Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#691 Mensagem por Suetham » Sáb Abr 06, 2024 9:23 am


I figured I'd discuss Russia's jet production numbers to put things in perspective.

From what information I can find, which are all basically estimates pieced together from reports, as actual production numbers are classified, 2023 production estimates are as follows:

SU-57: 8 to 12 units

SU-35: 8 to 10 units

SU-34: 6 to 10 units

SU 30: 6 to 10 units*

*This was the model I could find the least information on.

Between these 4 models, somewhere between 28 and 42 units were produced in 2023. More importantly, it now appears that there are enough SU-57s in operation to raise the first operational regiment of this class of fighter, which will be devastating for the AFU. Up until now, the numbers were only sufficient for training and testing.

In 2024, the production numbers of all airframes will increase by somewhere between 25% and 100%. For this year, production should amount to between 35 and 84 units between the 4 models.

The more moderate pro-NATO sources claim that Russia lost 28 to 30 jets in 2023, so total number of airframes most likely increased that year, and the Russian Air Force will continue to expand in 2024.

Sources:

https://www.eurasiantimes.com/russia-do ... -fighters/

https://www.eurasiantimes.com/su-35-saa ... -fighters/

https://bulgarianmilitary.com/2023/11/2 ... n-reserve/



https://overclockers.ru/blog/Hardware_i ... trebitelem
Em 2024, o Su-57 se tornará o caça russo mais produzido





https://en.topwar.ru/225777-kogda-razme ... estva.html
Quando o tamanho importa: UMPC na FAB de maior potência


Info sobre o retorno de produção de MiG-23/27

viewtopic.php?p=5651205#p5651205
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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#692 Mensagem por FCarvalho » Sáb Abr 06, 2024 2:22 pm

Comparado a China e USA, os russos estão muito atrás em termos de capacidade de recomposição dos seus vetores aéreos, principalmente se tratando de vetores pesados, como os Sukhoi, muito mais caros e complexos de produzir. Já em relação aos vizinhos europeus eles até que estão bem, já que os países da UE fabricantes de caças há muito também perderem a capacidade de produção massiva dos idos tempos da guerra fria, e Rafale, Typhoon e Gripen não são exatamente simples e baratos de produzir.

Agora, estranho essa informação de repor a linha de produção dos Mig-23\27 quando eles produziram mais de 5 mil destes caças, devendo existir alguns milhares deles estoques ou simplesmente largados em algum canto\aeroporto da Rússia. Recolocar tais aviões em operação, ou ao menos parte deles não seria de todo um problema, visto serem caças bastante simples em termos tecnológicos e de engenharia. Robustez é o mote da forma de produção e projeto dos caças soviéticos anteriores à derrocada da URSS.

O que me deixa mais incomodado com os critérios de produção dos caças russos é que o Mig-29, projetado à época para substituir toda a série Mig anterior a ele, e portanto, feito com base em critérios que facilitassem sua produção e operação, até o presente momento não se tem qualquer notícia de investimento nos mesmos, ainda que eles sejam a segunda maior frota de caças da força aérea russa. Idem para Su-24 e Su-25, que também foram produzidos a rodo na URSS e existem ainda às centenas da VVS, muitos dos quais modernizados nos últimos vinte anos a padrões que os elegeriam a compor a linha de frente dos ataques aéreos na Ucrânia, mesmo com as grandes perdas observadas no início do conflito.

O Mig-35 e versões M, SM, e SMT do Mig-29 ainda são bastante capazes para o que os russos necessitam para a defesa aérea, interceptação e ataque a alvos em terra, mas, por algum motivo desconhecido, eles simplesmente largaram o modelo de lado e estão focando todos os seus esforços em projetos da Sukhoi, que tem cobrado seu preço em tempo e recursos para substituir as perdas havidas naquele conflito. Fico pensando o que vai na cabeça dos brigadeiros russos, se é que são eles que decidem alguma coisa nestes termos por lá, ao deixar o Mig-29\35 como vetor capaz de realizar as missões para as quais ele foi projetado. Acho que a Sukhoi tem mais cacife político do que os caras da Mig.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#693 Mensagem por Suetham » Dom Abr 07, 2024 9:09 am

Embora eu concorde com o seu comentário, o MiG-35 só ficaria disponível a partir do ano de 2025/2026, com a produção em série para 2027, isso me parece uma solução provisória deles. Claro que os trabalhos podem avançar, mas no mínimo, 2026 é o ano em que os esquadrões estariam recebendo o MiG-35, acredito que esas solução é mais para médio prazo mesmo.

Além disso, isso pode ser também uma brincadeira por causa do 1º de Abril, mas a notícia foi tratado como uma notícia e não como brincadeira em algumas mídias, mas não dá para excluir essa possibilidade.

Com a linha Su + MiG-31 existente, existe um nicho no qual o MiG-35 pode se encaixar organicamente no VKS. Sem sistemas caros. Sem treinamento extensivo do piloto nas táticas de utilização desses sistemas. Mas com melhores características de velocidade e altitude do que o Su-34 e Su-30, e isso significa um maior alcance de lançamento = maior capacidade de sobrevivência das aeronaves. O avião é mais barato, o treinamento do piloto é mais barato, há menos perdas e mais disponibilidade de emprego.

Para apoio aéreo, o MiG-35 pode cobrir essa tarefa. Não são necessários aviões pesados da linha Sukhoi para lançar os kits UMPC. Se propõe que o MiG-29/35 atue como uma aeronave altamente especializado em tempo de guerra, projetado para acelerar o emprego do UMPC à velocidade máxima em um tempo mínimo de manobra. Nessa função, será melhor que o Su-34, até em de dinheiro, até em horas-homem e até em vidas humanas.

Como lançar o UMPC: eles se aproximam abaixo do horizonte, depois sobem acima do horizonte, reinicializando e retornando sob o horizonte. Durante esta manobra, cada segundo gasto acima do horizonte reduz as chances de sobrevivência. O piloto deve praticar esta manobra até que ela se torne automática e vá para frente. Abra espaço no centro de treinamento para exercícios assim simulados, inclusive SEAD/DEAD como manobra de apoio integrado.

