JAS-39 Gripen

[LM]

A ligação das Filipinas - tão... "especial" - aos EUA não irá trazer dificuldades às hipóteses do Gripen E/F?

[FCarvalho]

A ligação das Filipinas - tão... "especial" - aos EUA não irá trazer dificuldades às hipóteses do Gripen E/F?

A Tailândia da mesma forma. A decisão técnica apontou o Gripen.
Mas, a decisão final é sempre política.
A ver

[prp]

VÍDEO: Caça-bombardeiro Sukhoi Su-34 lança bomba planadora FAB-3000 contra alvo na Ucrânia

https://www.aereo.jor.br/2024/07/15/vid ... a-ucrania/


A FAB poderia comprar umas bitelas dessas.

Assim a bomba carregaria o gripen até o alvo sem gastar combustível

[knigh7]

Bomba planadora carregando o Gripen. Larga a mão de ser mau.

[FCarvalho]

Falando em bombas planadoras, até o momento a FAB não deu nenhuma indicação de que irá adquirir aquele kit da MacJee.

Aliás, a FAB não tem hoje nenhuma iniciativa no sentido de demandar a BIDS com soluções do tipo, seja para bombas ou mísseis. Apenas as compras de oportunidade de praxe de material israelense para o Gripen, e mesmo assim, a conta gotas.

Não seria de todo ruim pegar a lista de armamentos que o caça sueco pode levar e botar na mão da ABIMDE e ver quem consegue fazer versões BR primeiro de cada um dos tipos presentes nela. Para não dizer que o MAR-1 deveria ser urgentemente retomado.

O MICLA com certeza deve nos oferecer a oportunidade de amparar toda uma família de mísseis ar-superfície. Se a FAB quiser, claro.

[knigh7]

O Comandante da FAB já disse que o MICLA vai ser uma arma importante para a Força.

[FCarvalho]

Importante ele já é, mas, nem só de MICLA pode viver a FAB.

Existe uma miríade cada vez maior de sistemas ar-superfície entrando no mercado anualmente e pelo que tudo indica a FAB só olha, e não faz nada. Nem cutuca a BIDS, e nem vai as compras lá fora. Estamos limitados até o momento, salvo prova em contrário, às Spice e parou por aí. É pouquíssimo para o que o Gripen E\F pode levar.

Só o MAR-1, fosse o caso, ele caça sueco pode levar 7 deles sob as asas e fuselagem central. Claro, não seria equipado assim em uma missão real, mas é só para se ver que temos demanda para dar termo ao projeto. Seriam mais de 200 unidades em uma primeira compra. Se isso não é suficiente para tirar ele do papel, eu não sei o que é.

Agora imagina se fôssemos desenvolver aqui os mais diversos tipos de kit de guiamento para bombas de 120 a 908 kg que se tem nos arsenais da FAB, a partir do que temos aqui em linha de produção no país. Para não falar em mísseis cada vez menores e mais ágeis que são capazes de serem usados, também, em UCAV, UAV e caças.

Já passou mais do que da hora de tirar a poeira de muita coisa guardada no fundo do baú da BIDS e da ffaa's.

[FCarvalho]

Várias notícias em diversos sítios nacionais e estrangeiros dão conta de que a pressão sobre o MD e governo da Tailândia de parte da LM e do Departamento de Estado norte americano é muito grande no sentido de reverter a decisão da força aérea tailandesa em favor do Gripen E.

Pelo jeito o caça sueco continua com a vida mais que difícil para vender o seu peixe no mercado internacional. Mas fato é que, tecnicamente, ele foi o escolhido pelo comando da força aérea do país. Se isto será suficiente para os políticos tailandeses aguentarem na retranca e sustentar a decisão dos militares, a ver.

Como disse antes, se a Tailândia sustentar a sua decisão, para eles mais que óbvia e lógica, vide os ganhos obtidos com o caça sueco, isto reforçará a posição do Gripen E como caça a ser escolhido pela força aérea das Filipinas. Tecnicamente, outra vez, segundo informes da imprensa local sobre o assunto, dão como o caça sueco sendo o preferido dos militares, enquanto o governo negocia as condições de compra, mesmo sobre enorme pressão dos USA em favor do F-16V.

Mesmo sendo compras pequenas, entre 10 a 12 unidade para cada país, estes negócios são de suma importância para a sobrevivência comercial do projeto Gripen E\F no mercado, e também para as forças aéreas de Suécia e Brasil, totalmente envolvidas no desenvolvimento dele.

