo menos.
Um adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma respota.
A minha preocupação em deixar a FAB operar dois modelos diferentes de caça é que eles, como visto com o Super Tucano, consideram qualquer aeronave de combate aéreo como caça, então nós temos situações como a atual onde eles estão flertando bastante com o Aermacchi M346, que não tem capacidade nem de sobreviver a um encontro com um de nossos F-5M. Quanto menos aqueles F-16 jurássicos da Venezuela.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#79 Mensagem por FCarvalho » Sex Ago 02, 2024 4:30 pm

Viktor Reznov escreveu: Qua Jul 31, 2024 6:40 pm
FCarvalho escreveu: Qua Jul 31, 2024 1:18 pm
Um adendo. Os suecos, com ou sem OTAN teriam o apoio dos vizinhos em um entrevero qualquer com a Rússia. Em nosso caso, com o Gripen E\F sendo o único vetor de defesa aérea da FAB, há quem considere esta opção, também, como temerária e contraprudocente, sob a alegação de que a força aérea sempre teve dois modelos de caça, como o próprio Brig Kanitz argumentou recentemente em entrevista. Porém, há claras limitações de ordem orçamentária que contradizem historicamente a opção por dispor de dois ou mais modelos diferentes, dado que o discurso aqui é sempre no sentido da melhor relação possível em termos de custos x benefícios, com um único caça sendo a que melhor representa, por agora, esta alegação de ordem financeira. Mas ela por si só é suficiente para justificar a definição de modelo de defesa aérea para a FAB, no presente, e no futuro a longo prazo? Pergunta que ainda a meu ver não obteve resposta suficiente e está muito longe das pautas de interesse do poder político com fins a uma resposta.
A minha preocupação em deixar a FAB operar dois modelos diferentes de caça é que eles, como visto com o Super Tucano, consideram qualquer aeronave de combate aéreo como caça, então nós temos situações como a atual onde eles estão flertando bastante com o Aermacchi M346, que não tem capacidade nem de sobreviver a um encontro com um de nossos F-5M. Quanto menos aqueles F-16 jurássicos da Venezuela.
Existe uma cultura secular no meio castrense brasileiro que costuma tratar o "muito como sendo pouco, e o pouco como sendo muito." Neste aspecto, devido à nossa histórica escassez de recursos, tanto materiais como financeiros na Defesa Nacional, os militares são levados, e ensinados, a sempre olhar tudo o que se tem em mãos como sendo o melhor que dá para fazer. Seja muito ou pouco. Chamar ST de caça, ou mesmo o Xavante, e até os Tucano, faz parte desta cultura.

É como eu digo: - "Vira-lata acostumado a roer osso, quando encontra uma bisteca pensa que é filé mignon". :roll:

A ideia de operar dois caças é emblemática porque as soluções de oportunidade, de improviso e\ou temporárias sempre terminam como soluções permanentes no Brasil. E assim vamos empurrando as soluções definitivas para os nossos (muitos)problemas para depois. Não é por nada que somos o eterno país do futuro. Aqui tudo pode sempre ficar para depois que não tem problema.

A decisão que escolheu o Gripen E\F como projeto vencedor do FX-2 tinha a intenção de dar uma resposta definitiva e de longo prazo para o problema da caça na FAB. Mas, como sempre, esqueceram de avisar os diversos governos subsequentes no sentido de encampar tal escolha. O resultado estamos vendo aí.

Os suecos estavam relativamente sós em termos de defesa antes da OTAN. Agora, tem o respaldo dela oficialmente.

No nosso caso, quem a gente vai chamar se a OTAN, USA ou britânicos resolverem dar um bug nos nossos Gripen E\F via Suécia, mesmo que a contragosto deste país?

Em todo caso, seria importante pensar nas opções que temos, e não temos, no longo prazo, dado que projetar, desenvolver e produzir uma caça sozinhos é um devaneio sem sentido para um país como o nosso. Mesmo que sejamos tecnicamente capazes de fazer isso. Ainda que continuemos a parceria com os suecos para a próxima geração, nada diz que uma hora ou outra esta parceria não possa fazer água em função do interesses de outrem, com muito bala na agulha para forçar medidas contra nós, quando e se necessárias forem. O mundo está ficando cada vez mais pequeno. E ficar encima do muro está cada vez mais complicado. Para se manter ali, é preciso ir além do mínimo básico necessário em termos de Defesa. E este passo é justamente o que nos impede de sermos derrubados do muro. Ou derrubarem o próprio muro.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#80 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 08, 2024 2:08 pm





