ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[Túlio]

36+48 Obuses é o suficiente pra justificar a fabricação do ATHOS no Brasil.

É ATMOS ou ATHOS afinal? O primeiro é AP, o segundo AR:


https://elbitsystems.com/product/atmos/
https://elbitsystems.com/product/athos/

E não estou tentando fazer gracinha às custas de um bom debate, tem uma batelada de M114 aguardando substituição e nem sinal dos já míticos M198, sobre os quais o ATHOS tem tantas vantagens que nem vale a pena tentar enumerar; a treta é a de sempre, de onde sai a grana? Porque o que é bom custa caro, e o excelente mais ainda.

Por fim, comprar peças tão superlativas para depois alimentá-las com Mun M107 da IMBEL deve ser sodas, é tipo comprar F-35 pra lançar bomba burra.

[gabriel219]

É ATMOS ou ATHOS afinal? O primeiro é AP, o segundo AR:


https://elbitsystems.com/product/atmos/
https://elbitsystems.com/product/athos/

E não estou tentando fazer gracinha às custas de um bom debate, tem uma batelada de M114 aguardando substituição e nem sinal dos já míticos M198, sobre os quais o ATHOS tem tantas vantagens que nem vale a pena tentar enumerar; a treta é a de sempre, de onde sai a grana? Porque o que é bom custa caro, e o excelente mais ainda.

Por fim, comprar peças tão superlativas para depois alimentá-las com Mun M107 da IMBEL deve ser sodas, é tipo comprar F-35 pra lançar bomba burra.

Túlião, ambos são o mesmo sistema. A diferença do ATHOS pro ATMOS é que um tem um motor e pode se mover "sozinho" e o outro tem um reparo pra colocar num chassis e um caminhão, tirando ambos os pontos, são basicamente o mesmo obuseiro.

Quanto às munições, sei que a Imbel e a CSD irão fabricar novas munições, inclusive haverá desenvolvimento de munições guiadas. A SIATT está de olho nisso, pois vem tendo P&D pra munições guiadas a laser e a GPS, mesmo sendo morteiros.

[Túlio]

Túlião, ambos são o mesmo sistema. A diferença do ATHOS pro ATMOS é que um tem um motor e pode se mover "sozinho" e o outro tem um reparo pra colocar num chassis e um caminhão, tirando ambos os pontos, são basicamente o mesmo obuseiro.

Quanto às munições, sei que a Imbel e a CSD irão fabricar novas munições, inclusive haverá desenvolvimento de munições guiadas. A SIATT está de olho nisso, pois vem tendo P&D pra munições guiadas a laser e a GPS, mesmo sendo morteiros.

É cupincha véio, e novamente vemos que alegria de pobre dura pouco, já suspenderam a compra do ATMOS...

[gabriel219]

É cupincha véio, e novamente vemos que alegria de pobre dura pouco, já suspenderam a compra do ATMOS...

O cagão do Assis Brasil, como é capacho, preferiu suspender sobre um pretexto ridículo pra justificar mudanças finais, que foi o ajuste do ROB, que ocorre em todas as concorrências do EB, mas a real é que um fardado, Comandante do Exército, não consegue aceitar a pressão de caras como José Dirceu. A iniciativa nem do GF foi, mas a pressão de Of Superiores e Intermediários está grande. Acredite se quiser, teve aval POSITIVO do GF para a escolha do ATMOS.

Deve congelar por uns dois meses, mas o que sei é que a compra seguirá, a não ser que o cara realmente queira carimbar que ele tem medo de político. O Zuzana-2 e o CAESAR tiveram custos similares, 3x maior do que o ATMOS. É ATMOS ou não teremos Obus AP-SR.

Mas ainda estou confuso, pois teve quem falou isso e teve quem desmentiu isso. Conhecendo o Assis Brasil, não duvidaria nem um pouco que ele afinou pra alguém. ACHO que irão esperar a poeira abaixar por causa de Rafah e um cessar fogo, que é questão de tempo para assinar, mas a covardia desse sujeito é inacreditável!

Tenho uma pena enorme pelo excelente quadro de Oficiais que temos no Exército, tendo que prestar continência pra esse sujeito.

[saullo]

Triste quando os decisores trabalham com medo. Não foram talhados para os altos cargos.
Resta esperar.

Abraços

[Pablo Maica]

Como diz o ditado, "da onde menos se espera é que não sai nada mesmo".


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Daqui a 60 dias, quando os rescaldos do presente desastre natural ainda estiverem sendo maturados, vai-se alegar que as condições, necessidades e prioridades governamentais não condizem com gastos militares, e portanto, a compra será mais uma vez postergada até que o RS volte ao normal um dia.

[Pablo Maica]

Daqui a 60 dias, quando os rescaldos do presente desastre natural ainda estiverem sendo maturados, vai-se alegar que as condições, necessidades e prioridades governamentais não condizem com gastos militares, e portanto, a compra será mais uma vez postergada até que o RS volte ao normal um dia.