Outros tipos de missões especializadas, atuando como um caça de linha de frente, um mapa de batalha tático é tão útil quanto a atualização e a precisão das informações nele contidas. Se você enviar um grupo de reconhecimento, as áreas próximas a esse grupo provavelmente estarão atualizadas e precisas, mas o restante poderá ter qualquer coisa lá. Ter caças da linha de frente em grande número voando logo atrás de suas linhas, escanear com radares AESA modernos em busca de alvos e ameaças é uma ótima maneira de preencher seus mapas de batalha em tempo real e dar aos seus comandantes no terreno acesso as suas imagens também facilita seu trabalho, eles podem destacar alvos para os quais desejam designação e indicar onde estão e para onde podem ir. Essa visão também poderia ser passada para a artilharia e CAS para indicar onde os ataques inimigos estão ocorrendo, a questão é que ter 600 Flankers pesados em sua FA significa que você pode ter 50 Flankers disponíveis para este conflito 24 horas por dia, 7 dias por semana, mas se você se você tivesse um caça mais leve e mais barato para fazer o trabalho pesado como um MiG-35, isso significaria 100 MiG-35 ao invés de 50 aeronaves disponíveis no T.O e 1.200 aeronaves na frota para preencher lacunas e adicionar sensores e sistemas de armas.

A vantagem dos drones de reconhecimento é que eles são baratos e podem operar praticamente 24 horas por dia, com substitutos em seu lugar, o problema é que eles quase nunca são capazes de atingir os alvos quando os avistam, eles não são rápidos, então só podem cobrir uma área relativamente pequena por vez e, sendo baratos, possuem principalmente óptica para sensores que apresentam problemas com neblina, chuva e neve. Um MiG-35 não é tão barato quanto um drone, mas não é uma questão de um ou de outro, pode-se usar ambos. Os MiG-35s podem ficar afastados do campo de batalha e usar seu radar para escanear o solo em busca de alvos móveis e o conjunto de contramedidas eletrônicas orgânicas provavelmente também captará emissões eletrônicas, eles podem até detectar operadores de drones que transmitem sinais de vídeo, pode não decodificá-los, mas pode localizá-los, o que seria extremamente útil, porque um link de comunicação decente com as forças terrestres estabelecendo rapidamente onde estão os operadores de drones amigos para que os operadores de drones inimigos possam ser alvejados. Eliminar drones é uma coisa, mas eliminar operadores experientes de drones também é algo muito útil.

Não dá pra afirmar que eles não perderão MiG-35, isso é uma guerra e nenhuma aeronave é invencível, mas quando você tem 50 Su-35 e 100 MiG-35 então a perda de um avião não vai afetar operações tanto assim. Não estou sugerindo que eles seriam dispensáveis, mas o preço de exportação do MiG-29M e do MiG-35 é de 30 a 40 milhões de dólares cada. O VKS provavelmente pagaria metade disso e com a produção em série o preço provavelmente cairia ainda mais com o tempo, porque é possível economizar comprando materiais e equipamentos.

E a reformulação e as atualizações podem ser justificadas.

Agora, se o VKS quer aeronaves baratas pra fazer apenas números sem nenhuma capacidade crível, basta apenas produzir mais MiG-29M. Nem precisa converter para padrão MiG-35.
https://vladimirkrym.livejournal.com/68 ... w=comments


Cabe lembrar que a Rússia começou a racionalizar as produções de aeronaves sob a Rostec:
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... e-mig.html

Isso evita ou diminue as brigas de licitações sobre os desenvolvimentos e irracionalidade burocrática na escolha de projetos e financiamentos. Observe que a reestruturação está afetando primeiro a gestão. A capacidade de design e engenharia será consolidada antes que ocorram quaisquer cortes. É mais prático - reter o pessoal mais valioso - e seguro - evitar deserções descontroladas tentando evitar cortes.

Essa é uma lista da reestruturação:
Aviacor em Samara (Tu-95MS e Tu-154)
Aviastar em Uljanovsk (Il-476 e Il-78M-90A)
Beriev em Taganrog (Be-200 e modernização do A-50/U)
Irkutsk Plant em Irkutsk (Su-30, Yak-130 e MS-21)
Kazan Aviation em Kazan (Tu-214 e novos Tu-160M2)
Kazan Helicopters em Kazan (Mi-8, Mi-38 e Ansat)
Knaapo em Komsomolsk-on-Amur (Su-30, Su-35 e Su-57)
KumAPP em Kumertau (Ka-31/-35, Ka-32 e Ka-226)
RAC MiG com 2 fábricas em Moscou (versões MiG-29 como MiG-35)
Sokol em Nizhny Novgorod (MiG-29UB e Il-114)
NAPO em Novosibirsk (Su-34)
Progress em Arsenyev (Ka-52 e Ka-62)
Rostvertol em Roston-on-Don (Mi-35M, Mi-28N/UB/M e Mi-26)
UUAPO em Ulan-Ude (versões Mi-8)
VASO em Voronezh (Il-112)

Já sobre a produção de aeronaves, também concordo. Os russos só perdem em termos de produção para China e EUA. Espera-se que a taxa de produção do Su-57 atinja o máximo pelo plano atual de 12 aeronaves por ano em alguns anos, acredito que já esse ano já consiga atingir esse potencial. Isto é aproximadamente semelhante ao número de aeronaves Rafale que a França produz. E, diferentemente do caso da França, a Rússia produz mais caças do que apenas o Su-57. A França produz apenas o Rafale e nada mais. O plano de produção sempre foi assim. A produção do Su-57 será mínima até que as instalações de produção da fábrica sejam atualizadas e o Su-57M passe nos testes e entre em produção em série. Eles estão construindo uma nova instalação de pintura na fábrica para aplicar os revestimentos furtivos que deveriam ser concluídos este ano. O fato é que a maior parte da frota aérea de caça russa é de fabricação bastante recente, portanto, a construção de mais Su-57 da primeira variante de produção não foi considerada uma prioridade pelo VKS. Então, temos:
Su-57: em torno de 10 unidades
Su-34: em torno de 16 unidades
Su-35S: em torno de 10 unidades
Su-30SM: em torno de 17 unidades
= 53 aeronaves anuais

Fora ainda o MiG-35 que também poderá eventualmente ser produzido. Ele está sendo testado na Ucrânia com os 6 lotes de pré-produção entregues ao VKS, creio que farão abordagens de desempenho para melhorar ele antes de entrar na produção em série:
https://en.defence-ua.com/weapon_and_te ... -8187.html
https://ruavia.su/mig-35-participates-i ... frontline/
https://www.airdatanews.com/russia-clai ... t-ukraine/
https://en.topwar.ru/231025-amerikanski ... rainy.html
https://bulgarianmilitary.com/amp/2023/ ... ng-a-deal/

O VKS tem grandes problemas agora e terá depois: o agora é a deficiência em não ter números suficientes para conduzir uma guerra aérea adequada contra a Ucrânia, o depois será a frota aérea combinada da Europa que a Rússia terá de dissuadir.