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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#81 Mensagem por FCarvalho » Ter Ago 13, 2024 7:32 pm

FAB intensifica monitoramento aéreo e intercepta mais de 4 mil aeronaves em 5 anos
Somente em 2024, a FAB interceptou 207 aeronaves, seguindo uma tendência de queda em relação aos anos anteriores

https://www.cavok.com.br/fab-intensific ... -em-5-anos

Agora imagem se ao invés de apenas 3 esquadrões de A-29, espaçados a mais de mil km de distância um dos outros, fossem 8 ou 9 esquadrões como deveria ser e como já expus inúmeras vezes.
São 17 mil km de fronteira, e a FAB, governo e sociedade continuam todos fingindo que nada está acontecendo e jogando a sujeira para debaixo do tapete.
Mas só enquanto a merda toda não for jogada no ventilador, e sujar alguém.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#82 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 24, 2024 10:59 am



Agora é vale tudo para proteger as visitas.
Proteger os serviçais tupiniquins pagadores de impostos que é bom mesmo, isso pode sempre esperar para quando um dia quem sabe as coisas melhorarem.
Nem RBS-70NG a FAB tem para pelo menos fazer um fake lascado de AAe de suas bases aéreas.
E na falta de defesa em terra, vale encurtar as regras para dar tiro em qualquer um por aí. Afinal, não dá para passar esse vexame enquanto tem gente olhando. Sabe como é.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#83 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 04, 2025 6:54 pm

Um resumo muito rápido do que se aventa em termos de poder aéreo na vizinhança na próxima década, conforme informações pública.

1. Argentina - F-16A\B MLU ex-Dinamarca (24 unidades)

2. Bolívia - K-8 LIFT made in China (6 a 8 unidades)

3. Colômbia - Gripen E\F, Rafale ou F-16C\D Block 70 :?: (25 unidades)

4. Chile - F-16C\D Block 70 e\ou Gripen E\F :?: (quantidades a definir)

5. Equador - Super Tucano (12)

6. México - F-16C\D Block 70 e\ou Gripen E\F :?: (12 não oficialmente)

7. Paraguai - Super Tucano (6)

8. Peru - Gripen E\F, Rafale, KF-21 ou F-16C\D Block 70 :?: (24 unidades)

9. Uruguai - Super Tucano (6 unidades)

10. Venezuela - Su-30MKV e F-16A\B (quantidade de caças operacionais desconhecida)

A Força Aérea do Equador está há vários anos sem seus caças Kfir, retirados de serviço em vista da falta de recursos para sua manutenção\operação. O governo atual ainda não demonstrou interesse em resolver a questão da falta de defesa aérea do país, e não se tem planos de curto prazo a fim de envidar um novo vetor.

Bolívia, Equador, Paraguai e Uruguai são usuários de aeronaves LITF turbohélice e a jato para a defesa aérea de seus territórios, sem grandes chances de vir a operar caças a reação em tempo previsto.

O Gripen E\F está concorrendo oficialmente em três países latino americanos para substituir os atuais vetores, sendo Colômbia, Peru e México, com chances bastantes críveis em todos eles. Por fora, o Chile começa a analisar novos caças para substituir seus antigos F-5 e F-16A\B MLU obtidos de segunda mão.

Em termos quantitativos, o caça sueco é candidato a suprir, genericamente, cerca de 61 unidades para as forças aéreas dos países citados, segundo informes das mídias locais e das forças aéreas. O Chile ainda opera cerca de 8 a 12 F-5E modernizados nos anos 1990, e dispõe também de 36 F-16 MLU a serem substituídos no longo prazo. Um contrato de modernização destes caças chilenos teria sido assinado em 2023 com a LM, com a última célula sendo entregue em 2032. A FACh tem a intenção também de elevar os seus 10 caças Block 50, para o padrão Block 70, o que deixaria a força aérea chilena com uma boa quantidade de caças atualizados por mais 15 anos, pelo menos.

Somando todas as forças aéreas de países que fazem fronteira com o Brasil, teremos até o final desta década, caso todos os processos de substituição cheguem a termo, por volta de 100 caças modernos e\ou modernizados. Se contarmos o Chile, vamos a mais de 150 caças na América do Sul ao redor de nossas fronteiras.

