RÚSSIA
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Re: RÚSSIA
Três dos quatro maiores bancos da China deixaram de aceitar pagamentos de instituições de crédito russas desde o início de 2024. essas instituições são o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), China Construction Bank (CCB) e o Banco da China, que ocupam o primeiro, segundo e quarto lugar em termos de ativos na China.
Isto deve-se à entrada em vigor, na segunda quinzena de dezembro, do 12º pacote de sanções contra a Federação Russa. Os pagamentos são rejeitados independentemente do sistema pelo qual passem - SWIFT europeu, SPFS russo ou CIPS chinês.
Isto deve-se à entrada em vigor, na segunda quinzena de dezembro, do 12º pacote de sanções contra a Federação Russa. Os pagamentos são rejeitados independentemente do sistema pelo qual passem - SWIFT europeu, SPFS russo ou CIPS chinês.
Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
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Re: RÚSSIA
Poderia ser... Mas do meu twitter quase todos criticam o Putin como assassino autoritário, o que n deixa de ser... Já o Brasil ganha e muito com a Rússia, diferente da relação com a UE, que parece cada vez mais distante ... A tendência do Lula é cada vez mais se aproximar ao "eixo" (irá, china e Rússia). Até mesmo a direita, como vc falou, vem flertando com alguns "nacionalistas anti globalismo."cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Fev 20, 2024 6:22 amO vosso Presidente era um ás nas relações internacionais quando subiu ao poder na primeira vez, agora chega a ser doloroso ver as declarações do homem. Mais parece o Partido Comunista Português e Grego já que as declarações são praticamente iguais e ambos os partidos são o mais pró-Russia no seio do Parlamento Europeu.
Mas quando tanto a Direita (Bolsonaro) como a Esquerda (Lula) estão na cama com o Putin...é porque deve haver um consenso na sociedade Brasileira, certo?!
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Re: RÚSSIA
O Brasil está numa posição curiosa, tanto o governo como a principal oposição é pró-Russa, mas apesar do país não fazer parte do organismo, é considerado como um parceiro.prometheus escreveu: ↑Qua Fev 21, 2024 4:05 pmPoderia ser... Mas do meu twitter quase todos criticam o Putin como assassino autoritário, o que n deixa de ser... Já o Brasil ganha e muito com a Rússia, diferente da relação com a UE, que parece cada vez mais distante ... A tendência do Lula é cada vez mais se aproximar ao "eixo" (irá, china e Rússia). Até mesmo a direita, como vc falou, vem flertando com alguns "nacionalistas anti globalismo."cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Fev 20, 2024 6:22 am
O vosso Presidente era um ás nas relações internacionais quando subiu ao poder na primeira vez, agora chega a ser doloroso ver as declarações do homem. Mais parece o Partido Comunista Português e Grego já que as declarações são praticamente iguais e ambos os partidos são o mais pró-Russia no seio do Parlamento Europeu.
Mas quando tanto a Direita (Bolsonaro) como a Esquerda (Lula) estão na cama com o Putin...é porque deve haver um consenso na sociedade Brasileira, certo?!