Aeronave em serviço no VKS - final de 2023:
Interceptador: 80 aeronaves
88 MiG-31BM

Superioridade aérea: 163 aeronaves
70 MiG-29/MiG-29UB
2 MiG-29UBT
14 MiG-29SMT
18 Su-27UB
12 Su-27B
47 Su-27SM

Multifunção: 231 aeronaves
19 Su-30M2
80 Su-30SM
111 Su-35S
+15 Su-57 Felon
6 MiG-35S

Ataque: 190 aeronaves
124 Su-34
66 Su-24M2

CAS: 123 aeronaves
123 Su-25SM/SM3

Adicionais:
O 4º e o 185º Centro de Treinamento possuem um pequeno número de aeronaves de cada tipo.
O Su-34 é tecnicamente capaz de BVR, mas somente de 2020 os pilotos incluíram isso como parte de seu treinamento

Multiplicadores de força:
2 A-50
8 A-50U
18 Il-78M

Total:
80 MiG-31BM/BSM
17-19 Su-27SM3
30-34 Su-27SM
66-77 Su-35S
57-65 Su-30SM
73-84 Su-34
41-47 Su-24M2
73-83 Su-25SM/SM3

A razão de tais números:
Um total de 98 Su-35S foram entregues à VKS no final de 2020 mas nem todos foram colocados em serviço
O número de MiG-31 em serviço regular é menor - em torno de 80-90 aeronaves e a modernização não melhorou as capacidades latentes
Su-30M2 em serviço no VKS não tem potencial de combate significativo e é usado como aeronave de treinamento em substituição ao Su-27UB
MiG-29A/SMT e Su-27P mais antigos estão listados como em serviço mas estão na reserva e em estado técnico desconhecido
Su-57 foi ignorado porque seu objetivo atual é testes e atualmente propaganda

Isso é o que o VKS tem nominalmente no momento. O número de aeronaves disponíveis devido à manutenção de curto prazo (taxa de capacidade de missão) é difícil de estimar.

O treinamento de combate moderno no VKS era impossível antes de 2012-2013, o que significa que inicialmente os instrutores tiveram que ganhar experiência antes que o restante dos pilotos fosse treinado. Este foi o principal objetivo da campanha síria. Isto também significa que os pilotos do VKS não são suficientemente treinados, enquanto na OTAN o treinamento é padrão desde 2000. Isto não deve ser mal interpretado como se a OTAN tivesse todos os pilotos devidamente treinados, mas como se a OTAN tivesse os seus pilotos treinados totalmente familiarizados com as táticas modernas, enquanto os pilotos treinados pela VKS estão totalmente familiarizados com as táticas russas/soviéticas e dependem da habilidade individual para se igualar ao oponente. A OTAN tem, portanto, em média, uma superação decisiva em termos de competências.

Isso explica o péssimo desempenho do VKS na Ucrânia:
1) Os pilotos possuem aeronaves mais modernas (e mais capazes em comparação com a Ucrânia), mas contam com táticas obsoletas porque não tiveram tempo para desenvolver táticas adequadas
2) O sistema logístico do VKS aproxima-se do fracasso crítico porque a Rússia nunca aprendeu a sustentar operações aéreas desta intensidade e duração e deve improvisar
3) A Rússia tem uma capacidade limitada de reunir meios de outros distritos devido à capacidade insuficiente de reabastecimento aéreo e à falta de formação relevante

Quanto ao hipotético conflito com a OTAN:

Em torno de 80 Su-35S, 70 Su-30SM e 80 Su-34 para todos os distritos militares - VKS tem número insuficiente. RU, Alemanha ou França não são necessários para superar o VKS. Polônia, Checoslováquia e Dinamarca têm +100 caças. A USAF tem cerca de 100 caças na Europa e pode facilmente mobilizar outras 100 aeronaves. A Finlândia e a Suécia já funcionam como parte da OTAN E têm cerca de 100 caças.

1) O MiG-31 é um caçador de mísseis de cruzeiro e não estará disponível para outras funções nesse cenário devido à sua implantação e táticas. Outras aeronaves são apenas alvos, pois são relativas aos meios da OTAN, como os aviões iraquianos em 1991 contra a USAF/USN.
2) Os sistemas EW russos em todas as aeronaves foram capturados há quatro meses. As contra-táticas estão sendo desenvolvidas, mas a impressão inicial é que a guerra eletrônica russa é menos desafiadora do que se suponha.
3) O GBAD russo eram um problema antes de fevereiro. Agora eles são bem compreendidos ao ponto em que os aviões da era soviética da AFU são capazes de combatê-los de forma confiável em certas condições. A OTAN/USAF conhece e entende a missão SEAD. A Rússia não. Em dois anos de guerra com capacidade de vigilância 24/7, eles compreendem a DAAe russo ao ponto de saber até TTPs.
4) Destruindo bases aéreas - a Rússia não tinha capacidade ou habilidade para destruir bases aéreas ucranianas da mesma forma que não tinha para o SEAD. Eles não têm munições para nada além de um único ataque e a maioria deles será abatida. Os meios da OTAN operarão a partir da Europa Ocidental a uma distância de +1000 km, permitida pelo REVO da USAF/OTAN, de acordo com a doutrina atual.
5)A OTAN treinou para isso desde 2014. A Rússia não o fez e concentrou-se em operações psicológicas com a wunderwaffen. Não funcionou contra a Ucrânia. Não funcionará contra a OTAN.

