Conjectura!FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 12, 2024 6:59 pmEles tem dois motivos bem fortes agora para tirar do papel o AMCA, e rapidinho, e atendem pelos nomes de KAAN e J-35, bem ao lado deles nos próximos anos.Viktor Reznov escreveu: ↑Seg Mar 11, 2024 10:27 pm Não boto muita fé na capacidade dos Indianos de conseguirem construir protótipos do AMCA, haja visto que até hoje o Tejas está com dificuldades de entrar em LRIP e o Tejas MK2 não mostra nem sinais de começar a ser fabricado.
Isso por si só foi o ponto central da decisão para encarar de vez o desenvolvimento do modelo de 5a G indiano.
Eles não tem problemas ou dificuldades em engenharia, indústria ou financeiro para fazer isso. O problema, como sempre, é político, e seus interesses pessoais, que via de regra costumam, como aqui, atrapalhar e muito a vida dos indianos e do próprio governo.
Mas agora a coisa vai andar de fato. E a Embraer pode ser a carta na manga para que este projeto não acabe como um Tejas da vida.
Aposto minhas fichas nisso. Bom para eles, e melhor ainda para nós.
.:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Falando em TEJAS, hoje um resolveu fazer uma desmontagem rápida não programada com o auxilio do solo.
Um abraço e t+
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Aliás, Tejas Mk 1A. Havia me confundido.Viktor Reznov escreveu: ↑Seg Mar 11, 2024 10:27 pm Não boto muita fé na capacidade dos Indianos de conseguirem construir protótipos do AMCA, haja visto que até hoje o Tejas está com dificuldades de entrar em LRIP e o Tejas MK2 não mostra nem sinais de começar a ser fabricado.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Bom, a meu ver capacidades e conhecimento não faltam aos indianos para desenvolver o AMCA.FIGHTERCOM escreveu: ↑Ter Mar 12, 2024 8:39 pmConjectura!FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 12, 2024 6:59 pm Eles tem dois motivos bem fortes agora para tirar do papel o AMCA, e rapidinho, e atendem pelos nomes de KAAN e J-35, bem ao lado deles nos próximos anos.
Isso por si só foi o ponto central da decisão para encarar de vez o desenvolvimento do modelo de 5a G indiano.
Eles não tem problemas ou dificuldades em engenharia, indústria ou financeiro para fazer isso. O problema, como sempre, é político, e seus interesses pessoais, que via de regra costumam, como aqui, atrapalhar e muito a vida dos indianos e do próprio governo.
Mas agora a coisa vai andar de fato. E a Embraer pode ser a carta na manga para que este projeto não acabe como um Tejas da vida.
Aposto minhas fichas nisso. Bom para eles, e melhor ainda para nós.
A maior parte dos estudos conceituais dele já estão prontos, e a parte mais difícil é justamente tirar estes conceitos do papel, que como disse antes, foi e ainda é atrapalhada pelos políticos e seus muitos interesses nestes projetos bilionários do país. Não seria diferente aqui, na Europa, China ou USA.
Fato é que eles, leia-se indústria aeroespacial, tem experiência não apenas na produção sob licença dos caças russos, como o desenvolvimento do TEJAS, e suas idas e vindas quase que intermináveis. Podem demorar a aprender, mas aprendem.
O AMCA teve o seu desenvolvimento atrasado única e exclusivamente pela indecisão governamental e política sobre o time do início efetivo do projeto, envolvidos que estavam, e ainda estão, com várias outras demandas ditas urgentes da IAF e a recomposição da estrutura\disposição de seus caças. E todos sabemos aqui que este não é, na visão indiana, o único problema que eles enfrentam em termos de modernização da sua força aérea. Por mais dinheiro que eles tenham, e vontade de fazer as coisas, é impossível fazer tudo ao mesmo tempo e de uma vez.
Assim o AMCA foi sendo postergado e empurrado com a barriga até que se encontrasse o momento oportuno de fazê-lo voar. Aparentemente este momento chegou. Se eles vão conseguir realmente fazer o caça voar, eu particularmente acredito que sim, não apenas pelos antecedentes históricos, como pelo fato de que agora existe vontade política para fazer a coisa toda acontecer. E isto é condição sine qua non para que o projeto chegue a bom termo.
