União Europeia
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Re: União Europeia
Bruxelas espera em breve abundância de gás na UE que levará a descida de preços
Por Executive Digest com Lusa
A Comissão Europeia admitiu hoje uma situação de abundância de gás na União Europeia (UE), que levará a uma “descida significativa” dos preços, assinalando que, no final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, “um valor recorde”.
“Estamos a passar de um mundo de escassez de gás para o oposto, um mundo onde em breve poderemos ver uma abundância. Este facto poderá provocar uma descida significativa dos preços do gás”, assinala a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa posição comum hoje divulgada com o diretor executivo da Agência Internacional da Energia, Fatih Birol.
Nesta posição publicada no jornal alemão Table Media quase duas semanas após o fim da estação fria de aquecimento, Ursula von der Leyen e Fatih Birol assinalam que, “tal como no inverno passado, a Europa saiu do seu segundo inverno desde a invasão russa da Ucrânia sem faltas de energia, apagões, casas frias ou cortes no abastecimento”.
“Muito pelo contrário, a Europa terminou o inverno com um marco notável para o seu setor energético: As reservas de gás da UE estavam quase 60% cheias, um valor recorde”, acrescentam.
Em 31 de março, as instalações de armazenamento de gás da UE estavam preenchidas a 58%, sendo este o nível mais elevado de que há registo nesta altura do ano.
“Este facto não foi notícia de primeira página, mas é importante porque mostra que a Europa finalmente afrouxou o controlo que a Rússia tinha sobre o seu setor energético. A Europa voltou a tomar o seu destino energético nas suas próprias mãos”, comentam.
Para tal contribuíram, de acordo com Ursula von der Leyen e Fatih Birol, os esforços europeus na redução do consumo de gás, “em conformidade com os objetivos climáticos”, mas também a aposta noutras formas de abastecimento, como projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) principalmente dos Estados Unidos e do Qatar.
“Os dias de dependência da Europa em relação à Rússia já lá vão. Com os cortes nas entregas dos gasodutos russos, o GNL tornou-se efetivamente a fonte de abastecimento de gás de base da Europa e continuará a ser importante para os nossos custos energéticos e para a nossa segurança energética durante algum tempo, mesmo quando estivermos a construir uma nova economia de energia limpa”, adiantam Ursula von der Leyen e Fatih Birol.
Desde o início deste ano, os preços do gás no espaço europeu têm-se mantido constantemente abaixo dos 30 euros por megawatt/hora.
Além disso, no ano passado pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento do que do gás.
Ao mesmo tempo, a percentagem de importações de gás da Rússia diminuiu de 45% antes da guerra na Ucrânia para 15% no ano passado.
A redução voluntária da procura de gás na UE (de 15% de forma coordenada) foi adotada como instrumento de emergência, mas entretanto a medida foi prorrogada para garantir continuidade da segurança do aprovisionamento e conter a volatilidade dos preços.
Desde a invasão russa da Ucrânia, que causou uma das piores crises energéticas dos últimos anos, a UE já adotou medidas como alternativas ao fornecimento russo, aumento da produção de energia renovável e poupanças energéticas, nomeadamente em termos de armazenamento de gás, o que contribuiu para baixar preços em toda a Europa.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... =destaques
Por Executive Digest com Lusa
A Comissão Europeia admitiu hoje uma situação de abundância de gás na União Europeia (UE), que levará a uma “descida significativa” dos preços, assinalando que, no final de março, as reservas comunitárias estavam 60% cheias, “um valor recorde”.
“Estamos a passar de um mundo de escassez de gás para o oposto, um mundo onde em breve poderemos ver uma abundância. Este facto poderá provocar uma descida significativa dos preços do gás”, assinala a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa posição comum hoje divulgada com o diretor executivo da Agência Internacional da Energia, Fatih Birol.
Nesta posição publicada no jornal alemão Table Media quase duas semanas após o fim da estação fria de aquecimento, Ursula von der Leyen e Fatih Birol assinalam que, “tal como no inverno passado, a Europa saiu do seu segundo inverno desde a invasão russa da Ucrânia sem faltas de energia, apagões, casas frias ou cortes no abastecimento”.
“Muito pelo contrário, a Europa terminou o inverno com um marco notável para o seu setor energético: As reservas de gás da UE estavam quase 60% cheias, um valor recorde”, acrescentam.
Em 31 de março, as instalações de armazenamento de gás da UE estavam preenchidas a 58%, sendo este o nível mais elevado de que há registo nesta altura do ano.
“Este facto não foi notícia de primeira página, mas é importante porque mostra que a Europa finalmente afrouxou o controlo que a Rússia tinha sobre o seu setor energético. A Europa voltou a tomar o seu destino energético nas suas próprias mãos”, comentam.
