Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
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- Cassio
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
A FAB vai pagar o desenvolvimento de um novo avião de patrulha? Acho que não... Então não veremos P-190 tão cedo.
- FCarvalho
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Segundo a mídia geral, quem teria falado em P-190 foi a Embraer. A FAB não dá a mínima para a patrulha naval, e esta sequer está entre os projetos estratégicos dela. A MB está ciente do desinteresse da FAB em relação a substituição dos P-3AM e Bandeirulha no médio e longo prazo. Mas a falta de recursos é uma condicionante para ambas.
Para a Embraer falar em avião de patrulha sem ninguém por aqui perguntar a ela, no mínimo é porque a empresa viu uma, ou várias, oportunidades no mercado externo, já que no Brasil este assunto não se cria.
De minha parte, já que Nae e aviação de caça não estão na lista de prioridades da MB, e muito menos do governo, e este precisa mostrar serviço urgente na promoção de emprego e renda ao populacho eleitor, investir em um P-190 seria algo a se pensar, dado que a aviação naval possui demanda que justifica a existência do E-Jet sob seu abrigo.
Agora, só tem que fazer as contas direito dessa vez, para não virar bagunça depois e a MB acabar fazendo igual a FAB, cortando projeto nacional para sustentar o bolso alheio lá fora. Se for para enricar alguém, que pelo menos seja os dos acionistas da Embraer.
Para a Embraer falar em avião de patrulha sem ninguém por aqui perguntar a ela, no mínimo é porque a empresa viu uma, ou várias, oportunidades no mercado externo, já que no Brasil este assunto não se cria.
De minha parte, já que Nae e aviação de caça não estão na lista de prioridades da MB, e muito menos do governo, e este precisa mostrar serviço urgente na promoção de emprego e renda ao populacho eleitor, investir em um P-190 seria algo a se pensar, dado que a aviação naval possui demanda que justifica a existência do E-Jet sob seu abrigo.
Agora, só tem que fazer as contas direito dessa vez, para não virar bagunça depois e a MB acabar fazendo igual a FAB, cortando projeto nacional para sustentar o bolso alheio lá fora. Se for para enricar alguém, que pelo menos seja os dos acionistas da Embraer.
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- Cassio
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
E porque você acha que a Embraer fala em patrulha, drone, stout, etc... Para gerar interesse na FAB, no governo. E se o interesse não aparece, as ideias ficam só na prateleira!!!
- FCarvalho
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Assim como os maskates da Embraer viram um mercado potencial para o KC-390 na década passada para substituir os Hércules em vários países, e conseguiu convencer a FAB a bancar o projeto, assim também hoje existe mercado potencial para um P-190 mundo afora. O problema é que sem o abit da FAB ou MB por aqui, ninguém lá fora vai botar seu dinheiro em um projeto que sequer se vende no país de origem. Regra de mercado. Ponto. Os paquistaneses lançaram essa bola na prática ano retrasado ao começar a fazer a conversão dos E-190 executivos para as necessidades deles de patrulha, sem consultar a Embraer para isso. Deve ter dado certo, já que a empresa começou a comentar o assunto por agora.
A Embraer está bem ciente de todas as necessidades da FAB e MB no campo da aviação. Quando, e se, a FAB ou MB resolverem dar cabo do problema da aviação de patrulha, a primeira coisa que vão fazer é procurar a empresa e ver o que dá para fazer com o que se tem à mão. Na verdade, a meu ver, até já fizeram isso, mas não contam para ninguém por motivos óbvios. É regra, embora não seguida de forma obrigatória, mas, politicamente é o correto a fazer, se quiserem algum apoio do governo de plantão. Tanto os E-2 como o KC-390 estão cotados para derivar plataformas de patrulha marítima. Todo mundo que acompanha o tema Defesa mais de perto sabe disso, e aqui e ali, de tempos em tempos o assunto é debatido entre os militares, a empresa e, vez por outra, ressoa na sociedade civil.