Ficam fora dessa conta, por motivos óbvios, Bolivia, Equador, Paraguai e Uruguai, que não possuem aviões de caça a jato, além de Guiana e Suriname, que não possuem forças aéreas. A Guiana Francesa não possui nenhuma OM da força aérea permanente, com Rafale ou Mirage 2000F aparecendo por aqui vez em quando sempre que há lançamentos na base de Kourou.

O planejamento da FAB para a sua aviação de caça na próxima década, deve observar seus quantitativos e operacionalidade, no sentido de suplantar ou, no mínimo, igualar suas capacidades às da vizinhança, tendo em vista as condições do momento. Isto significa dizer que a FAB tem de vislumbrar a frota de Gripen E\F e\o outro caça qualquer adicional, olhando o panorama geoestratégico, político, econômico e militar de norte a sul de suas fronteiras, e de preferência, adotar medidas sem soluções de oportunidade para a defesa aérea.

Como no início do FX-2 previa-se a aquisição de até 108 caças, ao olhar o quadro atual de regeneração das forças aéreas vizinhas, é de se supor que este número ainda esteja em dias com a realidade da nossa defesa aérea no continente sul americano. Se vamos conseguir chegar a tal número, é outra coisa.

Lembrar que a FAB possui hoje apenas 4 bases aéreas ativas com esquadrões de caça, todas concentradas nas regiões centro-sul do país, e com pelo menos uma delas séria candidata a ser desativada no curto prazo. O número de esquadrões de caça é também diminuto, contando apenas com 4 unidades operacionais, com mais um esquadrão de caça sendo desativado ainda este ano, supostamente, com a aposentadoria definitiva dos AMX.

O futuro não é mais como era antigamente. :roll:




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#84 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 04, 2025 7:12 pm

Esquadrões de Caça da FAB - Gripen E\F para a década de 2030. (mera opinião pessoal)

GDA - Anápolis\GO

1o GAVcA (1o\2o Esq) - Santa Cruz\RJ

1o\4o Gav - Belém\PA

1o\14o GAv - Santa Maria\RS

1o e 3o\10o Gav - Manaus\AM

1o\16o GAv - Campo Grande\MS

1o e 2o\5o GAv - Recife\PE

Se considerarmos que um esquadrão de caça da FAB opera, via de regra, sempre com o mínimo do mínimo, podemos antever uma demanda simples de até 120 Gripen E\F para adequar-se as OM acima indicadas. Caso o padrão do FX seja adotado, de 18 unidades\Esquadrão, são 180 caças, ou 240 unidades, caso o padrão da USAF fosse o adotado. Um ex-cmte da FAB chegou a dizer que um esquadrão de caça teria de dispor de 20 unidades, mas eu sinceramente nunca vi nenhum esquadrão da FAB com tal disposição, mesmo nos "melhores momentos" da caça.

O 5o GAv seria readaptado para a aviação de caça, de forma a dispormos de uma unidade de defesa aérea na região nordeste.

Enfim, temos uma demanda teórica entre 120 a 240 caças a fim de apor uma defesa aérea realmente crível e capaz de cobrir todo o território nacional sem soluções de oportunidade, ou coisas do tipo "corre que a cavalaria vem aí." :x

Impossível chegar a 120 unidades? Creio que não. Chegar a 180 ou 240 com certeza beira quase o impossível. Mas como o impossível não está escrito em nenhuma lei federal ou regra da administração pública, o único impedimento real que existe mesmo é a nossa própria falta de vontade em fazer o que é necessário. E podemos fazer isso de duas maneiras. Por bem, ou por mal. É só escolher.




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#85 Mensagem por FCarvalho » Qui Fev 06, 2025 3:14 pm

Nações sul-americanas adicionam “atualização das forças aéreas” às resoluções de 2025
À medida que vários países buscam novos caças, especialistas disseram que é mais sobre evitar a obsolescência do que uma corrida armamentista no sul.

https://www.cavok.com.br/nacoes-sul-ame ... es-de-2025

A eterna corrida latino americana para não deixar ficar pior do que sempre foi. :|




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Re: DEFESA AÉREA - A Lei do Abate

#86 Mensagem por ernando » Qui Fev 13, 2025 6:12 am

Finalmente aconteceu!

FAB abate aeronave venezuelana que invadiu ilegalmente o espaço aéreo brasileiro

https://www.cavok.com.br/fab-abate-aero ... brasileiro




"A maneira de apreciarmos uma coisa é dizermos a nós próprios que a podemos perder."
G. K. Chesterton
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