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aliado_im ... extra-OTAN
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Re: RÚSSIA
Sim, concessão feita inclusive durante gestão trump... Mas creio que mais por afinidade ideológica que geopolítica mesmo... acho que são poucas as vantagens também pelo que vi, só mais em relação aos EUA... Já a "principal oposição" é mais anti europeia que pro-russa na minha concepcao... depois que a UE se intrometeu nos assuntos internos brasileiros por conta da Amazônia, c a questão dos fundos noruegueses e alemães e ainda as bravatas do macron, alguns brasileiros se "desidentificaram" com o ocidente e começaram a flertar mais com os inimigos europeus, como diz já a cartilha "inimigo do meu inimigo é meu amigo".. mas isso se percebe de forma velada, ninguém torce abertamente pro Putin, Xi, ou Khomeini por aqui... Muito pelo contrário, vejo bastante crítica ao autoritarismo desses países também: com os assassinatos do Putin, neocolonialismo chinês e repressão iraniana.cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Fev 22, 2024 8:14 amO Brasil está numa posição curiosa, tanto o governo como a principal oposição é pró-Russa, mas apesar do país não fazer parte do organismo, é considerado como um parceiro.prometheus escreveu: ↑Qua Fev 21, 2024 4:05 pm
Poderia ser... Mas do meu twitter quase todos criticam o Putin como assassino autoritário, o que n deixa de ser... Já o Brasil ganha e muito com a Rússia, diferente da relação com a UE, que parece cada vez mais distante ... A tendência do Lula é cada vez mais se aproximar ao "eixo" (irá, china e Rússia). Até mesmo a direita, como vc falou, vem flertando com alguns "nacionalistas anti globalismo."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aliado_im ... extra-OTAN
Ja o Lula acaba se aproximando mais deles porque quer um protagonismo do "sul global", isto é, contra o norte, logo em alguns momentos seus posicionamentos parecem sintonizar com o desses países, mas não o é por ele os defender tambem e sim mais por convergência (coincidencia) de interesses. Quem adora mesmo é o Putin, que explora e acaba se saindo bem beneficiado nisso tudo...
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Re: RÚSSIA
China restringe sistema de cartões de crédito na Rússia, impactando operações comerciaisP44 escreveu: ↑Qua Fev 21, 2024 5:35 am Três dos quatro maiores bancos da China deixaram de aceitar pagamentos de instituições de crédito russas desde o início de 2024. essas instituições são o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), China Construction Bank (CCB) e o Banco da China, que ocupam o primeiro, segundo e quarto lugar em termos de ativos na China.
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Cartões da bandeira UnionPay, única alternativa após Visa e Mastercard deixarem o país, também pararam de funcionar
Por Redação
28/02/2024 17:00
Atualizado em 28/02/2024 18:34
Os russos têm enfrentado dificuldades para utilizar o sistema de pagamento UnionPay, bandeira de cartão de crédito da China que foi promovida como uma alternativa aos cartões Visa e Mastercard no país após essas empresas suspenderem seus serviços como resposta à invasão à Ucrânia. As informações são da revista Newsweek.
Relatos de cidadãos russos indicam que os cartões UnionPay ligados ao serviço Huawei Pay pararam de funcionar em território russo, deixando usuários sem ter como efetuar pagamentos.
As razões ainda não são claras, mas acredita-se que essas restrições sejam uma consequência das sanções aplicadas pelos EUA ao Sistema Nacional de Pagamentos da Rússia (NSPK), responsável pelo processamento de todas as transações do sistema chinês no país.
A UnionPay é a maior rede de cartões do mundo. Com mais de sete bilhões de cartões emitidos, é amplamente utilizada dentro da China e também está disponível internacionalmente, embora em menor escala que as principais concorrentes Visa e Mastercard. O sistema era a única alternativa do consumidor russo para pagamentos no exterior.
Union Pay vinha sendo a única alternativa dos russos para realizar pagamentos no exterior, após saídas de Visa e Mastercard (Foto: Richard Bao/Flickr)
O portal de notícias russo 66.ru informou que a restrição à bandeira chinesa não é total. Embora os cartões vinculados ao serviço Huawei Pay estejam sendo recusados, os pagamentos com cartões físicos da UnionPay funcionam normalmente.
De acordo com o canal de Telegram Market Overview, o suporte da Huawei afirmou que o Huawei Pay não está disponível para uso na Rússia devido a mudanças na operação do provedor de serviços de pagamento.
A notícia chega após relatos de que três dos maiores bancos da China pararam de aceitar pagamentos de instituições financeiras russas sancionadas.
Parceria sem limites
Enquanto a Rússia enfrenta uma enxurrada de sanções após invadir Kiev, a China permanece como um aliado inabalável de Moscou. Desde o início da invasão, Beijing tem mantido laços estreitos com o Kremlin, chegando a declarar uma parceria “sem limites”. A ausência de críticas públicas da China à decisão do presidente Vladimir Putin de atacar a Ucrânia ressalta a força dessa aliança.