Para tal contribuíram, de acordo com Ursula von der Leyen e Fatih Birol, os esforços europeus na redução do consumo de gás, “em conformidade com os objetivos climáticos”, mas também a aposta noutras formas de abastecimento, como projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) principalmente dos Estados Unidos e do Qatar.
“Os dias de dependência da Europa em relação à Rússia já lá vão. Com os cortes nas entregas dos gasodutos russos, o GNL tornou-se efetivamente a fonte de abastecimento de gás de base da Europa e continuará a ser importante para os nossos custos energéticos e para a nossa segurança energética durante algum tempo, mesmo quando estivermos a construir uma nova economia de energia limpa”, adiantam Ursula von der Leyen e Fatih Birol.
Desde o início deste ano, os preços do gás no espaço europeu têm-se mantido constantemente abaixo dos 30 euros por megawatt/hora.
Além disso, no ano passado pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento do que do gás.
Ao mesmo tempo, a percentagem de importações de gás da Rússia diminuiu de 45% antes da guerra na Ucrânia para 15% no ano passado.
A redução voluntária da procura de gás na UE (de 15% de forma coordenada) foi adotada como instrumento de emergência, mas entretanto a medida foi prorrogada para garantir continuidade da segurança do aprovisionamento e conter a volatilidade dos preços.
Desde a invasão russa da Ucrânia, que causou uma das piores crises energéticas dos últimos anos, a UE já adotou medidas como alternativas ao fornecimento russo, aumento da produção de energia renovável e poupanças energéticas, nomeadamente em termos de armazenamento de gás, o que contribuiu para baixar preços em toda a Europa.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... =destaques
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Re: União Europeia
Rússia terá elaborado estratégia para extremistas de direita alemães do AfD
Jan Woitas/picture alliance via Getty Images
A investigação do Der Spiegel dá conta de uma complexa teia de contactos entre a Rússia e o partido de extrema-direita alemão, envolvendo o financiamento a candidaturas de eurodeputados e trocas de discursos
A Rússia elaborou há um ano e meio uma estratégia para impulsionar o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) com vista à obtenção de maiorias nas várias eleições agendadas no país, avançou hoje a revista Der Spiegel.
De acordo com informações dos serviços secretos ocidentais a que a revista alemã teve acesso, no início de setembro de 2022 decorreu uma reunião de altos funcionários russos para elaborar uma estratégia para a AfD.
O encontro ocorreu por indicação de Sergey Kiriyenko, vice-chefe de gabinete da administração presidencial russa e responsável pelas operações para ganhar influência no estrangeiro e um elemento próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.
Nessa reunião, foi redigido um "Manifesto" com teses sobre a política alemã que foram repetidas quase integralmente num discurso de outubro do mesmo ano do líder da AfD no estado da Turíngia, Björn Höcke.
O "Manifesto", citado pela Der Spiegel, indicava uma alegada desindustrialização da Alemanha, que 30% dos alemães vivem perto do limiar da pobreza e a polarização no interior do país.
Estas informações são publicadas numa altura em que se discute o fluxo de dinheiro proveniente de fontes pró-russas em benefício do eurodeputado Maximilian Krah e do deputado Petr Bystrom, ambos candidatos da AfD às eleições europeias de junho.
Um colaborador de Krah foi também detido por suspeita de espionagem para os serviços secretos chineses.
Os nomes de Krah e de Bystrom, cabeça de lista e número dois da lista da AfD para as eleições europeias, respetivamente, integram a lista de políticos que alegadamente receberam dinheiro do portal pró-russo "Voz da Europa".
https://expresso.pt/internacional/alema ... d-5c6f5e0f
Jan Woitas/picture alliance via Getty Images
A investigação do Der Spiegel dá conta de uma complexa teia de contactos entre a Rússia e o partido de extrema-direita alemão, envolvendo o financiamento a candidaturas de eurodeputados e trocas de discursos
A Rússia elaborou há um ano e meio uma estratégia para impulsionar o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) com vista à obtenção de maiorias nas várias eleições agendadas no país, avançou hoje a revista Der Spiegel.
De acordo com informações dos serviços secretos ocidentais a que a revista alemã teve acesso, no início de setembro de 2022 decorreu uma reunião de altos funcionários russos para elaborar uma estratégia para a AfD.
O encontro ocorreu por indicação de Sergey Kiriyenko, vice-chefe de gabinete da administração presidencial russa e responsável pelas operações para ganhar influência no estrangeiro e um elemento próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.
Nessa reunião, foi redigido um "Manifesto" com teses sobre a política alemã que foram repetidas quase integralmente num discurso de outubro do mesmo ano do líder da AfD no estado da Turíngia, Björn Höcke.
O "Manifesto", citado pela Der Spiegel, indicava uma alegada desindustrialização da Alemanha, que 30% dos alemães vivem perto do limiar da pobreza e a polarização no interior do país.