Se vamos aproveitar, ou saber aproveitar, a oportunidade para engendrar uma possível participação nossa no projeto é outra coisa. Isso só o tempo vai dizer. No mais, é esperar para ver.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Aviões caem porque voam. Só não caem se não voam, como na FAB.Pablo Maica escreveu: ↑Ter Mar 12, 2024 10:36 pm Falando em TEJAS, hoje um resolveu fazer uma desmontagem rápida não programada com o auxilio do solo.
Um abraço e t+
O Tejas está muito mais perto de uma caça plenamente operacional do que se possa pensar. O problema dos indianos são as onipresentes indecisões, e pressões de todos os lados, que existem sobre o projeto. Muita gente querendo levar vantagem encima dele, e pouco espaço para distribuir tantas benesses. Inclusive de parte da IAF.
O Tejas Mk II está com tudo pronto, no papel, mas dificilmente irá voar antes que eles consigam se decidir efetivamente sobre as compras do caça em suas versões básicas, que por agora está em uma disputa ferrenha com o programa de aquisição da IAF de caças estrangeiros. Gripen E incluso.
Existem diversas correntes intra IAF disputando poder e influência na composição da frota de caças, com o TEJAS usado como justificativa para maiores investimentos na indústria doméstica, ao passo que outros pressionam pela solução mais simples que é a compra de caças prontos importados, ainda que produzidos sob licença. É uma briga de cachorro grande entre os indianos.
Não é algo simples como dizer se o Tejas é bom ou ruim.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
O cronograma de disposição de caças de 5a G em termos de novos projetos estará muito ativo entre a segunda metade desta década e a primeira da próxima com AMCA, KAAN, J-35 e KF-21 dando as caras em diversas fases de desenvolvimento.
Se o projeto do Tempest não se enrolar, ele pode ser acrescido à lista. Já o caça franco-germânico, este está bem mais complicado de saber se sai ou não até 2035.
Os suecos estão começando a estudar a viabilidade sobre um futuro complemento e\ou substituto ao Gripen E, mas que só deve chegar depois de 2035. Agora que a Suécia entrou oficialmente para a OTAN, vozes dentro e fora do parlamento sueco fazem pressão pela cessão imediata dos Gripen C\D para a Ucrânia. Fala-se em até 90 caças, o que basicamente seria a frota inteira hoje da força aérea sueca. Mas, como eles estarão recebendo os modelos E ao longo deste e dos próximos anos, tudo vai depender do quão comprometidos eles estarão de fato com esse apoio à Ucrânia e a manutenção de uma linha de produção massiva para os Gripen E a si.
Se ambas as linhas de ação casarem, é certo que o fomento para um caça de 5a G que complemente o Gripen E deve ganhar novo impulso, com a SAAB à frente do processo, naturalmente. Notar que a Ucrânia é o espaço ideal hoje para que os Gripen possa mostrar suas múltiplas capacidades e qualidade, que comprovadas e medidas naquele TO podem render no curto e médio prazo outros negócios para a SAAB mundo afora. Seja dos modelos C\D como E\F. Talvez, até por isso, haja hoje mais disposição para ceder estes caças aos ucranianos do que antes. agora que estão sob o abrigo do artigo 5o da OTAN.
Me parece que a FAB tem uma decisão muito séria a tomar nos próximos anos, diria, nos próximos 5 anos, tendo em vista o interesse em obter-se um caça complementar ao Gripen E\F. O planejamento estratégico da força aérea continua válido no sentido de obter e operar caças de 5a G sem contudo apor datas e cronogramas para isso. Mas, a fala do cmte da FAB não deixa de ser ilustrativa das preocupações da força hoje em relação ao futuro da caça, já que a Suécia na OTAN muda efetivamente as relações que teremos com os seucos, vide as implicações de tal adesão. E os brigadeiros estão bem cientes disso.
Resta agora saber se vamos de fato pensar nas alternativas à frente ou se vamos, como de costume, empurrar os problemas com a barriga para mais à frente, e depois, quando, e se, houver oportunidade, leia-se vontade política, determinar qual melhor opção seguir.