Como disse, atualmente nenhuma das duas forças tem condições em prazo visível de amparar tal desenvolvimento. Todo mundo está com muitas prioridades pela frente a dar conta, e a patrulha marítima infelizmente não o é em nenhuma delas. Os 4 a 6 P-3AM que a FAB opera ainda vão durar mais alguns anos. Leia-se uma década, pelo menos. Os Bandeirulha talvez um pouco menos. Fato é que não veremos nada de novo neste assunto antes do final da década, pois, pelo visto, a força aérea parece mais inclinada a resolver seus muitos problemas via compras de oportunidade.
Se esta nova forma de ver e entender a sua relação com a BIDS se mantiver, ou seja, a força continuar focada em sua operacionalidade, e não em apoiar a indústria e a P&D nacional, como sempre foi, a Embraer vai ter muito trabalho para convencer os brigadeiros de apor seus parcos recursos em um sistema que ainda precisa passar por muitos anos de desenvolvimento e gastar uma carreta de dinheiro, que poderia ser investido em outras áreas dela, e que são tão importantes quanto. Idem MB.
Acho que é este trabalho de convencimento que a empresa está tentando começar agora, visando o longo prazo, e ir garimpando apoios pontuais aqui e ali em Brasília, dentro e fora da esfera militar. Sem isso, com certeza, não só os P-190 ficarão no papel, mas tudo que a empresa tentar empurrar para o governo pagar o desenvolvimento de seus produtos.
A ver.
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- FCarvalho
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Eu vejo hoje na MB a única força que estaria disposta a bancar, politica e financeiramente, no longo prazo o desenvolvimento de dois modelos da Embraer para operações aeronavais, quais sejam, uma versão SAR (SC-390) e a ASW\ASupW\ISR (P-190), respectivamente, a partir das plataformas KC-390 e E-190 E2.
A FAB, se deixar a decisão exclusivamente nas mãos dos brigadeiros, vão de P-8 sem pestanejar. Ao contrário, a Marinha precisa de justificativas, motivações e respaldo a fim de amparar a manutenção, e a expansão, da asa fixa na sua aviação naval. E a Embraer pode ser o lastro de que ela dispõe a fim de garantir tal empreitada, repito, no longo prazo.
Como já mostrei em post anterior na antepenúltima página, a estruturação da aviação naval com vetores de asas fixas pode ser o mote que a Embraer, e MB, tem em mãos para sustentar o desenvolvimento não apenas de um, mas de vários produtos e soluções que a empresa pode oferecer ao país, e ainda gerar novos ganhos capitais com exportações.
Mas, claro, primeiro a marinha tem que resolver o seu dever de casa com a esquadra. Por outro lado, sejamos sensatos, investir na construção de um sistema de aviação naval ao longo do litoral, inclusive previsto no SISGAAZ, pode ser uma resposta de curto e médio prazo atrativa para qualquer governo de plantão que se pretenda realizar algum investimento na defesa do pais e auferir ganhos políticos e eleitorais em consequência. Afinal, construir aviões leva muito menos tempo do que navios, e a sua produção, também, envolve mão de obra em larga escala e, principalmente, a manutenção de emprego e renda ao país.
Impossível fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Sim, se o status quo financeiro do MD for mantido sem alterações. E não, se a movimentação política dos atores envolvidos com a Defesa conseguirem convencer o poder político a transformar a questão financeira de investimento e custeio, ainda que no longo prazo. Teremos duas eleições nos próximos 2 anos para pensar, e fazer isto. Ou não.
A ver.
A FAB, se deixar a decisão exclusivamente nas mãos dos brigadeiros, vão de P-8 sem pestanejar. Ao contrário, a Marinha precisa de justificativas, motivações e respaldo a fim de amparar a manutenção, e a expansão, da asa fixa na sua aviação naval. E a Embraer pode ser o lastro de que ela dispõe a fim de garantir tal empreitada, repito, no longo prazo.