Estas informações são publicadas numa altura em que se discute o fluxo de dinheiro proveniente de fontes pró-russas em benefício do eurodeputado Maximilian Krah e do deputado Petr Bystrom, ambos candidatos da AfD às eleições europeias de junho.
Um colaborador de Krah foi também detido por suspeita de espionagem para os serviços secretos chineses.
Os nomes de Krah e de Bystrom, cabeça de lista e número dois da lista da AfD para as eleições europeias, respetivamente, integram a lista de políticos que alegadamente receberam dinheiro do portal pró-russo "Voz da Europa".
https://expresso.pt/internacional/alema ... d-5c6f5e0f
- mauri
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Re: União Europeia
Onda violenta de ataques a políticos abala o governo alemão
https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra- ... emao.ghtml
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Re: União Europeia
UE vai mesmo usar lucros de bens russos congelados para armar e reconstruir a Ucrânia
Plano deve desbloquear três mil milhões de euros por ano. Esmagadora maioria será para pagar armas.
https://www.dn.pt/6281796710/ue-vai-mes ... a-ucrania/
Plano deve desbloquear três mil milhões de euros por ano. Esmagadora maioria será para pagar armas.
https://www.dn.pt/6281796710/ue-vai-mes ... a-ucrania/
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Re: União Europeia
EduClau escreveu: ↑Qua Mai 08, 2024 7:48 pm UE vai mesmo usar lucros de bens russos congelados para armar e reconstruir a Ucrânia
Plano deve desbloquear três mil milhões de euros por ano. Esmagadora maioria será para pagar armas.
https://www.dn.pt/6281796710/ue-vai-mes ... a-ucrania/
Isto já devia ter sido feito à muito.
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Re: União Europeia
União Europeia dá luz verde a “reforma histórica” de gestão migratória
Aval surge depois de, em meados de abril passado e após quatro anos de discussões, o Parlamento Europeu ter aprovado a vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e uma solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.
O Conselho da União Europeia dotou hoje a “reforma histórica” das regras europeias para migração e asilo, dando a luz verde final para avançar com “uma partilha justa dos encargos entre os Estados-membros”.
“O Conselho adotou hoje uma reforma histórica do sistema europeu de asilo e migração. Esta reforma estabelece um conjunto de regras que ajudarão a gerir as chegadas de forma ordenada, a criar procedimentos eficientes e uniformes e a garantir uma partilha justa dos encargos entre os Estados-membros”, indica, em comunicado, a instituição que junta os países da União Europeia.
Ao todo, o Conselho da União Europeia adotou hoje 10 atos legislativos que reformam o quadro europeu de gestão do asilo e da migração, e que os países têm agora dois anos para pôr em prática, um processo com o apoio da Comissão Europeia, que irá delinear um plano comum de assistência aos países.
O aval surge depois de, em meados de abril passado e após quatro anos de discussões, o Parlamento Europeu ter aprovado a vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e uma solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.
Previsto está o controlo reforçado das chegadas de migrantes à União Europeia, transferências mais rápidas dos que não têm direito a asilo e um mecanismo de solidariedade obrigatório em benefício dos Estados-membros sob maior pressão migratória.
https://onovo.sapo.pt/noticias/uniao-eu ... =destaques
Aval surge depois de, em meados de abril passado e após quatro anos de discussões, o Parlamento Europeu ter aprovado a vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e uma solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.
O Conselho da União Europeia dotou hoje a “reforma histórica” das regras europeias para migração e asilo, dando a luz verde final para avançar com “uma partilha justa dos encargos entre os Estados-membros”.
“O Conselho adotou hoje uma reforma histórica do sistema europeu de asilo e migração. Esta reforma estabelece um conjunto de regras que ajudarão a gerir as chegadas de forma ordenada, a criar procedimentos eficientes e uniformes e a garantir uma partilha justa dos encargos entre os Estados-membros”, indica, em comunicado, a instituição que junta os países da União Europeia.
Ao todo, o Conselho da União Europeia adotou hoje 10 atos legislativos que reformam o quadro europeu de gestão do asilo e da migração, e que os países têm agora dois anos para pôr em prática, um processo com o apoio da Comissão Europeia, que irá delinear um plano comum de assistência aos países.
O aval surge depois de, em meados de abril passado e após quatro anos de discussões, o Parlamento Europeu ter aprovado a vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia, que prevê o combate à imigração ilegal e uma solidariedade obrigatória entre os Estados-membros.
Previsto está o controlo reforçado das chegadas de migrantes à União Europeia, transferências mais rápidas dos que não têm direito a asilo e um mecanismo de solidariedade obrigatório em benefício dos Estados-membros sob maior pressão migratória.
https://onovo.sapo.pt/noticias/uniao-eu ... =destaques
Editado pela última vez por cabeça de martelo em Qui Mai 16, 2024 8:38 am, em um total de 1 vez.
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- Localização: O raio que vos parta
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