AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
A avibras faz cagada desde os anos 80, e desde aquela época o governo socorre ela.
De toda forma, a solução era a estatização e FODA-SE o pessoal do ancapistão tupiniquim...
De toda forma, a solução era a estatização e FODA-SE o pessoal do ancapistão tupiniquim...
- mauri
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Re: AVIBRAS
Não concordo com estatização nenhuma, estamos numa economia capitalista e com um um governo social, onde o pouco dinheiro disponível deve ser aplicado da melhor forma possível para o bem estar social.
Nosso pais antes de ser militarista deve erradicar a pobreza, melhorar os niveis de educação e acabar com desigualdade social.
Mas já temos exemplos que deu certo, a Embraer hoje é mais americana que brasileira, a Mectron faliu e seus projetos continuam com outras empresas, a Akaer ja foi sueca e voltou pros brasileiros de novo, e por vai...
- gabriel219
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Re: AVIBRAS
O Guará 4WS não é da categoria do VBMP, aliás o contrário é bem mais pesado, é como comparar um JLTV com um MATV, VBL é uma viatura utilizada para apoio e segurança, basicamente o que você está fazendo é conjecturas, mas absolutamente nada tem a ver uma empresa ser EED e ter que fazer somente o que o Governo quer.FCarvalho escreveu: ↑Ter Abr 02, 2024 8:02 pm Olá Gabriel.
À época em que foi desenvolvido, e naturalmente ofertado ao EB, independente do resultado da VBMT LSR, tanto o mercado interno como, e principalmente, o externo estavam apresentando alta demanda para esse tipo de veículo. Demandas essas que continuam até hoje, mormente no Oriente Médio, África e Ásia Central.
Só posso lamentar que mesmo tendo necessidade e espaço de sobra para receber o bldo da Avibras, tenhamos nos acanhado, ou acovardado mesmo, preferindo deixar passar mais esta oportunidade de modernização da força terrestre, tão carente de tudo sob estes termos.
Hoje a Avibras oferece o Guará 4WS no lugar das AV-VBL para o sistema ASTROS 2020, quiçá para o ASTROS III, em diversas versões, e que substituem aqueles veículos de geração anterior, embora eu pessoalmente entenda que as AV-VBL ainda tem muito a nos oferecer em termos de plataforma multiuso, principalmente agora com os chassis TATRA.
É só fazer as contas que se pode verificar facilmente que apenas nas versões PC, Comunicação e Orientação de Tiro, que são básicas de todas as OM de combate do exército, este veículo teria uma linha de produção longeva por aqui. Demanda existe e sempre existiu aqui e lá fora. O EB não quis, e não quer, zelar pelo necessário e obrigatório amparo à BIDS, como se faz em qualquer país civilizado do mundo, preferindo simplesmente se omitir.
Versões proposta pela Avibras para o Guará 4WS:
1. Veículo Reconhecimento;
2. Veículo Observação Avançada;
3. Veículo Transporte Tropa (cabine estendida);
4. Veículo Posto Comando;
5. Veículo Porta Radar;
6. Veículo Forças Especiais;
7. Veículo Base p\ Container Especializado
O EB tem ainda demanda para as seguintes versões* em diversas OM mecanizadas e artilharia campanha:
1. Veículo Posto Comando;
2. Veículo Comunicação;
3. Veículo Orientação Tiro;
4. Veículo Ambulância.
* em nenhum momento o EB aludiu ao emprego do LMV em tais versões, que nas bdas e Btl\Reg mecanizados serão feitos por VBE Guarani ou outro veículo.
Nos GAC Bda e AD, além de suas respectivas subunidades, o Guará 4WS simplesmente teria emprego líquido e certo em todas elas com as versões acima.
Há ainda a possibilidade do desdobramento futuro de novas versões que venham a ser solicitadas, dada a modularidade da plataforma, como Anti carro, AAe, EW, apoio de fogo leve, etc. Imagino até mesmo este bldo como unidade tratora de obuseiros leves, ou mesmo servindo como plataforma base para estes, como se aventa por estes dias. Ele pode também servir como veículo trator de equipamentos especializados diversos, de acordo com cada caso. Variantes e oportunidades de emprego são muitas.