A economia russa, no entanto, enfrenta um cenário desafiador mesmo tendo a China a seu lado. Com mais de 18 mil sanções impostas em resposta à invasão, a Rússia tornou-se o país mais sancionado do mundo, conforme aponta a Carnegie Endowment for International Peace. As sanções incluem o congelamento das reservas cambiais russas e a exclusão do país do sistema global de pagamentos SWIFT, que movimenta dinheiro entre bancos de mais de 200 países.
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Re: RÚSSIA
Vazamento de arquivos militares russos revela ensaios para ataque nuclear, inclusive contra a China
Documentos relatam simulações nas quais as armas de destruição em massa seriam usadas no início de um conflito, tendo o aliado como um alvo
Por Redação
29/02/2024 13:00
Atualizado em 29/02/2024 13:10
Arquivos militares russos vazados relevam que as forças lideradas por Vladimir Putin ensaiaram cenários de ataques com armas nucleares táticas em estágios iniciais de um hipotético conflito com uma potência global. Entre elas a China. Os documentos confidenciais, que têm mais de uma década, foram obtidos pelo jornal Financial Times e revelam critérios mais flexíveis para o uso dessas armas que os admitidos publicamente por Moscou, de acordo com especialistas que analisaram o material.
Os documentos são datados do período entre 2008 e 2014 e trazem percepções sobre possíveis cenários de guerra e estratégias com armamento de destruição em massa. Os arquivos detalham a possibilidade de uma resposta nuclear prematura, destinada a conter invasões no território russo.
Esta é a primeira vez que documentos desse tipo são divulgados publicamente, segundo Alexander Gabuev, do Carnegie Russia Eurasia Center, um think tank dedicado à pesquisa e análise de questões políticas, econômicas e sociais relacionadas à Rússia e à Eurásia.
“Os documentos revelam que o limiar para o uso de armas nucleares é surpreendentemente baixo se os objetivos desejados não puderem ser alcançados por métodos convencionais”, disse Gabuev.
Putin durante reunião no Kremlin com oficiais do exército e autoridades para discutir a criação de novos tipos de armas. Moscou, 2016 (Foto: WikiCommons)
As armas nucleares táticas da Rússia, citadas nos documentos, podem ser transportadas por terra, por mísseis lançados do mar ou por aeronaves e foram concebidas para uso em combates na Europa e Ásia. São menores e usadas para atingir alvos pontuais. Já as armas estratégicas, mais poderosas, foram projetadas para atingir alvos nos Estados Unidos. Atualmente, porém, mesmo as táticas têm potencial para liberar mais energia que as usadas em Nagasaki e Hiroshima em 1945.
Embora os arquivos remontem a mais de uma década, especialistas argumentam que eles permanecem alinhados com a doutrina militar moderna da Rússia.
Temores com a China
O vazamento ressalta preocupações de longa data sobre a China entre os círculos de segurança russos, apesar dos laços diplomáticos entre os dois países e de um acordo de não realizar o primeiro ataque nuclear, assinado em 2001.
Os arquivos revelam que o distrito militar oriental da Rússia estava se preparando para uma série de cenários, incluindo uma possível invasão chinesa. Esses documentos oferecem ideias sobre como Moscou considera suas armas nucleares peça central da estratégia de defesa. Por exemplo, em um dos cenários, a Rússia considerou um ataque nuclear tático para conter uma suposta invasão chinesa.
Nos anos seguintes, Moscou e Beijing sedimentaram sua parceria, especialmente sob o governo de Xi Jinping desde 2012. A guerra na Ucrânia solidificou a posição da Rússia como parceira da China, definida como “sem limites” pelos líderes de ambos, com os chineses oferecendo ajuda financeira crucial para os russos enfrentarem as sanções ocidentais.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não há razão para suspeitar da Rússia. Segundo um porta-voz declarou ao Financial Times, o Tratado de Boa Vizinhança, Amizade e Cooperação entre China e Rússia estabeleceu legalmente o “conceito de amizade eterna e não inimizade” entre os dois países.
Já o porta-voz do Kremlin afirmou que o limite para o uso de armas nucleares é transparente e está definido na doutrina russa. Quanto aos documentos mencionados, ele disse que “há dúvidas sobre sua autenticidade”.