Como já mostrei em post anterior na antepenúltima página, a estruturação da aviação naval com vetores de asas fixas pode ser o mote que a Embraer, e MB, tem em mãos para sustentar o desenvolvimento não apenas de um, mas de vários produtos e soluções que a empresa pode oferecer ao país, e ainda gerar novos ganhos capitais com exportações.
Mas, claro, primeiro a marinha tem que resolver o seu dever de casa com a esquadra. Por outro lado, sejamos sensatos, investir na construção de um sistema de aviação naval ao longo do litoral, inclusive previsto no SISGAAZ, pode ser uma resposta de curto e médio prazo atrativa para qualquer governo de plantão que se pretenda realizar algum investimento na defesa do pais e auferir ganhos políticos e eleitorais em consequência. Afinal, construir aviões leva muito menos tempo do que navios, e a sua produção, também, envolve mão de obra em larga escala e, principalmente, a manutenção de emprego e renda ao país.
Impossível fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Sim, se o status quo financeiro do MD for mantido sem alterações. E não, se a movimentação política dos atores envolvidos com a Defesa conseguirem convencer o poder político a transformar a questão financeira de investimento e custeio, ainda que no longo prazo. Teremos duas eleições nos próximos 2 anos para pensar, e fazer isto. Ou não.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Acredito que a FAB deva ir pelo P-8 , pois nossa ZEE é muito extensa e o alcance dos futuros aviões deva ser maior ou equiparado com os P-3 , além claro do FMS ! Um desenvolvimento a partir do P-190 E2 vai demandar muita grana , reforçar as asas , recheio eletrônico , validação é muito mais !
Hoje este mercado com os P-8 , C-295 MPA e na plataforma ATR-72 estão vendendo bastante , estas últimas plataformas citadas ; seria como uma luva o C-295 já que operamos os Amazonas , mas será que teriam alcance o suficiente ? Os Heron doados pela PF para a FAB , estão sendo empregados para desenvolver doutrinas relacionadas relacionada a patrulha marítima e SAR , aposto que os bandeirulha vai ser substituído por drones !
Hoje este mercado com os P-8 , C-295 MPA e na plataforma ATR-72 estão vendendo bastante , estas últimas plataformas citadas ; seria como uma luva o C-295 já que operamos os Amazonas , mas será que teriam alcance o suficiente ? Os Heron doados pela PF para a FAB , estão sendo empregados para desenvolver doutrinas relacionadas relacionada a patrulha marítima e SAR , aposto que os bandeirulha vai ser substituído por drones !
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Olá Gogogas.gogogas escreveu: ↑Dom Mar 17, 2024 5:00 pm Acredito que a FAB deva ir pelo P-8 , pois nossa ZEE é muito extensa e o alcance dos futuros aviões deva ser maior ou equiparado com os P-3 , além claro do FMS ! Um desenvolvimento a partir do P-190 E2 vai demandar muita grana , reforçar as asas , recheio eletrônico , validação é muito mais !
Hoje este mercado com os P-8 , C-295 MPA e na plataforma ATR-72 estão vendendo bastante , estas últimas plataformas citadas ; seria como uma luva o C-295 já que operamos os Amazonas , mas será que teriam alcance o suficiente ? Os Heron doados pela PF para a FAB , estão sendo empregados para desenvolver doutrinas relacionadas relacionada a patrulha marítima e SAR , aposto que os bandeirulha vai ser substituído por drones !
A FAB, até prova em contrário, não tem nenhuma intenção em financiar a Embraer e nenhum outro projeto que ela venha a propor, visto as novas diretivas implementadas desde 2022, com o cancelamento dos vários projetos em conjunto com a empresa. O cancelamento de parte das encomendas do KC-390 é prova disso, como a indicação indireta do Cessna Courier como substituto dos Bandeirante. E como o orçamento para o futuro não irá mudar em tempo previsto, o P-8 na FAB, caso ela continue com a patrulha marítima é a opção mais certa.