O problema é que segundo as estimativas atuais, (e olha que tem muita coisa para acontecer ainda) se tudo correr 100% bem, o nosso estado demore entre 15 e 20 anos para ter o PIB novamente em um patamar pré enchentes de 2023. O segundo problema é que agora na metade do ano sai o el niño e entra a la niña, o que significa que teremos grandes e prolongadas secas no RS, pelo menos até janeiro ou fevereiro do ano que vem.

Então se forem usar isso como desculpa para capar ainda mais as forças armadas, já podemos declarar a FAB um aeroclube, a marinha um clube de regatas e o EB talvez ainda consiga se manter como uma guarda nacional.




Um abraço e t+

[FCarvalho]

No Brasil tudo serve de desculpa para não investir em Defesa ou negar-lhe qualquer aporte financeiro.

Nunca houve e não há vontade política, cobrança da sociedade, e muito menos necessidade concreta e mpositiva de curto prazo para isso.

Os acontecimentos no RS apenas se somam à nossa já extensa lista de desastres naturais e humanos ao longo do século XX e XXI. E olha que esse mal começou.

[cabeça de martelo]

[Lucubus]

Trecho da entrevista do Gen Paiva sobre o ATMOS

Outra coisa é a relação com o Israel. Como é que ficou esse contrato (que prevê a aquisição de 36 viaturas blindadas de combate, conhecidas como obuseiros da empresa israelense Elbit Systems) que foi adiado? Porque o PT diz que isso alimenta a máquina de guerra…

Essa é uma questão processual. Esse processo começou, se eu não me engano, em 2016, 2017, com a intenção de adquirir um material de artilharia moderno. O nosso material é majoritariamente muito antigo, muito arcaico. E essa tratativa se envolveu dentro de um cenário de certame internacional. Obviamente que isto é suscetível aos entendimentos de relações exteriores do governo federal. No momento, o processo está está suspenso. Foi uma orientação que a gente recebeu do Ministério da Defesa. Ele está suspenso e aguardando um pronunciamento do governo no sentido. Está na fase de análise do contrato. São normais que essas questões possam seguir mais rápido, retardar um pouco mais, ser suscetíveis a questionamento. A gente não está acostumado, mas quem fiscaliza isso, geralmente, é o Congresso, as forças políticas, elas têm uma ingerência sobre isso. É natural que isso seja questionado.

https://www.defesanet.com.br/neb/entrev ... mas-paiva/

[gabriel219]

Vou bater o pé aqui e cravar algo que eu tenho absoluta certeza, pois sei quem presenciou: não teve NENHUMA ordem do MinDef e, por incrível que pareça, do GF para suspender a compra do ATMOS, aliás o GF havia dado sinal verde uma semana antes e não houve nenhuma escalada de Israel durante esse meio tempo. O Zé Dirceu e uma turminha botou moral pra cima desse cagão e ele, sozinho, ordenou que fosse suspenso.

Ninguém civil do GF ordenou nada e eu tenho todos os motivos pra criticar o GF por fazer qualquer coisa, mas dessa vez deram foi sinal verde e esse cagão traidor caiu em mais uma ameacinha. Tenho é pena dos Militares que se sujeitam a prestar continência pra um traidor desse, muitos infelizmente acham que seus cargos e salários valem toda a humilhação e desgraça que passam.

[FCarvalho]

A questão é a seguinte. Se o governo e MD deram luz verde, e ninguém fez menção sobre o assunto, o cmte do exército deveria ter sido chamado no MD para esclarecimentos. Mas, o atual ministro não fez isso, e muito menos questionou a atitude dele, mesmo sabendo-se que não há quaisquer óbices em relação à compra.

O que parece é que o cmte do exército está mais preocupado em atender as demandas político-ideológicas do partido no governo e de seus asseclas, do que do próprio cmte em chefe.

Bom, alguém tem que botar ordem nessa bagaça. Afinal, quem manda de fato no exército é o PR ou o partido dele

[gabriel219]

E quando que o Múcio teve peito pra fazer qualquer coisa? Acho que nem o próprio café da manhã o coitado faz sem permissão, mas o Assis Brasil ai vive de atender interesses externos dentro da força, isso já é conhecido e é por isso que ele vive afastando Major e Coronel. O problema é que a maioria dos Generais estão altamente preocupados se fará sol da Praia Vermelha na semana que vem.

[cabeça de martelo]

EuroPULS: a multiple rocket launcher with munitions à la carte
11/06/2024
At the Future Artillery Conference, organised by Defence iQ in Paris, rocket launchers were starring, as many presentations from different armies were showing how these systems are becoming one of the key elements to provide long fires to their artillery formations. At DSEI 2023 KNDS and Elbit Systems signed a teaming agreement for the development of the EuroPULS future rocket artillery system, the Paris event being the right place to get an update on this system, prior to Eurosatory
Work on the EuroPULS started in 2022, ahead of the signing of the agreement at the London exhibition. The document formalized and implemented the strategic cooperation between the two companies, which combines the capabilities from KNDS as a systems house with those of the technology group Elbit Systems.