Documentos relatam simulações nas quais as armas de destruição em massa seriam usadas no início de um conflito, tendo o aliado como um alvo
Por Redação
29/02/2024 13:00
Atualizado em 29/02/2024 13:10
Arquivos militares russos vazados relevam que as forças lideradas por Vladimir Putin ensaiaram cenários de ataques com armas nucleares táticas em estágios iniciais de um hipotético conflito com uma potência global. Entre elas a China. Os documentos confidenciais, que têm mais de uma década, foram obtidos pelo jornal Financial Times e revelam critérios mais flexíveis para o uso dessas armas que os admitidos publicamente por Moscou, de acordo com especialistas que analisaram o material.
Os documentos são datados do período entre 2008 e 2014 e trazem percepções sobre possíveis cenários de guerra e estratégias com armamento de destruição em massa. Os arquivos detalham a possibilidade de uma resposta nuclear prematura, destinada a conter invasões no território russo.
Esta é a primeira vez que documentos desse tipo são divulgados publicamente, segundo Alexander Gabuev, do Carnegie Russia Eurasia Center, um think tank dedicado à pesquisa e análise de questões políticas, econômicas e sociais relacionadas à Rússia e à Eurásia.
“Os documentos revelam que o limiar para o uso de armas nucleares é surpreendentemente baixo se os objetivos desejados não puderem ser alcançados por métodos convencionais”, disse Gabuev.
Putin durante reunião no Kremlin com oficiais do exército e autoridades para discutir a criação de novos tipos de armas. Moscou, 2016 (Foto: WikiCommons)
As armas nucleares táticas da Rússia, citadas nos documentos, podem ser transportadas por terra, por mísseis lançados do mar ou por aeronaves e foram concebidas para uso em combates na Europa e Ásia. São menores e usadas para atingir alvos pontuais. Já as armas estratégicas, mais poderosas, foram projetadas para atingir alvos nos Estados Unidos. Atualmente, porém, mesmo as táticas têm potencial para liberar mais energia que as usadas em Nagasaki e Hiroshima em 1945.
Embora os arquivos remontem a mais de uma década, especialistas argumentam que eles permanecem alinhados com a doutrina militar moderna da Rússia.
Temores com a China
O vazamento ressalta preocupações de longa data sobre a China entre os círculos de segurança russos, apesar dos laços diplomáticos entre os dois países e de um acordo de não realizar o primeiro ataque nuclear, assinado em 2001.
Os arquivos revelam que o distrito militar oriental da Rússia estava se preparando para uma série de cenários, incluindo uma possível invasão chinesa. Esses documentos oferecem ideias sobre como Moscou considera suas armas nucleares peça central da estratégia de defesa. Por exemplo, em um dos cenários, a Rússia considerou um ataque nuclear tático para conter uma suposta invasão chinesa.
Nos anos seguintes, Moscou e Beijing sedimentaram sua parceria, especialmente sob o governo de Xi Jinping desde 2012. A guerra na Ucrânia solidificou a posição da Rússia como parceira da China, definida como “sem limites” pelos líderes de ambos, com os chineses oferecendo ajuda financeira crucial para os russos enfrentarem as sanções ocidentais.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não há razão para suspeitar da Rússia. Segundo um porta-voz declarou ao Financial Times, o Tratado de Boa Vizinhança, Amizade e Cooperação entre China e Rússia estabeleceu legalmente o “conceito de amizade eterna e não inimizade” entre os dois países.
Já o porta-voz do Kremlin afirmou que o limite para o uso de armas nucleares é transparente e está definido na doutrina russa. Quanto aos documentos mencionados, ele disse que “há dúvidas sobre sua autenticidade”.
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Re: RÚSSIA
Reafirmou seu projeto e a reação ocidental foi de desespero generalizado.
Boost us! | Subscribe to @geopolitics_liveCold War plan to ‘unpack Russia' has 'failed’ – analyst
“The old Cold War plan to unpack Russia and force it to become a ‘space’ of nation-states has failed since Russian elites chose Vladimir Putin [as the country’s president] at the end of the 1990s,” Paolo Raffone, a strategic analyst and director of the CIPI Foundation in Brussels, tells Sputnik.