Quanto a nossa ZEE e o alcance dos aviões, o E-190 E-2 possui cerca de 5.200 km de alcance, mais que suficiente para permitir uma capacidade de permanência na zona de patrulha mais que duradoura ao avião da Embraer. A questão que me parece importante, neste aspecto, é saber se o governo de plantão irá de fato investir no processo de modernização da aviação de patrulha, ou se irá deixar os militares resolverem o assunto com qualquer quebra galho que encontrarem por aí, leia-se, 3 ou 4 Poseidon e estamos conversados.
Honestamente, nem de longe, por mais moderno que este vetor possa ser, ele resolve os nossos problemas nesta área. Não com quantidades pífias como estas, que muito provavelmente é o que a FAB ou MB irão conseguir obter com os recursos de que dispõe.
Quanto as P-95M, com apenas dois esquadrões hoje operando eles, não me parece sequer lícito pensar em dispor de novos aviões para estas OM. Não compensa nem o valor e muito menos a quantidade a ser comprada, que não passaria, talvez, de 8 aviões do tipo ATR ou C-295. A alternativa mais viável seria um drone capaz de realizar as missões deles, mas até nisso estamos atrasados, embora tenhamos aqui vários projetos nacionais que poderiam fazer isso. Mas, cadê o dinheiro e as encomendas...
Para mim, a aviação naval continua sendo a única chance da Embraer conseguir tirar do papel seus projetos para o futuro, e arrumar a casa de forma a oferecer ao mercado mais e melhores produtos em uma área onde ela ainda atua pouco, mas que tem demandas crescentes e que não podem ser negadas.
A ver se os almirantes vão querer bancar os sonhos da Embraer, ou se vão ficar na deles, e tentar manter o pouco que tem voando até o último cair de podre.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Se caso for repassado pra MB a aviação de patrulha , os recursos tem que ir juntos , pois tenho certeza que a FAB não vai abrir mão disso , a não ser que o ministério da defesa tenha culhões pra definir cada um no seu quadrado ! Em relação a aviação de patrulha o antigo comandante tinha feitos algumas declarações em relação ao P-8 , sobre o SKY courrier , é bem sensato a opção , pois para investir em algo novo do zero com recursos da FAB seria um erro já que a força não dispõe de muitos recursos , um misto entre novos Caravan e SKY courrier
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- FCarvalho
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Me parece bastante sensato que a MB tente envidar a expansão dos seus meios de asa fixa na aviação naval tendo como premissa o SISGAAZ, que não por acaso, teve seus recursos reduzidos mais ainda no orçamento deste ano. É simplesmente um descalabro.
No projeto da MB está tudo o que ela precisa em termos de sistema de aviação naval operada a partir de terra. É como se fosse um SIVAM naval, mas que até agora não conseguiu atrair o interesse de ninguém em Brasília. E com isso, impedindo a marinha de dar sequência a sua implementação, por agora restrita ao litoral do RJ, com um módulo de experimentação, que talvez nem isso seja conseguido fazer, vide os cortes de recursos.
Enfim, no que dependesse da marinha a aviação de asas fixas tem lugar cativo em sua estrutura, não por capricho ou coisa que o valha, mas por necessidade operacional e doutrinal. Infelizmente como o próprio projeto não consegue sair do lugar, difícil imaginar que alguma coisa seja feita em termos de orçamento para mudar o status quo atual.