Infelizmente, a meu ver, onde ele mais seria proveitoso neste momento, inclusive como vitrine de suas muitas capacidades, na força aérea ucraniana, ninguém vende, doa, empresta ou cede estes caças para o país. Nem mesmo os suecos. Mas, esta guerra ainda vai longe, e os ucranianos, mesmo recebendo algumas dezenas de F-16 mais antigos para tentar manter a defesa aérea durante o conflito, ainda irão precisar de novos caças para o futuro a longo prazo. Nada melhor que o Gripen E\F para ser o ator principal da renovação da sua força aérea.

Fala-se em até 130 caças para a defesa aérea da Ucrânia para fazer frente aos russos. Obviamente que eles não tem condições de receber e operar tudo isso de F-16 neste momento, mas este número é com certeza o "mínimo básico necessário" com que se irá referenciar no futuro a compra de novos vetores. A ver se a Suécia terá disposição para financiar, também, as necessidades ucranianas depois que esta guerra acabar. Pode ser uma oportunidade única. Ou não.

[FCarvalho]

Gripens da Força Aérea Real Tailandesa se destacam no Pitch Black com taxa de capacidade de missão de 100%

https://www.cavok.com.br/gripens-da-for ... sao-de-100

O bichinho é danado.

[Strike91]

Segundo a "mídia filipina" o país vai de F-16 Block 70 via vantajoso financiamento por FMF...



Vida difícil para quem trabalha no "comercial" da Saab!!

[FCarvalho]

Teoricamente o Gripen E pode até ser mais barato que o F-16 Block 70 por unidade, mas no conjunto da obra é muito difícil bater qualquer oferta do FMS norte americano.
Ademais, os filipinos tem as costas largas com a US Navy e US Air Force no país a fim de manter os chineses com a cabeça baixa, por enquanto.

[FCarvalho]

Muita informação e contra informação de bastidores nesta concorrência filipina.
Com 40 caças neste momento, se a SAAB levar o pleito, torna as Filipinas o principal cliente de exportação do Gripen E.
Difícil sim, impossível nem tanto.
Torçam para que os suecos consigam algo mais do que boas políticas de marketing e garantias de financiamento.

[FCarvalho]

Segundo o site Revista Sociedade Militar, a SAAB lançou sua última cartada no processo de seleção para um novo caça da Índia ao garantir a produção e entrega de 24 caças por ano à IAF.

Diz-se que os indianos querem selecionar um modelo que possa ser disponibilizado rapidamente a fim de reforçar os esquadrões da força aérea no curto prazo, e o critério é selecionar quem possa fornecer no mínimo 18 caças anualmente.

Resta saber onde e se nós entramos nesta conversa, já que os suecos andaram a demonstrar suas capacidades a partir das linhas de produção no seu país. Se consideraram ou não a participação da indústria tupiniquim neste processo, a saber.

A Índia está ainda correndo atrás de adquirir cerca de 114 caças novos para substituir os Mig-21, Jaguar e outros mais antigos.

É interessante este notícia pois dá a saber até onde os suecos conseguem ir em termos de produção local do Gripen E, sendo que eles tem entregas para a FAB e para a própria força aérea sueca.

[knigh7]

Segundo a "mídia filipina" o país vai de F-16 Block 70 via vantajoso financiamento por FMF...



Vida difícil para quem trabalha no "comercial" da Saab!!

Esse cara tem uma conta no blogspot e está se citando. E o resto não passa de cópia do que ele primeiramente jogou na net.

[FCarvalho]

Esse cara tem uma conta no blogspot e está se citando. E o resto não passa de cópia do que ele primeiramente jogou na net.

Cruzem os dedinhos senhoras e senhores, pois este certame da Força Aérea Filipina é dos mais cotados para o Gripen E levar, além da Tailândia. A SAAB fez um excelente trabalho operacional e de marketing junto à força aérea e ao governo daquele país.

E isto certamente influenciará na decisão indiana, além da nossa própria posição em relação ao caça sueco. Se o Gripen E vencer na Índia, podemos considerar que a vida útil comercial deste caça se elevará, e muito, nos próximos anos. Só precisamos de uma grande venda como esta para a IAF.

Ademais, a entrada em operação do Gripen F ano que vem na FAB deve trazer novas perspectivas ao projeto, inclusive para os suecos, visto ele poder se tornar mais um vetor de barganha junto a eles pela FAB\Gov BR. E obviamente, junto aos países em que o modelo E for vendido. Os indianos tem um certo fetiche por caças biplace.

Se tudo der certo, estamos falando de 12 caças para a Tailandia, 40 para as Filipinas e outras 114 para a Índia. É tudo o que a FAB precisa e quer neste momento para deixar o Gripen E\F mais palatável do ponto de vista econômico e financeiro.

Façam as suas apostas.