Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

[Brasileiro]

Claro que gostaríamos que contratassem mais submarinos. Mas a pergunta que fica é: Isso é uma reivindicação da MB? Ela realmente está propondo isso?

A FAB, por exemplo, em diversas ocasiões, manifestou o desejo e até mesmo a negociação para a ampliação do contrato do Gripen que, aliás, já previa uma extensão.

No caso da MB, aparentemente, está focada em realizar o que considera o próximo passo, no caso, o submarino nuclear. Não me recordo de ter visto, nem que fosse em um PPT, outra intenção que não fosse essa.

[Super Flanker]

Eu estava confiante que teríamos alguma agradável notícia de um adicional de pelo menos 2 submarinos a serem construídos. Mas deixa pra lá, esqueci que nasci no Brasil.

Justamente por ter nascido no mesmo lugar, eu já fico feliz de não terem cancelado nenhum dos 4.


Um abraço e t+

Mas o que será de toda a estrutura do Complexo? E toda mão de obra especializada que participou da construção dos 4 submarinos? Iremos perder tudo?

[Brasileiro]

Se for seguido o que está planejando, o próximo destino do estaleiro e sua mão de obra é construir o submarino de propulsão nuclear. Papo pra uns 8 anos de trabalho a contar do início, na melhor das hipóteses. Então, trabalho vai ter.

Mas, sim. Era melhor que tivesse, paralelamente, a construção de um ou dois convencionais.

[Pablo Maica]

Mas até lá uma boa parte dos engenheiros e mão de obra especializada já se desligaram. Aliás há quem diga que profissionais de áreas que já não tem mais demanda na linha de produção, já estão buscando oportunidades em outros estaleiros dentro e fora do Brasil.

E mesmo se o sub nuc entrasse em produção imediata, ainda assim a demanda de mão é muito baixa. Então sim, vamos perder muita coisa, infelizmente acho que o estaleiro vai ficar sem demanda minimamente relevante por um tempo. Enfim, eu sou leigo na área naval mas acho que poderíamos pelo menos ter achado alguma solução temporária para manter nem que fosse o mínimo da linha funcionando, tipo dar uma modernizada nos tupi e tentar vender para alguém... sei lá a engepron tá ai pra isso.


Um abraço e t+

[Brasileiro]

Algo para manter o estaleiro ocupado... Construir pelo menos mais uma unidade era a saída mais óbvia. Mas por outro lado acho que podíamos tentar desenvolver algo diferente.

Por exemplo uma versão com bateria de lítio, o que aumentaria significativamente a autonomia do submarino.

Ou então um AIP com célula a combustível de óxido sólido (SOFC) a etanol...

Coisas que davam pra desenvolver colocando, por exemplo, numa chamada P&D dessas da FINEP, não precisava nem sair do orçamento da Marinha. Enfim, dava pra ir mais longe mesmo sem o submarino nuclear.

[Super Flanker]

Pois é…as vezes a impressão que dá é que teria sido mais viável ter comprado os submarinos de fora mesmo. Economizaria muito mais. Os submarinos são muito diferente da realidade dos Gripens, por exemplo. Aqui temos a EMBRAER que vende aviões para o mundo inteiro. Já tem sua mão-de-obra e estrutura pra absorver o conhecimento e construção dos Gripens. Agora algo tão específico como submarinos em um país que não leva a defesa a sério? Pra que? Sei lá, sou leigo no assunto mas achei algo sem fundamento.

[cabeça de martelo]

[mauri]

Pelo visto, muitos aqui ainda não entenderam que o PROSUB não é uma compra de submarinos, é bem maior é mais ambicioso que isso.

Se fosse somente pela compra de submarinos com certeza teríamos ido com a Thyssem com uma nova geração de Tupis.

A Marinha ao escolher a França pensava mais no Álvaro Alberto e nas condições para operá-lo que qualquer outra coisa, o SCPN é o principal objetivo do ProSub, aliado a isso teremos:

* Uma infraestrutura industrial e portuária com estaleiros e Base Naval para apoiar as operações dos submarinos;
* A fabricação de um Reator Nuclear e toda a Planta Nuclear do PNE;
* A fomentação e o desenvolvimento de uma força de trabalho altamente qualificada e especializada, aliada a uma base industrial robusta e bem equipada;
* A geração de empregos e renda além da obsorção do conhecimento e de qualificação tecnologica e industrial.