A meu ver a melhor forma de fazer as coisas andarem seria investindo nos VANT nacional e seus diversos projetos, que tem hoje a meu ver, capacidades e qualidades suficientes que podem resolver a questão da substituição dos P-95M por um custo muito menor do que se poria em aviões para fazer o mesmo. Com 6 DN ao longo da costa, é preciso antes de mais nada equipar estas OM com os recursos necessários, tendo em vista os limites jurisdicionais da ZEE desde a linha de costa. Esse trabalho pode levar uns dez anos até estar plenamente completo, e após isto, em função das experiências feitas, pleitear junto ao MD o repasse definitivo para a marinha da aviação de patrulha marítima.
Se o MD servisse para algo que preste de verdade, nenhum ministro ficaria nessa de discutir ou debater assuntos que não precisam de debate, mas de decisão, ponto. Cabe aos militares obedecer e fazer as coisas acontecerem, com os recursos disponibilizados, claro. Mas esta não é a realidade do MD no Brasil.
No projeto da MB está tudo o que ela precisa em termos de sistema de aviação naval operada a partir de terra. É como se fosse um SIVAM naval, mas que até agora não conseguiu atrair o interesse de ninguém em Brasília. E com isso, impedindo a marinha de dar sequência a sua implementação, por agora restrita ao litoral do RJ, com um módulo de experimentação, que talvez nem isso seja conseguido fazer, vide os cortes de recursos.
Enfim, no que dependesse da marinha a aviação de asas fixas tem lugar cativo em sua estrutura, não por capricho ou coisa que o valha, mas por necessidade operacional e doutrinal. Infelizmente como o próprio projeto não consegue sair do lugar, difícil imaginar que alguma coisa seja feita em termos de orçamento para mudar o status quo atual.
A meu ver a melhor forma de fazer as coisas andarem seria investindo nos VANT nacional e seus diversos projetos, que tem hoje a meu ver, capacidades e qualidades suficientes que podem resolver a questão da substituição dos P-95M por um custo muito menor do que se poria em aviões para fazer o mesmo. Com 6 DN ao longo da costa, é preciso antes de mais nada equipar estas OM com os recursos necessários, tendo em vista os limites jurisdicionais da ZEE desde a linha de costa. Esse trabalho pode levar uns dez anos até estar plenamente completo, e após isto, em função das experiências feitas, pleitear junto ao MD o repasse definitivo para a marinha da aviação de patrulha marítima.
Se o MD servisse para algo que preste de verdade, nenhum ministro ficaria nessa de discutir ou debater assuntos que não precisam de debate, mas de decisão, ponto. Cabe aos militares obedecer e fazer as coisas acontecerem, com os recursos disponibilizados, claro. Mas esta não é a realidade do MD no Brasil.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
ELI-3360 Maritime Patrol Aircraft (MPA)
The new generation ELI-3360 maritime patrol aircraft (MPA) designed by ELTA Group, a subsidiary of Israel Aerospace Industries (IAI), was introduced in February 2015. The aircraft is based on the Global 5000 business jet developed by Bombardier Aerospace.
https://www.naval-technology.com/projec ... a/?cf-view
As opções em termos de sistemas e subsistemas de C4ISR israelense para diversas plataformas nacionais que se queira adotar são muitas, além de acessíveis ao bolso.
Hoje, qualquer um dos aviões da Embraer - os de hoje e os de amanhã - poderia receber e ser homologado para atuar com tais sistemas em tarefas de vigilância marítima e ASW.
The new generation ELI-3360 maritime patrol aircraft (MPA) designed by ELTA Group, a subsidiary of Israel Aerospace Industries (IAI), was introduced in February 2015. The aircraft is based on the Global 5000 business jet developed by Bombardier Aerospace.
https://www.naval-technology.com/projec ... a/?cf-view
As opções em termos de sistemas e subsistemas de C4ISR israelense para diversas plataformas nacionais que se queira adotar são muitas, além de acessíveis ao bolso.