As aeronaves disponíveis no T.O ocidental em pronto emprego são:
24 MiG-31BM/BSM(Distrito Militar Ocidental)
42 Su-27SM (Distrito Ocidental: 18, Distrito Sul: 24)
36 Su-35S (Distrito Ocidental: 36)
64 Su-30SM (Distrito Ocidental: 32, Distrito Sul: 32)
60 Su-34 (Distrito Ocidental: 24, Distrito Sul: 36)
41 Su-24M2 (Distrito Ocidental: 10, Distrito Sul: 31)
63 Su-25SM/SM3 (Distrito Sul: 63)

Um total de 330 aeronaves.

Em negrito, aeronaves com tecnologias recentes, capazes de combater 4++/4,5 geração mas perde para 5ª geração
Em itálico, aeronaves com tecnologia dos anos 80/90, capazes de combates F-16C mas pode perder para F-15C/EF-2000 Tr 2-3/Rafale F3R
Sublinhado, aeronaves com tecnologia obsoleta dos anos 70/80, perde para F-16/Mirage 2000-5.

Compare isso com provavelmente +500 F-35 na Europa para o ano de 2030, sem mencionar as aeronaves 4++/4,5 geração. Obviamente que a Rússia não precise igualar a capacidade, até porque assim depende também do seu GBAD, mas ainda assim, uma desvantagem de mais de 5:1 chegando a 7:1 talvez 10:1 é enorme e eles precisam reduzir essa vantagem tanto em caças 4++/4,5 geração quanto em caças de 5ª geração.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#694 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 07, 2024 2:23 pm

Muito obrigado pela explanação @Suetham

Como sou fã de carteirinha do Mig-29, e derivados, achei muito estranho essa conversa de deixar o modelo fora dos planos de guerra e operacionais da VKS. Havia mais de 350 unidades destes caças até o fim da URSS e anos 1990, mas, aparentemente a frota foi descontinuada - diria defenestrada - a partir dos anos 2000 em favor dos Sukhoi, e houve pouco ou nenhum investimento na sua modernização\padronização em versões mais modernas.

O próprio Mig-35 foi apresentado há mais de cinco anos atrás e pelo visto, não passou das 24 unidades que se diz terem sido encomendadas pela força aérea. E muito menos foi vendido ao exterior. Os números elencados por ti provam isso.

Mesmo com todas as suas capacidades, os Mig-29\35 não foram vistos sendo empregados na Ucrânia em qualquer versão, e as poucas ações sabidas, podem ser contadas a dedo. Nem mesmo na Síria estes caças foram ou são empregados a rigor em apoio das forças terrestres russo-sírias, o que penso é uma lástima, para um caça que poderia ser muito melhor aproveitado.

Há de se esperar agora que o Mig-35 retome de fato os investimentos necessários ao seu emprego no TO, visto, também, que o suposto Su-75, que seria visto como um substituto para os caças da Mig, ainda está muito longe de ser considerado um projeto viável.

Acredito que com radar AESA, armamento moderno, data link e sistemas C4ISR modernos, o Mig-35 seria um caça valioso para a VKS preencher todas as lacunas vistas hoje em suas operações na Ucrânia e também ao longo das extensas fronteiras russas, principalmente com a China e Ásia Central, onde a quantidade de bases e recursos militares são mais escassos, vide a importância dada ao setor ocidental russo, que é onde a maioria da população reside.

Enfim, creio que dispor da produção do Mig-35, com todos ou com quase todos os insumos propostos ao caça seria um grande avança para a força aérea russa, de forma a permitir maior capacidade de envolvimento nos diversos TO esperados. Olhando para a situação deles neste conflito, e em contraposição à OTAN, não posso deixar de pensar na FAB e na nossa sofrível condição, ou a falta dela, em apor todos os recursos que seriam necessários à plena defesa do nosso território e espaço aéreo. Mas deixa pra lá. Aqui quanto pior, melhor.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#695 Mensagem por Suetham » Ter Abr 09, 2024 9:55 am

Os russos precisavam de uma aeronave de alcance nominal para oferecer flexibilidade operacional. A Rússia é um país enorme. A opção pelos Su da Sukhoi não foi decisão irracional, diante dos cortes orçamentários de 1990-2000, claramente eles priorizaram os caças de maior alcance de combate para preencher os esquadrões e disponibilizar aos Distritos Militares. Sendo assim, o VKS não estava interessado no caça MiG porque era pequeno demais para as necessidades da Rússia. A Rússia precisava de alto desempenho e longo alcance, porque estava limitada pela economia de custos para defender o maior espaço aéreo do mundo e a fronteira mais longa do mundo. A física dita que tipo de avião a Rússia projetará.

A Mikoyan realmente teve azar após a queda da União Soviética. As atualizações do MiG-29 não venderam bem, o UCAV Skat não foi financiado, a aeronave de treinamento MiG-AT foi cancelado em favor do Yak-130. Além disso, com os atrasos em seu programa de transporte, deveriam simplesmente dissolver o departamento de design e distribuir o pessoal entre os outros departamentos de design (ou seja, Sukhoi e Yakolev) e talvez reformá-lo mais tarde, a UAC basicamente fundiu as equipes de projeto de aeronaves de transporte (Yakolev e Sukhoi) como uma única organização sob a holding Irkut. Eles também assumiram o controle das fábricas que fabricam o MC-21 e o Superjet.

Não seria exatamente a primeira vez que isso aconteceria. Polikarpov costumava ser o principal projetista de aeronaves de combate na União Soviética, mas eventualmente seu escritório foi dissolvido. Além do vaporoso projeto MiG-41, não consigo me lembrar de mais nada em que eles deveriam estar trabalhando. O MiG-35 era, todos pensavam, uma perda de tempo. A necessidade de aeronaves menores podem estar acontecendo nesse momento, devido a taxa de atrito e desgaste na Ucrânia.

O governo russo tentou salvar a Mikoyan mais de uma vez. Mas os seus repetidos fracassos significam que a empresa não pode mais sobreviver sozinha. Eles tinham muitos MiG-29 em serviço em todo o mundo desde o período soviético e falharam gravemente em capitalizar isso, fornecendo atualizações sem brilho que usavam muitos componentes estrangeiros e aumentavam drasticamente o preço. O MiG-29K e o MiG-35 são finalmente passos na direção certa, mas chegaram mais de uma década tarde demais para causar impacto. Neste momento, a MiG tem o projecto PAK-DP, mas resta saber até que ponto serão eficazes. O MiG Skat UCAV também era promissor em determinado momento, mas nunca o finalizou adequadamente e agora foi substituído pelo Sukhoi Okhotnik. A única outra equipe que produziu uma aeronave viável foram os que desenvolveram o Yak-130. O líder da equipe agora está trabalhando em drones como o Orion, que também parece ser um produto de sucesso.