Só espero sinceramente que não levemos, outra vez, 18 anos para tomar uma decisão. O tempo urge, e o mundo continua a girar, independente de nossa afasia tupiniquim.
Se o projeto do Tempest não se enrolar, ele pode ser acrescido à lista. Já o caça franco-germânico, este está bem mais complicado de saber se sai ou não até 2035.
Os suecos estão começando a estudar a viabilidade sobre um futuro complemento e\ou substituto ao Gripen E, mas que só deve chegar depois de 2035. Agora que a Suécia entrou oficialmente para a OTAN, vozes dentro e fora do parlamento sueco fazem pressão pela cessão imediata dos Gripen C\D para a Ucrânia. Fala-se em até 90 caças, o que basicamente seria a frota inteira hoje da força aérea sueca. Mas, como eles estarão recebendo os modelos E ao longo deste e dos próximos anos, tudo vai depender do quão comprometidos eles estarão de fato com esse apoio à Ucrânia e a manutenção de uma linha de produção massiva para os Gripen E a si.
Se ambas as linhas de ação casarem, é certo que o fomento para um caça de 5a G que complemente o Gripen E deve ganhar novo impulso, com a SAAB à frente do processo, naturalmente. Notar que a Ucrânia é o espaço ideal hoje para que os Gripen possa mostrar suas múltiplas capacidades e qualidade, que comprovadas e medidas naquele TO podem render no curto e médio prazo outros negócios para a SAAB mundo afora. Seja dos modelos C\D como E\F. Talvez, até por isso, haja hoje mais disposição para ceder estes caças aos ucranianos do que antes. agora que estão sob o abrigo do artigo 5o da OTAN.
Me parece que a FAB tem uma decisão muito séria a tomar nos próximos anos, diria, nos próximos 5 anos, tendo em vista o interesse em obter-se um caça complementar ao Gripen E\F. O planejamento estratégico da força aérea continua válido no sentido de obter e operar caças de 5a G sem contudo apor datas e cronogramas para isso. Mas, a fala do cmte da FAB não deixa de ser ilustrativa das preocupações da força hoje em relação ao futuro da caça, já que a Suécia na OTAN muda efetivamente as relações que teremos com os seucos, vide as implicações de tal adesão. E os brigadeiros estão bem cientes disso.
Resta agora saber se vamos de fato pensar nas alternativas à frente ou se vamos, como de costume, empurrar os problemas com a barriga para mais à frente, e depois, quando, e se, houver oportunidade, leia-se vontade política, determinar qual melhor opção seguir.
Só espero sinceramente que não levemos, outra vez, 18 anos para tomar uma decisão. O tempo urge, e o mundo continua a girar, independente de nossa afasia tupiniquim.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Pra eles cederem tantos caças assim à Ucrânia, eles vão ter que injetar muito dinheiro na SAAB pra empresa conseguir aumentar a taxa de produção dos Gripen E pra umas 24 aeronaves por ano. E ainda sim acho que eles não vão ceder todos os caças Gripen C e D à Ucrânia pois os planos da Suécia envolvia atualizar toda a aviônica e eletrônica embarcada pro padrão Gripen E/NG. E manter essa frota atualizada voando em conjunto com mais ou menos uns 60 caças Gripen E novos. E uma coisa que eu estive pensando aqui é, como a principal preocupação da Suécia continuará sendo a Rússia, talvez seria economicamente mais prudente da parte deles desenvolver um caça de 5.5ª geração do que ir direto pra um caça de 6ª geração, pois além dos custos de P&D reduzidos e mais gerenciáveis, tudo indica que a Rússia nunca conseguirá nem operar uma centena de caças Su-57 e muito menos ter recursos pra desenvolver seu próprio caça de 6ª geração.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Saab recebe pedido para estudos de conceito de futuros caças suecos
A Saab recebeu um pedido da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV – Försvarets Materielverk) referente a estudos conceituais para futuros sistemas de caça. O período do contrato é 2024-2025.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... cas-suecos
Os suecos, como sempre, vendo onde e como se encaixar no mundo a partir de seus próprios termos.