Hoje, qualquer um dos aviões da Embraer - os de hoje e os de amanhã - poderia receber e ser homologado para atuar com tais sistemas em tarefas de vigilância marítima e ASW.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
MQ-4C Triton BAMS UAS
The MQ-4C Triton programme is managed by the Persistent Maritime Unmanned Aircraft Systems Programme Office.
https://www.naval-technology.com/projec ... ms-uas-us/
Uma hora, e espero que seja logo, teremos que começar a envidar soluções no campo dos UAV para a patrulha marítima, de forma que uma eventual substituição dos P-3 e Bandeirulha possa se dar quando as condições financeiras se tornarem mais favoráveis, e não houver tantos programas e projetos competindo por recursos.
Temos na BIDS e na indústria aeroespacial nacional vários projetos e soluções em termos de UAV, mas não temos até o momento nenhum movimento concreto no sentido de apor vetores para o emprego na seara naval.
Drones cat 4 e\ou 5 podem substituir com excelência e menores custos os aviões da Embraer nos esquadrões do 7o Gav nas missões em que são empregados, e ao mesmo tempo ampliar as capacidades daquelas OM sobre a vigilância da ZEE que praticamente é pífia, para não dizer inexistente.
As frotas pesqueiras alheias - para ficar só neste exemplo - na nossa ZEE mandam lembranças desde sempre.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Como diz a letra da música..."até quando esperar?"
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Sistemas Aeronaves Não Tripuladas de médio e grande porte no Brasil que podem realizar atividades de patrulha e esclarecimento, além de C4ISR sobre a ZEE brasileira e disponíveis ou em via de, caso fossem adquiridos.
1. Stella Tecnologias:
Atobá Mk I
Atobá Mk II
Condor
2. AEL\Elbit
Hermes 450
Hermes 900
3. Avionics Service\IAI
Heron I - Caçador
Existem outras empresas\produtos que vou acrescentar de acordo com que for conseguindo informações. No geral, entre os drones cat 4 e 5, estão os acima mencionados. Mas haverá outros no médio e longo prazo, assim que a fase de desenvolvimento terminar, e as encomendas começarem a aparecer.
Vários projetos ainda estão na fase de estudo de conceito, protótipo ou ainda em construção com fins de avaliação.
A maioria dos modelos feitos no Brasil e de projeto nacional estão entre as categorias 0 a 3, de forma que se pode mensurar as capacidades de cada um de acordo com as necessidades de patrulhamento e as áreas a serem cobertas ao longo do litoral.
Os modelos fabricados no Brasil possuem diversos tipos de lançamento, de acordo com a proposta do projeto, e que vai de lançamento manual, por cabos, ou autônomo, podendo operar em terra e meios fluviais e marítimos. Existem VANT com decolagem VTOL e STOL.
Em tempo, as ações das três forças em relação à adoção e operação de VANT ainda é muito vagarosa e temerosa, com poucas OM e menos ainda sistemas em operação.
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Existem outras empresas\produtos que vou acrescentar de acordo com que for conseguindo informações. No geral, entre os drones cat 4 e 5, estão os acima mencionados. Mas haverá outros no médio e longo prazo, assim que a fase de desenvolvimento terminar, e as encomendas começarem a aparecer.
Vários projetos ainda estão na fase de estudo de conceito, protótipo ou ainda em construção com fins de avaliação.
A maioria dos modelos feitos no Brasil e de projeto nacional estão entre as categorias 0 a 3, de forma que se pode mensurar as capacidades de cada um de acordo com as necessidades de patrulhamento e as áreas a serem cobertas ao longo do litoral.
Os modelos fabricados no Brasil possuem diversos tipos de lançamento, de acordo com a proposta do projeto, e que vai de lançamento manual, por cabos, ou autônomo, podendo operar em terra e meios fluviais e marítimos. Existem VANT com decolagem VTOL e STOL.
