@maurimauri escreveu: Ter Jun 11, 2024 8:48 pmMas cada um tem o que merece, com militares e até colegas aqui do Forum defendendo a compra de F-16, que seria o tiro de misericórdia no Gripen!!Pablo Maica escreveu: Seg Jun 10, 2024 11:56 pm Não temos cacife nem para míseros 50 Gripens. Depois do custo de desenvolvimento vamos comprar o quê, umas 3 aeronaves do caça de sexta geração das 5 originalmente desejadas?
Ainda bem que temos a Embraer, com plena capacidade de absorver e usar a tecnologia adquirida com o Gripen em diversos projetos futuros, tal qual fez com o Xavante e AMX, pois se dependesse da capacidade financeira da falida FAB para utilizar esse ToT, seria dinheiro rasgado.
Um abraço e t+
Nem a Embraer se salvaria, sem esta linha de montagem funcionando com pelo menos mais um lote de Gripen, babau!!!O que estão pedindo seria a mesma coisa que fechar o Complexo Naval de Itaguaí e comprar novos submarinos de outro fabricante concorrente da DCNS.
Pontanto, acompanhar a evolução do Gripen e os movimentos suecos, seria o passo mais natural e econômico possível, vergonhoso seria ao contrário!!
Já vimos essa mesma conversa antes, e todos aqui sabem no que resultou. Não há política de Estado em Defesa no Brasil, apenas eventos espasmódicos aqui e ali vez em quando, sempre que algum político quer aparecer mais que os outros, ou fazer algum agrado à caserna por mera questão de conveniência pessoal. A Embraer não tem e não terá o menor interesse em desenvolver nada sozinha ou em conjunto com ninguém em relação a futuros caças para a FAB se não houver mudanças completas de tratamento ao tema no país, sabidamente em função da não relação entre poder público, sociedade e Defesa.
Sejamos honestos, é só olhar toda essa novela que foi o FX\FX-2, que já vai para quase 30 anos sem encontrar termo para míseras 3 dúzias de caças. E a gestão atual, assim como todas as anteriores, não tem a menor disposição para dar sequência, celeridade e previsibilidade ao processo, visto o descompasso da economia e do erário público de sempre.
A FAB com muita sorte, mas com muita sorte mesmo, irá no máximo conseguir mais 15 Gripen E\F em troca de KC-390 para os suecos, e este programa acaba aí. Depois disso a FAB irá se virar com eventuais soluções de oportunidade, ou concentrar-se em outros programas\projetos, e seja o que Deus quiser. A Embraer, se produzir aqui 15 + 15 Gripen E já vai ficar para lá de satisfeita, pois economicamente este programa é irrelevante diante das perspectivas de ganhos com o KC-390 no curto e médio prazo.
Esta linha de produção do Gripen E em GPX sobrevive na melhor das hipóteses até o fim desta década, e não passa disso. Até mesmo para exportação, já que os potenciais clientes não vão comprar quantidade suficiente para mantê-la após 2030. Mas, claro, temos que levar em consideração as questões orçamentárias, que como já aludi no tópico do FX-2, dificilmente a empresa irá entregar 15 unidades até 2027. Pode contar que este prazo será esticado novamente, e este cronograma atual, o terceiro do projeto, aliás, vai para o lixo.
Idem para os estaleiros da marinha, no RJ e Santa Catarina. Ou alguém acha que com aquela "estratégia" vamos usar qualquer um deles além desta década?