Infelizmente a Mikoyan não foi sucedida comercialmente, ao contrário do que você supõe, não houve uma interferência política a favor da Sukhoi, a própria Mikoyan quem acabou se prejudicando e não capitalizando o seu mercado. Por exemplo, o reitor do MAI(https://en.wikipedia.org/wiki/Moscow_Aviation_Institute) é o Mikhail Pogosyan - ex-chefe da Sukhoi. Ele é um sujeito controverso na Rússia. Algumas pessoas pensam que ele usou influência política para enterrar o MiG (Project 1.44) e o Tupolev (Tu-330). Que ele fez com que o governo russo escolhesse o então Su-57 e o Superjet. Mas parte da razão pela qual ele conseguiu o dinheiro foi que a Sukhoi poderia, pelo menos parcialmente, autofinanciar seus próprios projetos naquela época. E apesar de todas as suas imperfeições, o Su-57 e o Superjet entraram em produção em série e podem ser considerados aeronaves razoavelmente bem-sucedidas.

A incorporação da Sukhoi e a Mikoyan pela United Aircraft Corporation claramente desempenhará um papel central em termos de design, inovação e direção nos projetos de desenvolvimento futuros, evitando desperdício e atritos políticos.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#696 Mensagem por Suetham » Ter Abr 09, 2024 10:17 am

https://aviation21.ru/poluchen-patent-n ... ravleniya/
Patente recebida para centro de controle aéreo multifuncional

A United Aircraft Corporation recebeu uma patente para uma aeronave multifuncional de dois lugares para uso como centro de controle aéreo e garantindo a interação entre a aviação e formações militares usando métodos centrados em rede para controlar objetos de armas no campo de batalha. O conceito da aeronave foi desenvolvido no Sukhoi Design Bureau. Patente RU2807624 registrada pelo Serviço Federal de Propriedade Intelectual em 17 de novembro de 2023.

Supõe-se que a aeronave também possa ser utilizada como ponto de controle para veículos aéreos não tripulados, o que é conseguido através de uma ampla gama de meios de comunicação, incluindo satélite, alta -canal de comunicação de velocidade e instalação de equipamentos para transmissão de informações em grupo em longas distâncias.

A cabine traseira da aeronave de dois lugares é otimizada para desempenhar as funções de operador de armas e posto de comando aéreo, seu campo de informações é fornecido por um indicador panorâmico de aviação ampliado e um indicador adicional para aumentar o campo de trabalho do operador, controles são instalados para transferir a prioridade de controle de uma cabine para outra, e os controles são eliminados controles não exigidos pelo segundo tripulante. Os equipamentos da cabine do copiloto permitem receber rapidamente informações de diversas fontes externas, tanto aéreas, terrestres quanto marítimas, analisá-las a bordo da aeronave e emitir recomendações ou comandos para que as aeronaves do grupo realizem uma missão de combate, tomando em conta as suas reservas de combustível e equipamento de combate.

Um aumento no alcance e na duração do voo é alcançado devido a uma capacidade 10% maior dos tanques de combustível em comparação com o protótipo, bem como pela colocação de tanques de combustível destacáveis ​​nos compartimentos de carga da aeronave. O aumento da área transversal da cabine em relação ao protótipo permite a instalação de grandes indicadores multifuncionais no painel de instrumentos para exibição de diversas informações táticas e de voo, bem como equipamentos para controle separado dos sistemas da aeronave entre as cabines.

Materiais compósitos são amplamente utilizados no projeto de aeronaves, o que garante alta eficiência de peso. Para aumentar o nível de furtividade, são utilizados materiais e revestimentos absorventes de rádio. A cauda, ​​juntamente com o uso de uma fuselagem de suporte de carga integral e motores com vetorização de empuxo defletível, ajuda a garantir a supermanobrabilidade, expandindo a gama de altitudes e velocidades de vôo. Para aumentar ainda mais a estabilidade, cristas ventrais são instaladas na parte inferior da cauda.

Com base nos desenhos apresentados na patente, pode-se supor que o protótipo do centro de controle aéreo multifuncional seja o caça Su-57 de quinta geração. Porém, o resumo da patente indica que as aeronaves da família Su-30MK são as mais próximas. As características comuns incluem um layout aerodinâmico integral com um acoplamento suave da asa e da fuselagem, um console de cauda horizontal totalmente móvel e um console de cauda vertical.

Como desvantagens do protótipo, os autores da invenção apontam o formato da fuselagem e a colocação da carga alvo na tipoia externa, o que reduz significativamente a eficácia do uso de combate da aeronave e não permite atingir um baixo nível de visibilidade no alcance do radar. Observa-se também que o protótipo do complexo aviônico apresenta limitações em termos de processamento integrado de dados em operações de combate centradas em rede.

A invenção do Sukhoi Design Bureau visa criar uma aeronave multifuncional de dois lugares, de configuração aerodinâmica integral e baixo nível de assinatura de radar, projetada para destruir alvos aéreos, terrestres e de superfície com armas guiadas e não guiadas, capaz de atuar como um posto de comando aerotransportado para ações orientadas em rede de grupos mistos de aeronaves e, como consequência, com um nível de eficácia de combate significativamente maior.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#697 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 09, 2024 10:32 am

FCarvalho escreveu: Sáb Abr 06, 2024 2:22 pm Comparado a China e USA, os russos estão muito atrás em termos de capacidade de recomposição dos seus vetores aéreos, principalmente se tratando de vetores pesados, como os Sukhoi, muito mais caros e complexos de produzir. Já em relação aos vizinhos europeus eles até que estão bem, já que os países da UE fabricantes de caças há muito também perderem a capacidade de produção massiva dos idos tempos da guerra fria, e Rafale, Typhoon e Gripen não são exatamente simples e baratos de produzir.