Não adianta ficar com mimimi, era isso que a Marinha queria e que o governo proporcionou, o resto é balela!

[FIGHTERCOM]

Não sabia que gente que se diz ideologicamente à esquerda do espectro político-ideológico agora já acredita em Deus.
Não é o "pai" espiritual deles que prega religião como "ópio do povo"?
Mas bem, como estamos no Brasil, e aqui tudo pode, desde que politicamente correto, deixa rolar.
Tomara esse submarino tenha melhor sorte do que ser batizado por quem nunca acreditou nele e em sua missão.
E muito menos nos seus operadores.

Pois é, graças a estes ateus corajosos, a nossa Marinha está recebendo seu terceiro Submarino Convencional, e em breve o seu Nuclear, eu agora me lembrei do saudoso, Leonal Brizola, o primeiro a prever os "Bezerros de Ouros" destes grandes crentes que temos hoje, que numca vi eles fazerem nada, a não ser se locupletaram com a coisa pública .

Mas voltando ao Tonelero, este teve hoje uma madrinha do tamanho do seu grande porte, coisa que infelizmente não tiveram os outros, o Riachuelo com sua bela e recatada do lar, o Humaitá com a dama do defensor do golpe Militar.

Mas, o mais importante disso tudo não é nem o Tonelero, e nem a sua madrinha, mas como disse lula, o importante é o PROSUB que garante a soberania brasileira no nosso litoral, fortalece a indústria naval, com geração de emprego e renda, e promove o desenvolvimento do setor com muita inovação”.

Aí eu tenho que discordar!

Marcela e Michele são mulheres belíssimas e, consequentemente, famosas por isso. Por outro lado, a Janja só é "conhecida" porque deu para alguém "famoso", mesmo sendo um cachaceiro e presidiário.


Abraços,

Wesley

[mauri]

Pois é, graças a estes ateus corajosos, a nossa Marinha está recebendo seu terceiro Submarino Convencional, e em breve o seu Nuclear, eu agora me lembrei do saudoso, Leonal Brizola, o primeiro a prever os "Bezerros de Ouros" destes grandes crentes que temos hoje, que numca vi eles fazerem nada, a não ser se locupletaram com a coisa pública .

Mas voltando ao Tonelero, este teve hoje uma madrinha do tamanho do seu grande porte, coisa que infelizmente não tiveram os outros, o Riachuelo com sua bela e recatada do lar, o Humaitá com a dama do defensor do golpe Militar.

Mas, o mais importante disso tudo não é nem o Tonelero, e nem a sua madrinha, mas como disse lula, o importante é o PROSUB que garante a soberania brasileira no nosso litoral, fortalece a indústria naval, com geração de emprego e renda, e promove o desenvolvimento do setor com muita inovação”.

Aí eu tenho que discordar!

Marcela e Michele são mulheres belíssimas e, consequentemente, famosas por isso. Por outro lado, a Janja só é "conhecida" porque deu para alguém "famoso", mesmo sendo um cachaceiro e presidiário.


Abraços,

Wesley

Pois é Wesley,

Com certeza as duas são mulherões, mas vazias de cérebros, mas a Milcheque não batizou nada, a não ser infieis na sua igreja, mas se o quesito é beleza e exposição, o melhor seria ter trazido a Lilian Ramos, bastava procurar o Valdemar da Costa Neto!!

Mas deixa pra lá, se aqui há quem não entenda nem de PROSUB, vai entender de mulheres!!

[FCarvalho]

A lembrar os colegas apenas um mero detalhe que passou despercebido por todos. O Prosub quando foi lançado nos primeiros anos deste século estava no planejamento da MB, oficialmente, e aquiescido pelo governo de então, a aquisição e construção de 15 submarinos convencionais e 6 subnuc.

