cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Jun 04, 2024 7:06 am
É mais difícil para uma Força Aérea manter dois caças, sendo que um é muito mais barato de manter do que o outro, sendo a alternativa ser só ter o caça mais caro?
Isso faz algum sentido?!
Obviamente que faz sentido modernizar alguns F16 e adquirir uma primeira tranche de F35. Foi isso que fizemos com os F16 em que também adquirimos duas tranches dos mesmos.
A manter-se os atuais parâmetros orçamentários e financeiros, a não ser que haja uma mudança brusca de visão e tratamento com a Defesa do país, tipo botar 2% ou mais nela, é inviável que ambos os caças possam conviver mesmo que durante pouco tempo.
Considerando o que hora se vislumbra em investimentos em outros setores da FAP, além do previsto para as demais ffaa's, não vejo como isto possa ter sucesso.
Se não houver uma revisão orçamentária de curto e médio prazo, acho muito difícil isto acontecer. Disse difícil, não impossível.
Ainda sigo com a ideia de que um caça leve e atual para a FAP - como Gripen E ou F-16V - é muito mais adequado à realidade atual e próxima do que investir em um vetor que é na prática um escoadouro de recursos sem fundo.
Mas, esta compra é em Euros, e não em dólar, como se faz por aqui. Então, são vocês que tem de marcar de perto os políticos na hora de decidirem para onde vai os seus impostos.
Dado os números puramente frios, com o que se pretende gastar com um punhado de F-35, se poderia ampliar a frota de novos caças e ainda sobrar troco para novos investimentos em outros campos tão necessários e importantes quanto a caça.
É apenas uma visão de longe, muito longe mesmo, de quem vê tais planos como sendo equidistantes da realidade palpável do sociedade portuguesa e o que ela espera do Estado em matéria de segurança do país.