Agora, estranho essa informação de repor a linha de produção dos Mig-23\27 quando eles produziram mais de 5 mil destes caças, devendo existir alguns milhares deles estoques ou simplesmente largados em algum canto\aeroporto da Rússia. Recolocar tais aviões em operação, ou ao menos parte deles não seria de todo um problema, visto serem caças bastante simples em termos tecnológicos e de engenharia. Robustez é o mote da forma de produção e projeto dos caças soviéticos anteriores à derrocada da URSS.

O que me deixa mais incomodado com os critérios de produção dos caças russos é que o Mig-29, projetado à época para substituir toda a série Mig anterior a ele, e portanto, feito com base em critérios que facilitassem sua produção e operação, até o presente momento não se tem qualquer notícia de investimento nos mesmos, ainda que eles sejam a segunda maior frota de caças da força aérea russa. Idem para Su-24 e Su-25, que também foram produzidos a rodo na URSS e existem ainda às centenas da VVS, muitos dos quais modernizados nos últimos vinte anos a padrões que os elegeriam a compor a linha de frente dos ataques aéreos na Ucrânia, mesmo com as grandes perdas observadas no início do conflito.

O Mig-35 e versões M, SM, e SMT do Mig-29 ainda são bastante capazes para o que os russos necessitam para a defesa aérea, interceptação e ataque a alvos em terra, mas, por algum motivo desconhecido, eles simplesmente largaram o modelo de lado e estão focando todos os seus esforços em projetos da Sukhoi, que tem cobrado seu preço em tempo e recursos para substituir as perdas havidas naquele conflito. Fico pensando o que vai na cabeça dos brigadeiros russos, se é que são eles que decidem alguma coisa nestes termos por lá, ao deixar o Mig-29\35 como vetor capaz de realizar as missões para as quais ele foi projetado. Acho que a Sukhoi tem mais cacife político do que os caras da Mig.

Rafale:
Production capacity
The bulging order book could challenge dealmaking in the near term, with particular pressure on the Rafale industrial production set-up expected in the 2026–33 timeframe. During this eight-year period, Dassault needs to deliver a total of 174 aircraft for France (the latest order for 42), Indonesia (42), the United Arab Emirates (80) and Egypt (the final 10 of its follow-on order for 30).

Dassault is also now delivering to France the long-delayed 27-aircraft element of an order placed in 2009, along with 12 to backfill those Paris transferred to Greece. In addition, Athens has yet to receive the final four of the six new Rafales it ordered in 2021, along with the additional six it ordered in 2022.

The French aircraft maker aimed to produce 15 Rafales last year but only completed 13. The company has not yet given 2024 production guidance, though output will likely increase this year and next, given the strong demand. Even so, it is unlikely that annual aircraft numbers will quickly reach mid-20s.

If Dassault production averages 20 Rafales per year across both 2024 and 2025, it leaves 188 aircraft to be delivered between 2026 and 2033. This would necessitate a delivery rate of almost 24 aircraft per year. Hitting that rate by 2026 is probably achievable given that Dassault has previously managed to boost production to more than 20 aircraft annually when Egypt, India and Qatar were all awaiting deliveries. However, India has recently announced its firm intent to order 27 aircraft for its navy in 2024 and New Delhi will presumably want these delivered well before 2033. In that scenario, Dassault’s required production rate might need to be closer to 27 aircraft per year. The Indian Air Force has also long made clear its intent to acquire another 36 aircraft, which could push the required delivery rate above 31 Rafales annually.
Eurofighter:
The head of the Eurofighter Typhoon consortium has said the group is “getting prepared” to maximize new sales and additional batch orders of the swing role aircraft, stating market opportunities could cover 150 to 200 aircraft over the next two years.

Gaincarlo Mezzanatto, CEO of Eurofighter Jagdflugzeug GmbH, the management company of the four-nation fighter jet, told media here at the Paris Air Show that plans are already in motion to “fully support” partner companies and suppliers to meet pressing export demands and focus on how to best sustain a “new production rate.”

He also stressed that the delivery of a 10-year technology maturation program remains a top priority, with Typhoon’s Long Term Evolution (LTE) roadmap, first rolled out in 2019, set to “soon” enter a Phase 4 Enhancements (P4E) program.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#698 Mensagem por Suetham » Ter Abr 09, 2024 10:50 am

cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 09, 2024 10:32 am Rafale:
Production capacity
The bulging order book could challenge dealmaking in the near term, with particular pressure on the Rafale industrial production set-up expected in the 2026–33 timeframe. During this eight-year period, Dassault needs to deliver a total of 174 aircraft for France (the latest order for 42), Indonesia (42), the United Arab Emirates (80) and Egypt (the final 10 of its follow-on order for 30).

Dassault is also now delivering to France the long-delayed 27-aircraft element of an order placed in 2009, along with 12 to backfill those Paris transferred to Greece. In addition, Athens has yet to receive the final four of the six new Rafales it ordered in 2021, along with the additional six it ordered in 2022.

The French aircraft maker aimed to produce 15 Rafales last year but only completed 13. The company has not yet given 2024 production guidance, though output will likely increase this year and next, given the strong demand. Even so, it is unlikely that annual aircraft numbers will quickly reach mid-20s.

If Dassault production averages 20 Rafales per year across both 2024 and 2025, it leaves 188 aircraft to be delivered between 2026 and 2033. This would necessitate a delivery rate of almost 24 aircraft per year. Hitting that rate by 2026 is probably achievable given that Dassault has previously managed to boost production to more than 20 aircraft annually when Egypt, India and Qatar were all awaiting deliveries. However, India has recently announced its firm intent to order 27 aircraft for its navy in 2024 and New Delhi will presumably want these delivered well before 2033. In that scenario, Dassault’s required production rate might need to be closer to 27 aircraft per year. The Indian Air Force has also long made clear its intent to acquire another 36 aircraft, which could push the required delivery rate above 31 Rafales annually.
Que lástima!!!!
cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 09, 2024 10:32 am Eurofighter:
The head of the Eurofighter Typhoon consortium has said the group is “getting prepared” to maximize new sales and additional batch orders of the swing role aircraft, stating market opportunities could cover 150 to 200 aircraft over the next two years.