Por fim, notar que o veículo da Avibras pode ser emprego desde o alto comando até a mais simples subunidade de qualquer OM de artilharia de campanha do EB, dentre outras, de forma que a sua adoção não impede e não implica em diminuição ou travamento das compras dos LMV, pelo contrário, ele se torna mais um produto nacional com forte capacidade de exportação, concorrendo inclusive com o bldo italiano mundo afora. Mas se é mais fácil apenas enriquecer, ainda mais, os já cheios bolsos da IDV, fazer o que.
Ninguém pediu Guará 4WS e isso causou um rombo enorme na Avibrás, junto com a debandada de vários Engenheiros e Técnicos. Opiniões sempre são válidas, mas cuidado ao tentar afirmar algo que não sabe.
- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Olá Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Qua Abr 03, 2024 7:58 am O Guará 4WS não é da categoria do VBMP, aliás o contrário é bem mais pesado, é como comparar um JLTV com um MATV, VBL é uma viatura utilizada para apoio e segurança, basicamente o que você está fazendo é conjecturas, mas absolutamente nada tem a ver uma empresa ser EED e ter que fazer somente o que o Governo quer.
Ninguém pediu Guará 4WS e isso causou um rombo enorme na Avibrás, junto com a debandada de vários Engenheiros e Técnicos. Opiniões sempre são válidas, mas cuidado ao tentar afirmar algo que não sabe.
O Guará 4WS em peso de combate, segundo a Avibras, tem 10 ton. O LMV em peso de combate pode chegar até 8 ton, com peso vazio na casa das 6,5 ton. São números muito próximos, o que na prática tornam eles competidores diretos no mercado externo. Claro, dependendo dos requisitos de cada cliente.
As AV-VBL são usadas apenas como PC (Bia e Grupo) e posto meteorológico nos GMF, com peso de combate podendo chegar as 12 ton. Como a Avibras fez com os caminhões, ela é sustentada sobre uma chassi 4x4 TATRA e a parte traseira da cabine pode ser adaptada e\ou substituída por módulos que se queira apor ao veículo. No exército nunca passaram das versões básicas empregadas no ASTROS.
Tanto o Guará como as AV-VBL podem, a meu ver, ser empregados nos mais diversos GAC do exército nas funções que aludi acima, tendo em vista a já provada\demonstrada capacidade de ambos veículos serem empregados em diversas versões. O problema é que o EB nunca quis nada além do mínimo básico necessário com das VBL, e muito menos quis com o Guará, mesmo tendo demanda para tanto.
Obviamente que a Avibras gastou muito dinheiro no projeto do Guará 4WS, tendo em vista seu potencial emprego tanto no EB como para exportação. Infelizmente tivemos que amargurar a negativa da sua compra por motivos que já elenquei acima, e que se pode concordar ou não. O projeto até hoje continua em aberto, com a empresa não mostrando interesse, ao menos de público, na sua oferta ao mercado. Em contraposição, no site da Avibras ele aparece como substituto das AV-VBL no ASTROS III e versões anteriores.
Sigo crendo que este veículo poderia ter tido melhor sorte se o assunto defesa por aqui fosse levado a sério. O próprio CFN testou\avaliou o bldo da empresa longamente, e pelo pouco que se sabe, não foram muitas as modificações solicitadas como retorno à empresa. E se tinha a perspectiva de uma encomenda por volta de 100 unidades aventadas à época. No entanto, nada se concretizou, assim como o EB, que também testou\avaliou o veículo e não deu sequer retorno à empresa, visto estar enrolado até o pescoço com o LMV, e receoso de que o programa fosse atrapalhado por uma suposta compra dos bldos da Avibras. Enfim. Perdemos uma chance clara e inequívoca na minha ignóbil opinião de dar ao exército e ao mercado internacional mais um excelente produto na seara da defesa.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Olá @maurimauri escreveu: ↑Qua Abr 03, 2024 7:15 amNão concordo com estatização nenhuma, estamos numa economia capitalista e com um um governo social, onde o pouco dinheiro disponível deve ser aplicado da melhor forma possível para o bem estar social.
Nosso pais antes de ser militarista deve erradicar a pobreza, melhorar os niveis de educação e acabar com desigualdade social.
Mas já temos exemplos que deu certo, a Embraer hoje é mais americana que brasileira, a Mectron faliu e seus projetos continuam com outras empresas, a Akaer ja foi sueca e voltou pros brasileiros de novo, e por vai...
