gabriel219 escreveu: ↑Qua Fev 14, 2024 1:00 pm
O AH-4 é totalmente inadequado pelo uso de alumínio, pois mais que a liga seja forte, a dilatação desse material é extrema, tanto que é o único obuseiro leve que usa esse material, apenas com vias de baratear o produto, os demais, como Pegasus, usam titânio e outras ligas. Se o M777, com uma liga caríssima de titânio teve problemas para disparos sustentados na Ucrânia, imagine o AH-4 de liga de alumínio.
Tudo bem que tais Obuses não servem para tiros sustentados e em alto ritmo, esse é o papel dos obuses de maior envergadura, como é o caso do Athos e G5/6, porém ainda assim é preocupante, eu rasgaria esse da lista fácil.
De toda forma, com munições de Mtr 120 mm chegando cada vez mais longe - o próprio EB está desenvolvendo uma com a US Army que pode chegar a 12-14 km, pouco menos que munições 105 mm - e sendo bem mais leves e portáteis, inclusive sua munição. Os drones podem complementar para atingir alvos mais distantes, com maior previsão, além do que iremos ter munição guiada para esses morteiros.
Eu desencava de obuses 105 mm, não vejo sentido neles na Guerra moderna.
Esquece material chinês, que nas forças armadas só são possíveis se enfiados goela abaixo. Os caras são absolutamente reticentes\refratários a qualquer material que venha de lá. E a má reputação deles é maior na cabeças dos generais do que a realidade fática da falta de alternativas para a modernização de suas OM. E claro, tem o componente político.
Mais fácil aceitarem o Bharat do que o chinês. E falando em indiano, caso eles não ofertem nada agora na VBCOAP SR, podem insistir no programa de substituição dos obuseiros AR 105\155, que acho é o que vai acontecer.
Eles mostraram vários conceitos interessantes, na visita do cmte do exército ao país, que parecem terem encontrado eco nos RO daquelas peças quando foram lançadas.
O Bharat tem versões tanto AR como AP que podem ser interessantes enquanto conceito para as bdas leves do exército, mesmo aquelas fora do eixo de investimento de primeira linha.
Eu vejo neste aspecto uma oportunidade para o EB modernizar seus GAC a nível bda sem necessariamente depender de um único fornecedor, no caso, o vencedor da VBCOAP SR.
Seriam duas linhas logísticas, ou três na verdade contando com os obuseiros 105mm, mas, dentro de um contexto logístico todo embasado na BIDS. E o que não falta são OM nas bdas a serem modernizados. Não digo que tudo passe a ser 155mm, porque o EB não vai fazer isso, mas um mix 105 e 155 nas bdas, talvez mesmo AP, é algo a se pensar, e que os indianos demonstraram bem como possibilidade operacional.
O Pégasus poderia até ser uma alternativa se eles aceitassem tirar aquela trapizonga na qual ele está baseado e dispusessem uma base mais simples no mesmo, como no Bharat, AH-4 ou M-777. Do jeito que está ali eu não comprava.
A ver.