Gaincarlo Mezzanatto, CEO of Eurofighter Jagdflugzeug GmbH, the management company of the four-nation fighter jet, told media here at the Paris Air Show that plans are already in motion to “fully support” partner companies and suppliers to meet pressing export demands and focus on how to best sustain a “new production rate.”

He also stressed that the delivery of a 10-year technology maturation program remains a top priority, with Typhoon’s Long Term Evolution (LTE) roadmap, first rolled out in 2019, set to “soon” enter a Phase 4 Enhancements (P4E) program.
São números de venda. Não produção. A produção atual deve ser em torno de 10 aeronaves. Em 2010, auge do pico de produção, atingiu uma soma de 60 aeronaves com uma média de 50 aeronaves produzidos por ano entre 2009 e 2013.

Juntando as duas aeronaves, dá um total de produção de 25 aeronaves. Há muito o que inverter na lógica de produção e a BID na Europa pra mudar esse quadro, considerando seus respectivos planos de expansões.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#699 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 09, 2024 11:08 am

Se eles queriam produzir no ano passado cerca de 15 Rafales mas só construíram realmente 13, como é que a produção é de 10? Com os contratos que os Franceses têm andado a arrecadar, presumo que o número irá aumentar a curto prazo.

O Eurofighter ronda mais de 7 centenas de caças produzidos e neste momento já devemos estar nos últimos anos de produção, como tal os números nunca poderiam ser muito expressivos.

Ambos os caças neste momento darão mais trabalho às empresas construtoras através de modernizações do que da construção de novos caças.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#700 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 09, 2024 2:10 pm

Em termos de produção o Rafale literalmente está lavando a burra nos últimos anos, e a Dassautl meio que foi pega de surpresa pelas vendas sequentes que o caça teve. Eles não estavam preparados para elevar o número de unidades entregues anualmente para mais do que se esperava das entregas da força aérea e marinha francesa.

Assim, no curto prazo, os europeus ainda tem um longo caminho para poder amparar seus estoques e as linhas de produção de forma a amparar o atrito de um eventual conflito com os russos.

O problema, neste aspecto, não é a VKS em si, mas o complexo e efetivo sistema de defesas AAe que os russos mantém em toda a frente ocidental do país, e que mal ou bem, podem oferecer uma barreira no mínimo difícil de ser transposta sem perdas significativas para europeus e norte americanos. E repor tais perdas no velho continente, neste momento, e no curto prazo é um tanto inviável de ser feito.

Os franceses podem até dar um jeito rápido de retomar um fluxo produtivo mais célere para os Rafale, mas teriam que embargar as exportações de algum cliente, ou de vários, já que não seria possível envidar todas as encomendas de exportação e ao mesmo tempo manter as entregas constantes e em números expressivos para uma economia de guerra, por assim dizer, na Europa. Duvido mais ainda que o consórcio que produz o Typhoon consiga fazer o mesmo.

Quanto ao Gripen C\D e E\F, até onde sei, o Knigh7 já tinha dito no tópico do FX que a taxa de produção máxima da SAAB para estes últimos poderia chegar a 24 unidades ano. Não sei qual a capacidade instalada na Embraer para os E\F, mas a julgar pela única encomenda da FAB, e pelas perspectivas de vendas na América Latina, duvido que chegue à metade do que os suecos possam fazer em casa. Mas já seria um adendo bem vindo no caso de precisarem complementar o esforço de produção no país. Ambos modelos C\D e E\F podem ser produzidos, em tese, nas mesmas linhas na Suécia.

Para os próximos anos, a taxa de entrega para a força aérea sueca - que tem 60 unidades encomendadas - deve aumentar, vide existir hoje mais de uma dezena do modelo E em produção na SAAB. E como os caças da FAB a partir de 2025 serão todos entregues através das linhas da Embraer, vai sobrar espaço para aumentar a produção se necessário. Só não sei quanto tempo levaria para eles conseguirem aquela taxa máxima aludida pelo Knigh7.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#701 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 09, 2024 2:27 pm

Em tempo, os russos podem retomar as linhas de produção do Mig-29\Mig-35 em tempo relativamente curto, já que eles não conseguiram exportar ou mesmo vender em quantidades significativas estes caças para a VKS. Há mais de 300 destes caças disponíveis em diversas condições por lá.

Para o cenário que se desenha na frente ocidental, dispor de um caça pequeno, leve, multifuncional e mais barato que os Sukhoi e com taxa de produção acima daqueles modelos, é uma artifício que tenho certeza já deve fazer parte dos planos russos para um suposto confronto com a OTAN.

Além do Mig-29, os russos ainda tem centenas de Mig-31 que não passaram pelo processo de modernização, com os modelos atualizados não chegando sequer a casa da centena. E eles devem possuir mais de 250 Mig-31 estocados. Mesmo sendo um interceptador puro, o modelo da Mig já se mostrou capaz de, com as modernizações adequadas, cumprir vários tipos de missão, principalmente como ataque com mísseis hipersônicos, que teriam como alvos preferenciais, acredito, as bases aéreas da OTAN mais próximas, além de centros comando e controle táticos.

Quem tiver mais fôlego industrial e econômico em um hipotético conflito convencional na Europa tem vantagem. Nukes fora a parte.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#702 Mensagem por Suetham » Ter Abr 09, 2024 4:11 pm

Se espera o aumento de apenas 1 rgt de caça(+40)... por enquanto. A ver.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#703 Mensagem por Suetham » Ter Abr 09, 2024 4:13 pm

cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 09, 2024 11:08 am Se eles queriam produzir no ano passado cerca de 15 Rafales mas só construíram realmente 13, como é que a produção é de 10? Com os contratos que os Franceses têm andado a arrecadar, presumo que o número irá aumentar a curto prazo.
Não sei ainda qual o seu problema. É falta de interpretação de texto, começa a ler de trás para frente ou outro algum motivo?

Onde eu disse que a produção de Rafale foi 10 unidades??????? Onde??????

Essa é a produção atual do Typhoon. Se na matéria informa que há oportunidades de vendas para até 200 caças nos próximos dois anos, isso significa que a linha de produção a taxa atual - Typhoon ou Rafale - pode ser extendida até 2033-2035, quando a próxima de geração de caças começará a entrar em lotes de pré-produção.
cabeça de martelo escreveu: Ter Abr 09, 2024 11:08 am O Eurofighter ronda mais de 7 centenas de caças produzidos e neste momento já devemos estar nos últimos anos de produção, como tal os números nunca poderiam ser muito expressivos.