A legislação brasileira autoriza o Estado a privatizar e a estatizar qualquer empresa nacional na justa medida de seus interesses. Isso vale muito mais ainda para empresas da seara da defesa. No caso da Avibras, tal como reza a lei, nada impede a sua estatização, sanitização das finanças e gestão, e posterior devolução ao mercado privado em melhores condições, com os óbvios dividendos aferidos na ação estatal.
E é um engodo comum no Brasil misturar e equivaler investimento em defesa com militarização do país, e políticas sociais voltadas ao saneamento da equação sócio-econômica como uma prioridade que automaticamente vai contra qualquer investimento em defesa. Nada mais longe da verdade, e da realidade.
Podemos, e devemos, fazer ambas as coisas sem que uma atrapalhe a outra, dado um PIB monstruoso de US$ 2,3 trilhões de dólares em 2023. O problema é que a divisão desse bolo é das mais injustas no mundo, com o Brasil figurando na rabeira da fila. Sem corrigir tal defeito na nossa economia, também não vamos muito longe em qualquer investimento na defesa, dado que para o populacho em geral, e para a politicalha de plantão, este último é sempre um gasto, e não investimento.
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- Viktor Reznov
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Re: AVIBRAS
Essa era a minha idéia também. Era preferível ter um cambada de ratos políticos fodendo com a rentabilidade da empresa em orgãos de direção, mas mantendo o know-how, o maquinário e os engenheiros e técnicos aqui, do que acabar como foi ela sendo vendida pra um grupo estrangeiro que surgiu do nada faz pouco tempo atrás e eventualmente sendo desmantelada daqui uns 2 anos no máximo.
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Re: AVIBRAS
É por causa dessa mentalidade medíocre como a sua que o Brasil é um tigre de papel que não tem recursos nem pra lutar um mês de guerra contra qualquer um dos nossos vizinhos.mauri escreveu: ↑Qua Abr 03, 2024 7:15 amNão concordo com estatização nenhuma, estamos numa economia capitalista e com um um governo social, onde o pouco dinheiro disponível deve ser aplicado da melhor forma possível para o bem estar social.
Nosso pais antes de ser militarista deve erradicar a pobreza, melhorar os niveis de educação e acabar com desigualdade social.
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Re: AVIBRAS
Se não me engano, de mais de 600 milhões de dívidas, 70 milhões são dívidas trabalhistas, uma outra parte maior bancos e outra ainda para o governo.
Sei que há como, e não sei se é coisa simples, mas há como converter dívidas em participação acionária. Nesse caso, dependendo da composição da dívida, o Brasil poderia ser dono de uma parcela da Avibrás, a saber se majoritária ou não.
O problema é que provavelmente o governo, com o enrosco fiscal em que se encontra, não deve ter nenhum interesse nessa conversão, menos ainda se isso for ainda insuficiente para controlar a empresa.
Na impossibilidade da estatização, quem sabe não acabe o governo ficando, na conversão acionária de parte das dívidas, com uma "golden share", semelhante ao que ocorre com a Embraer?
Sei que há como, e não sei se é coisa simples, mas há como converter dívidas em participação acionária. Nesse caso, dependendo da composição da dívida, o Brasil poderia ser dono de uma parcela da Avibrás, a saber se majoritária ou não.
O problema é que provavelmente o governo, com o enrosco fiscal em que se encontra, não deve ter nenhum interesse nessa conversão, menos ainda se isso for ainda insuficiente para controlar a empresa.
Na impossibilidade da estatização, quem sabe não acabe o governo ficando, na conversão acionária de parte das dívidas, com uma "golden share", semelhante ao que ocorre com a Embraer?
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Re: AVIBRAS
Eu já vi este filme antes, quando partes do orçamento eram utilizadas para socorrer bancos, empresas aéreas, etc.
Mas felizmente isto acabou, tanto nos governos de direita como nos de esquerda, não há mais espaço para isso, a população e até os próprios políticos estão ciente de quanto era nocivo aquilo.
Sugiro que os colegas procurem o Centrão, pois eles é que tomam de conta do orçamento atual, mas se for levar em conta as austeridades orçamentárias aplicadas nos últimos 4 anos de governo da direita, é melhor nem procurarem, se antes não tinha, imaginem agora que há uma guerra para emplacar um bom orçamento social, e para piorar, Haddad inventou a meta de orçamento fiscal zero, nada de déficit público.
Mas sonhar é grátis e faz bem a saúde!