His comments come after Putin’s annual State Of The Nation address in Moscow on Thursday, in which he specifically stressed that “lasting world order is impossible without a sovereign and strong Russia” and that everything the West comes up is fraught with conflict with the use of nuclear weapons, which means destruction of civilization.
Raffone, for his part, notes that “Western misunderstanding of what is the renewed strength of Russia under Putin’s leadership is astonishing.” According to him, modern-day Russia “has nothing to do with the old USSR; Western attempts to launch a second phase of the Cold War is shortsighted and destined to fail.”
He said that the West’s current weakness “is represented by the failure of effectiveness of sanctions against Russia”.
Per Raffone, “The global transport infrastructure, trade and financial system is developing in spite of the West, pointing at an alternative to Western dominance in those areas.”
The analyst also berates Western leaders for being unable “for now to implement a new logic in the global security framework.”
Key points from Putin's speech:
Putin on the possibility of sending NATO troops to Ukraine: "The consequences of any intervention will be much more tragic."
Russia's strategic nuclear forces are in a state of full readiness. Work on new weapons in the country is continuing, we will hear of it soon.
About the special military operation:
The vast majority of Russians support the special military operation
The entire Russian economy showed flexibility and stability during the special operation
Russia will end the war, eradicate Nazism and achieve all the goals of the special operation.
On the West's attempts to destroy the country from within:
The West has underestimated the determination and steadfastness of Russia's multinational population. Today, Russia's sovereignty is being strengthened in various aspects, including internally.
The West says that Russia will allegedly attack Europe. This is nonsense, as well as unfounded accusations that Russia will allegedly place nuclear weapons in space.
The West is trying to drag Russia into an arms race; similar tricks were used against the USSR in the 1980s.
On multipolarity:
Without a sovereign, strong Russia, no stable world order is possible.
The share of the BRICS countries in the world economy on the basis of purchasing power parity will increase to 36.6%, while the share of the G7 countries will decrease to 27.8%, Putin noted.
According to Putin, Russia plans to create a new global financial framework based on cutting-edge technology. It will be free from political influence.
On the Russian economy:
Russia is on track to become one of the world's four largest economies in the near future.
Last year, Russia's economy grew faster than the global average, outpacing G7 growth.
The Russian economy is becoming more and more sophisticated and technologically advanced, with less and less dependence on natural resources.
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What message to the West did leading European publications find in Putin's address to the Russian parliament?
The Telegraph paid special attention to Putin's statements about the risk of nuclear war. The publication links them to the idea of the deployment of NATO troops to Ukraine.
The Financial Times also sees Putin's words as "the most explicit threat to use nuclear weapons" since the beginning of Russia's special operation in Ukraine. However, the paper notes that Putin has denied statements about "Russia's plans" to attack Europe.
British newspaper Daily Mail sees Putin's words as a "direct threat" to the West
French Figaro quotes Putin as saying that the West risks a nuclear conflict against the backdrop of NATO expansion and Macron's speech.
Monde considers the aforementioned thesis to be a message to the West. The news outlet also notes that in the Russian leader's speech, he highly assessed the Russian forces in Ukraine.
German newspapers Bild and Zeit also saw Putin's words as an "open threat." The Frankfurter Allgemeine Zeitung claims that Putin "warned" NATO that the alliance should not send a military contingent to Ukraine.
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Re: RÚSSIA
Tanto desespero...mas não é ocidental. Quanto mais ele ameaça, mais óbvio se torna o desespero do homem.
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Re: RÚSSIA
Todos citaram e acentuaram as falas do Putin concernentes ao uso de armas nucleares...cabeça de martelo escreveu: ↑Qui Fev 29, 2024 7:01 pm Tanto desespero...mas não é ocidental. Quanto mais ele ameaça, mais óbvio se torna o desespero do homem.
Mas agora, por aí, na Europa e em Portugal mais especificamente, como vocês vêem a possibilidade de uma guerra (nuclear ou não) com a Rússia? Na França já vi que 70+ rejeita a despeito de algumas autoridades serem favoráveis.
- cabeça de martelo
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