Ambos os caças neste momento darão mais trabalho às empresas construtoras através de modernizações do que da construção de novos caças.
O problema não é esse. A composição de Typhoon na Europa é essa:
Austria - 13
Alemanha - 138
Itália - 93
Espanha - 69
RU - 127

Se houverem encomendas na Europa, os números de produções atuais podem ser extendidos até iniciar a próxima geração de caça. Com as atuais encomendas, a produção se estende até 2030:
https://www.janes.com/defence-news/news ... rofighters
https://www.janes.com/defence-news/news ... y-upgrades

A próxima geração de caça europeu(Tempest/FCAS) virá depois de 2035 e isso ainda para uma estimativa otimista. E se por algum motivo não decolar os dois projetos, o F-35 vencerá. Pegue os números de países de Typhoon e Rafale, se o F-35 vencer, a indústria europeia não terá alternativa, vai ter que obrigatoriamente escolher o F-35. O F-35 não é um caça simplesmente, mas um programa de empregos nos EUA e um apoio à indústria na Europa.
Para os países parceiros, a compra da aeronave era necessária para entrar na maior cooperação industrial internacional da história e ganhar uma participação na produção dos 2.443 F-35 encomendados pelos militares dos EUA. No momento da adesão ao programa, todos os principais parceiros europeus planejavam encomendar cerca de 454 aeronaves (RU: 138, Itália: 131, Holanda: 85, Noruega: 52 e Dinamarca: 48) e essas encomendas foram posteriormente reduzidos depois de 2008 para cerca de 271 unidades, incluindo a primeira encomenda do RU. São respectivamente 18,5% e 11% do número encomendado pelos EUA, sem contar outras vendas externas que só aumentaram desde então. A Alemanha é o único país que comprou o F-35 apenas por razões militares, sendo estas a missão de partilha nuclear da OTAN que poderia, em teoria, ser realizada pelos Typhoon, mas exigiria a divulgação de informações e tecnologia proprietárias ao governo dos EUA e à indústria dos EUA, o que o consórcio europeu recusou. Assim, a Alemanha teve a opção de comprar aeronaves americanas certificadas para missões nucleares, como F-18 ou F-35, ou abandonar o programa de partilha nuclear da OTAN, o que foi visto tanto pelos EUA como pela Alemanha como indesejável, uma vez que a Polônia já era vista como uma substituição com demasiados riscos envolvidos.

Em comparação, comprar o Rafale significa subsidiar a indústria francesa. Comprar o Typhoon significa subsidiar a indústria alemã, italiana, britânica e espanhola. Comprar o Gripen significa subsidiar a indústria sueca, britânica e americana. As encomendas de todos os três poderiam implicar cooperação industrial, mas isso teria de ser pago adicionalmente. Por outro lado, o F-35 está mantendo a escala e com a Turquia fora do programa, bem como com atrasos contínuos, tem opções para adicionar parceiros sem custos excessivos. O F-35 também é mais barato por avião e não significativamente mais caro que os outros três em custo de manutenção – graças à escala do programa. E por isso ele é atrativo do ponto de vista da aquisição das FAs. Nenhum dos antigos países do Leste Europeu está comprando F-35 por causa da Rússia, mas por causa de Lockheed, que quer encerrar a produção do F-16 e se recusa a atender quaisquer pedidos de F-16 de países vistos como potenciais clientes do F-35 devido, por exemplo, à OTAN. O Pentágono utiliza a compra de F-35 como um multiplicador de força, tanto devido às adaptações necessárias da infraestrutura que permitem a transferência a longo prazo dos F-35 dos EUA, como também devido a uma maior interoperabilidade com outros ativos dos EUA no teatro de operações da Europa.

Os americanos - especialmente a Lockheed - devem estar se coçando todo dia para ver todo o projeto de desenvolvimento de caças de 6º geração tombar, embora seja um subsídio para a indústria nacional, atualmente não há alternativa ao F-35 e quase todos os países europeus que compraram F-35 negociaram cooperação industrial como parte do pedido.

Nenhum país da UE que possa subsidiar a sua própria indústria através da compra de aviões de combate produzidos internamente comprará F-35. Aqueles que o fazem simplesmente tomam uma decisão economicamente racional porque comprar produtos americanos é simplesmente mais barato ao longo da vida útil, porque a indústria aeroespacial europeia não é competitiva. Foi na década de 1980, mas foi destruída na década de 1990 e não consegue produzir resultados nem em termos de sustentabilidade nem de modernização. A Airbus tem um bom desempenho porque tem um mercado. Não existe “mercado” para aeronaves militares na UE e não se compreende isso até compararmos os números de 1989 e de hoje.

E não se esqueça que o Eurofighter, o Rafale e o Gripen NG ainda estão tentando competir com o F-35, embora não tenham um produto viável, então muitas das críticas são simplesmente relações públicas que podem não ser relevantes na Europa, mas podem trabalhar fora dele - veja todos os pedidos recentes do Rafale. Para muitos países europeus, comprar sistemas de armas e equipamentos militares dos EUA é uma proposta atraente e isso se expandirá dramaticamente se os projetos de caças europeus não decolarem. Espere e verá o que ocorrerá com a Base Industrial da Europa se isso acontecer.




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#704 Mensagem por Brasileiro » Ter Abr 16, 2024 5:47 pm

Não sei se já postaram em outro lugar, mas aí vai.

A notícia é que os ucranianos resgataram alguns mísseis Kh-101 abatidos, divulgados como sendo mísseis stealthy com uso de materiais compostos e radar absorband materials (RAM).

E a conclusão foi que, embora tenha alguma característica furtiva em sua geometria, é um míssil de carcaça majoritariamente metálica (alumínio e aço) e nenhum tipo de RAM.

https://en.defence-ua.com/weapon_and_te ... -5966.html




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Re: Força Aérea Russa / Russian Air Force RuAF (Noticias,Fotos,Videos,armamento... Passado e Futuro)

#705 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Abr 16, 2024 10:01 pm

Mais uma equipe de engenheiros sendo mandada pros Gulags do Putin.




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