Orçamento atual
Mas felizmente isto acabou, tanto nos governos de direita como nos de esquerda, não há mais espaço para isso, a população e até os próprios políticos estão ciente de quanto era nocivo aquilo.
Sugiro que os colegas procurem o Centrão, pois eles é que tomam de conta do orçamento atual, mas se for levar em conta as austeridades orçamentárias aplicadas nos últimos 4 anos de governo da direita, é melhor nem procurarem, se antes não tinha, imaginem agora que há uma guerra para emplacar um bom orçamento social, e para piorar, Haddad inventou a meta de orçamento fiscal zero, nada de déficit público.
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Re: AVIBRAS
Ai dar é vontade de ir!!Que paises vizinhos são estes, todos numa barracota muito pior que a nossa!!Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Abr 03, 2024 4:53 pmÉ por causa dessa mentalidade medíocre como a sua que o Brasil é um tigre de papel que não tem recursos nem pra lutar um mês de guerra contra qualquer um dos nossos vizinhos.mauri escreveu: ↑Qua Abr 03, 2024 7:15 am
Não concordo com estatização nenhuma, estamos numa economia capitalista e com um um governo social, onde o pouco dinheiro disponível deve ser aplicado da melhor forma possível para o bem estar social.
Nosso pais antes de ser militarista deve erradicar a pobreza, melhorar os niveis de educação e acabar com desigualdade social.
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- FCarvalho
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Re: AVIBRAS
Ainda sonho com o dia em que o Congresso não meterá a mão, e muito menos ditará o orçamento do poder executivo.
Que esculhambação essa de terceiro mundo onde parlamentar tem mais força para decidir gastos que o próprio executivo, que é quem administra o orçamento. Pouca vergonha.
Só cortando os 53 bilhões em ementas parlamentares, já dava para fazer um monte de coisas, já que este dinheiro via de regra escoa pelo ralo dos currais eleitorais e na manutenção de benefícios que não mudam absolutamente nada na vida de quem coloca essas pulhas lá.
Que esculhambação essa de terceiro mundo onde parlamentar tem mais força para decidir gastos que o próprio executivo, que é quem administra o orçamento. Pouca vergonha.
Só cortando os 53 bilhões em ementas parlamentares, já dava para fazer um monte de coisas, já que este dinheiro via de regra escoa pelo ralo dos currais eleitorais e na manutenção de benefícios que não mudam absolutamente nada na vida de quem coloca essas pulhas lá.
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Re: AVIBRAS
"Para os militares, a transferência do controle ajuda na continuidade de projetos estratégicos desenvolvidos em conjunto com o Exército e garante a entrega de encomendas multimilionárias feitas pela força terrestre, que estavam ameaçadas diante da situação pré-falimentar da companhia."
O entreguismo desses melancias é de uma pouca vergonha que chega a doer nos ossos.
A África do Sul toda quebrada e mesmo assim aplicam o princípio de “grande demais para falir” em relação a Denel.
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/o ... straliano/
O entreguismo desses melancias é de uma pouca vergonha que chega a doer nos ossos.
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Re: AVIBRAS
As forças armadas estão trabalhando de pé junto com ARES e AEL, ambas controladas pela Elbit de Israel, e ninguém viu nada demais nisto, pelo contrário, as empresas prosperaram e hoje são as mais importantes, depois da Embraer e Avibras, em termos de colaboração e desenvolvimento dos projetos estratégicos das forças.
Ninguém no país questiona essa empresas, que são classificadas como Empresa de Defesa - ED, não EED, como aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar entre os maiores fornecedores militares, e ainda exportam produtos e serviços.
Ainda existe a Avionics Service, também controlada pelos israelenses da IAI e que chegou a oferecer uma versão nacionalizada do Heron, o VANT Caçador, mas que não saiu disso.
Idem a OMNI Systems, hoje apenas mais uma subsidiária da Thales francesa. A FAB não tem problemas em comprar radares franceses para o SISDACTA, e muito menos faz bico para os equipamentos norte americanos e europeus que utiliza a rodo no mesmo sistema. A Marinha vai no mesmo ritmo com as suas fragatas alemães.
Vamos ser honestos, a depender do que está sendo tratado, a Avibras deve sair melhor e mais forte da situação em que está, entregue ao controle dos australianos, e no médio e longo prazo irá garantir que as tecnologias e todo o cabedal de produtos e serviços que possui hoje seja garantido. Ter uma empresa estável e bem administrada, e que entregue o que se contratou a ela no cronograma determinado é bem mais importante do que a nacionalidade de quem gesta a mesma.