Until now multiple launch rocket systems (MLRS) were developed for proprietary ammunition, however the war in Ukraine shows how much flexibility is a key issue, allowing not only to adapt to the mission but also to cope with possible shortage of original munitions. Hence the idea to develop a modularly scalable and flexible system that can be integrated to fire from any mobility platform with pinpoint accuracy and safety missiles coming from any provider.

The teaming sees Elbit providing the rocket launcher derived from the company PULS™ (Precise & Universal Launching System), while KNDS Deutschland acts as system integrator. Beside mechanical interfaces to accept rockets and missiles of different origins, the key element is the fire control system (FCS) which is based on that developed by Elbit Systems, with inputs from that of the RCH155 wheeled self-propelled howitzer by KNDS; the aim was to develop an FCS capable to easily integrate new ammunition while respecting European safety and security standards. The modular FCS is ITAR-free and can be linked to any fire direction centre.


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The system features two launcher pods, which can be loaded with different types of ammunition giving full flexibility even at single-launcher level. The number of ammunitions depends on their type, as these can go from the new training rocket developed by Elbit Systems and Diehl, exhibited at the Defence iQ conference in Paris, which has a range of 15 km, to guided missiles with over 500 km range.

The munitions proposed for the EuroPULS obviously contain those from the original PULS system such as Elbit Systems’ Accular 122 and 160 mm guided rockets, with respectively a 35 km and 40 km range, Elbit/Diehl Extra long-range high-precision rocket that can reach 150 km, Elbit Predator Hawk Long-range rocket for in-depth precision strikes that can reach targets at 300 km, all those having a declared CEP of less than 10 metres. The EuroPULS is also capable to fire Elbit’s SkyStriker loitering munition, which can reach its objective at 100 km distance; provided with two different warheads, with respective mass of 5 or 10 kg, it can loiter for up to 2 hours with the smaller one and 1 hour with the bigger one. At the Future Artillery Conference Saab was proposing its Ground Launched Small Diameter Bomb (GLSDB), this 150 km range ordnance being also among the EuroPULS effectors basket. The new MLRS will also accept Kongsberg Naval Strike Missile (NSM), capable to hit land and sea targets at over 250 km range. Looking at even longer ranges, short of 500 km, two systems are proposed. MBDA is developing its JFSM (Joint Fire Support Missile), compatible with the in service MARS (the German name for the US MLRS), while the same MBDA together with Kongsberg and Diehl launched the development of the 3SM Tyrfing (Super Sonic Strike Missile), both missiles having a 500 km range. As we can see no US MLRS-related ammunition are part of the system missile portfolio; EDR On-Line understood that technically these are compatible, however legal issues prevent these munitions to be used on the EuroPULS, at least for the time being. How much similar issues might impact the GLSDB, a derivative of Boeing’s GBU-39 Small Diameter Bomb, is to be seen.


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The system proposed to the Bundeswehr by KNDS is based on an Iveco Trakker GTF3 8×8 chassis, fitted with a protected cabin. Powered by an Iveco Cursor 13 six-cylinder turbocharged engine providing 500 hp ensuring a 90 km/h speed and a range of over 750 km on road. The cabin hosts three soldiers, protection level depending on customer’s choice, the windshield being protected by metal shutters during firing, to avoid abrasive jet blast to damage armoured glass. Behind the cabin a crane allows the EuroPULS to autonomously reload its pods; this means that resupply trucks will leave the pods with required ammunition at a rendez-vous point where the launcher will head once it finished the firing mission, ensuring maximum dispersion thus reducing the risk of concentrating a load of ammo at the same place. Should a customer select a truck unable to also carry a crane, for example a 6×6 chassis, reloading will need the assistance of a loading truck fitted with the crane. In the German configuration the EuroPULS will have a combat mass of 33.5 tonnes, dimensions being 10.5×2.55×3.83 metres, height being dictated by the crane. The height might be even higher should the customer decide to install a remotely controlled weapon station on the cabin, the roof being designed to withstand the mass and recoil forces of an RCWS armed with a machine gun.

The EuroPULS flexibility is not linked only to ammunition. The system can be integrated on different wheeled and tracked chassis. The Netherlands ordered its PULS launchers installed on Scania Gryphu 8×8 trucks, another option being Rheinmetall HX trucks or Tatra 6×6 chassis, a BAE Systems tracked platform being also a possibility.

EDR On-Line understood that KNDS is currently building the prototype of the EuroPULS in the German configuration, which should be ready in Q3 2024 to start firings before year end. According to the company, depending on orders the EuroPULS should be available by 2027.

Photos by P. Valpolini

https://www.edrmagazine.eu/europuls-a-m ... a-la-carte