Bom, em nenhum momento nas duas primeiras gestões do atual PR, fez-se moção à reorganização do status financeiro e orçamentário do MD, de forma a permitir o pleno funcionamento do programa dentro do cronograma original proposto, desfeito ainda na segunda gestão do PR, e muito menos se dispôs ampliar os recursos para custeio e investimento na marinha a fim de que os demais programas não sofressem solução de continuidade. No fim nem isso.

Resultado, a esquadra foi deixada de lado para morrer à mingua, e hoje é o que vemos, enquanto o Prosub ficou tateando no escuro orçamentário e político durante e pós-Lula I e II com o seu cronograma de desenvolvimento sendo levado a pagode nos governos subsequentes até o anterior ao atual.

Enfim, por questão de honestidade intelectual e histórica, o atual PR tem a premissa de lançar e bancar o Prosub, mas parou por aí o compromisso dele. Em nenhum momento após isto se fez qualquer gestão nos governos de esquerda ou direita para que o projeto em si, caríssimo a um país como o Brasil, negligente como sempre foi, e ainda o é, em matéria de defesa nacional, fosse tratado com projeto de Estado que deveria ser, e não da marinha, como sempre foi, e ainda é tratado.

Caso contrário, qualquer que fosse o PR da vez, não estaríamos aqui a ver o projeto praticamente se encaminhar para o seu fim quase que melancólico porque nenhum dos presidentes após seu início conseguiu arrumar a si pecha de "fui eu que fiz" que todo político sente necessidade de fazer em relação a obras públicas.

Sejamos honestos, a esta altura do tempo, fosse o Prosub um projeto tão importante quanto é para o país, e não somente visto como uma oportunidade de tirar proveito pessoal pelos políticos de plantão, hoje estaríamos não lançando o terceiro submarino, mas o quinto, sexto ou sétimo da frota de 15 aludidos no plano inicial, enquanto o subnuc já seria uma realidade tangível, estando a esquadra agora trabalhando quiçá no lançamento da segunda ou terceira unidade. Mas, nada disso aconteceu simplesmente porque a nossa canhesta classe política tem um gigantesca afair pelo assunto defesa nacional, desde que leve vantagem com isso.

Enfim, a esquadra hoje está pagando muito caro o preço do oportunismo e indiferença em relação a si que os políticos deste país, todos eles, indiferente o espectro ideológico discursivo, tem em relação à defesa. O Prosub foi lançado com muito barulho como se fosse uma grande revolução do ponto de vista tecnológico e industrial. Mas no fim, é possível ver em termos bem concretos que ele nunca passou de um palco bonito e ilustrado de momento para os seus patrocinadores, e continua sendo apenas isso. Nada mais. Apenas três submarinos depois e um subnuc que nunca sai do papel é o resultado que se tem com toda essa pendenga de marketing político-ideológica. E o país e o mar à sua frente que se lixem.

[Cassio]

15 + 6 submarinos!?! Isso nunca aconteceria. Foram sonhos de uma noite de verão.

[FCarvalho]

15 + 6 submarinos!?! Isso nunca aconteceria. Foram sonhos de uma noite de verão.

Nunca é uma palavra que não existe no dicionário da Administração Pública.
Mesmo atolados em problemas de gestão financeira e econômica, este país sempre teve recursos mais que suficientes para manter, se quisesse, em ordem todos os cronogramas dos vários projetos estratégicos da área de defesa, inclusive o aeroespacial.
Mas fato é que, como disse, nada disso foi ou é importante para os donos do poder de plantão. A não ser que levem alguma vantagem. É assim desde sempre.
Poderíamos, e podemos, construir a marinha que foi projetada no PAEMB I de vinte anos atrás, mas, a troco de quê, se perguntam os políticos que controlam os gastos públicos.
E se nós, como sociedade, não temos como lhes dar resposta à altura, fica o dito pelo não dito.
Fazer o que.

[Cassio]

Infelizmente, neste caso, o "nunca" é uma certeza!

[FCarvalho]

Para a nossa "desgracença", e das gerações futuras, sim.