Existem protocolos legais que garantem a empresa dentro do controle nacional quando e se necessário for, de forma que ela não vai sair pela janela assim que os australianos comprarem a mesma.
Enfim, toca o barco. A vida vai melhorar daqui para a frente para a empresa, funcionários e até para o governo.
Ninguém no país questiona essa empresas, que são classificadas como Empresa de Defesa - ED, não EED, como aquelas. Mas nem por isso deixaram de estar entre os maiores fornecedores militares, e ainda exportam produtos e serviços.
Ainda existe a Avionics Service, também controlada pelos israelenses da IAI e que chegou a oferecer uma versão nacionalizada do Heron, o VANT Caçador, mas que não saiu disso.
Idem a OMNI Systems, hoje apenas mais uma subsidiária da Thales francesa. A FAB não tem problemas em comprar radares franceses para o SISDACTA, e muito menos faz bico para os equipamentos norte americanos e europeus que utiliza a rodo no mesmo sistema. A Marinha vai no mesmo ritmo com as suas fragatas alemães.
Vamos ser honestos, a depender do que está sendo tratado, a Avibras deve sair melhor e mais forte da situação em que está, entregue ao controle dos australianos, e no médio e longo prazo irá garantir que as tecnologias e todo o cabedal de produtos e serviços que possui hoje seja garantido. Ter uma empresa estável e bem administrada, e que entregue o que se contratou a ela no cronograma determinado é bem mais importante do que a nacionalidade de quem gesta a mesma.
Existem protocolos legais que garantem a empresa dentro do controle nacional quando e se necessário for, de forma que ela não vai sair pela janela assim que os australianos comprarem a mesma.
Enfim, toca o barco. A vida vai melhorar daqui para a frente para a empresa, funcionários e até para o governo.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Abr 04, 2024 12:33 pm, em um total de 1 vez.
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Re: AVIBRAS
A aquisição da Avibras pelos australianos, resguardadas todas as cláusulas de segurança previstas em lei para este tipo de contrato, visto se tratar de uma EED, a meu ver nos trará a possibilidade de avançar em projetos que a empresa chegou a oferecer no passado, mas que, em função da péssima gestão, também, nunca saíram do papel.
Produtos que empresa desenvolveu proposta e de interesse do EB:
1. Sistema de Observação Avançada e Busca de Alvos;
2. Sistema ASTROS AAe - AV-MMA;
3. Sistema ASTROS Defesa de Costa;
4. Sistema ASTROS III;
5. Sistemas Espaciais;
6. Sistemas Propulsão Mísseis e Foguetes;
7. Sistemas Orientação Espacial e Georeferenciamento;
8. Sistemas Orientação Tiro Artilharia;
9. Sistemas Foguetes Artilharia - SS-150;
10. Sistemas Veiculares Terrestre.
De cabeça é o que lembro agora. Mas há muito mais coisas nas instalações da empresa que ela desenvolveu ou está no armário aguardando a chance, leia-se recursos, para acontecer.
Vamos dar tempo ao tempo e ver até onde esta nova gestão será amarrada, e quais os parâmetros de desenvolvimento e segurança irão determinar o seu futuro no país junto aos projetos estratégicos da Defesa.
Produtos que empresa desenvolveu proposta e de interesse do EB:
1. Sistema de Observação Avançada e Busca de Alvos;
2. Sistema ASTROS AAe - AV-MMA;
3. Sistema ASTROS Defesa de Costa;
4. Sistema ASTROS III;
5. Sistemas Espaciais;
6. Sistemas Propulsão Mísseis e Foguetes;
7. Sistemas Orientação Espacial e Georeferenciamento;
8. Sistemas Orientação Tiro Artilharia;
9. Sistemas Foguetes Artilharia - SS-150;
10. Sistemas Veiculares Terrestre.
De cabeça é o que lembro agora. Mas há muito mais coisas nas instalações da empresa que ela desenvolveu ou está no armário aguardando a chance, leia-se recursos, para acontecer.
Vamos dar tempo ao tempo e ver até onde esta nova gestão será amarrada, e quais os parâmetros de desenvolvimento e segurança irão determinar o seu futuro no país junto aos projetos estratégicos da Defesa.
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