Em tempo, as ações das três forças em relação à adoção e operação de VANT ainda é muito vagarosa e temerosa, com poucas OM e menos ainda sistemas em operação.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Primeiras missões offshore de longo alcance não tripuladas no Brasil
Solução, em parceria com a OHI Unmanned, divisão de drones da OHI, promove a redução do impacto da pegada de carbono de cargas críticas
https://www.naval.com.br/blog/2024/03/0 ... no-brasil/
Não diz respeito exatamente ao tema deste tópico, mas deixa muito claro as capacidades nacionais e como o mercado vem se organizando, e avançando, no uso de drones em suas áreas de atuação.
Os desdobramentos para efetivo emprego na área de defesa são óbvios.
Solução, em parceria com a OHI Unmanned, divisão de drones da OHI, promove a redução do impacto da pegada de carbono de cargas críticas
https://www.naval.com.br/blog/2024/03/0 ... no-brasil/
Não diz respeito exatamente ao tema deste tópico, mas deixa muito claro as capacidades nacionais e como o mercado vem se organizando, e avançando, no uso de drones em suas áreas de atuação.
Os desdobramentos para efetivo emprego na área de defesa são óbvios.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Embraer e FAB iniciam estudos para C-390 armado para patrulha marítima
Santiago, Chile, 10 de abril de 2024 — A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram o início de estudos colaborativos para identificação de potenciais adaptações de plataformas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). As plataformas a serem utilizadas já são operacionais na Força Aérea Brasileira, como o C-390 Millennium.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... a-maritima
É bom que se destaque, o Mou está endereçado às plataformas Embraer já em uso na FAB, incluindo o KC-390, claro.
Com relação à aviação de patrulha, o memorando deixa claro a intenção de estudar quais os modelos melhor se adequam às missões IVR dentro da FAB, como dito na matéria, o que denota que será observado, também, como os modelos EJet E1 e E2, além do Praetor e Phenom se prestam a esta missões.
A FAB tem óbvio interesse em tirar o máximo de proveito possível dos seus cargo táticos, e isso inclui o seu uso em outras missões além daquelas já homologadas. A plataforma é versátil suficiente para ser empregada em muitos tipos de missões, e com sobras.
Os P-3 e Bandeirulha não duram mais muito tempo, e precisam de uma solução, que não pode ser dada em cima da hora. O mesmo se pode dizer dos E\R-99, que mesmo modernizados, duram se muito mais 10 a 15 anos. Bem antes disso precisamos ter uma solução em mãos já aprovisionada.
Vamos aguardar para ver como isto se desenrola. O uso de VANT na patrulha marítima também deve ser objeto de análise e estudos conjuntos.
Santiago, Chile, 10 de abril de 2024 — A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) anunciaram o início de estudos colaborativos para identificação de potenciais adaptações de plataformas para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR). As plataformas a serem utilizadas já são operacionais na Força Aérea Brasileira, como o C-390 Millennium.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... a-maritima
É bom que se destaque, o Mou está endereçado às plataformas Embraer já em uso na FAB, incluindo o KC-390, claro.
Com relação à aviação de patrulha, o memorando deixa claro a intenção de estudar quais os modelos melhor se adequam às missões IVR dentro da FAB, como dito na matéria, o que denota que será observado, também, como os modelos EJet E1 e E2, além do Praetor e Phenom se prestam a esta missões.
A FAB tem óbvio interesse em tirar o máximo de proveito possível dos seus cargo táticos, e isso inclui o seu uso em outras missões além daquelas já homologadas. A plataforma é versátil suficiente para ser empregada em muitos tipos de missões, e com sobras.
Os P-3 e Bandeirulha não duram mais muito tempo, e precisam de uma solução, que não pode ser dada em cima da hora. O mesmo se pode dizer dos E\R-99, que mesmo modernizados, duram se muito mais 10 a 15 anos. Bem antes disso precisamos ter uma solução em mãos já aprovisionada.
Vamos aguardar para ver como isto se desenrola. O uso de VANT na patrulha marítima também deve ser objeto de análise e estudos conjuntos.
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