Alguma coisa deveríamos aprender com eles.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
A coisa é realmente séria. Veremos se teremos alguma participação nisto.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Olá Viktor.Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Mar 14, 2024 4:59 pm Pra eles cederem tantos caças assim à Ucrânia, eles vão ter que injetar muito dinheiro na SAAB pra empresa conseguir aumentar a taxa de produção dos Gripen E pra umas 24 aeronaves por ano. E ainda sim acho que eles não vão ceder todos os caças Gripen C e D à Ucrânia pois os planos da Suécia envolvia atualizar toda a aviônica e eletrônica embarcada pro padrão Gripen E/NG. E manter essa frota atualizada voando em conjunto com mais ou menos uns 60 caças Gripen E novos. E uma coisa que eu estive pensando aqui é, como a principal preocupação da Suécia continuará sendo a Rússia, talvez seria economicamente mais prudente da parte deles desenvolver um caça de 5.5ª geração do que ir direto pra um caça de 6ª geração, pois além dos custos de P&D reduzidos e mais gerenciáveis, tudo indica que a Rússia nunca conseguirá nem operar uma centena de caças Su-57 e muito menos ter recursos pra desenvolver seu próprio caça de 6ª geração.
Os suecos deram início há um tempo atrás ao processo de estudos de um novo caça de 5a G, e outras tecnologias que possam ser utilizadas pela força aérea deles. É um movimento no sentido de prover, e manter, a independência do país em um campo de conhecimento onde sempre o foram, mesmo com a OTAN a tira colo. Isto implica dizer que em algum momento eles irão começar a substituir os Gripen C\D na próxima década, de forma que, se estes estudos gerarem um novo produto, ele possa estar disponível antes que os próprios Gripen E precisem ser substituídos. E isto não acontecerá antes de 2060.
A taxa de produção do caça pode ser aumentada até padrões de guerra fria, e com a linha da Embraer por aqui, nada impede que ultrapassem os índices anteriores. O problema hoje é como fazer isso e ao mesmo tempo os fornecedores
acompanharem o ritmo.
Duvido que eles cheguem a enviar mais do que uma ou duas dúzias de Gripen C\D para a Ucrânia. A guerra acaba antes de disso, ou o mundo. Eles não tem hoje como aumentar exponencialmente a quantidade de caças porque tem sérios
problemas de arregimentar pessoal para as ffaa's, e um piloto operacional não se forma no curto prazo. Os que se retiraram da força aérea não voltam a não ser em caso de guerra, o que não é a questão no curto e médio prazo na visão dos pensadores e estrategistas europeus.
Vamos ver em que medida eles prosseguem no desenvolvimento do novo produto que se pretendem. Os estudos são para cobrir o biênio 2024 a 2025. Depois disso saberemos se vão entrar de cabeça no processo ou se preferem dar passos mais curtos e ver mais a frente sobre a viabilidade de um caça que substitua o Gripen na sua totalidade.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
Finalmente a Suécia está começando a concretizar esse caminho. A ver qual será a postura do Brasil quando esses estudos se converterem em um programa.FCarvalho escreveu: ↑Sex Mar 22, 2024 12:40 pm Saab recebe pedido para estudos de conceito de futuros caças suecos
A Saab recebeu um pedido da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV – Försvarets Materielverk) referente a estudos conceituais para futuros sistemas de caça. O período do contrato é 2024-2025.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... cas-suecos
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
O Brasil, como sempre, Pablo, vai fingir que não é com ele, e que não tem nada com isso.
Apesar de estarmos metidos até o fio do cabelo no Gripen agora e nos próximos 40 anos. Pelo menos.
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Re: .:: FX-3: AERONAVE DE 5ª GERAÇÃO DA FORÇA AÉREA.
O que me dá um pé atrás hoje com a SAAB é sua capacidade de produção, o nosso Gripen anda a passos de tartaruga, se formos partir para um caça de 5ª geração teríamos que procurar uma parceria mais encorpada ou desenvolver aqui uma capacidade de produção mais robusta.Pablo Maica escreveu: ↑Sáb Mar 23, 2024 3:08 pm
Finalmente a Suécia está começando a concretizar esse caminho. A ver qual será a postura do Brasil quando esses estudos se converterem em um programa.
Um abraço e t+
Mas encarar um projeto sozinho é impossível para nós, não temos comprometimento com esse tipo de investimento.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
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